No mexe comigo que eu no ando s, eu tenho Zumbi, Besouro o chefe dos Cupis, sou Tupinamb, tenho Ers, caboc

o boiadeiro, mos de cura, !orubichabas, Cocares, "rco#$ris, Zarabatanas, Curars, % echas e " tares& " 'e ocidade da u( no escuro da mata escura, o breu, o si ncio a espera& Eu tenho )esus, !aria e )os*, todos os +a,*s em minha companhia, o menino -eus brinca e dorme nos meus sonhos, o poeta me contou& No mexe comigo que eu no ando s, no misturo , no me dobro, a rainha do mar anda de mos dadas comigo, me ensina o bai e das ondas e canta, canta, canta pra mim, * do ouro de .xum que * feita a armadura que guarda o meu corpo, garante meu sangue, minha garganta, o 'eneno do ma no acha passagem e em meu cora/o !aria ascende sua u(, e me aponta o caminho& !e sumo no 'ento, ca'a go no raio de 0ans, giro o mundo, 'iro, re'iro t1 no reconca'o t1 em face, '1o entre as estre as, brinco de ser um tra/o do cru(eiro do su , com a tocha da fogueira de )oo menino re(o com as trs !arias, 'ou a *m, me reco ho no esp endor das nebu osas, descanso nos 'a es, montanhas, durmo na for,a de .gum, mergu ho no ca or da a'a dos 'u c2es, corpo 'i'o de 3ang1& No ando no Breu nem ando na tre'a, e por onde eu 'ou o 4anto me e'a, medo no me a can/a, no deserto me acho, fa/o cobra morder o rabo, escorpio 'ira piri ampo, meus p*s recebem b samos, unguento sua'e das mos de !aria, irm de !arta e 5(aro, no .sis & +ensou que eu ando s, atente ao tempo num comece nem termine, * nunca, * sempre, * tempo de reparar na ba an/a de nobre cobre, que o rei equi ibra, fu mina o in,usto, deixa nua a ,usti/a Eu no pro'o do teu f*u, eu no piso no teu cho, e pra onde 'oc for, no e'a o meu nome no&& .nde 'ai 'a ente6 'oc sec1 seus o hos, insones secaram, no 'em brotar a re 'a que cresce i're e 'erde, onge da tua cegueira& 4eus ou'idos se fecharam 7 qua quer m8sica, qua quer som, nem o bem nem o ma , pensam em ti, ningu*m te esco he, 'oc pisa na terra mas no sente, apenas pisa, apenas 'aga sobre o p aneta, , nem ou'e as tec as do teu piano, 'oc est to mirrado que nem o diabo te ambiciona, no tem a ma, 'oc * o oco, do oco, do sem fim do mundo& . que * teu , t guardado no sou eu que 'ou he dar, eu posso engo ir 'oc s pra cuspir depois, minha forma * mat*ria que 'oc no a can/a, desde o eite do peito de minha me, at* o sem fim dos 'ersos, que brota do poeta em toda poesia, sob a u( da ua que deita na pa ma da inspira/o , se choro quando choro e minha grima cai * pra regar o capim que a imenta a 'isa, chorando eu refa/o as nascentes que 'oc secou& 4e dese,o o meu dese,o fa( subir mar*s de sa e sorti *gio, 'i'o de cara pra o 'ento na chu'a e quero me mo har& . ter/o de %tima e o cordo de 9andhi, cru(am o meu peito& 4ou como a haste fina que qua quer brisa 'erga mas, nenhuma espada corta, no mexe comigo que eu no ando s&