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Acções Futuras

A BE DEVE:
Deixar de Fazer Assumir a responsabilidade por Cumprir, sistematicamente, um
alguns pontos fracos quando eles horário para além do estabelecido,
não dependem exclusivamente do para levar a cabo atempadamente as
professor bibliotecário ou da equipa tarefas inerentes ao funcionamento
mas decorrem da actuação de todos e dinamização da biblioteca, uma vez
os professores da escola. que as horas atribuídas à equipa são
diminutas relativamente às
necessidades existentes.
Continuar a Fazer Promover exposições e encontros Desenvolver acções para que a
com escritores/ ilustradores e escola encare a BE como um recurso
divulgar o produto de projectos fulcral no desenvolvimento do gosto
desenvolvidos em colaboração com pela leitura, na aquisição das
diferentes departamentos literacias fundamentais, na
progressão nas aprendizagens e no
sucesso escolar.

Começar a Fazer Divulgar o modelo junto dos Implementar um sistema de auto-


membros do Conselho Pedagógico e avaliação contínuo em consonância
dos restantes docentes com o modelo.

Atendendo à falta de uma certa cultura de escola dominante neste Agrupamento,


os resultados atingidos pela biblioteca são sempre vistos como o produto da actuação
do professor bibliotecário e/ou da equipa. Neste agrupamento a maioria dos
professores continua à espera da oferta da BE para aderir ou não com uma ou outra
turma às actividades propostas, assumindo uma atitude passiva e de meros
espectadores. Assim sendo, para haver base de suporte a uma futura avaliação a equipa
vê-se obrigada a planificar, divulgar, executar e avaliar, em simultâneo, diferentes tipos
de acções que integram os vários domínios. Tal facto implica que muito trabalho tenha
que ser desenvolvido fora da carga horária atribuída a cada docente ( dois dos docentes
da equipa dispõem apenas de 90m semanais na BE),uma vez que até ao momento, a BE
não tem tido o contributo da maioria dos professores, de forma a permitir à equipa
maior disponibilidade para as tarefas de gestão.

Há vários anos que a BE desenvolve acções consistentes de promoção da leitura e


das literacias, numa perspectiva de articulação interna com alguns professores de vários
departamentos, e parcerias com outras escolas, bibliotecas escolares, biblioteca
municipal e autarquia. Na medida em que este trabalho transpõe as fronteiras da escola
e, sendo uma mais-valia para a comunidade educativa e local, considera-se que o
mesmo não deve ser posto em causa pela exigência de tempo que a implementação do
modelo carece. Este é um trabalho que pressupõe uma actuação continuada junto dos
colegas para que, efectivamente, a escola passe a encarar a BE como uma estrutura
promotora de aprendizagens e de sucesso escolar.

Na medida em que a avaliação da BE passou de um mero levantamento de dados


destinados à constituição de uma base, para a medição do impacto e dos benefícios que
os utilizadores retiram do seu contacto e uso dos serviços, impõe-se a divulgação do
modelo junto dos órgãos com poder decisor, para os consciencializar e responsabilizar
por esta mudança. Relativamente à equipa, esta terá que desenvolver as adaptações
necessárias nas suas rotinas de modo a viabilizar a implementação do modelo.

Trabalho realizado por

Dulce Garcia

Elisabete Marques

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