Na Construo Civil o tempo para elaborao do "produto" sempre
muito elevado e por isso a inflao, entre os componentes do preo,
desempenha papel dos mais relevantes. Com a desvalorizao progressiva da moeda que mede o valor dos servios que iro ter curso, corre-se o risco, se medidas corretivas no forem tomadas, de ver perdido todo o resultado do trabalho srio, absorvente e desgastante como o exigido por uma obra. As variveis decisivas que determinam as correes so o tempo e a intensidade dessa desvalorizao, intimamente ligadas e objeto de previso. Risco aprecivel, pois, envolve a soluo do problema, cumprindo reduzilo a mnimo aceitv el. Obtendo-se razovel garantia de prazos e satisfatria justeza na medida da depreciao da moeda, nicas armas de que se dispe para eliminar ou no mximo reduzir os efeitos danosos da inflao, limita-se consideravelmente esse risco. Prazo para incio de obra, pagamento de faturas, liberao de retenes, etc., so estabelecidos em contratos e, conseqentemente, como medida preliminar, fundamentale indispensvel, a respaldar as correes que se ir introduzir no preo, cabe exigir a presena no ajuste, de clusulas que penalizem o descumprimento deles e demais obrigaes, de forma a suprir correes disso resultantes, sem o que, todas as demais que forem adotadas, se mostraro inteis. Com respeito justeza na fixao da queda no valor da moeda, faamos algumas consideraes. Numa economia instvel e sob inflao como a nossa, vital manterse um acompanhamento p rprio da evoluo dos preos unitrios dos servios que mais pesam nos custos das obras que, com mais freqncia, somos levados a orar. Na era do computador esta tarefa em muito simplificada e, por isso mesmo, enfaticamente recomendada, ndices h em profuso, pesquisados e publicados por uma srie de entidades pblicas e privadas, pretendendo medir a inflao em diversos campos de atividade, por mtodos no muito conhecidos, merecendo assim, dos que dependem da preciso deles para