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“Práticas e Modelos de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares”

Turma 9 – DREN

Síntese da sessão - 2ª sessão on-line

O Modelo de Auto-avaliação. Problemáticas e conceitos implicados

Foram objectivos desta sessão:

• Perceber a estrutura e os conceitos implicados na construção do Modelo de


Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares.

• Entender os factores críticos de sucesso inerentes à sua aplicação.

Os formandos podiam optar por realizar uma das duas tarefas apresentadas:

• Opção 1 - Planear um Workshop formativo de apresentação do Modelo de Auto-


Avaliação dirigido à sua escola/ agrupamento.

2ª parte da tarefa: Comentar o trabalho de um colega identificando:

- 2 pontos fortes
- 2 constrangimentos inerentes ao sucesso da iniciativa.

• Opção 2 - Fazer uma análise crítica ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas


Escolares, tendo em conta aspectos previamente definidos pelas formadoras.

2ª parte da tarefa - Seleccionar o contributo de um dos colegas e fazer um comentário


fundamentado à análise efectuada.

O cumprimento das actividades propostas foi quase total, quer no que diz
respeito à elaboração da tarefa propriamente dita, quer no comentário realizado
ao trabalho de um colega. A maioria dos formandos cumpriu a calendarização
proposta, o que continua a ser um ponto muito positivo.

Síntese da 2ª sessão – Adelina Pinto e Raquel Ramos Página 1


Em relação à opção feita, apenas 12 formandos optaram pela 1ª tarefa e
conceberam o Workshop. Os restantes optaram pela tarefa 2 ou seja a análise
crítica ao Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares.

Em relação à 1ª tarefa, em número menor, há situações muito divergentes. Há


formandos que realizaram a planificação de todas as fases do Workshop mas a
maioria dos formandos limitou-se a fazer uma apresentação teórica, um
powerpoint, sobre o Modelo de Auto-avaliação, com poucas referências ao
trabalho a desenvolver pelo grupo, essência de um workshop. Efectivamente o
que se pedia era a planificação do workshop, das várias fases. O trabalho
apresentado por grande parte dos formandos não é um workshop e confunde-
se com a sessão de apresentação solicitada na tarefa 3. Uma breve pesquisa
mostra-nos que o Workshop, tal como o nome indica, é uma sessão de
trabalho, numa lógica construtivista. Deve iniciar-se com uma apresentação
(neste caso do Modelo de Auto-avaliação) e depois deve definir-se a
organização do trabalho: em grupos pequenos, em grupos grandes, em
plenário. A opção pelo workshop é para levar as pessoas a debruçar-se de
forma mais activa sobre a problemática em questão e não só a ter um papel
passivo, de ouvinte.

Também em relação ao comentário desta opção, alguns dos formandos não


cumprem o que lhe é pedido, ou seja, 2 pontos fortes e 2 constrangimentos
para a aplicação desta planificação. Alguns limitam-se a fazer um comentário
sobre o trabalho, um comentário generalista que às vezes não acrescenta
nada, sem enunciar o que é solicitado.

Era de grande importância esta análise crítica, tal como muitos fizeram, porque
deram feedback ao autor do trabalho sobre o impacto da sua proposta e
permitiram que esta fosse melhorada (objectivo dos comentários).

Em relação aos que optaram pela tarefa 2, a maioria nesta turma, todos
cumpriram a estrutura proposta, alguns duma forma mais estruturada, outros
de forma mais implícita. Globalmente, as críticas estão elaboradas e bem
sustentadas e denotam já um bom conhecimento do Modelo de Auto-avaliação

Síntese da 2ª sessão – Adelina Pinto e Raquel Ramos Página 2


das Bibliotecas Escolares, fundamentando-se nas leituras feitas e no contexto
de cada realidade escolar. No entanto, consideramos que a análise feita foi
muito teórica, muito documental e que se limitou a referir os pressupostos
enunciados no Modelo ou noutros documentos de referência. Esta excessiva
teorização deve-se, provavelmente, ao facto da maioria dos formandos ainda
não ter aplicado este instrumento.

Os comentários a esta tarefa, globalmente, não acrescentam muito mais ao


trabalho apresentado.

Da 2ª sessão para esta há uma melhoria substantiva da qualidade dos


comentários mas acreditamos que o vosso sentido crítico e apurado vai permitir
melhorar ainda mais este item. À medida que se vão sentindo mais
confortáveis dentro do Modelo e dentro da formação, vão apurando o vosso
sentido crítico. Aliás, como não é possível às formadoras fazer uma crítica de
cada trabalho apresentado (um ponto fraco desta formação), o comentário
do(s) colega(s),sustentado nas leituras feitas, na sua experiência e na reflexão
realizada para o sue próprio trabalho, pode ser essencial para certificar as
pessoas (ou não) da direcção que tomaram.

Posto isto, só nos resta congratularmo-nos pelo trabalho realizado, pelo


conhecimento crítico que já detêm do Modelo e desejar que continuem a
trabalhar com esta qualidade.

As formadoras

Adelina Paula Pinto


Maria Raquel Ramos

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