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Da fragmentação à integralidade:
ARTIGO ARTICLE
construindo e (des)construindo a prática
de saúde bucal no Programa de Saúde
da Família (PSF) de Alagoinhas, BA
From fragmentation to integrality: constructing
and reconstructing the practice of buccal health
in the Alagoinhas (BA) Family Health Program
Abstract A study about the practice of buccal Resumo Estudo sobre a prática de saúde bucal
health in the Alagoinhas – BA Family Health no PSF de Alagoinhas – BA (2001-2004), com o
Program (2001-2004) with intent to analyze the objetivo de analisar os dispositivos que orientam
arrangements that direct whole attention to buc- a atenção integral à saúde bucal: vínculo, acolhi-
cal health: vinculum, reception, autonomy, re- mento, autonomia, responsabilização e resolubili-
sponsibility and resolubility. The methodology is dade. A metodologia é de natureza qualitativa,
of qualitative nature in a historical-social per- numa perspectiva histórico-social. Os materiais
spective. The empirical material consists of inter- empíricos foram entrevistas com trabalhadores,
views with health workers, managers and pa- gestores e usuários, observação da prática e fontes
tients, the observing of the practice and documen- documentais. Os resultados revelam que a prática
tary sources. The results show that the practice is é organizada através de ações individuais e coleti-
organized through individual and collective ac- vas, construídas por uma demanda reprimida. O
tions built by a restrained demand. Attention is atendimento é fragmentado com a valorização
fragmented; there exists an excessive importance excessiva da técnica e da especialidade, cujo eixo
given to technique and specialization, whose axis é ordenado pelo modelo médico-centrado, com re-
is directed by the doctor-centered model with lim- solubilidade limitada. O acolhimento é manifes-
ited resolubility. Reception appears as a tense and tado através de uma relação tensa e conflitante,
conflicting relationship, however with a poten- porém com potencialidade para construir alter-
tiality to build alternatives for change. Vinculum nativas de mudança. Vínculo e autonomia entre-
and autonomy cross link in the rescue of the cruzam-se no resgate da relação trabalhador-
worker-patient relationship and the encounter usuário e no encontro de suas potencialidades,
with their potentialities, which makes possible to possibilitando horizontalizar saberes, estreitar la-
level knowledge, narrow bonds and consolidate ços e consolidar afetos. Enfim, a prática da saúde
liking. To conclude, the practice of buccal health bucal é plena de conflitos e contradições e se cons-
is full of conflicts and contradictions and is a po- titui em potencial ferramenta de mudança nos
1 Núcleo de Pesquisa
tential tool for change in the work process, coex- processos de trabalho, convivendo com o velho
Integrada em Saúde
Coletiva, Universidade isting with the old (fragmentation) and the new (fragmentação) e o novo (integralidade), num
Estadual de Feira de Santana. (integrality) in an unfinished process still under processo inacabado, em construção.
Av. Universitária s/n, construction. Palavras-chave Prática, Saúde bucal, Programa
Módulo VI, 44031-460,
Feira de Santana BA. Key words Practice, Buccal health, Family Health Saúde da Família, Integralidade, Programas de
adrianouefs@yahoo.com.br Program, Integrality, Health program saúde
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Santos, A. M. & Assis, M. M. A.
O presente trabalho tem como objeto de análise O debate em torno da integralidade converge
a prática de saúde bucal no PSF em Alagoinhas também para um modelo de saúde concebido
(BA), de 2001 a 2004. Para tanto, buscamos a partir de tecnologias relacionais do tipo aco-
compreender como são estabelecidas as rela- lhimento, que pode ser apreendido como ações
ções a partir de dispositivos (ou agenciadores) comunicacionais, atos de receber e ouvir a po-
de mudança, tomando como referências as pro- pulação que procura os serviços de saúde, dan-
duções de Campos1, 2, 3 e Merhy4, 5, 6, entre ou- do respostas adequadas a cada demanda, em
tros, que discutem os dispositivos de vínculo, todo o percurso da busca (recepção, clínica, en-
acolhimento, coeficiente de autonomia, respon- caminhamento externo, retorno, remarcação e
sabilização e resolubilidade entre os sujeitos so- alta).
ciais envolvidos, direta ou indiretamente, na O vínculo estreita-se com o acolhimento,
produção dos serviços de saúde. ampliando os laços relacionais, desenvolvendo
Inspirados em Baremblitt7, compreende- afetos e potencializando o processo terapêutico
mos o dispositivo como sendo o que se contra- entre os usuários, os trabalhadores de saúde e
põe às estruturas funcionais e ao poder hege- os gestores do sistema. Seguindo esta lógica, a
mônico. Portanto, está a serviço da mudança, unidade de saúde passaria a organizar sua de-
da transformação, da construção e da produção manda, de acordo com as necessidades e priori-
do novo. O dispositivo, também chamado de dades – e não somente atrelada à ordem de che-
agenciamento, é dinâmico, e, por isso, opera gada –, evitando-se, na medida do possível, filas
sem fronteiras, traz consigo a revolução, não ca- desnecessárias e perda de tempo1.
be em parâmetros estabelecidos, cria novas pos- Nessa direção, Campos3 argumenta que os
sibilidades. serviços de saúde que pretendam de fato se res-
Portanto, a prática de saúde bucal integral ponsabilizar pelos problemas da saúde preci-
teria que ser composta de um conjunto de agen- sam ter, por base, a ampliação do que ele deno-
ciadores de mudança. Traçando uma analogia mina “coeficiente de autonomia” dos sujeitos-
com a física, poderíamos conceber a integralida- usuários. A prática em saúde introduz os aspec-
de no campo da saúde como um feixe de luz – tos singulares do indivíduo, da família e da co-
forma de energia que se propaga pelos espaços – munidade na condução terapêutica, através do
que, ao atravessar um prisma, se decompõe em compartilhamento de saberes entre trabalhador
diferentes cores. Cada cor – chamaremos de dis- e usuário, como forma de garantir resultados
positivo – separada apresenta diferentes graus mais eficientes no processo de cura e/ou no
de força; ao se reagrupar às outras, restaura-se o controle das morbi-mortalidades.
feixe original, ou seja, recupera-se a potenciali- A responsabilização diante dos desafios do
dade de iluminar – de criar novas perspectivas. processo saúde/doença é a soma dos demais
Nesse sentido, também como um feixe lu- agenciadores, é a incorporação ao ato terapêu-
minoso, a integralidade sofreria os mesmos fe- tico da valorização do outro, a preocupação
nômenos físicos – reflexão, refração ou absor- com o cuidado e o respeito com a visão de mun-
ção – ao incidir sobre diferentes instituições, do de cada um; é, portanto, ser cúmplice das es-
organizações ou estabelecimentos, em espaços tratégias de promoção, prevenção, cura e reabi-
pouco permeáveis, que têm o processo de tra- litação dos usuários.
balho impregnado de instrumentos e conheci- Todos os dispositivos citados confluem para
mentos estruturados. A princípio, os agencia- uma resposta adequada, uma solução para os
dores sofreriam uma reflexão – voltariam para problemas, ou seja, para a resolubilidade das de-
o ponto de origem – ao tentar transpor um obs- mandas sentidas e apresentadas. Todos eles, con-
táculo. Num segundo momento, rompendo-se tudo, compõem um dispositivo maior, um feixe
alguns entraves, atravessariam o espaço, ainda de luz: a integralidade.
que sofressem algum coeficiente de refração – Por todos esses argumentos, seria equivoca-
desvios de propostas. Num momento mais avan- do esperar um conceito unívoco para integrali-
çado, os dispositivos da integralidade rompe- dade, posto que perderíamos a sua totalidade e
riam as barreiras, construiriam novas formas de incorreríamos na possibilidade de restringir al-
fazer/agir na prática cotidiana e seriam, portan- guns de seus sentidos ainda inacabados, poten-
to, disseminados e absorvidos pelos diversos su- ciais vetores de transformação das práticas no
jeitos. Sistema Único de Saúde (SUS)8 .
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pe, capacitações, entre outras atividades. No en- cluem, ao contrário, leva em conta a dialética
tanto, devido à histórica exclusão por serviços desses conceitos, pois os compreende como im-
clínicos e uma grande demanda reprimida, as bricados num mesmo corpo, numa mesma so-
Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal ciedade, simultaneamente.
sugerem que de 75 a 85% das horas trabalhadas No cenário pesquisado, a clínica apresenta-
pelo cirurgião-dentista no PSF sejam utilizadas se com limites em sua conduta terapêutica e de
na assistência curativa14. organização, necessitando reformulações que
Neste processo de organização das práticas permitam a sua ampliação.
de saúde bucal, a atenção individual também se Não podemos negar, também, que a reali-
apresenta com limites a serem superados. Sinte- dade em foco não foge da característica que
tizadas as observações realizadas em três equi- marca a maioria dos municípios brasileiros e,
pes, durante a coleta de dados, percebemos que: principalmente, os nordestinos – a desigualda-
o atendimento individual é conduzido de ma- de social. É nesse panorama, portanto, que os
neira pontual; algumas vezes rápido, centrado aspectos econômicos, sociais, demográficos,
na queixa do usuário; limitado pelo equipa- culturais e epidemiológicos interferem no pro-
mento ou insumo disponível no momento e cesso saúde-doença, constituindo um quadro
pelo número de vagas; sem garantia de retorno, complexo e heterogêneo que termina determi-
restrito a um procedimento por indivíduo. Per- nando o padrão de qualidade de vida das pes-
cebe-se também a falta de planejamento, con- soas. E tudo isso produz um tipo de demanda –
centrando a ação na figura do dentista, com fa- demanda reprimida – que se materializa para as
lhas na biossegurança e na própria técnica utili- pessoas quando, mesmo tendo algum tipo de
zada para a realização da intervenção clínica. acesso aos serviços de saúde, têm sua resolubili-
Dados semelhantes foram encontrados no mu- dade limitada.
nicípio de Feira de Santana15. Portanto, a rede básica (incluindo as USF)
As observações trazem à tona a discussão precisa estar inserida num sistema funcional e
sobre o processo de trabalho do cirurgião-den- resolutivo, com redes hierarquizadas de servi-
tista, aqui especificamente a clínica desenvolvi- ços, para se constituir em porta de entrada do
da na sua prática dentro do PSF. Para Campos1, sistema de saúde. Em síntese: trabalhar com um
poderíamos falar na existência de três clínicas, aparato científico-tecnológico capaz de resolver
todas com particularidades importantes, que se cerca de 80% dos problemas de saúde da popu-
comunicam e se interpenetram: clínica oficial, lação1.
clínica degradada e clínica ampliada. De fato, a maioria das necessidades de saú-
A primeira seria a tradicional clínica carte- de bucal poderia ser resolvida nas USF, se o re-
siana, espaço no qual a prática desconhece a quisito fosse a capacidade técnica dos profissio-
pessoa enferma e personifica a enfermidade, nais. Na realidade, a forma como se organizam
alienando-se nos seus objetos fetichizados – as práticas em saúde bucal nos conduzem a
exames, remédios, atos, protocolos, programas. uma discussão polêmica – fazer ou não o “tra-
A saúde é entendida como mercadoria16. tamento completado”, ou seja, concluir todas as
A segunda consiste numa clínica marcada necessidades que cada usuário apresenta, pelo
por interesses de qualquer natureza – econômi- menos em relação aos procedimentos básicos,
ca, política, ideológica –, mas que, nesse caso, ou resolver apenas os problemas demandados
transfigura-se numa práxis distante das necessi- em cada consulta.
dades de saúde. Os diferentes interesses sobre- O “tratamento não completado” gera, de
põem-se à promoção, prevenção, cura ou reabi- um lado, uma maior rotatividade de usuários
litação dos usuários, impingindo a estes uma que utilizam os serviços, mas, por sua vez, cria
lógica de submissão. um círculo vicioso, no qual a baixa resolubili-
A antítese seria a clínica ampliada, centrada dade acaba por gerar a permanência dos usuá-
no sujeito concreto – não somente na sua enfer- rios por muito tempo no serviço, sem a garan-
midade –, a fim de resgatar a integralidade hu- tia de que concluirão o tratamento ou conse-
mana, o espaço de relações e de responsabiliza- guirão resolver os seus problemas.
ção na ação de cuidar das pessoas. Este é um Com freqüência, dado o caráter infeccioso
movimento voltado para a ampliação do ato te- das principais doenças bucais e em função da
rapêutico, que valoriza as singularidades. Nesse demora no atendimento, muitas unidades den-
caminhar, a clínica ampliada não polariza o con- tárias, que poderiam receber um tratamento
ceito de saúde e doença como coisas que se ex- conservador se cuidadas a tempo, acabam sen-
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ja, das práticas, que são, portanto, produtos das sões teórico-empíricas, que identificamos en-
relações dialéticas. quanto rupturas à hegemônica prática médico-
Acreditamos que o debate em torno das centrada, individual e focalizada no trabalha-
práticas em saúde bucal demanda um modelo dor de saúde. A ênfase na equipe interdiscipli-
de atenção mais adequado, que possibilite agre- nar, portanto, parece ser uma potencial ferra-
gar as diversas tecnologias (dura, leve-dura e le- menta de mudança nos processos de trabalho,
ve) disponíveis da maneira mais adequada, sem alicerçando a integralidade e seus dispositivos
reduzi-las nem tampouco ultrapassar as suas (acolhimento, vínculo, autonomia, resolubili-
possibilidades. Até porque reduzir a prática em dade, responsabilização) na confecção de práti-
saúde bucal a determinismos pragmáticos ou cas originais, de novos modelos.
funcionalistas não seria coerente com as pro- O que ressaltamos aqui é que nem sempre é
postas estudadas, muito menos excluir a legiti- possível curar ou resolver uma necessidade
midade historicamente construída em seu arca- apresentada, mas é sempre possível cuidar, es-
bouço técnico-científico. cutar e contribuir para amenizar o sofrimento
Nas análises delineadas na investigação em do outro. Até porque, quem adoece, adoece co-
foco, intencionamos criar confrontos entre o mo um todo, ou seja, uma cárie, uma dor de
posto e o proposto, procurando capturar os ve- dente, repercute na boca, no corpo, na alma, na
tores que indicassem um caminho possível a vida. Junto com alguém que sofre, sofrem os
ser trilhado ou descaminhos a serem descons- que o amam, o sofrimento é então compartilha-
truídos. do, ainda que não dividido. Por isso, é patente a
Nessa seara de possibilidades, os caminhos necessidade de trabalhadores sensíveis, com
foram sendo apontados no decorrer das discus- uma nova ética na saúde.
Colaboradores
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