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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

FACULDADE DE DIREITO

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

Nome: Karoline Stefanny Soares Ramos

Professor: Olavo de Oliveira Neto


Turma: NF2

TRABALHO SOBRE PRINCÍPIOS

• PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

São Paulo, 09 de outubro de 2009.

“CURSO AVANÇADO DE PROCESSO CIVIL” ·


Autor: Luiz Rodrigues Wambier

Introdução: O que são princípios e qual sua função?

Princípios são normas que imprimem a coerência e ordem a um


conjunto de elementos, sistematizando-o. Eles fazem com que exista um
sistema, são também normas jurídicas, além de obrigatórios, e têm um
âmbito de incidência ilimitado.
Alguns princípios orientam a elaboração legislativa e a
interpretação e aplicação do direito processual.

“CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL – PARTE


GERAL”.
Autor: João Batista Lopes

Princípio da publicidade dos atos processuais

A jurisdição é manifestação do poder do Estado, mas constitui,


também, serviço público, razão por que os juízes e tribunais devem
sujeitar-se à fiscalização dos órgãos superiores (Conselho Superior da
Magistratura, Corregedoria Geral da Justiça).
Essa fiscalização não vai ao ponto de interferir na liberdade de
julgar, que constitui um dos predicamentos da magistratura, mas limita-
se ao aspecto disciplinar e ético (cumprimento dos deveres do cargo,
respeito à Constituição e aos provimentos etc.).
Também as partes e a comunidade jurídica (ceto giuridico)
exercem fiscalização sobre os atos processuais e, para que tal se
concretize, é imprescindível garantir a publicidade dos atos processuais.
O art. 5º, inc. XVI, da Constituição Federal prescreve:

“Art. 5º, inc. XVI – é assegurado a todos o acesso


à informação e resguardo o sigilo da fonte, quando necessário
ao exercício profissional.”

Por sua vez, dispõem o inciso LX do mesmo artigo e o inciso IX do


art. 93:

“Art. 5º, inc. LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos


atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social
exigirem.”

“Art. 93, inc. IX – todos os julgamentos dos órgãos do Poder


Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena
de nulidade, podendo a lei, se o interesse publico o exigir, limitar a
presença em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados,
ou somente a estes.”

Há, porém, hipóteses em que a publicidade dos atos pode


acarretar prejuízo às parte sou à própria jurisdição, razão por que a lei,
abrindo exceções, impõe o chamando segredo de justiça.
É o que estabelece o art. 444 do CPC, verbis:

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