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A VOLTA

Ah, como passa o tempo dos que amam!


Fugaz, precioso tempo... voa!
E no seria nada diferente com poetas...
Lembranas que me deixam rindo toa,
!o encanto das mensagens indiretas,
!os afetos que sem conta se derramam!
"mas passa o tempo, ve#oz, fugaz, impiedoso$
Aqui de onde ve%o s& a estrada
Enquanto o breu da noite envo#ve tudo
'e#embro dessa #uz que t(m teus o#hos,
)ue me deixam fascinado, quase mudo*
+a doura de tua voz, ave#udada,
que sempre faz de mim teu monop&#io.
'e#embro o toque #eve dessas mos,
suave, eu as sinto novamente
como quando acariciavam meus cabe#os,
E tua presena num repente
Acerta o passo de meu corao
atendendo meu secreto ape#o.
,ei por tuas #-grimas que sentes
Essa regra dura, passageira
+e eu me afastar assim de ti,
Ainda que no se%a eternamente!
.amb/m me aperta o corao, aqui
+e me distanciar dessa maneira
"ainda bem que isso / passageiro!$
Estou sozinho e +eus, mas no vou s&,
0orque teu amor em mim est- bem vivo!
E assim eu veno de novo esse caminho*
E a dist1ncia novamente / incentivo
0ara que retorne a esse meu ninho...
E eu reviva tudo, tudo novamente.
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