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Providence - H. P. Lovecraft

Traduo: Mrio Jorge Lailla Vargas

Onde a baa e o rio se misturam tranqilos
Subindo as frondosas encostas
os pinculos de Providncia ascendem
contra o cu ancestral
E nos estreitos caminhos sinuosos
que levam a outras encostas e picos
a magia de dias esquecidos
pode encontrar a quietude pra descansar
Uma claro da clarabia, um sopro do batente
Um vislumbre de tijolo jorgiano
As vises e sons de h muito tempo
Onde a fantasia se acumula e se adensa
Uma fuga caminhando na ferrovia,
Um campanrio assomando no alto,
Uma torre de igreja esculpida e desbotada,
Uma parede de jardim infestada de musgo
O desabamento duma cripta escondida
comprova a mortalidade humana
Um cais em runa onde telhados de gambrel
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vigiavam o mar.
Praa e passeio dos quais as paredes sobressaam
Completando quinze dcadas
nos paraleleppedos das alamedas encaramanchadas
e desprezadas pela multido.
Pontes de pedra atravessando riachuelos
Casas empoleiradas na colina
e namoros onde mistrios e sonhos
deixam o esprito cheio de meditao
Vielas ngremes ao lado de videiras escondidas
onde vidraas brilham nas janelas
No crepsculo nalgum momento no campo
Tudo passou
Minha Providncia!
Que etreos anfitries
Ainda giram teus dourados cata-ventos
quais flegos de elfo que, com fantasmas cinzentos,
povoam tuas antigas veredas!
Os carrilhes vespertinos como antigamente
soam sobre teus vales
Enquanto teus austeros pais limpam o bolor
abenoam tua terra sagrada.




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Telhado de gambrel: Telhado holandesa, com duas guas quebradas.
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