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2ª PARTE DA PRIMEIRA PROPOSTA DE TRABALHO

Optei por usar a matriz da Maria Clara como objecto de reflexão da segunda parte da 1º tarefa
relativa à proposta de formação.

Começo por dizer que é o primeiro ano que estou nas bibliotecas. Estou envolvida
essencialmente na dinamização de três bibliotecas do 1º ciclo. Duas em pleno funcionamento e
uma em fase de instalação. Isto tudo, num ambiente também novo, ou seja, noutro
Agrupamento com problemas diferentes do Agrupamento em que estive nos últimos 11 anos.
Dos onze anos, nove estive com funções de Vice-presidente do Conselho Executivo com horas
na equipa da biblioteca, basicamente nas funções de animação. Posso ainda dizer, que não
tinha a noção do trabalho de “bastidores” que a coordenação da BE tem que fazer.
Pareceu-me que seria importante contextualizar, a minha ainda insuficiente percepção, dos
pontos fortes e fracos das bibliotecas que coordeno.

Concentro a minha análise na parte final da grelha matriz, na forma como fazemos a gestão da
mudança, factores de sucesso, obstáculos a vencer e acções prioritárias.

Penso que a gestão da mudança terá de ser permanente, segura e firme. Acho que qualquer
um de nós que está neste contexto tem esta percepção. A rapidez com que a informação se
altera e a rapidez com que lhe temos que lhe dar forma é doloroso em termos de
disponibilidade, capacidade de execução, …

Tal como a Clara também considero que são factores de sucesso o TRABALHO
COLABORATIVO. Ainda estou na fase de conhecer os colegas para angariar “colaboradores” ,
que serão voluntários pois tudo o que são “sobras” estão preenchidas com apoio directo aos
alunos ( mais do mesmo), com dinâmicas próximas dos contextos constantes de mudança.
Docentes empreendedores, criativos, inovadores e disponíveis para experiências menos
conservadoras não se encontram …. facilmente.
Neste momento o trabalho colaborativo, e porque em algumas bibliotecas não há PESSOAL
AUXILIAR DE APOIO, não existe. O professor bibliotecário é único responsável das dinâmicas
desenvolvidas

Este apoio também é necessário em termos humanos e pessoais que se reflecte depois no
desempenho profissional. Há sempre aquela fase do ano em que perdemos o OPTIMISMO e a
capacidade de encarar os problemas como um novo desafio. É aqui, também, que os
colaboradores têm um papel fundamental. Isto, pesando que não entramos em crise todos ao
mesmo tempo. Neste momento, a colaboração, no meu contexto de BE, está a fazer-se por
“encomenda”, ou seja, eu peço o que preciso e as colegas fazem o mesmo.

Também me parece que as equipas das bibliotecas estão localizadas na EB23, com
professores do 2º e 3º ciclo, com trabalho da BE da EB23, não havendo qualquer manifestação
de vontades em que esta situação se altere por parte dos docentes.

Poderia ser, também, um factor de sucesso a dinamização de pequenas


FORMAÇÕES/informações dirigidas inicialmente às direcções e posteriormente a todo o
pessoal docente e não docente no âmbito da temática do papel da biblioteca e dos
bibliotecários. Penso que iria fortalecer a segurança dos bibliotecários no desenvolvimento das
suas responsabilidades.

A formação envolvendo os bibliotecários também terá de ser permanente, neste contexto de


mudança constante. Ao nível da tecnologia da informação é urgente.

Prestar um serviço de qualidade implica muito mais que uma total disponibilidade e
ABERTURA por parte do bibliotecário. Precisamos da comunidade escolar sensibilizada e
empenhada na criação/utilização de espaços reais/virtuais de construção conhecimento.

8 de Novembro de 2009
Manuela Feiteira

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