Capacidade de autolimpeza das tubagens

Nos casos em que as guas a drenar contenham elevados teores de gorduras, lamas, etc.,
dever-se- proceder verificao da capacidade de autolimpeza das tubagens de fraca
pendente, fundamentalmente nos casos em que se trate de colectores prediais ou de
ramais de ligao.
Para que esta condio se verifique, em termos satisfatrios. ! tenso de arrastamento
dever ser superior a ",#$ Pa.
! tenso de arrastamento % calculada por&
i R =
em que&

- tenso de arrastamento 'Pa(

- peso especifico da gua residual 'N)m

*
( 'poder ser considerado a unidade(
R - raio hidrulico 'm(
i - inclinao da tubagem 'm)m(
Nesse sentido, as velocidades de escoamento no devem ser inferiores a +,, m)s para
guas residuais sem gorduras ou com teores destas muito reduzidos e -," m)s para guas
residuais com significativos teores de gorduras.
. di/metro interior dos ramais de descarga % calculado atrav%s da frmula de 0anning-
1tric2ler, que %&
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-)#
"
-
*
"
i R A K Q =
em que&
Q
- caudal de clculo 'm
*
)s(
K - rugosidade do material 'm
-)*
)s
--
(
A - seco da tubagem ocupada pelo fluido 'm
"
(
R - raio hidrulico 'm(
i - inclinao da tubagem 'm)m(
. raio hidrulico % obtido atrav%s do quociente entre a rea da seco lGquida e o
perGmetro da seco lGquida em contacto com as paredes de tubagem.
Para escoamento a seco cheia e a meia seco, o raio hidrulico pode ser obtido
atrav%s da diviso do di/metro interior da tubagem '6( por quatro '
#
D
R = (, donde vir
que&
Para escoamentos a seco cheia&
-,
*
E
*
E
*
,#$C . + i K
Q
D

=
Para escoamentos a meia seco&
-,
*
E
*
E
*
#CE+ . + i K
Q
D

=
Tubos de queda
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")#
. di/metro dos tubos de queda no deve ser inferior ao maior dos di/metros dos ramais
que para ele confluem, com um mGnimo de $+ mm.
.s tubos de queda devero ser dimensionados para uma taHa de ocupao mHima do
caudal drenado de -)*, a qual se define atrav%s da relao
ar es
es
s
S S
S
t
+
=
em que&
s
t
- taHa de ocupao
es
S
- seco ocupada pelo caudal de esgoto
ar
S
- seco ocupada pelo caudal de ar
se o sistema possuir ventilao secundria, caso contrrio esta taHa de ocupao descer
at% -):, com o aumento do seu di/metro, de acordo com a tabela seguinte&
Dimetro do tubo de queda (mm)
Taxa de ocupao (
s
t
)
6I$+ -)*
$+J6K:$ -)#
:$J6K-++ -)$
-++J6K-"$ -),
6L-"$ -):
. di/metro interior dos tubos de queda % calculado por&
E
$
E
*
#"+$ . #

=
s
t Q D
em que&
D - di/metro interior do tubo de queda 'mm(
Q
- caudal de clculo 'l)min(
s
t
- taHa de ocupao
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