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Práticas e modelos de auto-avaliação das bibliotecas escolares

Análise crítica ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

2ª Parte

Comentário à análise da colega Maria Clara Marques Barreto

Na globalidade concordo com o texto da colega, pelo que me limitarei a realizar uns breves
comentários, fruto da experiência que adquiri no ano lectivo passado, por ter sido uma das
cobaias que aplicou o MAABE, mesmo não estando a tempo inteiro na BE.

Comentários ponto por ponto:

1 – O modelo enquanto instrumento pedagógico de melhoria. Conceitos implicados –


concordando com tudo o que é referido no texto, acrescentaria que este modelo é realmente um
importante instrumento de melhoria, pois a sua aplicação permitiu-me fazer algumas correcções
imediatas no domínio que avaliei, tomar consciência da importância dos outros domínios e,
também aí, começar a intervir, mesmo sem uma avaliação tão profunda.

2 - Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as Bibliotecas Escolares – mais


uma vez completamente de acordo, faço parte do Observatório de Qualidade da minha escola e
garanto-lhe que a avaliação que é realizada ao nível da BE, com a aplicação deste modelo, está
muitos passos à frente da restante avaliação realizada na escola e isto é claramente um factor de
prestígio da BE. Quanto à uniformização de comportamentos com a qual também estou de
acordo, falta neste momento o feedback da RBE, relativamente a um tratamento global dos dados
dos dois anos anteriores, de forma a poderem servir de referência para quem aplica o modelo.

3 – Organização estrutural e funcional. Adequação e constrangimentos – Quanto aos


constrangimentos que refere, efectivamente eles existem, mas com o tempo penso que
poderemos vencer alguns, já quanto à complexidade do modelo, penso que será a nossa
experiência na sua aplicação, ao longo dos anos, que o irá simplificar, já no que respeita aos
exemplos de acções de melhoria, que fiquei com a ideia, acha que é um factor de complexidade
do modelo, eu gostaria de referir que não concordo, pois acho esses exemplos, um elemento
importantíssimo na organização do nosso trabalho na BE.

António Santos (16/11/2009) Página 1


4/5 – Integração/Aplicação à realidade da escola/Competências do PB e estratégias implicadas
na sua aplicação – juntei estes dois pontos, porque efectivamente estou de acordo com o
tratamento que dá aos mesmos, apenas acrescentaria que o sucesso do MAABE, passará muito
pela forma como o PB o interiorizar, isto é, tratá-lo como mais uma tarefa burocrática a realizar,
ou como uma oportunidade de melhorar o serviço da BE em todas as suas valências.

António Santos (16/11/2009) Página 2

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