2ª Parte O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃO)
Para a realização desta tarefa escolhi apenas três
agrupamentos: os dois primeiros porque fazem parte do concelho à qual a minha escola também pertence e já trabalhei na escola sede dos dois, o terceiro por ser num concelho contíguo e ser commumente conhecido por ser um agrupamento com uma população escolar de um nível muito mau, a saber: Agrupamento de Escolas Avelar Brotero, Odivelas; Agrupamento de Escolas a Sudoeste de Odivelas e Agrupamento de Escolas da Apelação, Loures.
No Relatório relativo ao primeiro agrupamento que referi a
BE/CRE apenas é referida no ponto 3.3 Gestão dos Recursos Materiais e Financeiros. No ponto Auto – Avaliação pode interpretar-se que também realiza um relatório de Auto - Avaliação mas isso não é expresso efectivamente.
No Relatório do Agrupamento de Escolas a Sudoeste de
Odivelas há três referências à BE/CRE no ponto 3.3 – Gestão dos Recursos Materiais e Financeiros, no ponto 4.3 – Abertura à Inovação e no ponto 4.4 – Parcerias, Protocolos e Projectos.
No terceiro Agrupamento, Agrupamento de Escolas da
Apelação não há nenhuma referência explícita à BE/CRE.
Atendendo à avaliação apetece dizer que isso se reflecte.
Claro que é uma observação ligeira e primária. E não se pode realmente fazer.
Nos dois Relatórios em que aparecem referências é comum
aos dois num ponto: o da Gestão dos Recursos Materiais e Financeiros ou seja a BE/CRE é considerada um recurso do Agrupamento para o qual é preciso disponibilizar um espaço, financiamento e pessoal.
Os outros dois pontos em que há referências: Abertura à
Inovação e Parcerias, Protocolos e Projectos percebe-se que a BE/CRE tem um papel activo e central no Agrupamento.
A BE/CRE pode ou não, caso do terceiro agrupamento,
desenvolver um papel activo e ser perceptível no agrupamento e visível num relatório elaborado pela IGE.
Provavelmente, os inspectores da IGE não terão uma tão
grande abertura à importância das BE/CRE no processo das aprendizagens dos alunos quanto necessário e assim parece-me que posso concluir que a BE/CRE do segundo Agrupamento referido tem efectivamente um papel importante neste conjunto de escolas.
Pode ainda colocar-se várias questões: tem o Agrupamento
de Escolas da Apelação BE/CRE? Caso tenha, participa ou não nos múltiplos Protocolos, Parcerias e Projectos? Não realiza avaliação? Não participa das estruturas intermédias do Agrupamento?
Claro que o importante é saber se com a criação dos
professores bibliotecários e com a auto-avaliação que se vai realizar nestes quatro anos o papel das BE/CRE passa a ser mais relevante e mais pró-activa e, numa segunda fase, se isso se reflecte nos Relatórios da IGEA. Trabalho a realizar daqui a quatro anos.