Guerra um confronto sujeito a interesses da disputa entre dois ou mais grupos distintos de seres, que se valem da violncia para tentar derrotar o adversrio.
Entretanto, mesmo Pinker concorda: exatamente na guerra que a moral humana subitamente reprimida, e os ecos da nossa animalidade, nossa propenso barbrie, retornam com toda a fora. Mas, como acabar com a guerra? Seria com a educao?
Fundamenta sua teoria no livro O processo civilizador, de Norbert Elias (1939), um catlogo de exemplos dos arquivos da histria, que demonstram que ao longo dos sculos, comeando no sculo XI ou XII e atingindo o apogeu nos sculos XVII e XVIII, os europeus inibiram crescentemente seus impulsos, anteciparam as consequncias de longo prazo de suas aes e passaram a considerar os pensamentos e sentimentos dos outros. Um cultura da honra a prontido para vingar-se deu lugar a uma cultura da dignidade a prontido para controlar as prprias emoes.
O inferno so os outros Em tantos e tantos games de simulao de guerra, os demnios a serem mortos esto sempre do outro lado, na nao inimiga. Mas, e quem chora pelos demnios? Os palestinos choram pelos seus mortos da mesma maneira que os israelenses. Quando so atingidos por balas, sangram da mesma maneira, e at mesmo o sangue da mesma cor Talvez os assassinos de Columbine tenham se espelhado mais nos senhores da guerra, nos ditadores de ideologias falsas que pretendem nos fazer crer que existem seres do outro lado, inimigos, que no so como ns, que no pensam como ns, que no sangram ou sofrem como ns, e que merecem morrer como demnios, pois mais fcil pegar um fuzil e matar do que negociar acordos e tratados de paz.
Analogia com os instintos Soldados! No vos entregueis a esses brutais Que vos desprezam Que vos escravizam Que ditam os vossos atos, as vossas ideias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentao regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canho! No sois mquina! Homens que sois! (Chaplin, em O Grande Ditador)