Projeto "Hiper_Espaços Xumucuís[Guamá-Jaguaribe) Fase01" contemplado no edital do Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais 10a Edição, é uma iniciativa do blog Xumucuís, com apoio institucional do Espaço Energisa, Estação Cabo Branco/Prefeitura de João Pessoa, Fórum Landi e UFPA, em uma realização Funarte e Ministério da Cultura.
Projeto "Hiper_Espaços Xumucuís[Guamá-Jaguaribe) Fase01" contemplado no edital do Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais 10a Edição, é uma iniciativa do blog Xumucuís, com apoio institucional do Espaço Energisa, Estação Cabo Branco/Prefeitura de João Pessoa, Fórum Landi e UFPA, em uma realização Funarte e Ministério da Cultura.
Projeto "Hiper_Espaços Xumucuís[Guamá-Jaguaribe) Fase01" contemplado no edital do Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais 10a Edição, é uma iniciativa do blog Xumucuís, com apoio institucional do Espaço Energisa, Estação Cabo Branco/Prefeitura de João Pessoa, Fórum Landi e UFPA, em uma realização Funarte e Ministério da Cultura.
HIPER_ESPACOS XUMUCUIS
OE ne FASEDI
GUAMA , JAGUARIBE %
EXPOSICAO RESULTADO DAS OFICINAS E VIVENCIAS DO PROJETO
«HIPER_ESPACOS XUMUCUIS [GUAMA, JAGUARIBE] FASE 01"
CONTEMPLADO NO EDITAL DO PROGRAMA.
REDE NACIONAL FUNARTE ARTES VISUAIS 10a EDIGAOPorto do Sal_Joao Bosco JuniorHIPER_ESPAGOS XUMUCUIS
GUAMA, JUGUARIBE &4
1. A nascente de uma ideia
A ideia de uma exposigao com o rio como
tema surge junto com o website Xumucuis em
2009. Xumucuis é uma palavra tupi-guarani que
representa o som das aguas e foi usada pelo
artista paraense Valdir Sarubbi em uma instalagao
sonora nos anos 1970. Esse espaco virtual criado
pra publicar reflexes sobre arte, patrim6nio e
museus transcende sua fungao primeira para se
transformar em uma produtora que idealiza, capta
recursos e realiza projetos como o “Salado
Xumucuis de Arte Digital,” com trés edigdes com
seis exposigdes montadas com obras de mais de
100 artistas brasileiros, e o “Acervos em
Movimento: Os Museus do Para e Suas Colegdes”
que discutiu a museologia em escolas da rede
publica.
Essa exposigao sonhada por nds desde o
inicio do website comega a tomar corpo em
projeto a partir do convite de uma galeria de Joao
Pessoa, no Estado da Paraiba, para pensar uma
exposicao com artistas paraenses
contemporaneas para 0 espago. Comecei a
pesquisar a cena de artes visuais e cultural de
Joao Pessoa e a realidade da cidade, historia, e
principalmente seus rios.
Os rios foram ao longo dos anos os
principais caminhos na Amazénia, realidade que
mudou com a construgao de estradas,
transamazonicas de desmatamento, e BRs de
asfalto, um Brasil de “progesso”. Uma mudanca
paradigmatica do olhar do habitante de Belém, do
transito dos barcos aos carros e 6nibus. O barco
é uma realidade para poucos, os ribeirinhos, e 0
rio é area de dificil acesso pra quem mora na
cidade. Um rio que corre no sangue, como uma
ancestralidade liquida, de lendas e mitos, de
signos e linguagem, hoje mais em representagao
que em imersao.
A agua seria o fluido dessa conexao
artistica entre duas realidades, ela que
desrespeita fronteiras com uma forga naturalExposigao_Férum Landi
Belém-PA
irresistivel, um caminho de descaminhos. Rios nao
afluentes ligados por um espaco virtual, um
hiper_espago, onde artistas se encontram para
juntar experiéncias artisticas, experimentar
processos e compartilhar métodos. Dividido em
duas etapas de expedicoes, vivéncias e criacao
artistica coletiva que resultaram em duas
exposigdes com resultados dos processos em
Joao Pessoa (PB) e Belém (PA), que mais do que
exposicdes foram espacos de integragao para
além do expositivo.
O projeto de oficinas, vivéncias e
exposicao “Hiper_Espaco Xumucuis” foi idealizado
para gerar intercambio entre duas regides do
Brasil, Norte e Nordeste, que tradicionalmente
recebem os projetos da regiao sul e sudeste em
itinerancia. O website Xumucuis, sussurro dos rios
em tupi, encontrou no estado da Paraiba, na
cidade de Joao Pessoa, o locus ideal para discutir
e gerar processos artisticos interligando arte e
vida. Na Fase 01 do projeto, denominada “Guama
e Jaguaribe, rios importantes e problematicos das
cidades de Belém e Joao Pessoa,
respectivamente, seriam o ponto de partida das
expedigdes, uma tematica ambiental motivaria as
discussGes e os processos artisticos.
2. Arte nas margens: um dialogo possivel?
Uma questao me chamou a atengao na
pesquisa, 0 assoreamento e ocupacao
desordenada de um pequeno rio que atravessa a
cidade, o Jaguaribe. Os olhos da cidade em
crescimento se voltaram para a grande orla e seus
quilémetros de praia, virando as costas para os
rios, nas margens onde a surgiu ha mais de 400
anos. Para nds amazonicos, na ditadura das
aguas, o rio Jaguaribe seria como um dos canais
que cruzam a cidade de Belém, que antigamente
eram riachos e igarapés e sao hoje um esgoto a
céu aberto.
O rio Guama em Belém, em outra
dimensao geografica e poética, banhando aMontagem da exposigao_Férum Landi
Belém-PA
periferia da cidade de Belém e dando nome ao
seu bairro mais populoso e cadtico. A ocupagao
de portos comerciais em suas margens no
perimetro urbano de Belém impediu que a
populacgao tivesse acesso direto a suas aguas, um
rio atras de muros. As questdes dos rios serviam
perfeitamente como metafora da situagao da arte
contemporanea no Norte e Nordeste, sempre a
margem dos grandes centros artisticos no Brasil
no Sudeste e Sul, e servindo de espaco para
“viagens filosoficas” de pesquisadores nacionais e
estrangeiros em busca de elo perdido, um el
dorado da arte.
Outra questao a discutir seria o
afastamento dos artistas paraenses das periferias
que, ao adotarem um modulo de produgao
artistica aceito pelo status quo do sistema da arte
se afastam de uma arte vivencial, de um
ecossistema criativo de origem, de uma “alma”,
criando conceitos com sustentagao tedrica e
deixando de lado, pelo menos em parte, sua
aldeia, seu habitat. Tivemos entaéo também como
objetivo desse projeto uma reaproximagao dos
artistas com a cidade. Nesse deslocamento para
as palafitas em Belém ou 0 Porto Capim em Joao
Pessoa, surgiam ideias coletivas e individuais,
inéditas, com novos referenciais, novos horizontes
e poténcias de linguagem.
Dydgenes Chaves, o curador paraibano
do projeto, artista visual, editor e critico de arte e
autor do “Dicionario de Artes Visuais da Paraiba”
(2007), em suas falas durante a execucao do
projeto que esse intercambio Norte e Nordeste,
entre dois estados a margem do mercado da arte,
certamente iria gerar bons frutos, e que tinhamos
mais semelhangas que diferengas e dentro de
nossos processos de isolamento uma arte com
forte identidade havia surgido nos dois estados. A
experiéncia nao teria resultados ldgicos e exatos,
viver de arte é a maior das incertezas, e ainda
assim vivemos essa experiéncia.Execugao de propostas artisticas_Espago Energisa
Joao Pessoa-PB
3. Em fluxo de expedigao: vivéncias e oficinas
Sair da sua zona de conforto, do casulo
seguro do atelier, e sair em uma expedigao ao
desconhecido nao é tarefa simples. Propor algo
assim 6 uma loucura, um devaneio curatorial que é
para poucos, os artistas sairam ha tempos do
terreno argiloso da criagao para a seguran¢a, a
terra firme do mercado, do funcionalismo publico,
institucional e burocratico, nao estao ao léu,
querem certezas e uma boa remuneracao, com
toda razao. O projeto fez essa provocagao e
recrutou quatro artistas paraenses para a
empreitada em terras e rios paraibanos, Joao Cirilo,
Rodrigo Sabba, Fabio Graff e Jeyson Martins.
Como se forma um processo colaborativo
em arte? Podemos fazer uma curadoria de
processos individuais e prever minimamente o
resultado desse atrito? Os coletivos artisticos
surgem de uma agao entre amigos, na faculdade,
em um curso. Provocar artificialmente uma jungao
de artistas e propor um convivio artistico entre
individuos com suas complexidades de origem,
formagao e métodos. A resposta que obtive com
essa curadoria é sim, 6 possivel. O choque dessa
dinamica cria lagos sociais e afetivos, amizade
mesmo, e isso vai além de um relatorio de
atividades, é subjetivo. As relagdes se encerram e
se constroem a partir de estimulos, e no projeto
Hiper_Espaco Xumucuis a curadoria de artistas foi
intuitiva e intensa, testemunhando processos em
seu surgimento, obras de arte saindo do estado de
suspensao poética pra materialidade e artistas
convidados se transformando em amigos.
Joao Cirillo é mestre em artes (ICA-UFPA)
com cerca de 10 anos de trajetdria artistica,
prevalecendo a pintura em grandes dimensoes
para aplicagdes em intervengoes urbanas, seria
responsavel pela oficina de pintura com
intervengao urbana. Rodrigo Sabba é VJ, com
atuagao em projegdes em eventos dos mais
variados tipos e iniciando uma carreira com arte
digital, mapping e live cinema agora voltados paraVisita monitorada_Estagao Cabo Branco
Joao Pessoa - PB
a arte contemporanea, sua oficina foi de live
cinema e mapping. Fabio Graf é grafiteiro e
pixador ligado a grupos como 0 Cosp Tinta e
Casa Preta, ministra oficinas em projetos
humanitarios e sociais na periferia de Belém.
Jeyson Martins é um jovem artista que criou uma
interface entre o esténcil e grafite coma
fotografia pinhoole e fez duas exposic6es
individuais em 2013 que chamaram a atencao da
cena artistica em Belém.
Propor ao artista uma vivéncia artistica,
em um locus pré-determinado escolhido pelo
curador com 0 aceite do artista, é uma viagem ao.
desconhecido. Sao muitos vetores que podem
tornar este percurso produtivo ou improdutivo.
Seria o sonho, a catarse do pensamento, a
matéria-prima da arte? Esse viver artistico produz
arte? A vivéncia no ambiente deste projeto teve
ascensao, manutengao e declinio, como todos
Os processos da vida, e o ponto mais baixo para
as relagées foi 0 ponto alto do projeto, a
exposigao. A proximidade do outro, também
artistas, no processo de criagao estimula a
cooperagao e influencia a criagao. Os artistas do
projeto viveram por varios dias com foco em
compartilhar técnicas e processos e criar uma
obra com sua identidade artistica.
3.1 Etapa Joao Pessoa
Partimos para Joao Pessoa para a
primeira etapa em 03 de Maio de 2014, com os
artistas paraenses Joao Cirilo, Fabio Graf, Jeyson
Martins e Rodrigo Sabba, que ministraram as
oficinas de pintura+intervengao, grafite+pixo,
pinhole+esténcil e live cinema+mapping,
respectivamente, entre os dias 08 e 10 de Maio.
Artistas e interessados participaram das oficinas
que ocorreram no Espago Cultural Energisa,
prédio histdrico da capital paraibana pertencente
a companhia de energia local. A noite
aconteciam os encontros com artistas locais no
Espaco Mundo, centro de cultura independenteEntrada da exposigéo_Estagéo Cabo Branco
Joao Pessoa-PB
ligado ao Fora do Eixo, e as imersoes pela cidade
e cultura pessoense em uma época de grande
efervescéncia por conta de um grande evento de
artes integradas da prefeitura.
O primeiro contato aconteceu em um
auditorio para apresentagao do projeto a
comunidade artistica que presente no auditdrio do
Espaco Cultural Energisa, onde cada artista fez a
leitura do seu portfolio, falou sobre os trabalhos
iniciais e recentes realizados, sem formalidades,
pra um publico que conhecia pouco ou nada da
arte contemporanea feita no Estado do Para.
Percebi que a leitura de portfolio 6 grande ponto
fraco dos artistas contemporaneos, poucos
compreendem que essa é uma oportunidade unica
de demonstrar seu potencial criativo, em sua
grande maioria nao possuem atualizado um
memorial artistico mesmo com uma excelente
producao, e acabam perdendo espago para
aqueles que se organizam para as demandas de
mercado da atualidade.
Sem determinar as metodologias que cada
um seguiria em suas aulas ou relatos a curadoria
nesta etapa percorria os ambientes de imersao
para provocar e identificar possibilidades naquele
contetdo gerado. A oficina de grafite teve a maior
demanda porém os participantes eram jovens
curiosos pelas técnicas e o grafiteiro Fabio Graff,
autodidata e sem formagao artistica, se ateve ha
elas, sem um aprofundamento conceitual criou um
painel para a exposigao sem poténcia critica e
poética, ficando apenas como um exercicio muito
produtivo de técnica.
Entre os dias 11, 12 e 13 de Maio foi
pensada e montada de forma colaborativa e
dialdgica a exposicao Sussurro dos Rios [Guama-
Jaguaribe] no espaco expositivo da Estagao
Ciéncia, integrante da Estagao Cabo Branco, um
dos principais pontos turisticos e culturais da
cidade Joao Pessoa, com média de visitagao de
300 pessoas por dia em seus espacos. A dinamica
de montagem foi o resultado da oficina de
Curadoria em Multimeios, com artistas paraensesEncontro com artistas_Espago Energisa
Joao Pessoa-PB
erred
@.
\
e paraibanos participantes das oficinas e
vivéncias artisticas. Foram participantes do
projeto em Joao Pessoa os artistas Antonio Filho,
Arthus Richart, Chico Dantas, Edilson Parra,
Maurise Quaresma, Potira Maia, Priscila Lima,
Shirley Tanure, Thercles Silva, Ton de Souza,
Thiago Lima e Vanessa Guimaraes, e do curador
paraibano do projeto Dyégenes Chaves e de
Deyse Marinho, coordenadora geral do projeto.
3.2 Etapa Belém
Da primeira exposicao, na Estagao
Ciéncia em Joao Pessoa, destacamos as obras
“Tartaros”, uma instalagao de Edilson Parra, e
“Porto Capim’”, fotografia equirretangular de
Thercles Silva, que motivou a selegao por parte
dos curadores os artistas para a vivéncia na
segunda etapa projeto em Belém. Edilson um
fildsofo e musico que ha 10 anos se redescobre
artista visual profundamente ligado a sua terra e
origens, o sertao da Paraiba, e o jovem fotdgrafo
Thercles que “fugando” sua camera criou uma
aplicagao para fotos em 3602 aplicadas para
interfaces de imersao e impressas. A densidade
das coisas do interior geografico e do espirito,
com o high tech das novas midias era uma
jungao estimulante de processos.
Em Belém, se juntaram aos artistas
vindos da Paraiba os artistas residentes em
Belém, Cledyr Pinheiro (natural da Paraiba),
Jeyson Martins, Veronique Isabelle, Diogo Vianna
e Luis Junior, e os curadores Ramiro Quaresma e
Dydgenes Chaves. A vivéncia aconteceu no
Forum Landi, espago historico da cidade a beira
rio, entre os dias 14 e 27 de Junho de 2014.
Expedicdes aos portos, pelas ruas de Belém e
pelas palafitas do Rio Guama, numa integragao
dos artistas entre si e com o meio, trocando
experiéncias e processos. Percorremos, na
companhia de jovens moradores da area do
Porto do Sal, os portos da area desde o Beco do
Carmo até o canal da Avenida Tamandaré,Encontro com artistas_Forum Landi
Belém-PA
coletando imagens e identificando objetos e ideias
para aplicar no atelier aberto no Férum Landi.
O fotdégrafo Thercles Silva captou suas imagens em
3600 em cinco pontos da area mapeada, suas
imagens transcendem o fotografico quando
possibilitam uma visao em todos as diregdes das
imagens captadas, criando um aplicativo onde o
visitante pode ir de uma imagem a outra e imergir
na imagem movimentando o mouse. Edilson
coletou ancoras de diversos tamanhos e pedacos
de cordas para sua instalagao “Devir”. Veronique
Isabelle, que também colaborou no trabalho de
Edilson, criou em parceria com o abridor de letras
Luis Junior trés trabalhos em dleo sobre tela onde
ela criou um background para ele aplicar sua arte e
letras que originalmente ele pinta em barcos.
A segunda exposicao do projeto, Sussurro
dos Rios — Parte Il, no Forum Landi com abertura
no dia 23 de Junho e visitagao até o dia 06 de
Julho de 2014. A iluminagao pensada teve como
referéncia as gambiarras de iluminagao dos barcos
pelas noites escuras nos rios da amazonia, com
lampadas incandescentes, criando um clima de luz
difusa e amarelada, uma atmosfera ribeirinha.
4. Foz: o fim e um novo principio
Esse processo de atelier aberto de criagao
e experimentagao, em uma curadoria e expografia
participativa em duas exposicoes, foi o grande
resultado deste projeto, que transcende da pratica
artistica para um dialogo com as cidades e o meio
ambiente. Uma cartografia de vivéncias que
sobrepds camadas de tintas, imagens, objetivos,
spray, projecao e, principalmente, ideias, quem tem
na exposigao a celebracao de encontros de arte e
vida. Uma nova rede de artistas foi formada, novos
afluentes de um rio-arte que corre inexoravel sem
respeitar limites, muito bem representada na obra
“Devir”, de Edilson Parra com colaboragao de
Veronique Isabelle, onde uma corda que é a juncao
de varias sobras de cordas vem do rio, e€ 0
proprio rio em sentido, e se ancora no espacgo,Montagem da exposigao_Férum Landi
Belém-PA
impregnado de lama, ferrugem, peixe e homem,
desterritorializando o sistema da arte
contemporanea.
O compartilhamento de técnicas e
firmagao de parcerias é o maior legado do
projeto. A desmitificacao da criacao artistica e da
curadoria, onde todos podem opinar e viver
intensamente os processos, sem a
responsabilidade da perfeicao expositiva, a obra
de arte em construcao continua, como na obra de
Cledyr Pinheiro que foi uma pintura coletiva que
aconteceu durante a abertura da exposicao. Um
fluxo de informagoes, de agua e esgoto, do acerto
e do erro, gerando uma obra que em processo é
infinita.
ee Ce ee
Ramiro Quaresma
Idealizador e Curadorvivéncia joao pessoa - pb
a EEexposigdo joao pessoa - pb
Ag LEvivéncia belém - paexposicdo belém - pa
a SE ng ga NTalgumas obras desenvolvidas
Jaguaribe
Jeyson Martins
Maceid
Fabio Graff
Eurotas
Ton de Souza
AeB
Veronique Isabelle
Luis Jr.
s/ titulo
Cledyr Pinheiro
Devir
Edilson Parraficha técnica
Idealizagao e Curadoria
Ramiro Quaresma
Coordenagao Geral
Deyse Marinho
Curadoria (PB)
Dydgenes Chaves
Assistente de Curadoria (PB)
Edilson Parra
Coordenagao de Produgao (PB)
Maurise Quaresma
Artistas Participantes
Antonio Filho, Arthus Richart, Cledyr
Pinheiro, Chico Dantas, Diogo Vianna,
Edilson Parra, Fabio Graff, Joao Cirilo,
Joao Bosco Junior, Jeyson Martins, Luis
Junior, Maurise Quaresma, Potira Maia,
Priscila Lima, Rodrigo Sabba, Shirley
Tanure, Thercles Silva, Ton de Souza,
Thiago Lima, Veronique Isabelle e
Vanessa Guimaraes
Locais de realizagao
Paraiba — Espaco Cultural Energisa,
Espago Mundo e Estacao Ciéncia / Cabo
Branco
Belém - Forum LandiIDEALIZAGAO E PI
A
RODUGAD
xuMucufs
‘APOIO INSTITU
ICIONAL
REALIZACAO
JOkGAO NACIONAL De ARTES
funarte
Ministerio da
Cultura
nN
FORA DOEKO