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E DITORIAL
Palavra e eucaristia,
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A VOZ DO PASTOR
A NO SACERDOTAL - DECRETO
Dom Luiz Gonzaga Bergonzini
Por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica Bispo de Guarulhos
Aos que este DECRETO virem Paz e Bênção do Senhor
Por ocasião do Ano Sacer- se, em conformidade com as dis- ou pelas vocações sacerdotais, vada, a fim de obter que os sa- romarias e visitas, de acordo com
dotal, promulgado por Sua San- posições vigentes, se aproxima- conforme as possibilidades cerdotes se conservem em pure- o Reitor do Seminário.
tidade o Papa Bento XVI, cele- rem da confissão sacramental e litúrgicas; em qualquer momento za e santidade de vida. Dado e passado em nossa
brando o sesquicentenário do do Convívio eucarístico, e reza- de Adoração Eucarística promo- Finalmente, fica estabelecida Cúria Diocesana, sob o selo de
trânsito de São João Maria rem segundo as intenções do vido pelas paróquias de nossa como SANTUÁRIO durante o Nossas Armas, aos 04 de agos-
Vianney, em 04 de agosto de 1959, Sumo Pontífice. Diocese; nas celebrações dos ju- Ano Sacerdotal, a Igreja São João to de 2009, 17º. Ano de nosso
exemplo luminoso de sacerdote Além disso, aos sacerdotes bileus sacerdotais que vierem a Maria Vianney, Capela do Semi- episcopado, aos 50 anos do Ju-
e padroeiro dos párocos e sacer- concede-se a Indulgência par- acontecer durante o ano sacer- nário Diocesano Imaculada Con- bileu de Nossa Ordenação sacer-
dotes de toda a Igreja, e que cial, também aplicável aos ir- dotal, bem como dias de ordena- ceição, em cujo altar encontram- dotal.
abrange o período de 19 de ju- mãos defuntos, cada vez que re- ção e primeiras missas dos neo- se encerradas as veneráveis relí-
nho de 2009 a 19 de junho de citarem devotamente orações sacerdotes; no dia do encerra- quias de S. João Maria Vianney, D. Luiz Gonzaga Bergonzini
2010; devidamente aprovadas (p.ex. as mento do Ano Sacerdotal. podendo os párocos e responsá- Bispo de Guarulhos
Conforme decreto da Peni- que se encontram no final do Aos idosos, doentes e a to- veis pelas paróquias promover
tenciária Apostólica, de 25 de Missal Romano em Preparação dos os que por motivos legíti-
abril de 2009,que concede indul- à Santa Missa e Ação de Graças mos não puderem sair de casa,
gências aos que se atenderem as
condições estabelecidas;
após a Missa) a fim de que con-
duzam uma vida santa e cum-
com o ânimo desapegado de
qualquer pecado e com a inten-
Oração pelo Ano Sacerdotal
Considerando o bem espiri- pram santamente os ofícios que ção de cumprir, assim que possí- Pai Santo, que os sacerdotes tenham como exemplo
tual dos sacerdotes e fiéis, lhes forem confiados. vel, as três condições de costu- de vida e missão, São João Maria Vianney, o Santo Cura d’Ars,
Fazemos saber a todos que 2) A todos os fiéis verdadei- me, na própria casa ou onde es- padroeiro dos sacerdotes do mundo inteiro.
serão concedidas indulgências ramente arrependidos que, na tiverem a viver, concede-se de Que Vossos sacerdotes façam de suas vidas
de acordo com o que segue: igreja ou no oratório, participa- igual modo a Indulgência ple- uma oferta total a Vós; para o serviço da humanidade.
1) Aos sacerdotes verdadei- rem devotamente do divino Sa- nária se, nos dias acima deter- Que O Espírito Santo os ensine a responder,
ramente arrependidos, que em crifício da Missa e oferecerem, minados, recitarem orações pela sem fraqueza, a sua vocação.
qualquer dia devotamente recita- pelos sacerdotes da Igreja, ora- santificação dos sacerdotes e Alimentados pela Palavra Divina,
rem pelo menos as Laudes matu- ções a Jesus Cristo, Sumo e Eter- oferecerem a Deus com confian- sejam assíduos adoradores de Jesus no Sacrário.
tinas ou as Vésperas diante do no Sacerdote, e qualquer obra ça as doenças e as dificuldades Ensinai-os a aproximar-se com fé e respeito da Eucaristia.
Santíssimo Sacramento, exposto boa realizada naquele dia, a fim da sua vida, por intermédio de Que sejam amigos dos pecadores;
à pública adoração ou reposto no de os santificar e plasmar segun- Maria, Rainha dos Apóstolos. mostrando-lhes o rosto misericordioso do Pai.
tabernáculo e, a exemplo de São do o Seu coração, concede-se a 3) Enfim, concede-se a Indul- Que sejam amigos dos pobres;
João Maria Vianney, se oferece- Indulgência plenária, contanto gência parcial a todos os fiéis partilhando com os que passam necessidades.
rem com ânimo pronto e genero- que tenham expiado os próprios todas as vezes que recitarem de- Que sejam afetuosos filhos da Virgem Maria;
so à celebração dos sacramentos, pecados com a penitência sacra- votamente cinco Pai-Nossos, recorrendo a Ela com a confiança de um menino.
sobretudo da Confissão, conce- mental e elevado orações segun- Ave-Marias e Glórias, ou outra Inspirai nos jovens a grandeza do ministério sacerdotal
de-se misericordiosamente em do as intenções do Sumo Pontífi- oração devidamente aprovada, e a alegria em responder ao chamado do Bom Pastor.
Deus a Indulgência plenária, que ce: na primeira sexta-feira do mês; em honra do Sacratíssimo Cora-
poderá inclusive ser aplicada aos em qualquer missa celebrada em ção de Jesus, ou a oração do Amém!
irmãos defuntos como sufrágio; honra de S. João Maria Vianney Ano Sacerdotal, por Nós apro-
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P ASTORAIS
P LANO PASTORAL
A CONTECEU - DIOCESE
DEDICAÇÃO DO CENTRO DE PASTORAL
Aconteceu dia 04 de agosto, dia do padre, a celebração de Dedicação do Centro Diocesano de Pastoral
ao Pe. Jean Roch Forgette, que dedicou 43 anos de sua existência ao trabalho Pastoral
e missionário no Brasil. A família, que mora no Canadá, enviou uma mensagem. Confira abaixo:
Fotos: Pe. Alci Vilas Boas
“Queridos amigos brasileiros, ça dele lá mesmo onde ele pas- estamos gratas por ter permiti-
sou os últimos anos da vida do a aceitação e a integração
Foi com muita tristeza que dele. dele na sua vida, na sua cultu-
nós recebemos a morte do nos- Nós partilhamos a afei- ra. Agradecemos a todos e to-
so irmão João Roque no Brasil ção dele com vocês.. A das por ter deixado o João Ro-
dia 28 de abril. A dor ainda é personalidade reservada que viver o sacerdócio dele no
muito grande acreditamos que dele, o espírito organiza- Brasil.
a serenidade voltará pois nós do dele, a sabedoria, a Ele sempre foi muito feliz de
sabemos que ele foi muito feliz grande generosidade e a ser membro da Igreja no Brasil
nesse pais tão caloroso e tão visão das coisas dele fo- e na diocese de Guarulhos e nos
acolhedor. ram colocados a serviço sempre o apoiamos na sua es-
Nós queremos agradecer da comunidade brasileira colha. Obrigada!”
pelo velório e pelas missas que durante 43 anos. Nos
celebraram na intenção dele. estamos tocadas pela afeição Renée, Marie-Berthe
Foi difícil para nós não parti- que vocês manifestaram a ele e e familia
cipar das celebrações. Somos
gratas por tudo que fizeram.
Estamos honradas ao saber
que o João Roque ficará na sua
memória e que o Centro Dioce-
sano vai conservar a lembran-
A CONTECEU - DIOCESE
LEGIÃO DE MARIA TESE
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de doutorado em Bíblia
em Mogi das Cruzes A presente tese traz como tí- aos grupos socialmente desfavo-
tulo: “A Trilogia Social: estran- recidos, como prova de sua
Foi com gran- geiro, órfão e viúva no interação com YHWH. Concluí-
de alegria que, no Deuteronômio e sua recepção na do o cenário exegético em torno
dia 19 de julho, o Mishná”. “Ela aborda uma refle- dos textos do Dt, a pesquisa pro-
Comitium Imacu- xão bíblico-teológica sobre a cura ler doze perícopes da
lata realizou o Sa- trilogia social “estrangeiro”, “ór- Mishná.
rau Legionário fão”, “viúva” no Deuteronômio. Num contexto social comple-
na Casa de Forma- No livro encontramos seis explí- tamente adverso às comunida-
ção Frank Duff citas referências à trilogia: 10,12- des judaítas, nos dois primeiros
(Mogi das Cru- 22; 14,28-29; 16,9-12; 24,17-21; séculos da nossa era, a Mishná
zes), com a parti- 26,12-15; 27,11-26. A presença baliza os esforços dos sábios
cipação de aproxi- dessas categorias acena para um fariseus ao colocarem em práti-
madamente 150 significativo conjunto de normas ca os preceitos, sempre atuais,
legionários. jurídicas no Antigo Israel. As leis da Torá. Ler os dois universos
O Sarau legi- foram praticadas para defender literários – Dt e Mishná - a partir
os direitos de grupos socialmen- da ótica dos grupos socialmen-
onário é um mo-
te vulneráveis, diante de um de- te frágeis, é um desafio para se
mento de festa, compreender o valor significati-
alegria e confra- terminado contexto político e so-
cial, como é possível verificar vo que teve a tradição judaica
ternização entre na compreensão do conceito
entre o embate com o projeto be-
os membros da “Palavra de YHWH” no interior
ligerante do império Assírio (722
Legião de Maria. a.C.) e, mais tarde, com a experi- das inúmeras sociedades ou co-
Após a aco- ência da comunidade religiosa munidades religiosas que, ao
lhida, o seminaris- pós-exílica (537 a.C.), após con- longo dos séculos, sentem o de-
ta Thiago fez uma frontos com as tropas babilô- sejo de praticar a vontade de
palestra sobre nicas. As narrativas, além desse YHWH.
a ”Espiritualidade Legioná- Maria para que as palavras do bros do movimento e mostrando aspecto, revelam o nível de inti-
ria” acentuando a impor- Papa João XXIII possam, hoje, que a Legião é um dos frutos do midade envolvendo YHWH e a Palavras-chave
tância de buscarmos a nossa ser viva e eficaz: “A Legião de Espírito Santo na Igreja. comunidade religiosa, que deve Trilogia social, estrangeiro,
santificação pessoal para que Maria apresenta a verdadeira Que possamos a cada dia engajar-se para fazer prevalecer órfão, viúva, Mishná, Deutero-
possamos levar Maria ao mun- face da Igreja Católica”. aprender, na Escola de Maria a prática do direito e da justiça nômio, defesa da vida.
do, fazendo com que o nome de Além da palestra, nós reza- Santíssima, como diz o Santo
Jesus seja conhecido e mos, cantamos, nos divertimos e Padre o Papa Bento XVI, ser fieis
amado por todos, por meio de o encontro foi finalizado com a discípulos-missionários de Nos-
sua Mãe. missa presidida pelo nosso Dire- so Senhor Jesus Cristo.
Destacou também a impor- tor Espiritual diocesano, Pe.
tância de despertarmos e mos- Gildarte, que reforçou ainda mais SALVE MARIA!
trarmos o rosto da Legião de o convite à santificação dos mem- COMITIUM IMACULATA
CATEQUESE
R EGIÃO APARECIDA
CECAP
Paróquia da Vila Fátima
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45 anos de história! Festa Comunitária da Paróquia São Roque
Aconteceu nos três primei- lazer, à convivência familiar e respeitado e especialmente, esta
ros finais de semana, a Festa de social entre outras coisas. Mui- ação dirigida às crianças, nos
São Roque, festividade tradicio- tas famílias que antes se senti- renovam a esperança de um
nal em nossa cidade. am excluídas das festividades, mundo novo, mais feliz e mais
Mas neste ano, este evento puderam aproveitar e viver mo- justo! Este é único caminho da
comunitário trouxe uma grande mentos de convivência e cele- construção da PAZ!
e boa novidade! bração! A parceria entre o poder pú-
A Paróquia São Roque, jun- Foi uma alegria só! O espaço blico, a sociedade, a comunida-
to com a Casa de Convivência das brincadeiras, animado por de e o empresariado, pode nos
(ONG da região que participa do palhaços voluntários, vibrava mostrar caminhos e ações alter-
Projeto de Erradicação do Tra- com a presença das crianças nativas e criativas para a cons-
balho Infantil- PETI-), em parce- que, numa saudável convivên- trução de um mundo melhor,
ria com a Empresa Levorin e com cia brincaram até o final da Festa onde a VIDA seja nosso maior
o apoio do FUMCAD (Fundo sem muitos sinais de cansaço! objetivo, e que ela aconteça ple-
Municipal da Criança e do Ado- Outro ponto importante na namente para todos!
lescente), promoveram uma ação Festa, ainda na linha do comba- A experiência nos diz que é
inovadora; havia na Festa pula- te ao trabalho infantil e da pro- possível abrir espaços de soli-
pulas e cama elástica gratuitos, moção social, foi a “Barraca dos dariedade em todas as nossas
No dia 15 de agosto de 1964, Atualmente, estamos traba- onde todas as crianças que fre- Pães” da Casa de Convivência, ações. A Festa de São Roque,
a pequena comunidade de vila lhando na construção e ampliação qüentaram a festa (e foram mui- espaço aberto pela Paróquia São além do objetivo de construção
Fátima celebrava a Assunção de de nosso templo, pois já ficou pe- tas!!!), puderam brincar gratui- Roque ao Projeto Social “Pão de novos espaços físicos, con-
Maria e a fundação de sua paró- queno para comportar tantos fiéis. tamente. O intuito de que todas Nosso”, onde algumas mães da seguiu principalmente construir
quia, que leva então o nome de Louvamos a Deus pela cami- as crianças pudessem resgatar comunidade fazem e vendem “A Igreja” de Jesus Cristo; fize-
Nossa Senhora de Fátima. nhada até aqui, ao nosso páro- o direito à brincadeira e viver pães caseiros para geração de mos, como comunidade, a expe-
Quarenta e cinco anos de- co atual, Pe. Tarcísio que nos este momento da infância plena- renda através da economia soli- riência do Reino de Deus pela
pois, nos reunimos, para celebrar impulsiona nos caminhos da mente, vem de encontro à pro- dária ( por sinal, um pão delicio- acolhida e partilha que vivemos,
o aniversário, não mais da peque- missão, a todos os outros pa- posta das políticas sociais de so!). o que nos trouxe uma grande
na, e sim, de uma grande paró- dres, religiosas, leigos e leigas e nossa cidade, que buscam Todas estas ações que bus- alegria e esperança!
quia. São 45 anos de história que todo o povo de Deus que aju- erradicar o trabalho infantil e cam uma sociedade mais justa e
o povo de Deus construiu ao lon- dou a construir essa história. E devolver às crianças o direito ao solidária, com o direito de todos Carmen Lastiri
go do tempo. pedimos a virgem de Fátima que
Somos hoje seis comunida- continue a interceder por nós em
des, de nossa matriz derivam todos os nossos trabalhos pas-
duas paróquias Santa Cruz torais, para que possamos cada SANTUÁRIO BOM JESUS DA CABEÇA CECAP
(Taboão) e São Roque (Cecap), vez mais amar e servir com reno-
muitas pastorais e movimentos
que estão ai a serviço da
vado ardor missionário.
Ana de Souza - V. Fátima
I Encontro de Jovens Formação sobre
evangelização. Região Aparecida o catecismo da
Igreja Católica
R EGIÃO IMACULADA ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ LOCAL: Par. São Roque.
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R EGIÃO BONSUCESSO
R EGIÃO FÁTIMA ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
V AI ACONTECER - DIOCESE
CEB’S E COMIDI PASTORAL FAMILIAR
R EGIÃO FÁTIMA ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
vida e de vocações, tornando
sua casa uma verdadeira Igreja
Magela (2407-2942).
Sagrada Família de Nazaré,
porta lateral da Igreja.
Informações: Ester e
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Coordenação Diocesana
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B ÍBLIA
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Tudo pelo amor de minha alma A estratégia missionária de Paulo
O amor não faz dos corpos dos Após a V Conferência em Aparecida, construção, com uma loja na frente, aco-
a questão missionária tomou novo impul- modações de moradia nos fundos, com
amantes mercadorias (Ct 1,7) so, especialmente com o lançamento da espaços para oficinas e alojamento para
Missão Continental e nós, Igreja de dependentes e visitantes. Era um espaço
Uma leitura biente de liberdade, contra o medo; da re- Guarulhos, não ficamos de fora, lançando de convivência para além do vínculo fa-
orante parte sem- alização que não se transforma em peca- o Projeto Missionário Diocesano. miliar.. Ali Paulo anunciava a Boa Nova e
pre do conteúdo do. O amor não é explorado. Por explora- Paulo com certeza tem muitas coisas a nesses espaços de convivência a Igreja
dos textos bíbli- ção entendemos a sujeição do amor às nos ensinar, pois ele tinha uma estratégia cresceu e muitas comunidades nasceram
cos. Neles encon- lógicas opressoras que acabam desu- missionária, já que a evangelização não (cf. At 16,15; 17,7; 18,1-3.7-8);
tramos sempre manizando o divino dom da paixão. era uma atividade espontânea, mas fruto
novos conteú- O desejo de estar com o amado é de escolhas pensadas e refletidas. Veja g) Criação de vínculo com as pessoas:
dos. São fontes correspondido: “São belas as tuas faces como Paulo conduziu sua ação Paulo estabelece relação de trabalho e de
primárias na entre os brincos e teu pescoço, rodeados missionária: convivência com as pessoas (At 18,1-3),
espiritualidade. de colares” (1,10). A jovem não é entendi- para as quais iria pregar o Evangelho. Se
* Pe. Antonio
Os oito capítulos da como moeda de troca ou mera merca- a) Ser pessoa do seu tempo: Paulo uti- aproxima delas, convivia, se tornava um
Carlos Frizzo do livro do Cân- doria a ser entregue ao seu proprietário. A lizava os recursos existentes para facilitar deles, mergulhava em sua realidade, es-
tico dos Cânticos jovem expõe seu grau de opressão ao de- seu trabalho e atingir sua meta – escre- pecialmente pelo trabalho que Paulo exer-
apresentam uma série de sete poemas pau- nunciar que fora forçada a vigiar as vi- vendo cartas – já que havia entrepostos cia (fabricante de tendas)-(At 18,3; 20,34-
tados pelo desejo da busca, do encontro, nhas de seus irmãos: “meus irmãos irrita- de “correios” a cada 30 quilômetros; utili- 35; 1Ts 2,9);
do gozo e da separação entre a amada e o ram-se comigo e me puseram de guardiã zava as rotas comerciais e marítimas do
amado. Ela, uma jovem chamada de de suas vinhas, mas a minha própria vi- Império (cf. 1 Cor 16,5); h) Formar lideranças,
Sulamita – plena de paz, na língua hebraica nha não guardei” (1,6). Mas essa situa- delegar e acreditar na ca-
(7,1) - e, ele, um jovem identificado por ção não a deixa só. Seu amado a procura b) Expansão com o “Aquele que vos pacidade e no trabalho de-
Salomão (3,7). e, se declara apaixonado e ansioso em apoio de outros: Viagens las: um exemplo foi o de
O primeiro poema mostra a admiração encontrá-la. chamou é fiel,
como estratégias de ex- Epafras, ao qual Paulo de-
entre os jovens enamora- O poema é uma severa pansão da Boa Nova. Nos aquele que legou a missão de fundar
dos. O assunto entre eles crítica às relações entre lugares onde chega inicia uma comunidade cristã na
vos chamou”
não é o casamento ou “Na leitura orante homem e mulher. No texto um núcleo comunitário, cidade de Colossos (cf. Cl
uma união estável, mas, a liberdade prevalece. O que depois conta com seu 4, 12-13);
simplesmente, o amor. Ela encontramos amor não faz dos corpos apoio ou de seus colaboradores para con-
é uma jovem livre e ple- sempre novos dos amantes mercadorias. solidação (cf. At 16-28); i) Evangelização como um trabalho
namente disposta a estar
conteúdos e fontes Eis a denuncia imposta em mutirão: Paulo não trabalhava sozi-
com o “amado de sua pelo poema bíblico. Os c) Escolha de lugares estratégicos nho, escolhe e se une a colaboradores(as)
alma” (1,7). Uma jovem de espiritualidade” pais não definem mais com
para evangelizar: Paulo escolhe impor- como Epafras, Lídia, Priscila, Áquila, Febe
que se nega a fechar o quem o filho ou a filha tantes centros urbanos e de localização e com elas, inicia, anima e sustenta as co-
amor em normas deve ou não se casar, mas estratégica como Tessalônica, Éfeso, munidades (Fil 2,25; Rm 16,1-16, 1Cor 1,1;
estabelecidas pelo regime patriarcal. Nas a redução da mulher é real e muito violen- Corinto e Filipos para serem núcleos de 2Cor 1,1; 1Ts 3,2);
sociedades antigas eram os pais que ta em nossos dias. Não bastasse grau de expansão do Evangelho. Pois por elas
“contratavam” o casamento. Não aceita objeto imposto ao gênero feminino, a ló- passavam muitas pessoas. j) Reconhecer o papel e a importância
casamento ou união arranjadas por meio gica do mercado reduziu o amor a merca- de outras lideranças no processo de
de um acordo. Ser livre e manter-se ple- doria que leva a carne/o corpo alheio a d) Escolha de uma base de trabalho: evangelização, mesmo utilizado estraté-
namente livre é o desejo dessa jovem ena- ser uma mera coisa, um instrumento, um Paulo escolhe uma base de trabalho cen- gias diferentes: foi o que fez com relação
morada. Busca, nada mais do que estar ob-jeto sexual, alienado e entregue à pró- tral, no caso, Éfeso, por exemplo, pois era a Tiago, Cefas e João. (cf. Gl 2,9). O que
com aquele que a ama. “Que ele me bei- pria sorte da lógica do mercado. De al- central para sua comunicação com outras importa para Paulo é a razão que os impul-
je” (1,2). Eis seu único desejo. guém livre e plenamente justa, a mulher se comunidades da Galácia e Tessalônica, siona:: a pessoa de Jesus Cristo e seu
A jovem tem sempre a iniciativa de transforma em algo que está ‘à disposi- Corinto e Filipos, já que sair e chegar em Evangelho. De maneiras diferentes todos
estar com seu amado. Sua iniciativa visa ção de alguém‘ a fim de cumprir uma tare- Éfesp era fácil, as rotas marítimas eram tem a mesma meta!
criticar a exploração do amor como merca- fa ou dever matrimonial, duplamente excelentes (cf At 19,1ss)
doria que desumaniza o amor, a beleza e o coisificada.
prazer de viver. “Seus beijos são melho- e) Apostar nos locais de possíveis
res que o vinho...uma fragrância * 51, padre na igreja S. Cruz lideranças em potencial : chegando a PARA REFLETIR:
refinada...são como perfumes derrama- no Jd. Presidente Dutra uma nova cidade. Paulo se dirige a luga-
dos” (1,2-3). O desejo acontece num am- acfrizzo@uol.com.br res onde sabe que encontrará pessoas Que estratégias nossa Diocese
com as quais tem algum tipo de vínculo, e nossas comunidades podem
de modo geral, as sinagogas (At 13,5.14; traçar para um eficaz trabalho
“Ah, se ele me beijasse, se a sua boca me cobrisse de beijos... 14,1; 17,1; 18,4; 19,8. Não havendo sina- missionário em nossa cidade?
Sim, as suas carícias são mais agradáveis que o vinho. gogas ele procura os lugares de oração
A fragância dos seus perfumes é suave; (At 16,13);
o seu nome é como perfume derramado. f) As casas como base de trabalho Edilson Peixoto Rodrigues
Não é a toa que as jovens o amam! evangelizador: a casa na cultura Greco- Paróquia Santa Mena
Leve-me com você! Vamos depressa!” romana não era a residência particular de Escola da Palavra-Região Aparecida
hoje, mas com toda a probabilidade, uma e-mail: Edilson-peixoto@uol.com.br
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Muitas vezes nos perguntamos por trodução na vida cristã e como a Você já esteve envolvido com uma O resultado é que indivíduos assim,
que há tantas pessoas batizadas e tão catequese básica e fundamental”. (cf pessoa a tal ponto de não saber e nem se vão sempre buscar compensações. Os re-
poucos cristãos comprometidos, por que Aparecida 294). Ou seja, todas as ou- imaginar vivendo sem ela? Apesar desse lacionamentos afetivos, para essas pes-
existe um enorme “trânsito religioso” e tras formas de preparação aos sacra- vínculo tão forte, você trava muitas bri- soas, se tornam a chance de ouro de res-
falta um sentimento de pertença às comu- mentos são “extraordinárias”. gas com essa pessoa e tem muito ciúmes gatar as perdas construindo agora, uma
nidades concretas. Os nossos bispos, nos O caminho de Jesus com seus discí- dela? Se a resposta for sim, seja bem-vin- relação bem diferente daquela que tive-
últimos documentos da Igreja no Brasil e pulos foi devagar, sem pressa, sem perí- do ao clube dos dependentes afetivos. ram com os pais onde não se sentiram
no Documento de Aparecida apontam que odo certo de conclusão. Houve um pri- Às vezes as pessoas confundem amor amadas e protegidas, pelo menos na pro-
nos falta o caminho da iniciação cristã, meiro chamado, um aprendizado e um com dependência achando que o tama- porção em que desejavam.
um processo catequético-litúrgico que convívio, houve etapas na missão, en- nho da importância que dão a determina- O pior de tudo, é que, normalmente o
faça a pessoa mergulhar na vivência co- vio, aprofundamento, e só iniciaram a do relacionamento, é a medida do quanto indivíduo sabe que está exagerando, quer
munitária da fé. Como diz o Documento missão como Igreja depois da experiên- estão amando. diminuir a dependência, ameaça terminar
de Aparecida, este é “um desafio que de- cia do mistério pascal. Alguns textos do Isto é um engano, na verdade é um tudo, mas não consegue. Vive como um
vemos encarar com decisão, com coragem evangelho já nos dão, de forma sintéti- problema sério que pode gerar conseqü- dependente químico a procura de drogas,
e criatividade, visto que em muitas partes ca, um caminho. Iniciar as pessoas na fé ências terríveis como já vimos em desfe- mesmo sabendo que faz mal.
a iniciação cristã tem sido pobre e frag- significa realizar um profundo mergulho chos trágicos apresenta- É importante saber
mentada. Ou educamos na fé, colocando na vida cristã, envolvendo a comunida- dos nos jornais e na TV. que ciúmes, todos nós te-
as pessoas realmente em de inteira: catequistas, Quando uma pessoa “Não existe mos. Ciúme seria um con-
contato com Jesus Cristo equipes de liturgia e ce- decide que não pode mais junto de emoções desen-
nada, que você
e convidando-as para seu lebração, pais, padri- viver sem outra, passa a cadeadas por sentimentos
seguimento, ou não cum- “O caminho de nhos, ministérios orde- controlá-la dia e noite precise do outro, de que alguém ou algo
priremos nossa missão Jesus com seus nados, pastorais sociais monitorando os seus pas- que você não tenha ameaça tirar de nós o ob-
evangelizadora” (nº 287). e todos os que testemu- sos e atitudes. Na verda- em si mesmo” jeto valorizado.
Na realidade, hoje nos discípulos foi nham a fé. Dentro desse de estão cuidando de si O ciúme passa a ser
limitamos à preparação devagar, sem processo a catequese e mesmas e agindo de acor- patológico quando essa
dos Sacramentos da Ini- a liturgia não realizam do com o seu próprio interesse, já que ameaça só existe na nossa cabeça, isto é
ciação Cristã (Batismo, pressa, sem apenas mudanças meto- imagina que a outra está carregando algo quando perdemos o controle e começa-
Eucaristia, Confirmação), período certo dológicas, mas revestem- muito importante e essencial para ela, ou mos a exagerar. O dependente afetivo, nu-
reduzida a uma exposição se de um verdadeiro seja, a sua própria vida. tre sentimentos contraditórios de amor e
da síntese doutrinal, no de conclusão” novo paradigma: a) levar É claro que isto é uma distorção ódio em relação ao objeto amado.
tradicional estilo de cate- as pessoas a um contato cognitiva causada por um desenvolvimen- Todavia, não podemos dizer que isso
cismo. Este modelo de vivo e pessoal com Jesus to problemático na personalidade, possi- é amor porque o outro só tem importância
preparação supunha que existia a Cristo, fazê-los mergulhar nas riquezas velmente na tenra infância onde se esta- enquanto objeto necessário. Fora disso,
vivência cristã na família e na sociedade, do Evangelho, iniciá-los verdadeira e efi- beleceram as primeiras relações com os não vale nada.
o que hoje de fato não acontece. Há um cazmente na vida da comunidade cristã pais. Muitas vezes, essas relações não ti- Exemplos de namoros longos, carrega-
imenso pluralismo cultural e religioso, o e fazê-los participar da vida divina; b) veram uma qualidade suficiente capaz de dos de contradições que não evoluem para
que dá margem a um crescente número realizar uma iniciação de tal modo que proporcionar ao indivíduo uma boa auto- uma união e ao mesmo tempo não se extin-
de jovens e adultos que não foram os fiéis perseverem na comunidade cris- estima e independência. guem, são indícios de que um dos parcei-
batizados. Grande número dos que fo- tã; c) enfim formar verdadeiros discípu- ros pode estar com dependência afetiva e
ram batizados não chegam a completar a los-missionários de Jesus. Entendemos o outro se torna um co-dependente.
própria iniciação à vida cristã, gerando que nos debruçar sobre este tema não
uma multidão de batizados não significa somente falar da preparação
evangelizados. E ainda: para os que são para receber os sacramentos ou da pre- A vacina para esse problema é:
batizados, é um constante desafio viver paração das celebrações, mas sim sobre
a fé nesse mundo em mudança, sem o o processo e a dinâmica de “tornar-se Descubra o seu próprio valor.
apoio da família e da sociedade, sem con- cristão”, processos que vão além da
Não existe nada, que você
dições de darem para si e para os outros catequese entendida como período de
precise do outro, que você
as razões de sua fé, esperança e amor. maior aprendizado e orientado para um
não tenha em si mesmo.
Por isso necessitamos debruçar- sacramento, e além da liturgia como cum-
nos sobre o tema da iniciação cristã. primento do preceito dominical. Amor é partilhar e não extrair.
Não se trata de simplesmente entrosar Temos agora o desafio de sair da
as equipes de liturgia e catequese e os catequese como “curso”, sair da liturgia Deus nos fez livres para amar e servir.
seus trabalhos, e manter a tradicional como “obrigação”, e passar à vida de co-
preparação aos sacramentos, com ape- munidade como “percurso”, onde o Res- Não troque liberdade por escravidão.
nas um novo rótulo, sem nada mudar. suscitado caminha conosco, ilumina nos-
Voltando ao Documento de Aparecida: sa vida com as Escrituras e parte o pão
a Igreja propõe “que o processo para nós, para podermos ir à missão com Romildo R.Almeida
catequético de formação adotado pela alegria e entusiasmo. Psicólogo clínico
Igreja para a iniciação cristã seja assu- espec. em hipnoterapia
mido em todo o Continente como a ma- Pe. Jair O. Costa Email: clinicappar@terra.com.br
neira ordinária e indispensável de in- Assessor Diocesano da Liturgia Fone 3233-3422
Setembro de 2009 Página 13
N OTAS JURÍDICAS
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No dia 1º de julho de 2009, bordadeira, borracheiro, cabe- dor, peixeiro, pintor, pipoqueiro, Aposentadorias concedidas
entrou em vigor a Lei Comple- leireiro, calafetador, caminhonei- pirotécnico, pizzaiolo em domi-
mentar n. 128, aprovada pelo ro, capoteiro, carpinteiro, carre- cílio, poceiro (cisterneiro, cacim- após 1999 podem ser revisadas
Legislativo Nacional, que criou gador de malas, carroceiro, beiro), professor particular, pro-
a figura do empreendedor indi- cartazeiro, catador (de latas, pa- motor de eventos, quitandeiro, As ações devem ser propostas
vidual. Para se cadastrar como pelão, etc.), chapeleiro, chavei- redeiro, relojoeiro, reparador de
empresário individual não há ro, churrasqueiro, cobrador de instrumentos municais, rendeira, no Juizado Especial Federal
pagamento de tarifas. Após a dívidas, colchoeiro, colocador de restaurador (livros, obras de
formalização, o empreendedor piercing, colocador de revesti- arte), salgadeira, sapateiro, Os segurados que se apo-
terá os seguintes custos, por mentos, confeccionador (de ca- seleiro, serigrafista, serralheiro, sentaram por tempo de contri- RE
APO VISÃO D
SEN
mês: R$51,15 (11% do salário rimbos, de fraldas, de instrumen- sintequeiro, soldador/brasador, buição após a criação do Fator TADO A
RIA
mínimo), para a Previdência; tos musicais), confeiteiro, con- sorveteiro (ambulante ou em es- Previdenciário podem ter seus
R$1,00 para o Estado de São sertador de eletrodomésticos, tabelecimento fixo), tapeceiro, benefícios reajustados em até
Paulo, se a atividade for comér- costureira, contador/técnico tatuador, taxista, tecelão, telha- 45%.
cio ou indústria; ou, R$5,00, para contábil, criador (animais domés- dor, torneiro mecânico, tosador O Fator Previdenciário é apli-
o Município, se a atividade for ticos, peixes), crocheteira, de animais domésticos, tosquia- cado no cálculo da renda men-
prestação de serviço. curtidor de couros, dedetizador, dor, transportador de escolares, sal inicial do benefício, que na
A receita bruta anual da em- depiladora, digitador, doceira, tricoteira, vassoureiro, vendedor maioria dos casos diminui o va-
presa individual não poderá ul- eletricista, encanador, engraxate, ambulante (laticínios, alimentos, lor da aposentadoria se o segu-
trapassar R$36.000,00, ou esteticista, esteticista de animais bijuterias, artesanato, cosméti- rado aposentou-se por tempo de
R$3.000,00 por mês. O empreen- domésticos, estofador, fabrican- cos, perfumaria), vendeiro (secos contribuição, mas não atingiu a
dedor individual estará dispen- te (produtos de limpeza, velas e molhados), verdureiro, verdu- idade mínima de 60 anos de ida-
sado de emitir nota fiscal para artesanais), ferreiro/forjador, reiro, vidraceiro e vinagreiro). de para mulher e 65 anos de ida- inconstitucional eis que de acor-
pessoa física, mas deverá emiti- ferramenteiro, filmador, fotoco- As informações podem ser de para homem. do com o artigo 201, § 1°, não
la para empresas. O empresário piador, fotógrafo, fosseiro (lim- obtida no Sebrae, pelo telefone Uma mulher que aos 52 anos devem ser adotados critérios di-
individual poderá ter um empre- pador de fossa), funileiro/lan- 0800-570-088, na Previdência, de idade já atingiu o tempo míni- ferenciados para concessão de
gado. terneiro, galvanizador, gesseiro, pelo 135, no Sebrae Guarulhos, mo exigido para aposentar-se, aposentadorias.
A lista de profissões é esta: guincheiro, instrutor (artes cêni- na Av. Esperança, n. 176, fone que é de 30 anos de contribui- As ações de revisão podem
açougueiro, adestrador de ani- cas, música, arte e cultura em 2440-1009, ou no contabilista de ção, após a aplicação do Fator ser propostas no Juizado Espe-
mais, alfaiate, alinhador de geral, idiomas, informática), jar- seu conhecimento. Agora, todos Previdenciário pode ter seu be- cial Federal, se os valores não
pneus, amolador de cutelaria, dineiro, jornaleiro, lapidador, la- os trabalhadores autônomos nefício reduzido em até 43%. Se ultrapassarem o teto de 60 salá-
animador de festas, todos os ti- vadeira de roupas, lavador (car- poderão ter sua situação regula- o salário de benefício dessa se- rios mínimos ou em uma das va-
pos de artesão (borracha, cerâ- ros, estofados, sofás), mágico, rizada no INSS, na Receita Fede- gurada, sem aplicação do fator ras previdenciárias e para tanto
mica, . cortiça, bambu , couro, manicure, maquiador, marcenei- ral, no Estado (comércio) ou Pre- previdenciário for de R$ 1.600,00 é indicado contratar um especi-
gesso, madeira, mármore, metais, ro, marmiteiro, mecânico de veí- feitura (serviço), poderá ter as- sua renda mensal inicial será de alista em INSS. O JEF fica na Av.
etc.) , astrólogo, azulejista, baby culos, merceeiro, mergulhador sistência de saúde e obter, no fu- aproximadamente R$ 910,00 após Paulista, 1.345, na Capital.
siter, balanceador de pneus, ba- (escafandrista), motoboy, turo, sua aposentadoria. a aplicação do Fator Previden-
nhista de animais domésticos, mototaxiste, moveleiro, oleiro, ciário. Ana Cecília Zerbinato e
dono de bar, barbeiro, barquei- ourives, padeiro, paneleiro João Carlos Biagini A justiça já vem conceden- Janaina de Oliveira Silva,
ro, barraqueiro, bikeboy, bom- (consertador de panelas), passa- Advogado do revisão de alguns benefícios advocacia.acj@gmail.com
beiro hidráulico, boneleiro, deira, pedicure, pedreiro, pesca- advocacia@biagini.net por entender que tal fator é Telefone 2509-3954
CRB
31/08 ... 18:00h ..... Início do Curso de Formação Permanente do Clero - Aparecida
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Alegrai-vos!!! (Fl 4,4) na vida do catequista
A Catequese deve fazer es- rando facilitar assim a participa-
Estamos vivendo um tempo sua descoberta (cf. 4,12-13) e cutar e ecoar a Palavra de Deus ção de todos os catequistas,
de graça, pois dedicamos este a apresenta como modo de (CR 31). essa é uma oportunidade de for-
mês de setembro como um tem- vida cristã: devemos sempre É necessário para que isto mação que não devemos perder.
po privilegiado de estudo, confiar no Senhor, pois “tudo ocorra, que o(a) Catequista seja Através das formações e da
aprofundamento e celebração da posso Naquele que me forta- alguém que busque na Palavra leitura de livros e subsídios que
Palavra de Deus. A CNBB nos lece” (Fl 12,13). Assim, Paulo de Deus o conteúdo a ser trans- nos proporcionem maior conhe-
convoca mais uma vez a olhar encentiva a comunidade de mitido às crianças, jovens e adul- cimento, compreensão e condi-
especificamente um dos livros Felipos a permanecerem fir- tos. Isso exige coerência, teste- ções de colocar em prática, no dia-
da Bíblia: A Carta aos Felipenses. mes, pois ele mesmo aprende munho e fé. Deve testemunhar a-dia, a mensagem da Palavra de
Nessa carta encontramos um nas suas tribulações a confi- por sua vida, seu compromisso Deus, demonstra que estamos
dos mais profundos hinos que ar e a se alegrar sempre no com Cristo, com a Igreja e com desempenhando a missão de
celebram a vida e a ação de Je- Senhor, princípio e razão de sua comunidade. Deve ser uma Evangelizadores, fazendo com
sus Cristo (cf.n2,6-11). É a carta sua missão e testemunho. pessoa de oração e alimentar sua que nossos catequizandos(as)
que mais fala de alegria, apesar “Vos tenho em meu cora- vida com a Palavra de Deus para caminhem para o discipulado, tor-
dos sofrimentos e da prisão. Nela ção... e vos amo a todos com ter uma espiritualidade profun- nando-se discípulos missionári-
Paulo dá a conhecer um pouco a ternura de Cristo” (Fl1,7- da refletindo assim sua adesão a os. Portanto Catequistas não va-
do seu caráter e personalidade: 8) e estais brilhando como Jesus e à Igreja. mos esquecer que o Ano
Procuremos ser coerentes Catequético representa um novo
terno, severo, grato. “Deus é tes- iluminadores do mundo (cf. Fl
com a nossa fé. Se nos sentimos impulso à Catequese como servi-
temunha de que eu quero bem a 2,15). Com estas palavras,
com pouca formação para anun- ço eclesial, conscientizando-nos
todos vocês com a ternura de Paulo nos faz conhecer os ciar a Palavra, busquemos nos de que ela é uma dimensão de
Jesus Cristo… Para mim o vi- tão divididos, pois há quem jul- designos da Vontade do Senhor, preparar devidamente. Como? toda ação evangelizadora na Igre-
ver é Cristo e o morrer é lucro” gue que se trate de duas ou três que se encontram em sua Pala- Formação Permanente. ja, um processo permanente de
(Fl 1,8.21). cartas, que foram depois vra Viva e Eficaz (cf. Hb 4,12). O (a) Catequista não pode educação e fé, encarnada na rea-
A data provável de sua reda- copiladas como um único texto. Que tenhamos entre nós os mes- jamais se descuidar de sua for- lidade e não um evento isolado,
ção é 56 d.C, em Éfeso, embora A divisão fica assim: Introdução: mo sentimentos de Cristo Jesus mação afinal, ninguém sabe assim é nosso dever fazer com
alguns teólogosa também falam Fl 1,1-2; Carta A: Fl 4,10-20; Car- (cf. 2,5) para anunciar ao mundo tudo, aprendemos diariamente, e todos conhecem a Palavra de
da possibilidade te ter sido es- ta B: Fl 1,3 – 3,1ª.4,2-9; e Carta a alegria que Deus realizou em como a Catequese é um Minis- Deus principalmente por meio de
crita em Roma. Os destinatários C: Fl 3,1b – 4,1. nós em sua Palavra de vida e tério a qual somos chamados (as) nosso testemunho.
são os cristãos de Felipos, colô- São Paulo nos convida hoje Salvação. a nos colocar a Serviço, deve- LEMBRETE:
nia romana (cf. At 17,12) nesta carta, assim como o fez mos buscar nos aprimorar sem- Dia 26/09 - Escola de Catequese
evangelizada por Paulo por vol- com a comunidade de Felipos, a Pe. Marcelo Dias Soares pre. Nossa diocese a partir des- em cada região às 8h30
ta do ano 50. Quanto a unidade viver a alegria de servir no amor Profº da Escola de Ministérios te ano tem oferecido a Escola de Dias 21 e 22/11- II Congresso
da carta, alguns estudiosos es- e na gratuídade. Ele nos fala de pe.marcelodias@hotmail.com Catequese nas regiões, procu- Diocesano de Catequese
O CHAMADO
A SSEMBLÉIA DIOCESANA