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eR LICOES be DIREITO ECCLESIASTICO EXTERIOR 1863—1864 —+o—_ ELENCO Nogdes Gernes (1). I 4.° O que seja o direito ecclesiastico exterior? 2.° Um qualquer Estado——e a esphera religiosa, em geral. Um qualquer —e a Egreja Catholica. Um determinada— ¢ a mesma Egreja. E vice-versa, 3.° Como pertenga ao direito publico universal ;—— ao positive d’um Estado; —e ao ecelesiastico. Porque nao se tracta do positivo portugues. 4° As Egrejas em geral, seus fins e meios, e seusmem- bros. A Catholica, Suas caracteristicas. (Catechism). t - 2 Todas — associac&es d’homens, com um culio externo —oxteriores ¢ visiveis. Consectarios. ” nS al cumod id 2 0 aeett slind s 9 ¥ otnomald 5.° © Estado—o que seja, seus fins ¢ meios, e Yeus membros. sree syemeps oh wetengeh ot Differentes espheras da humana actividade, Liberdade c associagao. Autonomia de cada uma dellas, selfi governe- ment (2). DIVE ob catcet 0O Jenzcianlss 25 )8nIoB u « 6.° Cooxistencia d’ellas no Estads: Relacdes reciprocas. Principius que devam determinal-as. Applicacio 4 Egreja ds Egrejas. Centralisagao administrativa (3). 60 “1 vee es ye ann A 7.° Como a veridadeira Egroja, sendo catholics, abrange emsiros Estados; ¢ no entretanto como é que cadx ama das partes do grande toflo-se'contém; nos Estados. -* “ee AMY otget asta) .siledqtze W 9! 8.° Aabsoluta distince%o dos fins como nao importa oppo- sigto, senfio harmonia. Reciproca coadjuvagio, sem quebra da autonomia, nem necessidade de privilegio (4). ~ NED ean a TEE Et i 9.2 Diam e outio' lads, ino-ser campo,: podéres sumrhos e indepententes. Convenisneia, politica ¢ retigiosa, em the- se, dla separacio dos dois podéres no sen exercicio:-(). + REBOOT 1G ur 10.° Differentes systemas (6).— O hierocratico. Quando, como, com que fandamentos e gera) accvitacéo, teve principio @ se desinvolveu. Quando, como ¢ por que causas, decahiu e terminou. Confrontae%o com os principios ¢ com o Evangelho. 3 11° Bonifacio VIN ¢ a bulla Unan. sanctam, C. A, Extr. Comm. 1.4, T. 8. wl Butt Clemente V o a bulla Merui, C. 2, Extr. Comm. L. 5, ae vive 8 gait auez .efo2 op O—-obplal Declaracdes do episcopado francez, prineipalmente em 1765 © 1826; do intandes, ingles ¢ escosses, catholicos, ‘nesse ultimo anno, Carta do cardeal Antonelli, de 23 de Junho de 1791 (7). Médos imaginarios e accusacdes calumniosas. Outros tempos; ¢ outras ideias. 42.° Cesaropapado e systema territorial. O quo seja. Sua confrontaeo com os principios e com o Evangelho, ‘v0 sh oon A reforma, de 1547 a 1648. Intolerancia extrema, ¢ reciproca. Os reis-papas, e mais que papas. Paz de Westphalia. Cujus regio, ilius religio (8). “qqo Bhiogrni of ostos 2a eob obyoniteib sluloads 2 + , 43: Como ~da reforma sie’o mais-exaggerade absoli- tismo. Espantosas contradicgdes. A incvedulidade eo racio- nalismo. O tempo que tudo muda. Tolerancia (9), Reaccio e despeito d'escriptores e politicos em paizes catholicos, O mau exemplo dos governos protestantes, Jo- sephismo @ 0 chamado-— jus. reformandi. 44.° A sciencia, que condemna a hierarchia, fere egual- mente o cesaropapado 6 0 josephismo. Incompatibilidade entre a deserenca, ou mesmo as cren- cas contrarias dos que exercam o podér temporal, e 0 jose~ phismo. vines 15.9.0 systema disjunctionis— Absolato. Restricto, com religiio @Estado, deminante, Considerado em these e em hypothese, Vantagens. In- convenientes. 4 » Ocatholicismo na Relitica; Estados-Unidos, Inglaterra, etc. 9 =A necessidade ¢ consequencias da lucta ¢ os effeitos do Piivilegio. A acco livre & a acyXo sujeita ao podér civil, emt troea dos privilegios. 2 As Egrejas e a Egreja—livres no Estado livre (oy. © snrlysoes) B— a2) 40 9 Ol B— Isatived oniedta 6 —sosiignyysrneh Caavebieeion bs -—~ 2olov — eoiniileci ~ Desinvolvimento natural da Egrdja,@eoserad dée-ao: Perhos 6110 Siluacto — rypo (14). Summa difliculdade io da reviproca antonomia. A historia. -Os.sys- tomas, Of Vorladeira coordenagie no mutuo adjutorio—pleno e verdadeiro— sem’ a menor quebra da autonomia; € sem extranhas applicagbes das ‘duas forcas — espinitual @ phy- siea, Seam enique. OI VA 17.° Necessidade moral, para o christio, de procurar que “WOMANS Tp de Bund d cone eidaddo que" 6% da Ege ROMA URITO HHH oss apa OUP S “pastores:” Gidadldos b inxpeerdnteys i og Bb Preferencia, na collistio, do fim mais’ &% ‘ meiros christaos dando a vida pelos Cesares, ¢ recasando-se a''sacrifiear aos idolos. Prelados, bons cidaclins, resistindo passivamente dg invasGes do podér-temporal na sgovernacio da Egreja. D ORQUMOT SOY HIE ROME 8 RerA Lil ie fi fi? 4 aSéibserviencia ao mais forte e 20 que ae rida ar yeste'mondo. wake ne anoeesq ab fear osasetord wom es cinta .otluo 9 sisnsia 18.° Negocios privativos, e negocios communs ou aiz- tos. Principios de decidir —fim de cada um poder, determi natto pela’ sud Watureza, medida’ do. mesme. Convenctés accidentaes. ae “alain —5— Nao o wtii somente, ou 0 yue se diz util ¢ conveniente, nao 08 factos e as leis humanas (com o que nao. ha violencia e invas%e reciproca que 030 possa justificar-se) ; nfo, o pura- mnente espiritual para um lado, e 0 exterior @, pisize}, para © outro (12). 1 Aeok 0 ensino doutrinal —a f @ 08 5 gostumos—a disciplina — institutos — votos — administragdo de sacramentos + a missio dos pastores, ete. (13). , u€allishes no que é privativo. Sous OU: PERSERUIGIA! A .cinouolus song: 49.2 Negocios mixtos. Ne systema disjunctionis— a acyao de lois geraes. No coordinationis 0 mutuo acedrda,,, pensavel. Forga, nao direito. Fuclos, e direito. ABQHT sxty502 OL v SSP sion ob otro o sing Ieromt ahabiesqo¥1, °.Th 20,°. Dos deveres geraes da Egroja, doutrinando’e san- hifi ando : lo Estado, julgando e combatendo pela Justiga: — e da possibilidade de reciprocas ipvastes :..— 4 direitos e officios reciprocos. .ofzifios ant .xionstdtar4l A. Egreja para com 0 fey ae alus. admissions. Principios,geraes que. 0 fundame ja dosenyolvidos. * obigagte de 8 manifestar ao Estado. Como ¢ essa a primeira e universal pretengio da Egreja ca- tholica ;. manifestar, publicar, eusinar a sua,doutrina. , Correspondem obrigagdes politicas.. Liberdade de cons- cieneia e culto, interno c externo. Protec¢ao real de pessoas © COUSASs prom m03 2oioogea 9 eovilsving 2003s! “Spe g wife + FeOK My 24° Jus — antes officium advocatiag,; Deal Christo, dos Apostolos ¢ SS. Padres (di). Preces, ida Jesus 6 ‘Cuitnptimetito dds deveres de cidalio por consciencia, com 0 intuito no fim religioso. O melhor christio—o melhor cidadao. & 4 99." Jus’ cavendi;" pétds, meiog proprios. Direito de peti- gio, liherdaile de iraprensa. Resistencia passiva no conflieto entre o mando da auctoridade politica ¢ a consciencia. Em extremo caso, pradentissimamente — as: penas es- pirituaes contra os'ficis, profanadores do sanctuario, etc. _Nenhuma extranhesa, no reconhecimento deste direilo, salvo em governos desppticos,’ ouem presenca de preten- Ges a cesaropapado. *' . mee 23.9 Fits exigendi bona temporatia: Culto externo; sa- cf , instifutos auxiliares. fois “Dirsito’ comm’ de propricdade, ‘individual @ social. conjuncto de individaos, e os individuos. A propriedades- diretto nateral, nio invente da Jet humana. As personalidades juridicas — a associagao emy exercicio. Nao 6 a let civil que as cria, reconhece-as, se inoxias. A Egreja catholica constituiu-se contra as leis do mundo an- tigo; — e contra as do moderno, aande perseguida. Precedeu ds das nacoes que se succederam ao imperio romano (15). Liberdade de administracio domestica ; regras privadas de acquisigao, e alienagio, cony sujeido 43 leis geraes do Estado. 24.° Quotas de associados, em qualquer sociedade, con- di¢do dos gézos communs. Privacio dos commodos para quem se recusa aos incommodos. Toda a associngio, reconhecida por pessoa juridica, au- ctorisada a oxigir nos tribunaes o que’ the-é devido. Direito commum, © por tanto da Egreja, Su rast WP BIBT 25.° Hypothesc do Estado thesouretve da sociedade, Ab- surdo que leva an communismoa, e plena centralisacdo (16). 7 Dependencia de quem dao pio. As nevessidades de cada uma esphera, oem especial da Egreja,, Gependentes do, or- gamento, ¢ da boa ou mé votade dos governos. . Differentes crencas ; imposto repulsante—da verdade (ou que se suppie verdade :—todas) para 9 trro. Maxime, havendo religitio, do Estado, ¢ liberdade dg, cultys. 26.° Hypothese da appropriagav dos hens pelo Estailo. Necessidade moral e legal..da restiluiggo, por alguma forma. Macatee ae . A dotacio do clero, nio repartida pelo podér politico, mas pelos prejados, de aceérdo com elle. co 97. Direito a livre escola dosministres ; —~ nao sic func- cionarios do Estado, mas-—ministri Dei et dispensatores my- steriorum Christi: ou pelo menos 4 sua liberrima instituigdo i aonde o padroado. ssiio. O podér. A anlonontia A sab perseguida ou sé tolerada. : listo de sacrilegio ou perseguiqao. ABD oom “Comiterias catholicos. Necessidade de cemiterios separa- dos para heterodoxos. Distinclos deveros da sociedade (em- poral, ¢ dos ministros da Egreja. -Aheheiooz templenp 19 iepbsianne oh satanfy 2 8e scunemoa 20h ofpevin Vans We NANT Te © Estado para com a Egreja. dus admissionis, vi0 reformandi, Nor gosaher, Ape, vem G para que. ‘ nidoa-ab ovsiargdt layed ol gufi ary Advocatiae seu tuitions, fundado no fim geral e commum; —s8— e no especial interesse politico. da. religigo,. especialmente catholica, H9 mse shais 2o%dbog 20h 20 se-tsilinfog OF No systema coordinationis, 0 auxilio do brago seeder, hoje em desharmonia com as ideias e instituicies. ~ Leis penaes, em conformidade; reaes e effectivas, e di- ctadas pela s% philosophia criminal. 30.° Adhortandi no syst. coord, .ovitesizslose os livin a Vordadeiro interesse de governos ‘catholicos; -e-cnja re- ligiao de Estado seja a catholica, em que se cumpram o Evangelho ¢ os canones: catecheses, visitas episcopaes, con- cilios Provinciaes, synodos.:dioeesanos, ebay ObGissneatil ne anhga2ee wo aah antarsienmotia ah 342 Jus cavendi. Prevencéo, que tolhe 0 uso por medo do possivel abuso, contraria 4 liberdade civil, politica ¢ religiosa. Repressao do abuso practicado, com a nuillidade dos actos ; e ag penas civis, havendo quebra da ordem. 32.° ‘0 art. 16 da Const. Belga, @ 0 placet (17). O placet para a publicacio e exeeucio das bullas, bre ves, constiturgdes, pastoraes, etc. Como concilial-o com a antonomia da Egreja, mérmente na presenca da indifferenca, ma vontade ¢ contrarias cren- gas dos que exercam o imperio civil? O placet geral na primeira admissio, e a reciproca con- fianca. Argumento: de qualquer -ontra associagio, pessoa ju- ridica. Necessidade absotuta da livre administrag%o dos prela- dos em suas dioceses. Absurdo de perder a Egreja na passagem de perseguida ou apenas toler: ala, para aceite e especialmente considerada © protegida...... ae iaiarue Liberdades « e > serviddes, incorapativeis. »Dogma, moral, pura disciplina ecclesiastica, mixta; ne- gocios de mero interesse privado, tocantes 4 consciencia. » ee 9 Ser’ indispensavel com relagio a negocios mixtas? po- derio conciliar-se os dois podéres, ainda sem elle 2gsifoai ewan ogni ob ollixgs 0 2isoitesi.* 33.° Sua‘histiria: Scisina’ des fina dovseculo XIV, © co- méaco.do-XV. Papas de Avinhao ¢ de Roma. Grande incer- feza da legitimidade dos diplomas, 0u se —-sorreticios (18). Grandes abusos e invasdes por falsas ideias da sujeicao do civil ao ecclesiastico, excessos de mandatos, expectati- vas, reservas de beneficios. A-reférma e sous principios. Exaggerago do placet nos seculos XVIE e principios do actual. A influcncia dos principios tendendo a modificar (19). As circumstancias dos seculos passados, mormente do XV RY; inteiramente mudadasiv+% .shuoono wh °26 ROGTGIYTS Buienon aris cura endif & SLI IOD onde lovee: seolos ach obsbiliua s aroo ohsoitosry oasds ob ofearwghl - unehne-sh-orderp-obnoved wivid 2smeq 2s ACTH) sgoniq 0.9 eal .t2000 sh OF J15 O62 Em quanto 4s pesseas ceclestasticas stosorrim sista sb simouotss s moo o-tsilion: -no19 esiisitaos 9 obstaoy Hit .soaarHibat sb gous livin oiroqani 6 im8919%9 BIT) -109 svoigiogt § 9 obeelibe srisating 6a {s19g « 34.°Pessoas-ceclesiasticas, fieis e mlnistros: Liberdade de vocagdo. Principios geraes, economicos — sensu amplissimo (20):bp oTvil sb .sinioeds t Liberdade d’associacdes — religiosas; comm. pve semivolos de seculares — e regulares. ~ sabnog ob - Multiplicadissimos fins -pios,— adjutorio da acc%o ordi- naria, e— extraordinaria do ministerio ecclesiastice (24). aisrissegneont 290bi7 152 & 25 35.° O que se tem visto, o que se vé donde ha verda- deira liberdade para a Egreja Catholica. 410 Q que succede na Belgica, Estados-Unidos, Inglaterra, etc., em geral, com o systema, absoluto ow relative, da dis- junctionis ; ¢ com a mera tolerancia sob regras geraes, como em Franca (22). Auxilio da beneficencia official, completando-se com o que n&o péde fazer senio—a earidade (23). : 36.° Natureza do voto. Publico ou privado, todo de con- sciencia. Ao Estado—so 0 que é exterior —a solemnidade, os effeitos .civis. 37.° O que tem de civilmente noxio @ vote — de pobre- za,—— de caridade,— de obediencia? A politica e— certos institutos em certas epochas. Re- formar e expulsar. Accordo, e— violencia do mais forte. Direito e factos. Privar a Egreja de todos, e,quaesquer auxiliares que — ella — entenda: precisar Fes, “h oinamiadnono tt 4 se sscdeytis ay, Te . 38.° Aonde vio ha privilegios, riquezas, 8 importancia politica ; — quando o influxo do seculo actia em diversis- simo sentido; —cumpridas religiosamente as leis discipli- nares,— que receio de sobejidio em o numero dos minis- trog, ¢ anxiliares? . gy U 39.° Ministros da Egreja. + olnostie Direito a escolhel-os, taes © quantos ba mister. O Eslado cuagindo e impondo servigos publicos, A Egre- Ja, orando, provando, recusando. Difficeis noviciados do cle- TO, secular e regular. . a 40." Seminitiod. -O Coie. “Trid:"O fim ‘08 meios. A in- dispensavel ligagio com a esphera do episcapado (24), Mestres e professores, directores,— verdadeiros coope- radores do episcopado na creagdo dos futuros ministros. + ge-obacelyinos .islsifo sioasoieaod 44.° Circumscripcbes ecclesiasticas, officios ¢ beneticios, —objecto de sua nafureza puramente ecclesiastica. Institui¢dio, inspece%o, correccdo, destitui¢ao dos miais- tros —puramente da Egraja. _ White sl a8 98) 42.° No systema coordinationis —accérdo ¢ harmonia. Recrutamento, meios, circumscripgdes, — padroado (adian- tej. Eno disjunctionis? Son . oh fish Gigs GT Ssisnsiledy 9b ~- ofl aithiogy «nid m9 eotgfiteni 2oi193 won aot aieet ob siongloiv — 9 oliGuoA aselsqus 9 HROIEE G Gs ABE Inesipmibmadades ld sabertatio eon’ outtis olli- cios. Reconlccimento d’essas incompatihilidades, a ser real a proteccao, seb qualquer systema. “NGO So ésengless!i 0! CA-lg Jizavib ao sldios-olluaga ob v ‘4eles8 Toone SNUECTe tributes... vy wu SBora, 6 See ed 1530 SBP. O conselho do Apostolo ni aos clerigos stmente, mas a todos os ficis. Juizo de conciliagio pelo Bispo, ou por ar- bitros, tirados da communidade christa (4. Ad. Cor. 6, vy. 1—8), Conc. Carth. a 397 (C. 11, Quest. 1) — Penas contra o clerigo que preferisse ao juizo do seu prelado re- correr ao secular. O pensamento da Egreja — retivar 0 clero das malque- rencas, chicanas, ¢ distracgics do fore ; — estreitar os vin- culos da disciplina pela obediencia-as admoeslagbes € cor- reccaes do-bispo. ZSHHE CDUGAUEET OLB rig Ubi A jurisprudencia civil romana: — cfffaes fais ‘eves, — i 12 é crimes mais.geaves A: puniggo civil depois da degrada- Gio (25). iy Bh i Bo burnt p . ‘45.° Meia edade. Juizos de Deus.-O.:milagre supposto para livrar o innoceute das barbaras e estultas provas (26). Incompativeis com o caracter emia Sciencia, -a0 menos relative, do clero ‘aessa epocha.; nine «is Se ke 0 juizo, regular e de gente culta, contraposto ao dos ho- Mens da guerra. Prova pelo que succedia na Inglaterra com 0 beneficio do elero, que aproveitava a este, @ aos leigos que sabiam ler. Depois ampliado a todos, uma vez na vida; para o offcite de se subtrahirem a penas crueis.pelo juizo mais henigno dos bispos oistijans .ovnitos Ye — angsozse 20 AG.° Como Mas; leis: civis,raceite o-privilegio, passou aos canones. Hierocracia, Clerigos quo o despresavam. Magis- trades que o niio guardayam, (27), . i. su ean (GS) sinky snilqinail 47.° 0 foro—civilisado. Cireumstancias e ideias diversas, Nos crimes dos ecelesiasticos :— 0 estado. das prisdes, fh Meso material dos auditorios, eto:y a: dignidade do caracter. sacerdotal, mormente ‘episcopal; justificaria. al- gam resto da immunidade ? seus she: Pensamento de Bohemero, ¢ outros protestantes.(28), Sanja ymaaig; vaseaval codireito justinianea? stiy siz tnazang —.clinta of 4) ° vate ob ofotgloft (08) sqeq or Iv cit EBS joloT 909 nf teint viet gob sishoufial °. te Anes VL ot 6 a6lfs s 92-s1eleb seneqest 48.9 Tributos. touring Get Ideia geral. Os bens da Egreja — patrimonio dos pobres, deduzida. a estreita sustentagad dos ministros. A Egreja-e o Estado christao, fazendo um so todo. Fundo commum da P B sociedade. christ®, insusceptive).de“collectar-se— para. ella mesma. Exemplo (hoje nos passaes, cércas das freiras, casas dos hospitaes e misericordias, etc Be EST atts Na histovia — os privilegios dasmeia edade.cAvhierocra- cia;+— 0.08 servicos que o Estado recebia da grejain Con- curso extraordinario para as. puhlicas necessidades.. -od aob on claoqenitod gli cidog ob 9 tslasget o wetting sh gear. Yy obsess o mioo sriodslgal ya. sibosoue oup oleg svorl «sh misidsa sup zoel con o olz9 6 AvalisvoTgs ONp cae olistta o sis psbiy ns So simu obo} 8 -obsilqens 2togou one Brovistodecheneficios, 2619q * moritisnidye 02 + Designation personnae — et collatio, institutio canonica. Negocio — todo —puramente ecclesiastico. Por motiyos especiaes — concessio da faculdade de de- signagao a pessoas diversas do collador, ainda — seculares, principes ou governos, 6 cidadaosbuisyy oll v sup cous Disciplina varia (29). ‘ seatavib esiabi 9 esionstemuotiO .obseilrvio-—oicl 0 °.T8 BO Bidpogyy i 6 eviterinton sab esntin 20 Nos primeiros tempos — os bispos proximos, coms’ clero da diocese, ouvido o testimunbo do povo; « depois por elles sis examinado, ¢ sagrado o eleito. ‘Ao diante — metropolita e suffraganeos: presentes. "5 Deste pelo patriarcha ou primaz. Déestes. pelo papa. Relatorio do caso, ¢ profisstio de {é do eleito,— presente ao papa (30). 51.° Influencia dos reis christios. Conc. Tolet. 684; na Hespanha dofere-se a elles a apresentacao. Na Allemanha o systema feudal, e as investiduras. cent! “Confusio do espiritual com o temporal’ As: simonias, corrapgo ¢ subserviencia. Esforcos, reformadores de Gre- gorio VE e.seus successores. 4129. Convenio de Worms. 14 ~1.Ac-eleigao spelos cabilos 3) 4 ean {aia — sesbip Lf oF oo e6b otagrnivon Wt — ogpid-9h eaysanoy 9 moe —~ 2obi 52.° Seculo XV.— Concordatas, indultos, ete.,— apre- sentagdo régia em muitos paizes. O direito commum ainda vigente ‘noutres” zobiles 20b assaunit cahnem 2A °. Ta oS caBr senna be ce seus 53i?-Em theoria qual dos.dois systemag mais:convenizn- te? —e em hypothesesiqoveg mila 9—,anyiowrol Ilusto dcleic¢io verdadeira ho’ systema da coordenaciio —— actual, de facto, Maior consideragao politica, na escoiha do govérno. Seus grandes perigos. O direito da exelusio *nalguns dos Estados allemaes, heterodoxos,++absurdo (82). E no systema disjunctionis? woul priert & -Byastén0D of ail: fuiog .biT a0 O Po 2 cece offey “uh oe OF 54, Dignidades ¢ officios abaixo do.episcopado. Tempos apostolicos. Act. €, 6, v. 2-6. C. 15..a 22. -— O clero e 0 testimunho, e mesmo a eleicaa,;da.commu- nidade. Epocha seguinte. C. 2, D. 24 (Cone. Cart. em 397) C. 6 eod (Staiuta antig.) 55.° Ordenago para officis determinado. Ordenar, ¢ prover no officio, sob pena de nullidade. C. 4 © 2, D. 70 (Cone. Chal. 454; e Urbano Ino Cone. de Placencia 4095). Modificacao por- Innocencio M1.» €.: 16 Xp dan @eRo de... O hispo ordenante, e collador livre, com o voterdo-seu presbyterio (33). “") OUAUHGAT OU OFLA rod goliotil $sjoz oup U 56.° Os cabidos cm vida canonica.-Subsequentes mu- dangas. Bispos e cabidos— em separade. A regra a favor do bispo,—o pastor; 08 outros eccle- siasticos —- seus cooperadores. Elle o ordinante. y i Na prictica — bispos com o cabido. e--~sem elle: — ca- bidos — sem 0 conourso de bispo — no provimento das co- nezias (B48 2ollubal zsisiongod —.VA olused “86 Siu saunas otietil, & Ot ne 57.° As grandes riquezas dos cabidos. Svus-efleitos. Jas primarum precem Valguns principes. “vEntreferencia pontificia — por letras ,precativas;— depois adhortatorias,— 6 ematim preceptivas.iloest mits yaxpatos, Exemplos de bom. 0s0-(35)i EXPECTATIVAS. REBEBWAS..cis0y 10milf, .91% 4 6b oNerh © .zogiteq: eobrery eve® .ont6vog 4b 58.°-0 grande scisma. Magno abliso d'unias € outras. A reserva dos — dois terrus — por Martinho ¥, no con- eilio de Constanga. O Cone. Trid. pondo-the termo, mas n&o dernogando o diveito commum, §. 24, C. 49, De ref. Ip neon 59.° Summa das resetvas. Altornaciode:prevkhentide corezias @ heneficias. rondeieagn auqaetl Goncordatas. Direito :positivo ~tlocdl. (86) 9 otal G solr « TRE m9 Jusd ond) AF caine econ. VIL Viiten ntstnt) boo o st snpedenrtalal sabi" 60." Outros beneficios. bu tibia ce A‘tegra goral do primitive direito (37)CAssieservas ¢ suas consequencias not diréite commun} 0 as COO datas, ele, © 6 fy ger eoching a Singusbia oo 7 © piauro DO PADROADO (38). (88) oF O que seja? Direitos, honras ¢ cbrigacie Donde, -epor que raze? sbiy me wbidis «2 sue ‘ - ia zobideo 9 2oqaif aeons: “64:°--Desconheeitlo a principio. Sec. 5.7 bispos de Fran- 46 ca que fundavam Egrejas em alheia diocese. Padroados de seculares no 7.° sec. om Hespanha,— vitalicios. 62.° Fundagio de capellas nas grandes herdades,-— con- yertidas em parochias ; — e teansmittidos os direitos de pa- droeiro com as mesmas terras. Razao de nome de paireno, ow padroeiro (39). 63.° A forca bruta da selvageria feudal, e a penuria dos reise senhores, invadindo a Egreja. . Analogia com a questao das investiduras. Documentos dos excessos. C. 16 e 38, Q. 7: ¢. 30 X (L. 3, T. 5). G. 4 X (L. 3, T. 38). C, 23 eod. C. 42 X (L. 5, T. 37). Por ¢ tirar os ministros a arbitrio. Usurpar as reridas. Malar ou mandar matar aquelies, etc. 64.° Acquisigao. Patronum faciunt dos, acdificatic, fundus. Quid a respeito de cada um @’estes modes, em summa? Cone. Trid. S. 14, C. 12. De ref. Extraordinariamente — a prescripgio. C. 9, S. 25, De ref. 65.° Especies — pessoal e real; — ecelesiastico € secu- lar, ¢ mixto; —~ hereditario ¢ familiar ;—regio e privado; —pleno e menos pleno; — singular e com padroado ; — activo e passivo (40). 66.° Difforenca do ecclesiastico e secular na dilagae para a apresentagao, ¢ faculdade de a reformar, e com que ef- feitos (41). E no mixto? 67.° O regio reconhecido no Trid. C. 9 cit. 7 __ Nao 6 direito magesiatico, aliés caberia ao Sultio ¢ ao imperador da China. Origem identica 4 do privado, embora mais amplo, mormente na Hespanha ¢ Portugal por efleito das conquistas (42). 68." Necessidadle de concordatas— e indemnisagdes — para perimir jrre ae merito —os padroados particulares. Quid — extinetas corporagies padroeiras? 69.° Direitos honorificos, e lucrativos. Condicdes da apre- sentacao. Liberdade da collagao pelo ordinario. Effectivo e teal provimento — por quem? 70.° Obrigagdes para com a Egreja; hens ¢ interesses materiaes & espirituaes. Como, ¢ até que ponto? Quid —faltando ao cumprimento «elias? 741.° Os concursos, segundo o Trid. C. 18. S. 24 De reform. 72.° Perda do direito — sem crime, e — por crime (43). \ Em quanto aes bens 73.2 Primeiros tempos, principio de patrimonio da com- ainunidade — com a pubreza éedividual dos ministros. Joan. G. 4, v. 8. C. 12, v. 6. C. 43, v.29. ~~ Eidade apostolica. Act. Ap. C. 2, vA5.C. 4, v. 34 e 35. C. 6, v. 4-7. 25 alk: — Rogras. Matt. C. 10, v. 10, 1." Ad. Cor. C. 9, v.48 e 44; Ad Thim. 1.° C, 6, v. 8 Cotisagdes ordenadas:---4." Ad Cor. C. 46, v. 4 (44). 74." Offertas, ¢ —~ entre ellas os dizimos ¢ primicias da lei mosaica, nao inpdsios. Uso ¢ costume pio. C. 6, Caus, 21. Q. 3 (S. Cypr.) Tertulliano cit. por Walter (45). Administracio pelo bispo. Suas eserupulosas regras. C, 23, Caus: 12, Q. 1 (C. Anthioe. a. 332). C. 26 ¢ 28 col. (S. Agost.) 75.° Principio do seculo TV. Bens de raiz. Dincleciano apropria-se em 302. Maximiano restitue em 307. Edicto de Licino em 843 (46). 76.° A liberalidade dos principes ¢ dos fieis. Na meia edade — territorics inteiros — para fazer cultivar e povoar. Na Egreja co mosteiros— os capitaes da sciencia e do di- nheiro. A liberdade sombra da Egroja. Accamulagao exagerada, Abusos. Adulleragio e corru- 49 pedo do espirito sacerdotal ¢ monastico. Incitamento a avi- dez dos potentados seculares, ete. 77.° Alteraco no systema da administraga Bens, fun- dos e dizimos annexados aos officios ecclesiasticos ~ Ad instar dos beneficios feudacs, os — ecclesiasticos (47). II 78.° Os dizimos. Sua antiguidade, que se perde na noite dos tempos. Gen. G. 28, v. 22. C. 14, v. 20. Lei mosaica. ff pene agh 8 Symbolismo do mamero dez.—decadas dos fructos,— dizimo a Deus (48). 79.° Const. Apost. cit. por Walter © outros. Instantes exhortactes dos SS. PP, Todavia nenhum canon até ao sev. VI. e 80." Concil. Macon. a, 585.— Sua lettra expressa; — ¢ 9 destino dos dizimos —in pauperum usem aut in car plivorime renissioncm, Pena contra os que os nao pagassem. Depois muitos outros can.— Mais tarde a lei civil. Car- Jos Magna, ete. (49). 81.° Os dizimos — em partes, usurpados pelos srs. feu- dacs. Lucta da Egreja. Necessidade de admittir factos, de longa data consummados. O escandalo do clero parochial em penuria, ¢ os rendimentos da Egreja absorvidos por — no- bres ¢ poderosos do seculo: — ou ainda por — ecclesiasti- cos commendatarios. 20 Abusos, seguindo-so a um rasoavel uso — das comanen- das de bispados, abbadias, priorados, etc. 82.° Confuséo do ecclesiastico e do secular nos dizimos, procedentes uns da Egreja, e outros do Estado. Profandas alteragdes na prestac%o dos dizimos, recahida finalmente ‘numa sé classe, a agricola ; -—e em desharmonia com 08 principios economicos (50). Ainda ’nesse estado — pingue manancial de recursos, dit ficeis de substituir-se. Ur 83.° Quaiquer que saja a associacao, uma vez reconhe- cida,— 0 direito do govérno d'ella a exigir os meios mate- riaes de que precisa; ¢ 0 —dever correlative dos associa- dos,— garantido e tornado effectivo pelo Estado. Assim na Egreja— em these. Dircito a adquirir condigéo Wexistencia. A dependencia lo placetepara esse fim, como harmenisal-a com a necessi- dade e o direite do proprio desinvolvimento? 84.° Como os bens de qualquer associagio e pessoa mo- ral; e portanto, e com maior raz%o, os da Egreja, carecem de solemnidades para se poderem alienar. Quaes, e por quem? (54) 85.° Em hypothese— necessidade das leis de amortisa- eGo, Difliculdades nfo so da alienacdo,— mas do melhor apro- veitamento, Notaveis exemplos em conirario — no a regra geral. Em tempo — as immunidades dos hens, © dos que os — 2 grangeavam. Onus das classes nfio privilegiadas. Cumulo de bens de raiz. Amortisagio para a — circulagio, impdstos, e foro geral. 86.° Differenca entre regular a acquisi¢ao d’uns, ¢ o di- reito a dispor dos outros: —e o cortar por direitos adqui- ridos. Difficuldades e perigo d’abuso do direito pelo Estado,— que nZo convencem contra a legitimidade do uso. 87.° Como, nao obstante ter cessado a amortisacdo com relacZo a0 foro e aos impostos, a restante da cirevlacio conserva, em superior grau, 08 seus inconvenientes, — com- muns 4 identica pelo Estado, municipios, institutos civis, ele. Temperamento racional. Neguid nimis. 88.° A ampliagio 4 acquisicio de bens moveis e capi- taes—sem fundamento. Perigo da contriria doutrina. sarmotisacao do legalmente adquiri.lo—por mera secularisacée em heneficio dos principes ¢ nobres; — por encameracido — hos proprios ou bers nacionacs, com o ‘onus te applicar para a Egreja os rendimentos. Como em nenhum estes casos ha desamortisagaio, mas sd espoliacao. Apropriacio para verdadeira, geral, e manifesta necessi- dade, nio mora conveniencia publica; como e com quaes condigies justificavel ? G2) 90.° Subrogacio por capitaes, com applicacao livre, ou restricta em fundus publicos ; como e com quaes condigdes justificavel ? Vantageris ¢ inconvenientes — para a Egreja ¢ inslituicbes; e— para o Estado. Iv 94.° Da natureza do direito de propriedade,—fins ex- pressos das doagdes e fundagdes, otc.,—e missio do po- dér politico — como deduzir um qualquer direito a apro- priar-se 0 Estado dos bens da Egreja? Nem a— dispor, a arbitrio, a sea applicagao para fins diversos, ainda pios. 92,° Necessidade de cumprir as vontades dos fundado- res e dotadores no tocante 4 administragéo. Em regra — 0 bispo, como ordinario ; — os prelados dos institutes ;——c 0 papa, como supremo chefe. E nq syst. coord. o Estado, protegendo e inspeccionando. Administracdo parochial mixta, como? Direito commun (53). 93.° Fabrica? Sens reeursos. Reparagio dos templos. Por quem, segundo o direito commum? (54) 94.° Cousas sagradas. Seus privilegios, qualquer que seja o systema, uma vez que a Egreja esteja admittida. Ce- miterios, negocio mixto; respeito as leis da Egreja, perfei- tamente coneiliavel com os deveres do Estado (55). 95.° Applicacdo dos principios a quaesquer institulos pios. Condigties das doaghes e legados. Compromissos. Nao con- trariar nem a caridade — que da, nem a—— que ministra. 23 Em quanto as causas 96.° Sua divisio; e como pertencam umas 4 Egreja, outras ao Estado, solidariamente; —e outras a ambos, a respeitos diversos (56). Applicacto as espirituaes — ‘ntrinsice, accessorié,— per accidens. Out’ora & hoje. —-0 que pertence as Matrimoniaes — objecto de lipdes especiaes. u 97.° Appellacao por abuso : — queixa ao govérno contra a invasio ne esphera civil. Queixa similhanie, no caso de ‘infracgdo de direitos espe- ciaes do govérno catholico. O mesmo contra vias de facto, pura violencia. 98." De julgamentos contra canones — recursos ordina- rios—ecclesiasticos, A quem interpretal-os, e fazel-os cum- prir? 99.° Em qualquer caso de queixa, para que fins? Perigos, para a autonomia a Egreja, da exaggeraco Weste recurso. A Ord. do Reino—em conformidade com os principios 67). NOTAS (1) Shenk, Inst. Juris Heoles. (Ratish, 1608, 11.° ed.) Tom. Ls, 96 871g 0 Wallen, Manel ds Dro ecoles., trad. de Yallemand, aris 1840, 88 40 a 45. @) A. Forjaz, Novos Blementos d’ Boon. polit. §§ 286 a 244, Ven- @ tara de Raulica, Hseai sur le pouvoir public, Parla 1859, §§ 65 e é 7. (3) AA, eit, ¢ De Montalembert, Z’¢gitec libre dane Vééat libre, Discours pron. aw Congres cath. de Malines. (2) AA. cit. De Montalembert, Note explicetive—Correspondant, Octob. 1862, pag. 416. Walter cit. §8 40 e 52. Guizot, T’dgtise ef la socidte chréienne, Paris 1861, Chap. 7.° e 8&° Sr, Mesia, §§ 114 a (8) Uniea exeepgio, de que nio tivemos cccasiio de nos oceupar, mas que reconhecemos, sem a menor hesitagio:—d mister que o papa sgja rei — para: que os rete ndo seam papas. My. de Montalembert 9 reconhece — not. ao 2.° diseurso. Ventura de R. cit. § 69. Guizot ait. Cap. 19. («ZL faut que lea dena pouvotrs soient confondus dans Pélat romain pour quwils soient séparés dana le reste due monde.» Odi- lon Barrot), Mgr. Dupanlonp, La Souwratneté Pontificatc, Paris 1860, Cap. 3. Sauzet, onc devant ?'Ttalie, Paris 1860, prémiévo par- tie, ete. (G) Schenk! cit. § 279.« Sr. Mexin § 120.Walter cit. §§ 35 289, (1) Mer. Aire, Essai sur la suprématie temporelle du pape ct de Léghise. Ataiens, 1829. (8) Dollinger, L'égiise et lee églises, trad. de Vallem., Paris 1862, Cap. 2. 1) 0 mca 8, a ) ‘De Mentalembert, ¢ AA. cit, em as not. 3 e 4. . (11) Walter cit. $§ 40 c 52. Comprehende-se hem & posaivel al- lianga da— protecsiio e consideragda especial, prestada 4 unica yer dadciva Ngreja,—sem a submettor a servidéea chamadas Uderdades; —com a tolerancia dos outros cultos, que nio offendam a moral ¢ a ordem publica, Comprehende-se bem que —eserd mister sompre manter wm certo cirenlo de verdades, sem as «aes ueahuma sociedade é possivel; ¢ 26 cujo rewnhecimento ¢ por consequencia a condigio do direito ofyil e da pax social; ¢ cnja negagio pithlica, por palavras ¢ acgdes & vio- lacdio da paz, ¢ attentado contra a existencia da sociedade.» Diet. enoycl. de Theol —u1venci: DE CONSCIENCE. Comprehende-se egualmente a summa conveniencia da unidade da crenga,—-real ¢ yerdadeira; ¢ por isso procedonte unicamente da conseiéneia, nilo da farga externa. (12) Bamait dee actes de Vassemilée du Olergé de France, tenue en 1765, Mgr. Affre cit., pag. 461. De autorité des dea puissan- ces, Strasbourg, 1781, Tom. 2, Cap. 3. (18) Os mesmos, e cspec. Extrait deo actes. G4) Ad Rom. C: 18, v, 126. Ad'Phim. 1.C. 9, v. 1a 3. Ad Tit, C.3, ¥. 1. Petr. 1, C. 2, v.18 ¢ 14, Matt, C. 17, v. 28.2 26, C. 22, v.16 021, ete. (Li, Mee Alte, De ta propristt des bios ecoes., Paris, 1851, ‘ap. 1 ¢ 2. (18) N. B. d’Hoon. polit, § 298 aot. (11) «O Estado no tem dizeito a entreviy nem na nomeagio, nem na nstallagdo dos ministros de qualquer culto; nem impedir que estes se correspondam com sos superiores, o publiquem suas deci- 3003; salva, ‘neste tltimo caso, a responsabilidade ordinavia cm ma- teria de imprensa e publicagdes.» (18) Ord. Affonsina, L. 2, T. 5. Conéord. de D, Pedwo T com a clerezia, art. 82 (1399). L. 2,7. 7.D.* de D. Joie I, art. 87. Walter $44. Schenk!, § 296.04 Wetzer c Welte, Dict. encyel. de Theolog., trad. de Vallem. por Qoschler — ruacurys ips, Du droit eccles. dans sea principes, trad. de Vallem. Paris, 1851. Tom. 3, pag. 208, § 135. 8 Schenkl cit. 20) WW. EB. d’Eoon. polit. § 64. (21) Wetzer eWelte cit-—Ordres religicuses, Monashésme, Ame- rique du Nord (Léglise cathol. dang 1) Welter cit, §§ 822 8 885. Schenk] eit. §§ 273 ¢ QTL. André, Legiul. efvile-cceles.— conantaa- ‘suoxs. Du caiholicieme en Angleterre, Rey. @econ, ebrét. Juillet, 1863. Lacordaire, Vie de 8. Dominique, Paris, 1852, C, 1. N. E.@E- con, polit. §§ 298 ¢ 244, A. Forjaz, Dus Irmds du Caridade, Coim- bra, 1857, ete. ete. 22) AA. cit. . 23} Blanche, Dict. géndraled’administration—zonzav pp urémrat- SANCE — nosPIcrs — GeLTE. 24) Schenkl cit. § 396. 5) Schenkl cit. § 303.4 . (26) Whalen, N. Dict. de la conversation —Eipreaves judictatres. Walter eit. $185. 97) Sehonkl e: 28) O mesmo. (29) Walter, §§ 217 228. {80} O mesmo, § 218, IT. ey a7 31) O mesmo, § 219. Schenk! cit, $F 424.¢ 42. 32) O mesmo, S§ B0Le 430. 33) Walter,§ 224. 34) O mesmo, § 225. (33) O mesmo, §§ 226 e 227. 36) O mesmo, § 228, Schenkl, P. 2, C. 2, art. 2a 7. 37) Os mesmos, - (38) Walter cit. §§ 229 a 280. Schenk! cit. $§ 4638 489. 89) Schenkl cit. § 464. 40) O mesmo, § 467. (41) O mesmo. 42) Aguirre, Tom, 8, $1 de Bece. 9°, Pi 12, L.8. Schonkl, § 468. 44) Walter, $6 240 a 251. Schonkl, §§ 706 a 744. Walter cit. § 240 (e). a. 48) O mesmo (x 47) O mosmo, § 24L. 48) O mesmo, § 242, Dict, encyelop. de Zhéolag.— ja cit —Ver- bo-—Dime. Schenk!, §§ TIL a 719. (49) Walter, § 282 (>, es Devoti, L. 2, T. 6. 8 6. (51) Walter, § 248. Sanoak § 72 ¢ seg. 52) O mesmo, § 313, not. Mgr. Affe, De la propriétd des biens eoctes. cit. 58) Walter, § 266. 54) O mesmo, §§ 261 a 268. 8) O mesmo, § 320. 56) Schonkl, $Y 321 a 929. g Mar. Afire, De Taypel comme d’abus, Paris, 1845, Walter, gf . Schenkl, § 300, ete, Ord. do Reino, L. 1, T. 9 § 12, eT. 12, \ APPENDICE AO ELENCO DAS LICOES DE DIREITO ECCLESEASTICO EXTERIOR Do matrimonio 100.° Importancia do assumpto. Nao nos occupamos do que & puramente theologico. A disciplina. As relacdes do Estado e da Egreja. Schenkl §§ 593 a 659. Walter §§ 288 a 318. 101.° © que seja? Waldeck § 95. Definigdes legaes, su- periores, C. 44 X De praesumptionibus: — Maris et fe 30. aeinge consuncrio, individuam vitae consuetudinem reti- nens (Inst. L. 1, T. 9, § 1. De patr. potest.) 102.° Fim triplice, complexo, ni essencial. Schenk] § 593. 103.° Contracto esponsalicio, © convengies acérea dos hens. Ao contracto de matrimonio: Estado, societas, con- junctio, consortiem. Dict. encyct. de Theal., cit. verwo— Mariage (Contrat. de} Tom. 14, pag. 245. Waller § 288 (6). 104.° Quid, como sacramento? (Cathecismn). Trid. S. 24, Can. 4. De sacr. matrim. 105.° Caracter roligioso do matrimonio. Sua influencia na familia, eommuna, e Estado, Seu principio (Gen. C. 2, y, 418, 21 a 24. C. 4, v. 27 e 28). Seu producto. Seus fins. Accdrdo dos povos. Etude religieux et sociale sur le mariage, trad. de ta cIVLTA caTHOLica, Paris, 1858, Walter § 288, 106.° Especies. Legitimo ou eivilmente legal, rato ou canonico, consum- tmaado, putativo, puiblico, sceroto, clandestino, etc. Schenkl § 596. Synopsis Juris canon, communis,— fol. Paris 1845, Tab. 42. at I _ 407° Requisitos. Suppoe-se nfo haver impedimentos. . Liberdade do consentimento, Trid. Ses. 24 De ref. matr. C. 9, Mutus et surdus, C. 23 De Sponsalibus (IV. 1). Por procurador, como? C. 9 De procurat. in 6. (L. 19). 108.° Forma essencial. Trid. Sess. 24 cit. C. 4. Suas miudas e prudentissimas _ prescripedes. Schenkl § 644+ 109.° Para que 6 exigida a assistencia do parocho? Co- rollarios. Casamentos validos, mas irregulares. Schenk cit. e § 628. 110.° Casamentos secretos, suas condigdes. Bulla— Sa- tis vobis de Bento XIV (1744). No leito da morte? Aonde nao haja parocho? Walter § 294. Or 411.° ivpepMentos. Synopsis juris canonici communis, Tab. 44. Derimenies e — impedientes. O que sejam? 112.° DERIMENTES. os Por defeito de — idoneidade,— consentimento, — forma. 32 143.° Deleito de idoneidade — absoluia ou — relativa; ex. da 1.°, a falta d’edade; ¢ da 2.", 0 parentesco, A absoluta, por defeito ou — corporal, oa — espiritual, de corpo —ou da alma. 414." po conro. Impuberdade — Imnpotencia. A cdade casadoura, tomada do direito romano. Atten¢io ao primeizo dos fins do matrimonio. €. 10 X De despon- Sth. impuberium (IV. 2). Excepg3o da—edade supprida pela malicia. Revalidaczo pelo facto posterior. C. 12 eod. Walter § 294 4) e Schenkl § 622. 415.° Por que esta, @ nado outra maior edade? Geracao # educacao ; emancipagio, procedente do matrimonio. Ad Cor, 1. €. 7, 0. {—9. Difficuldade de tomar outra base. Moralidade. Confianca na natureza,—e na graca? 416.° Impotencia—antecedente e incuravel,—devimente. Facto posterior, om diversas nupeias, seu resultado. Se era conhecida? C. &. De frigid. X (IV. 45).—UFt so- rores. Eunuchos. Bulla. — Cum frequenter (1589) de Xisto V. 117.° Subsequente,— como qualquer outra molestia. C, 25, C. 32. Q. 7. Walter § 299 IV, e Schenk] § 624. 418.° Da alia. Ordens sacras, ¢ votos solemnes.— 0 ceuiparo. Anterior matrimonio subsistente. A INDISSOLUBILIDADE do vineulo, ¢ 0 ~~ prvorcio. iv 419.° ceLieato. Historia ¢ legislacao. Walter § 207. Relacdes entre a disciplina geral e a opiniao universal, mais ov menos alterada. De Maistre, Du Pope, L. 3, 0. 3, § 1. Jager, Le celibat eccles. V. A virgindade, a viuvez,— e a contivencia na occasiio do exercicio das funcedes sagradas,— e do sacrificio. 420.° O Hierophanto. As sacerdotisas de Ceres ¢ de Mi- nerva, na Grecia. A opinigo de Plutarco e Demosthenes, cit. por Jager. 421.° As Vestaes. Preparacio dos sacerdotes para os inysterios, até mesmo de Baccho, Testimunhos de Tibullo, Eleg. 4;— de Ovidio, Fast. 2; de Virgilio, En. 6, v. 664. InstituigSes analogas no novo mundo, e Oceania. De Maistre e Jager. 422.° Q saverducio uma casta. Tribu de Levi, Como conciliar? Levit. 22, v. 3 ¢ &. O turno annual de servico, e’neste a reclustio no templo.com rigoroso — celibato. 193.° Ministerio da lei nova. Ordenagao, no geracao. Corpo, niio casta. Enorme diflerenga no sacrifice. Superior grau de pu- reza a exigir. 124° Oespirito do Evangelho acérea da perfeicgo, exis gida do sacerdocio. Mat. C. 419, wy. 3e12,c 41a 21. Vide mais C. 10, v. 4a 44. . . 34 125." Incompatibilidade entre as obrigagdes _impostas aos Apostolos ¢ as regras de seu viver, com a vida de fa- milia e 0 matrimonio. 126.° Ad Cor. 1° C. 7, vw. 7, 32 © 38. O pensamento do Apostolo. As necessidades da Egreja nascente. Ad Thim. C. 3. Casamento anterior. E cohabita- cho posterior? Ad Titum v. 7, C. 1. Continentem, A lei mosaica. A opinito e lei geral. Ad. Cor. 7, », 5. Por argumento. 427° Lucta das paixdes, desde o principio. Vigilancio e Joviniano. 8. Jeronymo, S. Ambrosio, S. Agostinho, 5. Joye Chrysostomo, ete., verdadeiros interpretes do pen- samento do Apostolo, e da disciplina primitiva. Argumento pessoal dos Apostolos. Matt. 49, wv. 97 e 29. Const. apost. C. 43. Can. apost. C. 25. 128° Cone. Eliber, (a. 305) can. 33, Aneyr. (a. 344) Cone. Nococes. (a. 314). C. 8 e 9. D. 28, Testimunho de Sancto Epiphanio. Adv. haeres. 2, 7. 4. Haeres. 89. C. 4, 129.° 0 P. Siricio (2. 385) C. 3 ¢ 4. D. 89, Cone. carth. 2.° (a. 390) e 5.° (a. 398). A continencia para com as proprias mulheres, com guen tivessom casado, antes da ordenagio, sob pena de-— pri- vacio de todo o officio ¢ exercicio das ordens, Quod apos- tolt docuerunt et ipsa servavit antiquitas. Cone. carth. cit, A expregsa prohibi¢ao do casamento posterior (no Noeoc.) — por ‘conclusdo do espirito dos outros textos. 130,” Innoe, 1, em 404, C. 4. D. 54,—C. 2. D. 82; —€ 0 porque {n. 122). ° a6 Em 443, Ledo [, G. 10. D. 34. Em 445 0 mesmo, €. 4. D. 32 (subdiaconos). Em 534, no 2.° Cone. Tolet., €. 5, D. 28. Desinvolvimento e applicacdo dos principios, attribuidos aos Apostolos, e 4 primitiva disciplna. 134.° Continuacdo da lucta pelo rigor d’esta contra a corrupcao do secuto. Arg. do €. 3. D. 32, (de Nicolau Il, om 864); —e do C. 16. D. 84 (d’Alexandre If em 1065). Extrema relaxacio. Desiderias, cit. por Walter § 207 (im), Gregorio VII de 1073 a 1085. Nenhuma innovag%o, ~ sOmente mais efficaz execucio dos can.; (C. 15. D. 84). 432.° OLater. 4.° (4423), eo 2.° 4439)—C. 8. 27 e €, 40. C. 27. Q. 4. Nullidade do matrimonio. Concilios oecumenicos, nao os papas de per si; e “nelles grande concurso de prelados, mornente na 2.°; quasi aL. 133.° O Trid. can. 9 0 10, De sacr. matrim. Ses. 24. Anathema contra a doutrina de que os padres podem ca- sar; que o celibato é voluntario; que a disciplina é offen- siva da sanctidade do matrimonio; 9 que 0 estado de vir- gindade e continencia nio é de superior perieicio. ConsiderayGes geraes. 134.° Sublime missao do sacerdocio, ¢ condicdes reque- ridas para recebel-a e executal-a. O paganismo, a synago- ga e a-Egreja. As seitas e a falta de sacrificio. ‘36 ° 135.° As rigorosas obrigacdes do pastor. Qual deva ser a sua familia, sem partilha de cuidados. E a do apostolo e missionario, Confissio. 136.° A vocacio, e a plena liberdade, sdbre conheci- mento das obrigagdes, e demoradas provas. OrdenagGes de salto. 437.° Como ao vinculo ‘o celibato para uns correspon- de para 0s outros-0 da indissolubilidade do matrimonio. O principio christianissimo do — sacrificio e renimeia 4 satis- facio das paixOes, ou o constrangimento moral. 438.° O que succederia, se fdsse livre o matrimonio? Alto clero. Nepotismo. Casta. Vey 439.° A immoralidade com o matrimonio. A falta de confianca na férca moral da vontade,—e na graga. O sa- cerdocio especulaga0,—e nao vocagio. Medo de nao -ter padres, difficultando as ordens! 140.° Os prineipios economicos acérea da povoacao. Véde § 209 Walter, § 3953 Schenk, De Maistre, cit. §§ 9 ¢ 3. Jager cit. IX, X, XL Dict. encycl. de theolog.— ceitear; Bergier. Dict. de Theol.— 0 mesmo. ~ De Bargemont, Econ. polit. chrét. Tom. 4, C. 6. Elementos d’Econ. polit. §§ 246 a 228, etc. 37 VI INDISSOLUBILIDADE. DIVORCIO. Walter § 313. Schenkl § 653. Bergier, Dict. de Theol. e Gloscher, Dict. encyel. —vERBO — Divorve, etc. Motifs, rapports, etc., du Code Civil, &.° ed. Paris 1850, Tom. 4, pag. 150. 144.° A lei geral na Egreja, sem excepgdes. Com exce- poses fora della. O Trid. 8. 24. Do saer. matr, Can. 5 ¢ 7. 0 G. 2. De sponsa duorun (IV. 4). 142.° Os fundamentos na Escriptura. Logares, em que se explica a lei antiga,—e se propéem o preceito da lei Nova,-—-outros em que sémente esta. Marc. 10, 0. 2—9 e Matt. 19,0.3 —9, ¢ 8, v. 32. O Deuter. 24. 4. A impureza da repudiada. Mare. 10,0. 40644. Luc. 46,0, 44-—18. Ad Gor. f. €.7,0.7. 4143.° O divorcio avaliado pelos seus efeitos, experi- mentados em Roma, etc.;-—e por suas naturaes conse- quencias sobre a malher e filhos,— desordem e immorali- dade na familia. O amor e a amizade. Salisfazer, e contra- riar, vencer as paixdes, dominar o genio. 144.° O matrimonio somente rato, ¢ a profissio retigio- sa, Trid. cit. Can. 6. 145.° Indissoluvel ainda contrahido fora da Egreja. Hy- ss pothese do C:-7g-m42 @ 43 Ad Cor. 4.9 C.F (4. 19). Bento 44 —— De Sijnodo. L. 6, €. 4,0. 3. VIE + §46.° IMPEDIMENTOS POR FALTA D'IDONEIDADE BELATIVA. €ognatio, Affinitas, Publica honestas, Crimen, Plena oul- tus disparitas. Summatim. Schenkl §§ 623 1 628. Walter §§ 300 a 308. 447.° cOGNacAo,-—~ natural. Arvore. Linhas, graus? + OO TERE EG & 148.° Quid na recta? e na collateral? Regra geral — C. 8. De consang. et affinitat TV. 14). ~2"Onaes d’estes impedimentos podem considerar-se de di- reito divino nataral, e por que. razies? Quaes nfo? Disc plina susceptivel de variar, Arg. do C. 8 eit. e do Trid. S. 4, C. 2. Dryct. encyel. venwo— Mariage (Empéchements) e Por- talis, Exposé des motifs du T. 5, 1.4, du code civil (Mo- lls, rapports, etc. Tom. 1, pag. 99). 4149.° cocnacso —~ espiritual. Drid. S. 94, €. 2. De reform. matr. . 450.° arrinpane— procedente d’uniao carnal legitima, €. 8. cit—e illegitima Frid. 8. 24, €. 4 de Ref. m. 451.° Publica honestas—procedente de matrimonio rato, posto que nullo, salvo por defeito de eonsentimento (Pia 5, Gonst.— Ad romanum).—e de esponsaes valides (Trid. r 3). 39 452° crimen — adalterio, com que circunistancias? e conjugicidio, idem? C. 5 ¢ 6 De eo qui duait (IV. 7) ¢ 6.1, De convers. infid. (II. 33). 153.° cunqus pisranrras pLexa. Entre quaes? por que Motives? C. 15. C. 28. Q. 4. 454.° consensus. Erro na pessoa,— nas qualidades da pessoa,— e tal que importe o erro na pessoa. Erro— no estado da pessoa. Quaes imporiam o impedimenio deri- mente? - 155.° Violencia,—medo, qual? C. 4% ¢ outros, De Spons. (4. 4). Justo — €. 40 eod. Como entendel-o? Cau- tellas a empregar pelo parocho. Rehabilitagio. 156.° Rapto, Frid. S, 24 cit. €. 6. Condigdes que de- terminam 0 rapto. 157° Condigdes — honestas c possiveis,— torpes ou im- possiveis, Imas N30 repugnantes aos fins do matrimonio,— repugnantes. Effeiios? C. 7. De cond. oppos. (4.-4). 158.° rérwa — nr. 108 a 440. VHT 159.° Impedimentos — impeprentes. Ecclesiae vetitunt, feriae, sponsatia., votan. Schenkl § 614. Walter § 308. ao 160.° Vetitem — rnultiplice —- quaes ? 461.2 Feriae? Trid, €. 10. IX... 462." pispensas dimpedimentos. ~ Impedimentos de dirvito divino. Regra e excepedes. 163.° De direito humano. Trid. 6. 5» ‘Lomo UNS munca, outros, rarissime. DEE gud 164° A quem o direito? Historia, Estado actual. Circumstancias ordinarias, e extraordinarias. Schenkl § 641. Walter § 309. Sr. Mexia, §§ 206-a * oat. 165. Tribunaes, pelos quaes se impetra; e com que condigdes. Schenk § 613. cou en Fenny 166.° Matrimonios — mrxtos. Seus perigos. Legislacdo ecclesiastica — antiga e moder- na. Schenk! § 644. Walter § 318, Dict. encyel.— Maria- ge mixte. TT we XI 167.° Separatio quoad thorwm. Schenk! § 654. Perpetua,— temporaria, Reconciliagao. €. 447, e 8. €. 32. Q. 4. Separacio — provisoria. C. 8 6 13 (IL. 13). De restitutione spoliatorum. 168.° ‘Relagdes do Estado » de Egreja em quanto av matrimonio. Walter §§ 288 —— 290. Etude réligiewx, etc., cit. a0 n.° 105. nts De Vantorité des deux: puissances, etc., cit. a0 n.° 18. Tom. 2, pag. 468. DAE O matrimonio— estado natural, negocio do indivi ito, e da familia, A religiéo sanctificando, regulando, exspondo e interpretando a lei divina. . Os effeitos puramente civis. *"469.° Conveniencia, neste assumpto, da unidade das creneas, e do pleno acebrdo dos dois podéres, € das duas legislagdes. 170.° Difficuldades na~—liberdade de cultos. Necessi- dade @um limite 4 anarchia religiosa. 0 — matrimonio ei vil — condemnavel em principio,— toleravel em hypothese. Diet. encyo.— waniack civit. Motifs, rapports, etc., cit. Tom. 1, pag. 99. 42 XI 171.° Segundas nupcias, Por que nio as ben¢ios? CG. 1 e 3 De secund. nuptiis X, (4, 24), Nenhun outro estérvo. Provas da solucdo do vinculo anterior. €. 49 (4. 1) De sponsal. Schenk! § 659. Walter § 347. XT 172.° esponsars — de futuro —-¢ de presente. Condigdes da validade. Seus effeitos no foro externo. Dissolugao. Schenk! § 629—636. Walter §§ 296 e 297. xIv 173.° urcimmacao per swbsequens. OC. tanta 6 Qui fli sint (4. 47). Rares juridicas, @ naturaes— da exce- pedo dos adulterinos. Os costumes. Como salvar as obrigacdes paternaes. Motifs, ete. (Code Civil) T. 2, pag. 476. 174.° A legitimidade necessaria para a ordenacdo. Por- que? Schenkl § 372. Walter § 203. FIM. NOTAS | AO APpAWNIeR HW. 119 AW." 1a0 Do celibate clerical e movasti 1, Introducgio histories, Walter § 207 2 209. Schenk]. § 993. De Maistre, Du Pape, L. 3, C. 3, 81. Jager, Le célibat eccles., Paris 1856. Dict. encye. de Theol. dc Wetzer — Célibat, ete. §1 — Nio ha na Egroja catholiea uso goral, tocante & alta discipli- na, «je no tenha as raizes nas ultimas profundezas da natureza hu- mana, € por consequencia n’alguma opiniéo universal, mais ou me- nos alterada aqui eacold, mas cntretanto— commum,— em eon prin- cipio, a todos 0s pevos de toilos os tempos. "Todo 0 wniverso niio tem cessado de dar testimunho a estat grandes verdades:— 1) merito eminente da enstidade; — 2) allianga Betural da continencia com todas as funegSes religiosas,—e mui principalmente eom as sacerdotaes. . Purificagio exigida depois do cxercicio dos direitos do matrinao- aio para dignamente exercer o sacerdocio.— De Maistre 0 Jager. g2 0 Hicrophanto, gréo saccrdote dos mysteries 4’Eleasis, obrigado a um perpetuo eclibato continencia. ‘As sacerdotisas de Ceres, exeolhidas ¢ sustentadas pelo Estado em Athenad, cheias Chonxas erespeitos,— obrigadas a perpelna con- tinencia. ; "Ahi, no tomplo de Minerva, .0 fego sagrado conservado pox Ves- tacs. Ad _ Testiniunhos de Pluiarto e Demosthenes, citados pur Jager; 0 1” eereveu: —«Guardémo-nos d'entrar no templo, e de pér infos nos Ricrificios, depois de termos usado dos direitos do inatrimonio, Me- dée a noite eo somno, um sufiieiente intervallo. Apresentar-nos-emos 14, puros e Timpos, com pensamentos todos novos > 2.°: —eQuem entra uo templo, e toca as cousas sanctas, e pre- side ao culto divino, devo ser casto, niio sé determinado numero de dias, mas tolla a vida.» 2itn Roma, Nima, faz venesaveie e eanctas as Vestaes (T. Livio, 1. Virginitete alite que caerimoniis, Adui ¢ ua Grecia—a continencia dos sacerdotes 6 preparagdo exigida para a colebragio de mysterios, ainda acompanhalos de tore pezis, para os de Ceres, Isis ¢ Baccho. _— ‘Vos quoque abesse procul jubeo, discedite ab aris, Queis tulit hesterna gandia novte Venus. (Tibol. Eleg, 1). Ovidio ndo é menos claro, dil-o em termos preeisos, e d& a raziia: avemyaygt oye Quia sacra parabant “ Quine facoront pure, cum foret oria dies. . Me) (Past. 2). Nes elysios coltoca Virgilio o sdeerdote continente: Quique sacordotos casti, dum.vita manebat. En. L, 6, v. 661. *Num e outro peiz, ainda em epochas de geval corrupsiio, testi- munhos d’especial consideracdo prestados 4 virgindade, ¢ 4 conser vagio da yiuvez. Instituigdes analoges na Etiopia © no Egypto, apparecendo depois no novo mundo, ¢ inais tarde n’alguns dos povos da Occania! g3 Mas em muitos dos poyos da antiguidade, como entre os hebrous, os saterdotes sto uma east, FE miatér qne possam casar para que se conserve o sacardocio. D'ahi limitada # necessidade—da continen- ia eémente a0 tempo proximo 4 celebragdo dos sacrificios; —e da purificagdio preparatoria pare — tovar no sagrado, g4 Este principio, moral ¢ disciplinar, achacse eseripto claramente, © severamente sanceionado no Levitico, MS «Omnis homo, qui aecesserit... ad ea quae consecrate sunt, ef quae obtulerunt filii Israci Domino, in que est immunditia, period coram Domino. Lev. 92, v. 8. meee E no y. 4, declara expreseamenté como wna dag ‘impurezas os actos que reepeitam ao matrimonio. ‘Os saeerdotes portanto, ¢ os Jevitas,— mo turno de seu miuisterio no templo,— estavam ‘nelle inteiramente sequestrados de suas mu- Theres. Quaude sacerdotes on ministros—-em exereicio,—eram ad- atrictos & maia rigorosa continencia. §5 Harmonia, uniformidade de pensamento fundamental,— que de- via de conservar-se, aperfeigoar-s0 na lei nova; e tanto mais quanto o sacrificio ineruento do Cordeiro de Deus ¢ infinitamente superior ao dos auimaes; ¢ a realidade 4 figura: —¢ sendo o minis- terio sacerdotal abi — quotidiano, exclusive, unico—d'um corpo, niio d'uma casta, conservado nio pela geragdo, mas pela— orden. sale g6 Todavia o preecito da ealibato ndo se cneontra no Evangelho, nem nas outras partes do N.’T. Todavia é ahi manifestamente de- clarado que axenincia 4 vida conjugal, para todo se entregar 0 ho- mem 4g cousas divinas, eonstitue um grau superior de perfeigdo. Matt. C. 19, v. Sav. 12. Observande os discipulos parecer-lhes tdo dura a lei da indisso- lnbilidade do matrimonio, que——«si ia cat oansa hominis eum exor?, non expedit nubere; reapoude J. C.: Non omnes coptunt verbum t9- tud, sec qpuibua datum est. 12—- Et aunt eunuols, qui se dpsds onstraxerwat propter regnun cotlorum, etc. O quo sompre a Egreja entenden da continencia, * constrangimento moral. a Entre'n vida christ do commam dos fieis, © a vida de superior perfeigdo, propria d'aquelies, que J. C. disse hayerem de ser — Luar sence aul terrae, 6 bom marcada a differenca em Matt. C. 19, vy. Li a 21; quando ao manccho, ue the procurava o que havia de fazer para inerecer a vida eterna, responde J. C.— serva mandate. E come elle retorquisse, que desde_a juventude os observava;—e-— quid adlae miki decet? J.C. dizi—U. wSt wis cane perfeclum, wade, vende quae habes, el da pauperibus, et habebia theeawrum ja colo, et vend, sequere me. = ‘Quando noutro logar (C. X, v. 1 a 11) ee fala dos poderes, con- feridos por J.C. ao apostolado, no principio da evangelisagdo, ainda antes de os constituir sacerdotes,— impdem-lhes, como preceito, o {qua para 9 mancebo evs sémente tm eouselho: 7 s «Nolite poseidere anrum, neque argentem, neque peenniam in 20- 46 enis veatnie: Non peram tn via, neque duas tunicas, rogue calceamen- «ta, neque virgum: dignua nim est operarius mercede sua,» A pobreza, por antonomazia — evangelien, on apostolicas o des- apago des bens e ligamentos do seculo, indispensayel a quem era en- viado — sicué oues in medio luporum, v.16, 0 havoria de soffrer to- das as aifrontas perseguigdes, de que fallam os vers. seg.;—-¢ de pois da deseida do E. S.,--iriam—in uniuereum, mundum, prégar 0 evangelho omni creaiurae. -. ., et . ‘Tacs funcgtes, annexas ao ministerio eeclesiastico, sem excepgiies de quaesquer padres, sto meompativeis com as obrigagdes do matri- momnio, da paternidade e da famitia. ‘A ideia zeral de todos oz povos, necessidade da abstengiio e pu- xificacdlo para 0 sacrificio,—accreacia # inissio evangelisadora, nos Apostolos ¢ seus successorés. 'Nio havia lei escripta, haveria sim 9 tradicional, eonsectario forcado dos deverea, impoudo o celibato e 9 contincacia aos sacer- dotes. , . No G, VII da 1 ad. Gor. 0 Apost., reconkecida .a sanctidade do matrimonio, nilo menos ineulea a superior porfeigio du virgindade econtinancia. sss V. 1. Velo enim vos ease stout me ipeum. 38. Qui matrimonio jungit virginem avam, benefacit; et qui nou jungit, metiua facit. * SR. Qui sine amore eat, solicttua est guae domini sunt, quomodo placeat Deo. 33, Qui autem cum uxore est, solivitus est quae sunt manndi, quomedo placeat naari, et divisus est. © Apwstolo dirige-se em geral—aos fieis de Corintho, @ ado ao clero. Todavia ‘neste ¥. 32, combinando-o com ox deveres do apos tolado e ministerio, ¢ como seu peusamento i eéroa do estado mais perfeito, deixa-se ver qual sori. o—preceito, embora, niio escripto, aos qite ordenasse para 0 saverdocio,— estando solfeiras. Em ver- daile nio é isto senio conjectura. Mas as necessidades da Egreja nascente exigiam certamente que se aproveitassem pars o ministerio alguns j& casados, mais diguos do confianga. A respeito estes diz o Apostolo na Ep. ad Thim. C. 3:—que sojum— uniue uxoris virum, pudicun, suac domed bene pracpositum, fltos habenics subditos cum omni caslitate, ote. Deverdo ou nio abster-se do matrimonio, ¢ viver com suas mu- theres como irmis ? Cala o sagrado texto. Responderia a lei mosai: ca, menos perfotta; ¢ que J. C. viera completar, niio voltar de sna obrigacio, naquillo que nfo era passageiro, ¢ figurative,— non sol- vere legem sed ali ipleve, . ‘fal era o terminante preceito, conférme A crenga geral de que a inapureza, procedente da unido carnal, ainda entre coujuges, inhabi- litaya para oa sagrados mysterios: —cuja celebragdo, na tei. nova, Davia de ser quotdiand, e nfo a prazns, é por tumos, 4 ay ‘Transparcee a ideia do Apostolo, iHuminada pela consideragko do preceito da antiga lei, no C. Ida Ep. ad ‘Titum, v. 7, Oportee epis- copum, cte., ¥. S--jusium, sexefum, continentem, . Parcee querer 1) que, havendo d’escother-se entro‘ot j4easados, nio tenhain contrahido sentio unas nupeiae; e 2) que estes, ordena- dos, sajam confinentes. : 6 mesmo Apostolo quer que os seculares se abstenham ‘do matri- monio temporariamente ¢ de commum acerio— ut racetis orationt Tad Cor. fv. 5. Como podia elie auetoriear 0 uso do matrimonio Aquelles para quem as sagradas preces, ¢ 0 sacrificio, devem eer d'um nag auctitann som iterate ng § 8 fae he *h: diffieuldade de encontrar homens eapazes para sacerdosio; que fossem colidatarios, procedia nio #6 da infencia da Pgreja, mas dos costumes ¢ leis, judaiens @ pagis, em virtude das «naes havia pow- zos colihatarios. O celibeto era pride entre os gregas € romanos com rigorosas privacces de discitos ¢ eonsideragio politica. B os ju- dens, de cujo sangue ¢ familia ambicionavam quc eabisee 0 Meesias, tinham horror 4 continencia. seecuensert i Em dager (pag. 58)— mais oxplicita demonstragiio. fev, STMT Hae Ate So gos MYST, Uwe an . ° ESS “hid qniaal today as ‘Verdaldes furidamontacs da’ religiio, os pon- tos exsenciaes da disciplina tem sido combatidos pelos htresiarchas, desde os primciros tempos, ¢ defendirlos pelos grandes meatres © dou- tores da Hgreja. Em expocial Joviniano ¢ Vigilancio attacaram, on- tre outros, @ lei do celibate; c encontraram, pela feente, os primel~ sos escriptores e prelados, 8. Ambrosio, 8. Agostinho; S:Veronyan, ete 1 n6 BH} 0 ©. 12D. siGts bap 39 (Seog Yoxtrahido de 8, Jeronymo, contra Jov. U1 81. Si semper orandum est, ergo semper matrimonio carendum» Pio iTnstrados eomo evan, ¢ de mais tio preximos da edade apos- tolien, so, como em tudo 0 mais, o4 verdadeiros interpretes, © tre cusaveis-testimunhas, das instituicées primitivas, tocantes 20 cali S. Jeronymo, contra Jovi post nuptias coritinentes, *Nontya parte: — get oftcivm conjugal §. Ambrosio, interpretando vs logares supra citados de S. Padlo, no sentido que exposemos, nega (uc 0 Apostolo auctorise 0 easamen- to posterior 4 ordenagae, on 0 mesmo uso dos’ its’ conjugues, anteriormente adquiridos:—«Neque tterum. ut filios in sacerdoeio sreare apostelied invitetur auotoritale: — habentem enia diatt filter, non facientem, “1? 1" ano, diz: —- Apéstolt, vel dirgtined; Gel assumpli posta tn 'eipoxtolitum, relingunnit 48 08 que tiveyem as quatidades que diz o Apostolo (acciescenta ‘nou- tro logar) podém ser ordenados: — se posse impetrare guod postu- lant,— jam dz csetero ab usu feminae cokibentes. 2 8. Joto Chrysostomo exprime a mesma ideia, attribuindo As‘ne- cosciilades do tempo consentir-se a ordenagio do manogama: —Tene nempe istud concesst! pro tempore ac rei natura, quae tunc inerat. §10 Diseutinde, coino hoje contra os protestantes, 0 facto pessoal do estado dos Apostolos, mostraram os PP. ¢ dontores dos primeiros se- culos, que era notorio a respeito Valguus elles (8. Jodo, 8. Thia- g0, eS. Paulo) nio serem easados;— que os outros (¢ de nenhum Se'sabe com certeza que o fésse, ao tempo de sun voougo, nentio §. Pedro) doixaram suas mulheres o familias para seguir a J.C. «Bece nos relinguimus omnia, et seeuti sumus te, dizia 8. Pedro (Matt. 19, 27). "Ht omiis qui reliquertt domum... aut neorem, aut filios... propler nomen meum, ceatuplum aockpiel et vilam aeternam poasidebitn (v. 28). gil As constituigses, dictas, apostolicas, ¢ 08 canones aposto}icos, em- bora ny sejam obra dos Apostolos, mas eertamente da odade mais proxima a elles, e documentos antiguissimos da disciplina ecclesias- tica, —expreseam as mesmas ideias, formuladas em preceitos: «Post ordinationem autem, si uaores non habent, proceépimus wl non liceat ampliue dueere. C. 18. Nos can. apost, exceptuam-se — lectores, cantoree que fantumodo {C. 23); e Ssabido que estes nio exam, como niio eto hoje, eeniio elo- rigos in minoribns. «Eze hia qui eoelibes in derum pervenerunt, jubemus ut lectores atantum, eantores que (si velint) nuptias contrahant.» gr * °Nesta severa diseiplina nfo apparece alteragio, sendio mais ter- minantes @ aneceseivas injuncodes. . O Cone. Eliber, cm 305 no Can. $3 diz o seguinte: — Placuit iv tolum prokiberi episcopis, présbyteria et diacontbus, vel omnibus cle- ricts, positia in ministerio, abstinere ae a conjugibus auia et nor ge- nerare filtoe; qidcumque vere feoerit, ab honore clericatue txlermine- ber, Aclara a obrigagae da continencia para os ordenados, depois de casatos, Era escisido prohibir 0 casamento posterior, 4 vista da dis- ciplina vigilante, ¢ dos Aaturaes conseotarioa d’este proprio C. 83. © de Aneyra, em 314, permitte casar, depois da ordenagao, s6- 49 mente -— a0 diagono, que no acto d’ella protestira nio podex conser- yar-se no celikato:—~velle sa habere weores, nee posse x continert. Nilo tendo feito este protesto, ealando, « depois easando-se:— & mi- nisierio cessare debebunt. C, 8. D. 28. No mesmo anno 314 o Conc. Nococes. determinava, que preshytoro easasse,— ab ordine eno ium deponi debere. C. 9 elt. D. No/prineipio do see. 5.¢, ou fins do 4.*, escrevin 8. Epiphanio, que a obrigagio da contimencia, ainda pelos sacerdotes cazados antes da ordom, 26 observava — proeeipue — ubi ecclestas'iot camones accura~ te sereantur. Explica os exemplos em contrario, om alguns logares, non ex canonie avctorttate, mas por effeito de relaxagio; e em partes pola multidao do povo christio, e difticuldade de haver sacerdotes. (Adv. hoeres, 2, T. 1, hoercs. 89, C. 4). __ Dos fins do mosino 4.*'seoulo ha zauitos can. signifieativos, no cox. Juri. C. 84. Dist. 82 (P. Siricio a. 385): Que oclerigo é seria, que tendo faltado a continencia, ainda com suas mulheres, se arropender e obtiver perdao— sire wo honoris ugmento ta hoe, quo dejecti wunt, quamdin viseriat, oficio perseve- rent,—- si damen posthac continentes sé sinduerint exlabere. Se persistir: — noverit se ab omni ecclesiastico honare, neo unquam passe veneranda alfrectare mysieria. No €. 3.0 Papa recorda 2 disciplina da lei anterior, ¢ como 08 sa- coxdotes da lei nova sio por ella mesina condemnados, pois que nio permittia junetar 0 ministerio effectivo com os gozos maritacs; @ se permittia estes, fora do exercicio sacerdotal, nao eza senko porque, pela goragio, se havin de conservar a tribu de Levi. No Cone. Garth. 2.° (a. 390). Quod Aposioli docuerunt, ef ipsa servavil antiquitas: «Lt epiacopi, preabyleri. ef diaconi, vel qui sacramenta contrectant, apudiottiae custoder, ettan. ab waoribus abotineant.» C, 8. D. 84. No 5." (a. 898 ou 401). — Nini fecerint, ab ecelesiastica removeantur officio. C. 18. D. 32. $13 o- ejector; Em 404 escrevia Jodo 1 a um bispo das Callias. . aTenere debei omnina codesia wd eacerdotes et levitae eum rxors- «hus suis non minccantur, quia miniserdd quotidiani necessilativus coceupantur.» Suscita ainemoria da lei mosaica, edo motivo por que engerrara 9g evitas no templo, no tumo annual de seu ministerio. “405 o mesmo Papa suscita * observancis do decveto o P. io. C. 2. D. 82. Em 445 Leiio I ao bispo de Narbonna (0. 10. D. 31). «Qué cum casent laici... licite et uxores ducere et filios procreare cpotversni, sed oun ad prosdictos pervener unt, gradus, coepil ee non alicere quod Keuit. Be exsados —~ cessent opera ‘nuptiarum 50 Em 445 0 mesmo P. digconos: . + = Ne subdiaconis quidem connubiun earnale conceditury ut et qui habent, sint tanguam non hateniee, ef qui non habent, permaneant aingrlazes. Cone. Arelat. (624) C. 7. D. 28, Prohibe ordenar de Diacono 03 que nifo professarem primeiro a: ~—castidade. No Cone. Tolotano 2 (681) ©. 6. D. 28, cxigin-se para receber 0: subdiaconato—promissionem castimoniae suae absgue conjugali nes cessitate apoponderine servaturos. Nio cumprindo,—ut eaerilegit rei ab ecclesia habeantur eatrane. gu . 1. D, 82) estends a prohibigdo aos. sub- Até ayui, sev. 6.°, 0 casamento do clerigo ¢ altamente illicita € punivels bem como a cohabitagdo carnal dos conjuges, se precedera: ordem 0 matrimonio, mas este n&o € declarado nullo. Em resultado 0 padre, ordenado depois de casado, podia exereer © ministorio, abstendo-se dos dircitos conjugaes;—a ensando, de- pois, contra os can. que Ih'o vedavam,—perdia o officio e a honra clerical. Era portanto inherente ao effectivo e legitimo exercicio do sacer- docio, quer como bispo, quer como preshytero, quer como ministro, diacono ott subdiacono,-- 0 mais rigoroso celibate. g15 Nos seculos seguintes novos canoues procuram conservar esta dis- ciplina. A sua reproducgiio, e expressiio rigorosa denctam a foxga do mal, que resiste a todas 22 preseripgies. : Sirva d’exemplo o ©. 5, D. 82, de Nicolau 2 (B64), renovada a sua disposigio no Cone. Rom. de 1068 por Alexandre It (C. 6, cit. D.). Segundo elles 0 clerigo concubinario, ou casado, ficava interdicto para todo 0 officio sacerdotal, ¢ nZo menos para haver quaesejuer pro- ventos da Egreja; e prohibidos os seculares do lhe ouvirom a misza. Concorda na primeisa parte o C. 16. D. 81 (d’Alex. IZ, a, 1085) wi quia... foeminam acceperit, vel acceptam retinuerit, proprio gra~ «du decida:.,. nee in choro paalentivm maneat, nec aliguam portio- anem de rebue ceclesiastibus habeat.> §16 No fim deste meamo seculo, 0 11.°, o deapréso dos canones, ¢ a relazagio do clero, ainda em Roma, tomara as maiores porporges. Atté os bispos viviam com mulheres e filhos na propria casa. Veja-s0 4 cit. de Desiderio (1087) ein Walter § 207 (m). Segue-se 9, asta extrema decadencia o reinads energico do grande restaurador da disciplina, Gregorio VIT (1073 a 1 bE Ts gabido eomo a summa relaxagiic dos costumes do clero se acom- panhaya ‘neste tempo com a extrema subserviencia do mesmo 20s impetantes tempozacs; de quem os bispos, quaes srs. feudaes, rece- Lbinm a investidura doa bispades, comprados, como os outros henefi- cios, pela mais escandalosa simonia. «Non liberari potest ecclesia q servitude laicorum, nisi iberentur clerici ab uxoribts: maxima do grande pontifice. Epist. 114, 7. Todavia — qual foi 2 imovagde que introduzin a roepeite do cn- libato?A resposta 6 muito simples:—nenhuma (Diet. enoye. de Theol. cuiuraar. . ‘Tudo » nant fex, reduziu-se 9 exigir com maior decisio e-vigor-o cumprimento dos canones de sens antecessores. C. 15. D. 81. «Si- qui presbyteri, diaconi vel subdiaconi, qui in crimine fornicationis jaccant, interdivimus eis... ecclesiae introitum. Si... perseverare ma- dueriné, nullue vesirum officium corum andire procsumat, quia, Bene- dietio corun vertitur in maledietionem, et oratio in peecatum. A doa- obediencia a este preccito eguala-a o papa i—édolatric. tages eae gu ‘Apesar de todas estas preseripgies orn o matrimonio sémento il- lieito, mas valioso, ou ilicito ¢ nullo? ‘Ecerto que nenhum canon o declarava mullo, pelo que parece pro- vayel 8 opinido de que o no ern. ‘Em 1123 0 1.° concilio Lateranense determinou o seguinte:— «Presbyteris, diaconis, subdiacerde e monackis concubinae habere, «—seu matrimonia contrchere penitus interdicimus; eontracta qua- aque matrimonia ab hujusmodt pereonis nrssunat, ¢t personas ad poe- enitentiam. redigt dehere —jnxta saerorum canonum diffinitiones — judicamus. C. 8, D. 27 : Em 1139,0 Later. 2. decretou ogualmente:—~ «quatenus episcopi, apresbyleri, diacont, subdiacont, régelares canonicé, monashi atque sconverst professi, qui, sanctum iranagredientes propositum, vacrce eibi copulare provsnmant, separeutur. Hojusmodi namgue copulation «nem, quam, contra eeclestasiicam regulam, constat esse confractam, wmnatrimonium non eee censemus, ‘eld ipeum quoque de sanctimonialibus feminis si, quod absit, nubere Gitentaverint, observari decernimus. C. 40. C. 27. Q. 1. Desde entdo o matrimonio de clerigos iz saeris e de monjes n&o 86° é illicito, mas aullo; —nde ¢ matrimonio. E para que ficasse dostituida de todo o fundamento a ealumnia dos que attribuem i curia romana a institnigéo do eelibato, e a persi=~ tencia na conservagio d'esta rigorosa disciplina, cimpre notat como estas ultimas e decisivas determinagdes partiram de dois coucilios, ecumenions, numercsissimos. Ao 1.° ascistiram 800 bispos, ¢ a0 2¢ quasi milf © Trid., nos can. 9c 10 da S. 24. De caer. matrim., fulminou 0 anathema eontra os que stistentarem 2 validade destas unides, e in- eriminarem a Bgreja que defende a disciplina do celibate, 5 §18 A clerogamia por tante ¢ hoje néo sé altamente illicita, mes taes unides nunea podem ser senio—mancebias. Devem taesclerigos, ou religiogos, d'um e outro sexo, eparar-se, 8 fazer penitencia, C. le 2X (L. 4, 7. 8.) Ficam ipso facto exco- mungados; e como taes, devem os bispos fazel-os denunciar publi- camente;— fpeor cxcommunicationis apso farta decernimus subje cere, proccipientes ecelesiarum proeiatis, ut los, quos cis constiterit taliter contramisse, cxcommuricatos publice taniivin nucieut, ete.— até que fagam penitencis. Ratifica as outras penas. Ficam trregularres para o exercicio das ordens;—e perdem o officio e beneficio. V. Sehenkl § 895 «s. No Oriente (Egreja echismatica)—é o colibato ogualmente de ri- goroso preceito para os monges e bispos; os quaes om reara no aio escolhidos se ndo d’aqnelles. Aos outros clerigos nao é tambem per- mittido easar depois da ordem; podem poxém ordouar-se os easados, monogamos, elles ¢ as mulheres. K a regra é casarem antes de s¢ ordenarem. Devem tambem scparar-se de suas mutheres quando ha- jam de celebrar. Nas seitaa protestantes os ministros gozam da mesma libordade que oz seetlares; nio estilo sugeitos & lei do eelibato. Consideragées geracs g19 1) Ocarasler + adignidade do sacerdocio, sua clevada misaio, que ndo deve conferir-ae sendio aos que a tem compreendido em toda «sue. emiensda, ¢ renunciado as cousas do tempo com firme ¢ inabalavel re- solugio. Walter § 208, 1). Be o reconbccimente Vestas qualidades, em relagto a certos deve- res, ©onpocialmente no da eontineneia, oxbstengio dos geizos maritaea na approximag%o do sacrificio, ae manifesta, ainds entre os pagios; —e mais explicitamente na lef mosaiea; como podaria ser diferente © juizo da Egreja eatholica? ‘0 sacrificio, —acto essencial da seligiio, come doenmento d’ado- ragilo, reconhecimento dos beneficios reeebidos, exping&o doa peeen- doz, ¢ imploragio de novaa gracas ‘lo ser finito ao Infinite, — no 4 78 de novilhos e carneiros;— nem d'inagens e symbolos, mas do— coepETRe ImMAcuLADO ! O sacrificador néo toca sémente cousas consa- gradas e aanctas;—— mas 0 auctor de toda a santidade,—o varvo hhumansdo | Dicta-o a vaio; nada maig aliamente indecoroso ¢ inconveniente 33 do que approximar-se do altar o sacerdote, que a lei mosaica puni- tia de morte por causa impreza? ‘Condemnaria a lei pagi 90 sacerdote de Bache, que nio se abs- tivesse de ava mulher, havendo de celobrar wysterios aefandos; e a Egreja doixaria gonsaprar o pao tres vezes sznio dquelles que sahigsem do téro conjugal ! Que fez pois ¢ desde o bergo? —« Fes eair ¢ desinvolven uma eordade, apontada pela opinido universat, Walter cit, Tl) AB seitas ditas christis, e todas — proteatanies contra 0 priu- cipié da auctoridade (unico ponto puramento negative, em que se ajustam) ¢ nas quaes 0 minisiro casa ou no, como Tho praz, nem yeconhecom de qualquer forma o principio da continencia, sio intei- samente logieas, —por que nfio tem saertficta, por isvo ndo tem sa- cerdocéo. O ministro nio 6 sactificador ou sacerdo/e. O que € ny mi- nietro do calto que sc dis reformado? (diz J. De Maistre cit.) 2 aan homem vestido de preto, que adbe nos domingos ao pulpito para dizer aigumas boas palavras. . *E como, segundo o unico ponto fiso e universal, cada um é abi in- trepzete da Eseriptura, nem reconhece uma qualfjuer anetoridade em seligido, a case mesmo miistro prégador falta o caracter ¢ a digni- dade de mostre, doutos, seprosontanie da Egreja infallivel; eo. eujo nome, @ por ella, ¢ como ell, préga c ensina o sacexdote catholica. ‘Nao 6 pae espiritual, ndo 6— padre. TIT) Para se appreciar o descakimento 2 que tem baixado essa ordem de funcefonarios pullicos, leam-se na obra de De Muistre a3 wultiplicadas e extensas citagdes — nfo de catholicos, mes de pro- testentes & ministros do cullo. ‘Nas egrejas schismaticas a considerago & para o alto clevo e para ox mongcs, — que aio rigorosamente celibatarios;— nenhuma para of popes, que om verdade x0 podem casar dopoia Gas ordens, mas que se cazam para sé ordenarem ! ‘Abi 0 epiteto de — ito de padre & grave injaxia. (De Maistre cit). TV) Os defeitos, os vieios, a excentricidades da familia, e em expecial da mudher, actuam necessariamonte sobre 4 considera gio dg marido e chefe; e tanto mais quanto mais nobre ¢ elevada € a saa sitnagio @ mais repugoante com ella o ridiculo, d'alli proce- inte. Os proprios protestantes, facilitando a seus méaitvos o casamento, todavia o reconheceram, «Convinha-thes mais viverem castos € sem casavem.» — «Gunhariam muito maior favor e dignidaden (Citagica em s4axn, pag, 110). ‘Aquelle, euja familia slo as suas ovelhae, ou_cm goral @ commu: nidade christé; © cxja Unies esposa € a — Byrejo, nde tem que res- ponder senko pelos actos proprios. 5A § 20 1) 90s emiensos deveres que a digeiplina da Hgrtja catholicu in- Bie ao cuclesiastico, como pastor das almas, néo sdo egualmente con- ciliaveie com a vida conjugal.» Walter cit. As palavras, ascaz signifieativas do Apostolo, no ©. 7, v. 82 0 38 da 1." ad. Cor, (§ 7); ea missio Vensinar e roger espiritualmente, de evangclizar 0 mundo; de vizitar os infermoa; de eorrer a teda a parte, ¢ a toda a hora, ¢ em todo tempo, cualqner que seja 0 risco, aonde haja ume alma a ilustrar, 4 consolar, ou salvat;~— do assis: tir a todos os despracados, de reprehender ¢ corrigir 0 victo sem diss tineeiio de pessoas, tempos ¢ lugares, — de ligar e desligar no tri- bunal da penitencia, ete. TI) Concebe-se 0 desprezo da vida. no campo da batalha a tréeo da gloria, ¢ com a esperanga nas cordas da victoria e augmentos honrgs ¢ de péstos, ainda esquecidas a5 mais docea 9 fortes liga gies. E sobremodo mais dificil sacrificar todas estas considerngies, Jonje do estrepito dos clarins e dos canhées, nos hospitaes dos pes tiferoy, ¢ jrmeto n&o 36 do leito, mas & bécea do moribundo-de mo- lestia contagiosa, em fetidas mansardas. «Mil vezes as affeigies do padro — casado, de resto legitimas, pode iam mais que o seu dever. Sua gonevosidade reatringit-ae-ia + «fechar-se-ia. a sua lea; ahandonalo-hia a eorazem no momento «do perigo. Mais apegado ao solo, eabiria mais facilmente debaixo «da influencia do poder.» Jager. . «Desde que foi permittido a0 nosso eloro eagar (diz um ministre «protestante) (a) sueceden o que no podia deixar de sueceder, o aqne devéra prever-s2: desde entii o3 nossos eclesiastiens mio’ so. soccupam scnito de suas malhores @ de scus filhos.» — «Despitam «com 0 habito sacerdotal o caracer spiritual; metteram-se humil- ademente debaixo dos pés da antoridade temporal. Seoularseurame ae inteiramente.» (diz outro). (6) : TET) So factos reconhecidos tanto a forga do prosclytismo catho- Tico, ¢ a incessante difusto da Egreja nas terras mais remotas ¢ incultas ; como — a estirilidade das extejas schismaticas ¢ hereticas, Centenares dapostolos saem eada dia dos pértos da Enropa, e vio dar a vida pola f€ e pela elvilisagio, entre os barbaros; que o nfo fariam, ge, como 0 pope ou 0 minfatro, estivesscmn ligados 20 ma- trimonio, "+ IV) A differenga no servigo dos enfermos, mormente nos conta- gios, elas duas claseos d’ccclosiasticos, os catholivos © eclibatarios, © os easados, tem-se manisfestaido sempre que se offorece a occasiio, E como a mais grave censura recahe sobre a frieza o indifferencn destes, ¢ curioso de ver como elles proprios pertendem justificar-se, allegando nfo ser a sta missio sendo ensinar, advertir, prégat; como (@) King, cit. por Jager, pag. 111. Q) Markeines, idem, pag. 115, 55 nfio deyem nem as ovelhas perturbar 0 descango, ¢ arriscar a vida de seus pastores, chamando-03 juncto a0 leito do moribundo ¢ do pesti- fero, aonde élles mixistros nada tém que fazer pars bem do suas almas (a)!! 'V) eO hom pai de familiie é timido no pulpito. Véz secréta Ihe cia que niko ests, no sex logar (diz Jager). ‘Diriamos na lingoagem popnlar: —‘Ten) telhados de vidro, Artis- ca muitos interesscs, fallando a yerdade nua o crue. E danto mais quanto 6 certo quo os euras d’almas, ainda quando inamoviveis, nunea podem ter cm rogra scnfio modestas congruas, inguficientes para aie para a mauler ¢ Silhos; ¢ sexdo portanto singularmente dependents e submissos aos que tem por s! a Forge physica, ¢ os corddes da bolga dos oryamentos, Seeularioar-ec-hiam, meller-se-hiam debaixo de seus pSs, como dizia o cit. ministro Ma- raheix. VI) A earidade nflo & cortamente privativa do minisiro da reli- ziBo; mas esse, por isso mesmo que a religifio é toda caridade, de- Yord set por exeellencia — 0 homer da caridade. Os bens da Egreja ¢ de scus ministros, como taes, slo — pairi- monio dos pobres, Tirada a decent sustontagio, o mais deve-o 0 cle- rigo ao proximo. , ‘Eis a constante doutrina da Egreja, ¢ a rani de ser de tantas fandagbes pias, hospitaes, hospicios, collegios d'edueagio ete., devi- dos ao zélo d'itlustres prelados, de bemfazejos sacordotes. ‘Se niio tivesscm sidocelibatarios, faitariam a um dever, pretarindo suas familias, @ o estabclecimento de seus filhos. 0 abuso, alids tio vulgar, e que di origem ao dietado de que —~ niko ha familia pode- rosa, de tempos passados, que no tenha alguns padres no inferno, confirma este juizo eDai uma farillia a um Carlos Borromeu; a um Belzunco, a um «Vicente de Panlo (e ajuntaremos a wm Bartholomen dos Mariyres), tsuspendoreis desde logo seus impulsos, ou paralysareis sous esfdr- abos (Tager).9 Cosa expantoga! Mr. Michelet, no Tom, 2. pag. 168 de sua bis- torja de Franga, copiado por Jager, pag. 125, insigne apologists. do eelibato ecclesiastice, «Bis a obra prima do christianismo (diz elle): «—o individno ¢ as pequenas affcigtes lesapparecem diante das ne- neassidades corporaes ¢ espitituacs de todos os homens ! — @) Génie du Christ, 1° P19. 6.6. . - 57 gut D'uma parte o celibato ecclesiastico, perpetuo, Da outra 0 vineulo matrimonial, indissoluvel, egualmente — perpetno. Quem foje d’am, por que, acecite, j4 0 nfo péde largay, para se refugiar no outro, encontra 14 uma prizio analoga. Escola de sacrificio, ¢ de renuneia a a mesmo, ¢ a vida do chris- to; mas & ao mesmo tempo escola de triunfo da razio sobre a pai xho, da, alma sobre 0 corpo. ‘A Ygreja a ninguem obriga quer a ser padre, quer a casar. Exi- ge a mais s¢ria roflexio no escolher. Poe bem clara a disposicgio de sens canones. Nio ba que duyidar do sou contoudo. F em ras- peito 4 ordenagiio, demora a epocha; prepara-a por estudos ¢ edu- cagio propria; approxima o candidato pausadameute, por grios, a eapages eonsideraveis, dando-The todoo tempo de retroceder. ‘Mas ‘nama e outra perpagua ligacio, indissoluyel, concluida ella, é inexoravel, obrigando ao cumprimento de prometido; cerra. a porta 8 toda a leviandade. + Excita o homem so cmprego da mais alta forge, moral, 20 sacrifi- alo, 4 resignagito ;— 0 sobrotudo a sollicitar o auxilio 4'Aquelle para. quem nao ha impossiveis, ¢ cnja Graga nunea falta a qaem real ¢ devidamente a procura, ‘Os quo levianamente, com vistas todas profanas, se empenham “num estado, de que niio podem sair, queixem-se de si; € xecorram 4, mesma fonte, cujas aguas sanam eases defcitor, dito as forgas, que thes faltam. De sua parte o3 bispos deveram (como diz bem Walter) usar rats coorupidosamente dos numerceos meioa, que Thes etc oftrectt pela. legislagdo da Egreja, e pelo systema @edueagio eclesiastica, para descobrirem a, verdadeira vocagdo; —¢ nito a deseobrindo, on ‘duyidando d’ella, on nic encontxande no ordenade todas as quali- dades canonicas, neguem redondamente as mesmas ordens, como podem e deven. Bntre o officio de supremo pastor ou Bispo, ¢ 0 estado de easade, étente mais saliote a contradiccZo qnauto mais elevada € a di- nidade, exlensas e importantes ag funcgses, «Exporia (diz ainda altor), como a egreja anglicara offerece capia d’exemplos, 0 provi- mento dos officios ao mais acanhado nopotisiao, € 98 reditos cecle- siastieos 4s mais damnosas dilapidagdes.» LunpOr a uns (a estes ¢ aos monjes) o celibato, admittindo 0 casa- mento nos outroa,-- constituiria duas classes distinctas, como ua egreja grcga; ¢ a confianga © % considoragiio iriam paya a primel- ya, retirando-se da segunda, eome abi. os we Eo favor da opinida para uns trarit comsigo 0 deaeredito do ma- trimonio dos ontr - § 22 o-ja na movalidade piblica, pela dertozagéo do celibate? Ganha 88 Para que assin succedesse, era mister que o matrimonio {6sse effi+ eazmente 0 antidoto da Inbricidade, a morte da devarsidiio dos eos tumes. Quando a corrupedo invade a sociedade, e com ella uma parte do clera, a historia ¢ a experiencia quotidiana demonstram que sanctidade do estndo matrimonial, com suas rigorosas promessas, ¢ legitimos gozos, ¢ abgolutamente inefficaz para cohibir os dissolutos, Cousa nenhuma cc obtinha. Quem nfio quer vencer-so, nd inteira ‘abstengio, 2 fim de eumprir os seus votos de continencia, egual- mente cederia aos instinctos da carne para quebrar o8 votos da fi- delidade conjugal. "Num e’noutro caso a principal £6rga ha de ser sobrehuinana, do alto. Quem 4 nko procura, quot a despreza, foryoro The 6 despenhar- se. ‘Mes Christo disse: — Non omnes capiunt verbum dstud, eed quibus datum est (Matt. XIX. 11.) Quando 2 Egreja exige as provagtes d@ que falldmos, ¢ as delon- gas anteriores & ordenagiio, propde-se a deseobrir, nos ordenandos, esses —guibus datum est. Os que engararam a Egreja, intromettendo-se no seu ecio por eonsideragies terrends d'interesses mundanos, de si se queixem. Re- signem-se 9 condigdea a’um estado, para que fingirain voeagiin; © recorram aos mejos cspirituaes, com’ que possam remediar o mito passe, que deram. ‘A disciplina da Egreja 6 pois terminante, e t&o antiga como clla mesma. Nao pertence ac Estado alteral-a, Como a respefto do do- gma, ou submetter a ella, ou sair do gremio da Egreja. Lamcntart a perde d'algune de sous Athos ; nfo toreeré, por comprazor a esos, tuna regrit qie cntende nevessaria a todos:

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