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SOPOHOOHSSN SOS HSHOSHOHHOSHOHOSHHOH OH SOHHHHSH OHHH OH OHHHOEOE DESENVOLVIMENTO REGIONAL ENDOGENO EM UM AMBIENTE FEDERALISTA™ Jair do Amaral Filho” Resumo O artigo pretende oferecer uma contribuigéo para a reconstrugao do conceito e da politica de desenvolvimento regional, numa perspectiva endégena. Reconhecendo os avangos ja verificados nesse terreno, o autor objetiva forjar um conceito mais agregado e, para isso, procura aproximar as abordagens regional (ou local) e macroeconémica, ao mesmo tempo em que introduz o ambiente federalista como elemento de coordenagdo das iniciativas locais. Por ultimo, procura-se montar um “tipo ideal” de condigbes e estratégias para se atingir um certo género de desenvolvimento endégeno sustentado para as regides ou estados federados brasileiros. {As ities bdscas deste fro esto contéas em Amaral Fi (1998) ati te consierdvelprocesso de Gescentalzag sel dels de Const de 1988. outer 2m economia, professor pesquisacor do Departamento de Teor Eco- ‘names (or) ¢ do Cura de Meso em Econom (ie) do Unverscade Federal do Ceara) OCHOHSHOHOHSOHSHHOSHOSHOSHOHHSHHSHHHHHOHSHOHOHSHHHHHHOHHHOOOEOE (08 uitimos anos, as teorias sobre desenvolvimento regio- nal sofreram grandes transformagbes provocadas, de um lado, pela crise e pelo deciinio de muitas regides tradicio~ nalmente industrais e o surgimento de novos paradigmas de industiaizacao de desenvolvimento local’ @, de outro, pelos novos paradigmas surgidos no 2mbito da propria teoria macroeco- némica do desenvolvimento, culo destaque corre a conta da teoria do crescimento endégeno. Por sua vez, essas causas esto associadas, seja a0 fendmeno da globalizagdo das economias, seja ao fendmeno de @ economia re- jonal deixar de ocupar um lugar secundario na ci8ncia econémi: ca? Acrescenta-se, ainda, que 0 novo papel do Estado, imposto pela crise fiscal-fnanceira, bem como pelos novos paradigmas ins- titucionais e produtivos, entre os quais a descentralizacgo, reduziu e redirecionou 0s instrumentos e estratégias de desenvolvimento re- onal em poder do Estado central, fato que gerou mutiplas alter- nativas em materia de regulagao estatal, e planejamento regional & local Neste artigo, ndo se pretende analisar essas relagbes de causa e efeito no campo da teoria econémica regional, mas simplesmente oferecer uma contribuigao para @ (re)eonstrugso do conceito @ da politica de desenvolvimento regional endégeno, tendo como campo de ago a economia brasileira, Nesse exercici, procure-se aproxi- mar duas abordagens, @ regional ou espacial — que incorpora no- (90es especificas da economia regional — e a macroeconémica, Ccorrespondente ao crescimento endégeno, O novo papel do Estado também sera adicionado no esforgo dessa reconstrugdo, mas de ‘uma maneira diferente do que se procede normalmente. Isso signi- fica que nao se fard uma revisto da teoria do Estado para indicar 0 + mut desses paracigmasiocatzam-se am wii ropes dos en da Franca. do Italo co Jap. Vr por exempt Pore « Sabel (1984), Federuisch e Zo (1996), ‘Scot Stoper 1988) Asa! (7086, Schmtz (1988), arvam, Reynaud © Romani (1000) Pyke, Beat’ # Sengenberge (1880). Senko © Lipatz (1992, Bonko (1998) ‘Abdemah o Corte! (1896), 26 me des inca rab para sa, sent tet Toe (1998 a neap- ‘riper Nese ‘seu novo papel, mas o que se propée fazer é fixar 08 principios bé- eseNvcuvmura ‘ices do federalismo econdmico por meio dos quais se podera co- rnhecer os campos de agao entre Unido e unidades federadas. Nao PEST, ‘caberia nessa montagem conceitual um modelo formal do fenéme- no, por isso sera adotado 0 caminho metodolégico semelhante aquele trilhado por Albert O, Hirschman, que pode ser caracterizado como holistico, sistémico e evotutivo Essa tentative de reconstrucdo conceitual, num enfoque regional ou local, no tem a pretensdo de oferecer um novo paradigma para ‘essa problematica, mesmo porque muitos elementos praticos e ted- ricos ja existem, talvez o suficiente para contribuir para que esse paradigma se torne uma realidade ampliada, Entretanto, a tentativa ‘bjetiva foriar um concelto mais agregado, na medida em que apro- xima as abordagens regional-local e macroecondmica e incorpora 0 ambiente federaista, 20 mesmo tempo em que procura montar um tipo ideal de condigbes e estratégias para se atingir um certo tipo de desenvolvimento endogeno sustentado para as regiées ou estados, federados brasileros. 1 Novos Paradigmas de Desenvolvimento Endégeno Do ponto de vista espacial ou regional, 0 conceito de desenvolvi- ‘mento endégeno pode ser entendido como um proceso interno de ‘ampliagao continua da capacidade de agregacao de valor sobre @ pprodugfio, bem como da capacidade de absoreao da regio, cujo desdobramento 6 a retencio do excedente econdmico gerado na economia local e/ou a atracdo de excedentes provenientes de ou- tras regides. Esse processo tem como resultado a ampliagao do ‘emprego, do produto e da renda do local ou da regio, em um mo- elo de desenvolvimento regional definido. Entretanto, © aspecto novo do processo, que traz & luz um novo paradigma de desenvol- 2 sepundo Where Francis (1888 385). "A metodooga de Mischman é holistic, ‘porque tem como face primar ae relacbes one as pres ce Um stem @ 0 odo. Setomce porque ques pares consiivem um | todo ‘owreie © podem ser enlexdes,Io-somene, as tamos do tose. O método de Fischman & evouthe porgve as mudaneas do pedro de rele s80 visas como o [pi essbece de reaiade Socal Ha una tteconexdo eve 0s elementos ave ‘mam 0 sera econonico €o corto scl @ pli em que eses elementos 7 SOHOHSHOSSOSSOHSOHOSSHHSHSSHHOHSHHOHHOSHOHOHHSHHHHHSHHSHOHOOHOE ed 38 vimento regional endégeno, esté no fato de que a definigSo do refe- ‘ido modelo de desenvolvimento passa a ser estruturada a partir dos proprios atores locais, eno mais pelo planejamento centrali- zado; essa estruturagdo 6 realizada por meio de um proceso j4 na qual 0 problema da coordenagao entre participantes nao- cooperatives apela diretamente para um tipo de equillbio de Nash 24 Mais exatamente, a falta de cooperagao entre as partes ‘pela para um regulador extemo do tipo Nash, que, em outras pala- vras, significa a encamago do modelizador (conhecedor global do jogo) que visualiza uma boa situagdio —entre as muitas situagbes 2) as aplada também nas toss ca iermatso 0 das convengtes. A prima oerace aguas nogtes iterescartes para 0 esiudo Go jogo do devas, Tas amo as nogoes do Prneparagenteedersco marl, 2% 0 cauitva do Nesh ¢ um conoto contra a eona dos jogos © supBe que a 0: tratégiecoresponderte de um jagador& 2 mtr respsta s estas corespon ‘Stes ds oubosJogndoes (Rule ¢ Walle’ (1288), Guerien (1993) A ropean® {9 prebiema da coorenacto na eara os 90s, ver os mesmos Pababes ofeces 1 2 possiveis — de equilbrio entre os participantes.*8 Essa representa- (980 se assemetha muito Aquela do lelloeiro walrasiano, que dita a0s, agentes 0 preco de equilbrio entre a oferta e a procura, mas que (no caso do federalismo), paradoxalmente, nao aponta para uma ‘metodologia individualista, e sim pare uma outra dotada de coorde- ago e instituigbes coletivas, mas com um papel importante confe- ‘ido a Unido. Segundo Gilbert (1996), podem-se identifica dois madelos de coo- Peragao nos sistemas federais: 0 primeir, associado as federagdes Jmpuras, 6 do tipo Principal-Agento (ou central-local), no qual, mes- ‘mo que as regras ja estejam estabelecidas (tronteras, competén- ‘as e fnanciamento), podem ser alteradas pelo poder central, para dar conta das condigses assiméticas e das divergéncias entre as preferéncias do poder central © as dos govermos locais. Nesse 2280, 8 cooperagio ¢ conseguida, segundo 0 autor, por meio da fora ou de um forte encorajamento do poder central. Por uma outra ‘abordagem [Elazar (1987), esse modelo pode ser identiicado com ‘aquelas federacées do tipo centro-penferie ou prema (0 segundo modelo cooperativo,identificado com as verdadsiras fe- doragdes, caracteriza-se por ter as regras do jogo ja estabelecidas, ‘x ante pela ConstituigS0, ou seja, as regras de cooperagao inter- ‘governamental sao fixadas, e essa fixagao jé passou pela prova de lum consenso entre as partes interessadas. Nesse modelo, algumas. ‘Ruangas podem aparecer em funcao da cooperagao se realizar seja Por meio da cooperacao do tipo integrado, seja pelo tipo voluntério. No primeiro caso, a6 entidades federadas aceitam que o poder Central seja dotado de competéncia que the 6 consentida. No se- ‘undo, as partes federadas realizam entre si um acordo que reflete um jogo de cooperagao. Esse modelo também pode ser identificado [Elazar (1987)] com as federagbes do tipo matriz, nas quais no ha necessariamente um centro, uma Uni8o, 25 ‘Por exemplo, D’Aleantra¢ Takers (1994, Commission des Communautdes Ev- ‘onsennes (1000) @ Gibet (196) moar caremente see recurs teoreo par ®0 ‘estudaro probleme da coardene;ao no caso de uicadesfederedas SPOHSHHSHHSSHSHSSHHSSHSSHOHSHOHSHHHHSHHHHSHHHHHHHSHHOHSHHLHEE 4 Trés Fontes para as Politicas de Desenvolvimento Endégeno Procederemos agora & apresentacao das trés fontes de inspirag30 4 pollticas de desenvolvimento endogeno, aqui consideradas mais Viruosas do que aquela de natureza puramente fiscal, pois podem servir como fontes reais de rendimentos crescentes, além de servi- rem como fontes fomecedoras de fatores de aglomeracao. De ‘acordo com 0 que fol apresentado no capitulo anterior, esses tes fontes devem coresponder & autonomia relativa reservada &s uni- ‘dades federadas. Contudo, tal autonomia deve ser exercida de ma- neira cooperative entre essas unidades. Ainda de acordo com os Principios basicos do federalismo, pode-se dizer que a exploracéo das tr8s fontes pelas unidades federadas nfio garante um desen- volvimento equilirado nem harmoniaso para o canjunto da Federa- (980. Por essa raz8o, entende-se que no se deve dispensar 0 papel do governo federal, ou Unido, seja para corrigir os desequilibrios estruturais entre as regides, seja para coordenar as politicas esta- dais. 4.4 Primeira Fonte: o Novo Papel do Estado Federado Entre meados da década de 80 e o final dos anos 70, 0 desenvot vimento econdmico brasileiro foi comandado por uma forte inter- vencao do Estado, cujas bases foram a intervenco direta na pro- dugdo e a forte concessio de subsidios, 0 que provocou uma ex- ppans8o do produto, mas também aumentou défict e a divida pu- blica. Durante toda @ década de 80 ¢ inicio dos anos 90, a econo- ‘mia brasileira foi e tem sido marcada por uma profunda crise fiscal financeira do Estado, bem como por uma desordem nas finangas ‘da maioria dos estados federados. Essa crise exauriu @ poupanca publica e esvaziou, por conseqdéncia, a capacidade de invest- mento do Estado, o que fez cair 0 padrdo de intervengao estatal no proceso de cerescimento e ‘desenvolvimento econémicos, Nesse quadto, ficam esvaziadas as politicas industrial e regional, ambas controladas pelo governo fede- ral eseavousmenra Aamir Feburatra 53 Uma nova fase de crescimento duradouro da economia brasileira de suas regides somente seré conseguida por meio de uma refor- mma do Estado, com a reformulagao do seu papel e um ajuste fiscal estrutural, No entanto, essas transformagdes no devem ficar a cargo somente do governo federal, mas também das unidades fe- deradas. Isso quer dizer que cada estado da Federacao deve gualmente proceder a reformas e ajustes que impliquem a mudan- ‘9a do padro de gestio publica e 0 aumento do grau de eficécia e feficiencia na utlizagdo dos recursos financeiros, para que sejam ‘condizentes com o aumento da autonomia deciséria obtido pelos ‘estados federados com a descentraizagao fiscal-inanceira aplicada pela Constituiglo de 1988. Esse resultado vai ao encontro do des- tenvolvimento endégeno e da formagao do novo pacto federativo, Esse resultado pode ser conseguido por melo de alguns resultados- chave intermediarios:?> (1) Goragdo de poupanga paibica locale recuperagao de capacidade {de investimento, a fim de melhorar e recuperar a infra-estrutura, © de criar um efeito multiplicador sobre o emprego, produto, renda & investimentos privados. Aqui esta implicita a necessidade, mais a possiblldade, de se construir um novo modo de financiamento para © setor piblico e a acumulagdo de capital, a partir de uma nova ra- clonalidade fiscal. A novidade dessa racionalidade esta na impossi- bilidade fiscal de 0 investimento continuar sendo auténomo em re- ago poupanca, como determinava a premissa keynesiana do investimento auténomo, (2) Modemizagtio do aparelho estatal, a fim de: () recuperar seu sistema de informago e planejamento; () methorar sua relac3o ‘com a sociedade e @ economia locais, a0 procurar facilitar a efeti- vvagao da sociedade civil e da cidadania, e a eficiéncia do mercado; « (ll) metnorar @ capacidade de geréncia dos recursos humanos, ‘materia e financeiros do dominio do setor publico local 2 entandose que 0 sucesso do auste esata os esaoos,« mesmo da Unido, tests condconaco no conportenento Go crescinento das vidas pubiess. que. om ‘anos recone, passaram a fr um ereecinentofrancere autSromo em fargéo cos ‘loves arose juros feal. Esse lipo ae eroscnenta fade a Gesfazer os efories Ge guste esruiuaisimplemortados pels uniades feerads. Em um ambiente de degradapao geral das fiangas pibiicas e déf-_oesexyounvero ‘it de corfianga do setor pico local — como tem sido 0 caso no Brasil —, esses resutados no Deneficiam apenas a retomada da BEE, autonomia de deciséo do poder pUblico local mas passam a cons- tiuir uma importante vantagem comparatva para a economia esta- dal, 20 visar a fagaoe &atragdo de novos investmentos. 4.2 Segunda Fonte: Estratégia de Desenvolvimento Regional ‘ou Local ‘As reformas do Estado e a liberagao de recursos fiscal-financeiros locals sao importantes para o desenvolvimento endogeno, mas tais condigbes devem vir acompanhadas de uma estratégia econdmica de mabilizago do setor privado por meio da mobilizacSo das pou- pancas e investimentos publico e privado, a fm de elevar o nivel da formagdo bruta do capital fixo (res). Quonto, especiicamente, a0 segmento da infraestrutura pesada (energia, transporte, telecomunicagtes, abastecimento de agua, etc), a8 necessidades de recuperagao e amplagSo de sua base sto hoje urgentes e desafiadoras, tendo em vista a queda vertgino- sa da taxa de investimento, principalmente pelo Estado, durante todo 0 periodo da déceda perdida. Qualquer projecao de cresci- ‘mento sustentado para a economia brasileira e suas regides, mes- ‘mo que modesta, nao pode prescindir de macigas investimentos em infra-estrutura pesada. O capital privado deve e tem plenas condi- 608 de partcipar desses investimentos, mas o Estado ainda ¢ o Principal agente na sinalizagdo e mobiizagdo dos investimentos nesse setor. No que tange @ infa-estruturaleve, a importincia do overno federal parece nBo deixar dividas. Essa afimagao n&o ‘comporta algum tipo de heresia, pelo contro, @ propria teria do erescimento endégeno [Barto (1880), por exemplo, aponta para a necessidade da interven¢ao publica na constituiggo de externalida- des @ de bens coletivos, por néo acstar a apropriagao individual dos beneficios proporcionados por esses bers. AA politica de investimento em infra-estrutura & importante para uma regio ou economia estadual, na medida em que cria extemalida- des para o capital privado (redugdo dos custos de transagao, de produgdo e de transporte, acesso a mercados, etc); mas essa poll SSHSHHSHSHSHSSHSHHSHSHOHHSHSHOHSHHSHHSHSHSSHSHHSHHSHHHHHHHOOHEHOLOS (oo tica, em si, no é suffciente para criar um processo dinamico de en- dogenizagio do excedente econdmico local, e atrair excedentes de outras regides, para assim provocar uma ampliagao das atvidades ‘econémicas (emprego, renda, etc.) Para que produza efeitos multipicadores crescentes e virtuosos so- bre 0 produto e a renda, a referida politica deve estar contida em uma estratégia mais global de desenvolvimento da regiao ou do estado, cujos mecanismos estejam administrativa, econdmica © po- liticamente fundamentados, com o objetivo de evitar @ formagao de ‘enclaves ou a aglomeragSo de indastiias sem coeréncia intema nas ‘suas interconexses, sea fundamentagao pode ser elaborada a partir de teorias de des- ‘envolvimento regional ja consagradas, que envolvem alguns con- Coltos-chave tals como pélos de crescimenito, constituidos por firmas u setores motrizes [Perroux (1985)], que produzem concatenapses ‘para frente e para trds (Hirschman (1981)] e efeitos cumulativos de ‘causago circular progressiva (Myrdal (1872), ete. Entretanto, devido 20s resultados frustrantes obtidos pelas politicas regionais nucleadas pela teoria dos pdlos de crescimento, princ- ppalmente em termos de equidade e endogenizado,7” combinado 429 decinio de muitas regi6es tradicionalmente industrials, e contra- posto & ascenso de muitas regides desconhecidas alt ento, as teorias tradicionais passaram a ceder lugar a modelos de desenvor- vimento regional do tipo de baixo para cima. Nos anos recentes, as polticas regionais passaram a basear sua fundamentagao em no- vos conceitos, tais como 0 de distto industrial (Marshall (1962), 0 ‘qual é coerente 20 processo pos-fordista de descentralizagao pro- dutiva e mais préximo do desenvolvimento endégeno regional 7 Pare um aprotindarento sobre ae creas cildas as potcas de desenvons ‘monte ragiona! baseades no pce de crescinerto, ve’ Base (1088) Pode-seresi- Inireesaseriices om quabo potas (carter mecaniist € acre, (2) soperagd0 ‘raison e uncon entre plagjedores regionals e globes: (9) carer merece Dinar 84) separegdo aria erro syete © 0 one o planejamento 28 © canceto de dnt incite retemedo com vigor ne dad de 80 poral. ‘gums sures, ere os gual, Pre e Sabel em 1983 ¢ 1984, St 0 Storer (1988 @ 4909) Geof (ce 1903» 1087) Beco (187, 1089) Busco (1800). © Sctmtz © -Masyok 1904), os quai reatearam varios extudve de caso de nustozapo « des ‘vatmanto lea (oncpsimerte Gala). Desses estos. resutaram tanto ura Marshall (1962) jé alertava para a vantagem da concentragao geo- {gfafica de empresas concorrentes, a qual era advinda da concen- ‘ago convergente de atividades produtivas, do fluxo de informa- 9028, da notoriedade e reputacao alcancadas pelo local ou regido, da localizagto concentrada de fornecedores e clientes, da circula- ‘¢80 do conhecimento cientfica e tecnolégico, ete. Para completar esse raciocinio, ¢ interessante notar que, como diz Porter (1981), 0 ‘agrupamento ou @ aglomeragao de empresas, inddstrias ou setores: ‘rivals em uma determinada regido gera condigées propicias para a criago © muttiplicagao de fatores além daqueles tradicionais. Uma estratégia desse tipo de desenvolvimento tem por objetivo ‘munir um determinado local ou regido de fatores locacionais eco- nOmicos capazes de criar um polo de crescimento, com variados efeitos muttipicadores que se propagam de maneira cumulativa © transformam a regio em um aglutinador de fatores @ novas ativida- des econémicas. Para isso, recomenda-se a implantagdo de proje- tos econdmicos de cardter estruturante, com uma cadeia de ativi- dades interigadas 2° Esses projetos podem estar ligados a algum tipo de vocago da regigo, como a disponibilidade de recursos natu- rais especificos (vantagens comparadas), a existncia de atividades tipicas, ou alguma atividade econémica criada pelo planejamento fem fungdo da vontade politica das liderancas locais ou regionais, @ {qual pode ser vantagem compettiva. ‘Se, de um lado, a concentragao geografica de atividades econdmi- cas, concorrentes mas afins, & importante para construir um polo ‘munizogb terca do cancoto ignaimert cunhado por A. Meshal, quanto pro- ‘ostes Go desemichvmento regonal etc aseacas nesser roves paradigms Es- ‘Ss nova tori e propostas (om especial as de lore Sabe)tiveram muta fue. ‘Ga nas pesousase plicas de deservotnment local As caretersteas astra ‘to bascomerteo repme do espeiolza;ao Nexivebaseaco sabre fcn0gis fer ‘es. rabatnadores flexi novas formas de comnideses ndisa. 2 © cegmento Tusme & a ep que mute se aprxina do paragme de deser volkimenlo endogere sutenado. ra medca em que conseque conuger vos ei Imentosimortantos par 9 ceservatamento cal ou repena () orgas saoecondm- ‘as instluconals «catia lens (i) grande name Ge pequenas@ médias empre- ‘So came ramiicadee or civersos seforese subsotore i) Mexalzoreo. ‘rau mutipieagso oo orca local nasa mga o) glbatzacto de econo Im focal par meso co Miro de valores @ fomagoes nactnals © esrengeres, Sem ‘gue ess» labalzaeao ce un feo rade-f en eacdo a0 crescnento co economia Iboal e sino contaro. gseaouuenro ERS co SESE 57 ‘econdmico atrator, por outro, essa concentragao deve também ser ssuficientemente importante para formar um sistema produtivo™® © transformar as empresas, industrias ou setores ali localizados, ou atraidos, em estruturas competitvas, nacional e internacionaimente. Queremos dizer com isso que no basta uma estratégia de desen- volvimento local buscar a criago de fatores locacionais e, com isso, provocar uma aglomeracao de empresas; € preciso mais, ou sea, € preciso que se crie um sistema produtivo e que muitas das ‘empresas desse sistema se coloquem como lideres em seus seto- ‘es, tanto em nivel nacional quanto internacional ‘A questo da competitvidade, alias, pouco relevante na teoria eco- 1ndmmica regional tradicional, ¢ hoje um ponto estratégico de maxima importancia para a sustentabllidade do desenvolvimento endégeno. Tal questo deixou de pertencer apenas ao mundo das empresas para pertencer também a0 mundo das regides. Na verdade, as teo- Fias e politicas de desenvolvimento regional requerem, hoje, uma sintese [Perrin (1986)] integrando dois componentes, a organizagao ‘espago-econdmica associada organizacso setoval, principalmente © sistema industial, © @ organizaco temnforal, principalmente © sistema regional.®* ‘A assimilagSo das normas de consumo e de produgao internacio- nis por empresas locais, a0 mesmo tempo que mantém a reprodu- ‘¢80 ampliada do sistema produtiva local, provoca também um pro- ‘cesso endogeno de contaminacao dinamica sobre inumeros seg- mentos (concorrentes, parceiros, fomecedores, etc:) do proprio es- pao geogrifico, Nesse caso, 6 importante que governo (em nivel 20 Pela catnso de Morvan (1861, » 529), "0 sistema prod & composted unk diades muta namerosas © mato vardveis grupos, empresas, esabeiecmentos (.) AB ‘elogdes complnas, mots © mutates estabeloios erie els.) @ 0 ambit, Darque 0 ‘sisters ¢ ater (.) Padueem escohes esogicas mporartese pat ‘om lrgomente na astingso dos porormances econdmies desse sistema, 6 claro ‘0, poi ogo de raugoas dere eslabotcco ene 26 uniades, de mara vo Inara Involuntia, ee pomanertemerte esiuuras que esiaelecem Um pape! ‘inci! na deteminaao da afcenela otal smutaneerent ¢cepecdede equa! Dartcipam fis uncades, para fazer evolu permanertementeestnévres,corstiuise ‘Sa ver mas na cand do reforge de competi cose, © a8 mesmo de Site sobrevveni” raed do au 21 Ue excelente tentative de fado dessas cues grandes doas etd roposentads el ro Econom Inaustele el Economie Spatale, sob 2 cracto de Malet e Tore Fis, macro) @ setor privado (em nivel micro) passem a trabathar juntos ‘com 0 objetivo de criar e rectiar fatores locacionais competitvos, {ais como aqueles que iremos tratar a seguit. 4.3 Terceira Fonte: Valorizagao dos Novos Fatoros do Produgio Vimos @ importancia reservada 20s investimentos em formagao bruta do capital fixo e & estratégia de desenvolvimento regional na ‘constituig&o de um proceso de desenvolvimento endégeno. Entretanto, a propria histéria econémica do pos-guerra mostrou a fraglidade e a insustentabilidede, em termos de competitvidade, equidade social e impacto ambiental, caso a estratégia de desen- volvimento permanega reduzida aos fatores de producto tradicio- nals (recursos naturais, capital ¢ trabalho). Pode-se também acres- ccentar que a simples estratégia de desenvolvimento regional, base- ‘ada na concentrago geografica de fatores ou setores, nBo leva, automaticamente, e tao-somente pelo mercado, a otimizagso do ‘erescimento e do desenvolvimento da regido. Para crescer a longo prazo, com produtividade e competividade, distribuigdo de renda e impacto ambiental reduzido, a estratégia de desenvolvimento deve incorporar e valorizar outros fatores de pro- duo: capital humano, ciéncia @ tecnologia, pesquisa © desenvolvi- ‘mento, conhecimento @ informagdo, instvigdes @ meio ambiente. A valorizarao desses fatores tem a vantagem de acionar 0 nicieo cr- ativo e criador da sociedade e da economia, e faz com que experi- mentem inovagbes e saitos continuos em suas bases, Como vimos anteriormente, até recentemente esses fatores eram considerados, pelos modelos tradicionais de crescimento e desen- volvimento econémicos, @ também pelas elites polticas latino- ‘americanas, em geral, ¢ elites brasileiras, em particular, como fato- res ou variéveis exégenas, Em outras palavras, esses fatores eram cconsiderados como varidveis ceteris paribus, ou seja, veriéveis com ‘grau de determinago quase nulo sobre o desenvolvimento econd- mice. esenvouviveno Classificados por blocos, 08 fatores em discussio s80 0s cinco descitos a seguit (1) Educagto, sadde © soguranga alimentar, que formam as bases ‘sustentadoras do capital humano: investimentos em educagao, sal- ‘de e seguranga alimentar significam investir no principal fator de produgo — a forga de trabalho —, pela simples razBo de que esse {ator se apresenta como o Unico inteligente dentro de qualquer fun- (cho de produgSo, Gragas 20 capital humano, a evolugdo da produ- Gao social e das relacbes socials esté livre da evolugdo mecdnica, tipica de qualquer sistema estatico No Brasil, 0s investimentos nessas trés reas tomaram-se vitais tanto para o resgate da divida social e da ampliacao da cidadania, ‘quanto para melhorar 0 nivel de eficacia e eficiéncia no uso dos fa- tores fisicos, para aumentar sua produtividade e diminuir 0 nivel de desperdicio.%2 Além disso, a0 aumentar investimentos & destinar recursos piiblicos para as areas de educagéo (primeiro e segundo (graus) € satide, os estados estardo também se ajustando a0 novo modelo de federalismo desenhado pela Constituigao de 1988, que atribui 20s estados ¢ municipios maiores responsabilidades nesses setores. (2) Ciencia @ tecnologia elou pesquisa @ desenvolvimento: esses fa- {ores formam a base qualtativa do crescimento e desenvolvimento, €@ so, ao mesmo tempo, produtos e extens6es do capital humano. Assim, sua promogo compete tanto 20 Estado quanto a0 capital privado. O primeira, 20 atuar por meio de sua classica politica cien- tifca e tecnotégica, capacitagdo e extenséo, via universidades, em- presas mistas de incubaco e pacto de cooperagao; e 0 segundo, 52 Segundo conte no reatrio do Banco Muncai ce 1981 (verso basva, p 49 01,70 ato etorn gored pelos investnentos ra eccagto & dcurertado por muh {bs antidos Em esos antorores do crescinent, 2 even or med apron ‘mete eles taxes do afabetnogso ov polo sooserte ao motrculas no pan A Desquisareivace para esse reliono sugere que. aumenfando-se eh a Oi Imre mado da anos deinen do corengene Seo do-bra, © mo sumer ert 9% eso 3 aplon 9s ames és anos da niu, ou ej, em comparacto com 3 ausénca de hatupao, bbs anos de nstugso laze eumertar 9 ra em 27% A pat fiat 0 retomo prociait por um ano aceon de insueso min par coca de 4% {20 ano — a um lta Se 12% para 06 WES anos soguntes Esse resutedDs S40 Compatvess com estudosartrores" or meio da capacitagso e dos investimentos em pesquisa © des- ‘envolvimento, (@) Informagto e conhecimento: a circulago rapida de informagses ‘sobre 0 mercado de compra @ venda de matérias-primas e produtos finais, sobre disponibilidade de tecnologias alternatives, utiizavels isponiveis, etc., & de fundamental importancia para qualquer sis- tema, pois esse proceso intensifica o conhecimento. A quantidade ¢ 2 qualidade desses fatores tém a vantagem de melhorar a inter- cconexAo entre os agentes e 0 nivel e @ rapidez de suas decistes ‘dentro do sistema, além de melhorar a produtividade e 08 custos nos niveis micro @ macro. A informagao e o conhecimento estao Imimamente associados aos dois fatores mencionados anterior- mente, porque deles dependem para melhorar a divulgagdo © a ccaptag3o do conhecimento e da informaco. Assim, ciéncia e tec- nnologia, pesquisa e desenvolvimento, mais informago e conhec- mento melhoram e aceleram 0 processo de aprendizagem dos agentes, (4) Insttuigdes: pablicas e privadas, visivels e invisiveis, adequadas 20 desenvolvimento em escala ampliada — a modemizagdo e ade- uacdo das instituioSes devem preparar e tomar a sociedade ¢ a economia, ou 0 aparelho estatal e 0 mercado (locais ou regionals), mais abertos ¢ flexiveis aos novos paradigmas de desenvolvimento, de maneira que as inovacdes se tornem uma rotina dentro do sis- tema. Contudo, 0 papel das insttuigdes também & importante para ‘polar a manutencao do equilibrio entre cooperagao e concorréncia entre os agentes do sistema (6) Moio ambiente: 2 consciéncia ambiental € um fator que deve estar associado a ullizagao dos insumos (racionalizago) a0 im- ppacto ambiental produzido pelo produto final das empresas e fami- lias (poluigao); enfim, deve-se compatiblizar 0 crescimento e a taxa de uso dos recursos regionais com a taxa de reposicao desses re- ‘cursos, bem como 2 minimizac8o ou eliminag30 da producao de oluigdo, Ja referenciada pela Conferéncia de Roma @ a eco 92, no Rio de Janeiro, e por indmeros outros movimentos ambientalistas, a ppreservac3o do meio ambiente 6 n3o somente um fator de cresci- Fieeasoeu wt 6 mento sustentével, mas também uma questo de saide publica e ‘qualidade de vida O aspecto novo oferecido pela teoria do crescimento endégeno ¢ a consideragao de que esses fatores nao sao isolados da producao econdmica, pois dela fazem parte. Gastos despendidos, principal ‘mente com os tr€s primeiras itens, devem ser considerados como investimentos produtivos, e nBo como simples gasto isolado.* In- corporados efetivamente ao processo produtivo, esses fatores per- rmitem uma melhor utiizag30 do capital fisico e aumentam sua pro- dutividade, a0 mesmo tempo em que aumentam as taxas de retorno ‘econdmico e social. Além disso, como diz Porter (1991), ao contra Tio dos fetores tradicionais, geradores de vantagens (comparativas) estiticas, 0s novos fatores so responsaveis pelas vantagens (competiivas) dinamicas; isto 6, fatores que permitem a geragao de diferenciagdes realmente competivas e, principalmente, permitem 2 regido ou a economia local o desenvolvimento endégeno de ino- vagbes pioneiras e répidas, o que permite, segundo Schumpeter (1982), a apropriagao dos bons resultados do inecitismo inerentes & autoria de uma inovagzo. Nesses termos, a adesto dos estados federados brasileros a esse tipo ideal de desenvolvimento endégeno podera levar a infivenciar na redefinicdo da hierarquia desses estados, bem como na conver- géncia real das taxas de crescimento dos ma estaduais, ‘Se a pertinéncia desses fatores 6 evidente para qualquer regiao do ‘mundo, passa a existir com muito mats evidéncia para grande parte das regiées brasileras, tendo em vista que mesmo a disponibiida- de de fatores de produgio tradicionais, como recursos naturals (re- ‘cursos minerais, agua, terra fet, etc), & escassa e irregular, com 2? Esen bo ndo ¢ nove. A. Marsha, om seu lio Prinipos de Economia, em 1800, afr on engdo & edcacto, que "ndo se pose med 88 vantages de Consograr lindospublens» pricules para 8 eaucer ae povo apenas pelos Sus fotos aretos até mesmo como uma aphoag Ge cop €varaiosa dar as massas “Temes a conser om seul as condrdes das quais depend a aie © 0 Wg. ‘seo, meta moral Bes 380 a base da efcncie Ndusnel onde osseta a prod (po da raveza motel. fc) se wsode prucontmont, 0 2 ce aumetar a s8Ude ® 0 ger No, mentale meal da aga Purana’ [Marsal (1882 p 191 e178). ‘excegdo do sol ¢ da natureza ltordnea, como é 0 caso do Nordeste. Nao obstante, em se tratando desta lima regio, dado seu pro- ccesso de industrializagdo retardatario, recente e incipente, abre-se ‘de certa forma uma perspectiva interessante na adogo de modelos de sistema produtivo mais adequados & menos predatirios do onto de vista do ambiente e dos efeitos sociais. 5 A Titulo de Conclusdo: Algumas Razoes para a ‘Adesao ao Tipo Ideal Por fim, seria oportuno colocar algumas razdes que justiicariam a adeso dos estados brasileiros, principalmente os do Nordeste, 20 tipo ideal de desenvolvimento endogeno descrto ante- fiormente: (1) a0 aderir 2 tipo ideal de desenvolvimento endogeno, 0 Estado Federado estaré agindo como um subsistema ativo ou como um ‘mecanismo regulatério, na medida em que gera um movimento de contreacao = &-~—stendéncia == concentradora. do. sistema; (2) a necessidade de reformar o Estado e promover o ajuste fiscal de maneira descentralizada, 0 que vai ao encontro da solugso da crise fiscalfinanceira do Estado brasileiro, e da necessidade de Cconstruir um novo pacto federativo; nesse novo pacto, visualiza-se uma maior agressividade da parte das unidades federadas em rela- ‘¢8o ao lado das despesas, © também em retagao ao fortalecimento das suas bases economicas e das fontes de receitas; (3) a necessidade de mudanga do modelo de desenvolvimento na- Clonal, desde que sintonizada com os novos paradigmas de desen- vvolvimento, baseados na combinaco entre eficiéncia no uso dos fatores, compettividade, equidade social e impactos ambientais re- duzides, ou seja, desenvolvimento sustentavel, (4) @ necessidade de sintonia com os novos paradigmas de indus- trializagdo e desenvolvimento locais surgidos nos anos 80/90; (5) 0 aprovetamento, sobretudo por parte dos estados © das regi- ‘es perifericas, da forte tendéncia de deslocalizecto indus, sea pesenwameto Eieeetocw EESEeatira SPOHOHOHOSHSSHSSHSHSHSHHSHSHHOHSHOHHSHSHHSHHOHSSHHHSHSHHSHOHOHSSHSHOHOOLOE ae 2 partir das regibes mais desenvolvidas do pais, seja a partir de re- ides dos paises industrials desenvolvidos; & (6) a necessidade de se criar um movimento de resisténcia & poss!- Vel reconcentracdo das atividades industiais, agroindustriais, co- imerciais e financeiras no eixo do Centro-Oeste, Minas Gerais, inte- fior de S80 Paulo e estados do sul do pais [Campolina Diniz (1999}], em fungi de fortes fatores locacionais 4 existentes @ da alragao exercida pela criagdo do wercosm — essa tendéncia seria Teforgada em um cenério de retomada do crescimento durdvel da economia brasileira, & oportune lembrar que as regies (como as citadas anteriormente) dotadas de forte urbanizacdo, diversificagao industrial e providas de servigos comerciais, financeiros e tecnolé- gicas, sto sempre aquelas capazes de se renovarem e se reestru- turarem com mais rapidez diante das crises e dectinios econémi Referéncias Bibliograficas ABDELMALKI, L. e COURLET, C. 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