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Comentário ao trabalho da colega Isabel Figueiredo

Olá Isabel!

Estive a ler na vertical, como costuma dizer o Dr. Marcelo Rebelo de


Sousa, as tabelas da 1ª tarefa de três ou quatro colegas e considerei que,
pelo menos aqueles que eu li, muito rapidamente, e incluindo o meu
trabalho também, que todos nós tocámos nos mesmos pontos:

- A importância legítima que damos ao nosso trabalho, por “amor à


camisola”, mas alguma falta de sensibilidade por parte de alguns docentes,
que nos quebra e desanima, principalmente, porque há uma falta de
reconhecimento do papel da BE e do PB;

- Dificuldade em articular o trabalho com os Departamentos, porque o


horário nem sempre o permite ou porque há um programa curricular a
cumprir;

- A insuficiência de verbas para o crescimento da qualidade da colecção;

- O trabalho burocrático na organização e gestão da BE que nos leva muito


do nosso tempo útil e nos desgasta ao longo do ano lectivo.

Em relação ao que apresentaste da tua BE, considerei pertinente (e


eu até me esqueci de referir esse assunto no meu trabalho e, por isso, é que
é tão bom partilhar) o que tu consideraste como um ponto forte no
domínio das Competências do PB: «Disponibilidade para apoiar outras
BEs e partilhar experiências positivas», porque é deveras estimulante
criarmos uma rede de cooperação entre todos os PBs, de modo a trocarmos
e discutirmos ideias e compartilharmos tarefas e até desabafos. Essa
experiência também me faz crescer como PB.

No domínio Organização e Gestão da BE e, como ponto forte,


realçaste e, muito bem, o horário de funcionamento da BE – 8.30/17.30h e
19.30/23.25h, que na tua escola penso que é excelente, visto que o mesmo
é bastante flexível e alargado.

Relativamente ao domínio Gestão da Colecção, nas


oportunidades da tua BE, destaco a questão que tu colocas, «Será que eu
estou a satisfazer as necessidades dos utentes da BE/CRE da minha escola?.
Penso que não devemos ficar inseguros pelos serviços que disponibilizamos
aos nossos utilizadores, porque a BE é e será sempre uma “casa” em
construção, que vai crescendo, assegurando e dando acesso aos seus
recursos, o melhor possível.

No domínio, Formação para a leitura e para as literacias, em


desafios e acções a implementar, concordo plenamente contigo, quando
referes, «Promover sessões de utilização dos recursos online que
“combatam” o uso do copiar/colar», pois apercebo-me, no
acompanhamento que faço aos alunos na BE, que estes continuam a utilizar
esse modo de trabalhar ineficaz e incorrecto, que em nada contribui para o
desenvolvimento de competências de aquisição de conhecimentos e de
utilização da informação.

Já no domínio BE e os novos ambientes digitais, também me


preocupa e é o “meu calcanhar de Aquiles”, o facto de haver alguma
«dificuldade em acompanhar o vertiginoso avanço tecnológico» e considerar
isto um ponto fraco, de todo o ambiente que envolve a BE. Temos
realmente de nos ir actualizando.

No domínio, A BE como espaço de conhecimento e


aprendizagem…Departamentos e docentes, penso que focaste os
aspectos mais importantes.

Fiquei foi deveras preocupada, no domínio Gestão de


evidências/avaliação, com o ponto fraco que referenciaste, «morosidade
associada ao processo», porque a aplicação do modelo de avaliação das BEs
deveria ser um processo simplificado. Nós ainda não o aplicámos. Continuo
a dizer que a carga burocrática que todo este processo acarreta, pode ser
desmotivante e desgastante.

Mas, para finalizar esta minha análise, penso que apesar de alguns
entraves que encontramos no caminho, ninguém nos pode tirar o gosto pelo
trabalho que efectuamos diariamente e pelas conquistas conseguidas.

Obrigada Isabel!

Bom Trabalho para todos.

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