O trabalho da colega Ana calado parece-me ser muito
efectivo e cheio de esperança quando refere que a comunidade usa a BE/CRE como um centro de lazer. Fico cheia de “inveja”. Os meus colegas de escola fogem da BE/CRE. É verdade que ela não fica em local de passagem… ainda assim!
É verdade que por mais relatórios que façamos eles
dificilmente chegam aos Orgãos de Gestão e pensar na sua análise, então… Em Conselho Pedagógico raramente há tempo para a BE/CRE.
Outro ponto de “inveja” é a sua confiança de que a
Direcção facilmente aceitará a auto-avaliação da BE/CRE no seu processo de auto-avaliação. Não tentei mas quando o fizer creio que terei de ter um enorme poder de persuasão. “Também me parece complicado que o mesmo corpo docente, incluindo a própria Direcção, creia na indispensabilidade da BE/CRE como núcleo central da construção de saberes, devido às suas potencialidades no âmbito da transmissão de informação em diversos suportes. “ Colega… estou solidária!!!
Gostei particularmente do seu espírito positivo e cheio de fé
na mudança.
Gostei também muito do seu plano de acção.
Acho-o sensato, aplicável e deu-me algumas sugestões.
Confesso que o meu plano de acção foi elaborado para um
contexto quase ideal. Nunca o tinha pensado assim. Fi-lo teoricamente e sem reflectir talvez muito concretamente sobre o assunto. Nesse sentido, esta formação tem sido muito útil: reflectir, ainda que teoricamente e, às vezes de forma apressada, sobre as nossas tarefas nas Bibliotecas onde trabalhamos. E há que estar aberto a mudanças e à reflexão.