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Muita polmica e incerta a origem da Dana do Ventre.

Ao pesquisar sua origem


sempre se chega seguinte concluso: No h registos concretos que provem com
exatido e clareza, a origem da Dana do Ventre.
H mais ou menos 12.000 anos, antes, inclusive, do antigo Egito, numa poca remota,
j existiam danas ritualistas feitas para algumas finalidades.
Havia, por exemplo, a dana da fecundidade, em que as mulheres ao redor das
fogueiras smbolo de luz e alimento para os primitivos -, balanavam o quadril,
pulsavam o ventre e contorciam-se como serpentes, em louvor Deusa-me.
Existiam, tambm, danas com sacrifcios para oferendas, rituais culturais, funerais
etc; feitos por tribos brbaras e nmades, dos desertos.
Os movimentos so marcados pelas ondulaes abdominais, de quadril e tronco
isoladas ou combinadas, ondulaes de braos e mos, tremidos (shimmies) e batidas
de quadril, entre outros. Segundo a pesquisadora norte-americana Morroco, as
ondulaes abdominais consistem na imitao das contraes do parto: tribos do
interior de Marrocos realizam ainda hoje, rituais de nascimento, em que as mulheres
se renem em torno da parturiente com as mos unidas, e cantando, realizam as
ondulaes abdominais a fim de estimular e apoiar a futura me a ter um parto
saudvel, sendo que a futura me fica de p, e realiza tambm os movimentos das
ondulaes com a coluna. Estas mulheres so assim treinadas desde pequenas,
atravs de danas muito semelhantes Dana do Ventre.
A verdadeira dana oriental no deve ser confundida com a imagem publicitria que
faz da bailarina um objeto sexual. A sensualidade existe, sem dvida, mas envolta
num clima de magia e misticismo sublimes. uma dana milenar, portanto, tem um
peso cultural que merece ser respeitado.

Para mim a Dana do Ventre a mais bela manifestao do feminino. Revela em


quem a pratica a delicadeza, feminilidade e a sutileza que existe dentro de cada ser
maravilhoso que a mulher. a personificao da Deusa que toma forma enquanto
danamos. Neste momento os nossos mais profundos sentimentos afloram e
denunciamos exatamente o que somos, um comunicar-se sem palavras. Assim
sendo, a expresso da alma de quem se entrega a ela. isso que sou. Uma mulher
apaixonada pela arte da Dana do ventre.

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