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Capitulo 1 Medicina tradicions sobre atengdo diferenciada Esther Jean Matteson Langdon’ Apresentagao siodi “onceito de tengo difeenciada a partir da proposta de ‘Menénder (2003) sobre a necessiade de aticlagso en re 0 evigos de sade eas priicas de autoatengio, des _gena, bi fats de compreensio dos profisionis de sade sabre como apr conhecmento para articular seus servigas com as pitas de autoat tes nas connunidadesindigens, Para a maior pate das ceqipes de sade, 0 conceito de atengodifetencada nio 16 1 Unger Ea fe uma breve rv a FUNASA,0 so do Programnade Medicina T artign demonstra as dificaldades d igena. Como Menénder res, jm estas tadionals ou no, so formas dinimicaseque remetem a aspect da cultura que nem sempre se conformam aos concetos da biomodicina hege Introdugao rmulagies das politicas de saide para os powosindigenss fo em parte da reforms san rndo immplantada no Brasil. Eas dos nas esta ids a outros segmentos da sociedade basi teira, Um dos produtos da reforma sanitéria brasileira €o Sistema Unico ‘de Sade, o qual énorteado por dois principos que independem de grupo ‘ou classe particular: a garantia de acesso universal eigualitiro as aes ¢ servigos para.a prevencio e manutengso de said; e patiipago da co- sum processoconhecido como “controle sctal”. Ambes so tos de cidadania no estado democritico (Brasil ho Sistema Unio de Sade reblog e Sie de ie elias 2019117 ‘Também & necessrio levar em conta que a Const 1988 reconhece o carter pluricltural do Estado e que a ho Brasil também & guiada pelos Frinclpios sobre a Toleranciaaprovados pela UNESCO em 1995, Esse documento define tlerincia como pit, a acetago e 0 apeeco da riqueza eda diversdade das cultura (UNESCO 1997: 11) e decara a necessdade do Estado speitar ‘que po al de said indigena também declara que a atengo bisica com as diversas formas indigenas de autostencio, Menénder (2003. 4. Atengo diferenciada e medicina tradicional indigenas reconhece que sas proprios sistemas de se) Legion ei esaltaa importincia da medicina tradicional para a atengio & sade ddas comunidades e recomeida a artculago com os saberestradicionas, inserindo-of, sempre que possvel, nas rotinas do trabelho em sae” ‘2002}18), Este documento também afirma que @atengo bisica cferecida pels uniades de sade deve ser vista como complemento ¢80 ‘Como substituiglo das prticastradiionais (Brasil 200235), 04 ssh 17a leislago brasileira nos documentos da Fundagio NaclonaldeS (FUNASA), uma preocupagio explicita com a necesidade de articul diversas formasindigenas de autostenco tal ‘como definidas por Menénder (2003) orém, € necessirio problematizar 0 conceito de da ¢ suas implicagbes para a incorporagio ow articulagio de medicna tradicional, © conceto de ened intetpretado de wirias maneiras endo est claro como os sauide compreendem suficientemente as implicagdes deste conceto para

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