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Editora Quartier Latin do Brasil tua Santo Ama 0 0, 349 ~ Centro - Sao Paulo Proto Edtora: Monies A. Guedes ney O1Mast —————, Riconenr “ee. CERIO Cheeta JCOMERE re EXTERNO leoxll oto | course ata SumArio Nota de Abertura Prefécio capitulo © que é pesquisa em Direito? ‘Marcos Nobre Julth Martins Costa Parte 1.2 Carlos Ari Sundeld capitulo Arelagio entre dogmatieajuridicae pesquisa Térelo Sampaio Ferraz In José Reinaldo Lima Lopes Renaldo Porto Macedo [t. 0 Paare 1 Marcos Nosre sor de sf distal Pesqusedr do CEBRAP | pergunta que tomarel coma ponto de parila ecomo 80 a seguint: 0 que. Diteto, ome disciplina academic, sompanhada overtginasacr tative da pesquisa em Clenclas Humanas no Brasil, nos fio condutor da minha expos! ue pe nfo tenha clmento qual Aikimos 30 anes? Essa pergunta tem, baslcamente, dois pressuposios. Em primelro lugar, a pesquisa clentfica em Cignelas Humanas, no Pals, atinglu patamares compari veis a0s internacionals em mls diseiplinas, ¢ isto se 19 de um sistema do pos- graduag30 no Brasil. Na demonstrare deve & bem-sucedida planta ste pressupos- to, porgue acho evidente o salto que deu nosso Pals, as, me Prineipalmente nas soem com- paragdo com 2 China e a India ~ reconhecldos pela ata produ cients, Em segundo lugar, pressuponio que entre essa dlseiplinas em que apes- ‘uisa atingiu patamay embora es de exceléncia intemacionals, edie que ele acompanhou qua esse crescimento e, em segunda lugar, houve, claro, pro- Bress05 qualitativos. De-me o trabalho de acompanhar manuals de alguns ramas do Diteito de 20 ou 40 anos atrés. espantaso como melhoreu, ma nde tanta quanto nas cutras disciptinas das Cigncias Humanas. Tentarel ‘explicar por que hi essa relativa indlgéncla do Direlto brasileiro quancl comparad a outs matérias, Aminha bipoteseé que ese atraso est ligado a dls tres fundamentals. Em primera ugar, solamento em Felagdo 2 outras disciplinas das Ciéncias Hlumanas euma peculiar confustoenteprtie profssonalepesquca profisinale pesquiss aca demica. & da combinagae destes dois fatozes que ind re- {que dlscutirel a pa uma conceps8o de pesquisa novaerenovads na Direlto ‘use tornardo irelevants, Neste segundacaso, o resul, tado sera que sem 0 iteto nfo consegulremos entender obrasie rno que chamo de consércio das Cintas Humana. por conseguinte, haves uma auséncia marcante Passo, enti, ae exame do primeira dos fatores, que 4 arelagdo do Dieelto com as outrasdsciplinas das Cien- clas Humanas. Ess solamento que aponte,emrelacioa ‘utras matérias nos dtimos 30 anos, se deve a dos ele ‘mentos principals. © Diet & mais antiga que as outras diseiplnas, nao s6 no Brasil, este principio de antgal- dade fez com que estivessediretamenteligado 20 poder politico do Pas, no séeuloX1x, podend se atrogar a con- Aisdo de “isciphna-rainha” das Clénclas Humanas - até 1980, condigao da Sociologla Hoje temos uma stuagio bastante ferenciada em re lagde as ciéncias c, se pudéssemos falar de alguma hogemonia flaviamos em uma hegemonia da Economia. Mi passamos ver que Dirt desermpenha um papelinterna- Conalmente fundamental na organizacto da pauta das Ci- nein Humanas.Inflizmente, estamos icanda para sno Bras Sendo fzermas um movimento pio, devaremos Huma de leangar esse novo arranjo mundial das Ch nas. Acho importante destacar fat de a Universidade Na~ clonal Desenvolvimentsta = verdadelra Universidade Tempora ~ ser Implantada contra © Dieta, como-se ele condensasse todos os defetos a serem superados. N8o me Impora se ‘como era entenddo por seus atores. Qualseram os obsti- cules a serem vencidos? A fata de rigor clentfico, um eels teérico euma inadmissve alta de Independencia temelagiea morale & politica -e dado elementar da univer- Slade em seu projeto modern. Essa suasto leva, entéo, a um entrincheiramento mite: crouse um fosso entre ¢ Dice as demaisisiplinas humanas no Basi ; sno Brasil Tanto que vires durante déadss, 0 projets inerciplinaes ag ‘Clncias Humanasndocontando com leécosdoDirito em seus quacos. Do outro lado, © Dito sé considrave ae ltnctas Humanas na medida em que tazan - mento pra eo proprament ren Ns faa og logo evo. sds los pedcromcom ens icant '.nss eazano um ble prc qee Draper Iasemtermorearagoede pean sum exemple qu pres cabal dca eine ‘ro Dieta ts demas CendasHumanas epee SOCEPED ests oper Dat Tuba, foe ‘adertertnca nos tas debates eurpeuneteanes cto aie dos bloqueioobjtvo, ou muro entre © Direto eas outrascitncias, comesa a se modi. sar na década de 90 por duasrazdes, Primetto, porque o sfstema universtirio brasleieo§esté implant logo, sis o cr an ois ender cine et eo flak a akin espero © a pesgussr etude expecaodor to campo do Oreo. Dire deaie sn fon eo d Ove Admstave da acade oe Cn tim grupo de poesorestrslaes inst coro Obacharelsmo 0 Dteta ndo representa mals um “peri ro consegue mals cntaminar as Cigneias Humanas, que esto vacinadas. Hi, também, a experiécia da Const tuigdo de 1988, Esse fatores, conjugades, so suflelentos das Clénciae Sociis ‘quanto & austncla da Direito em suas reflexdes, durante dseadas,formando ums lacuna ser suprimida. Assim a partir da década de 9, cientistas socials, sofos ehis- para chamar a atengio dos ter terladores passam ase intoress twada pelo Direito, Mas este interesse nao alterou a situagSo, econtinuamos ater um fosso. Quando ost 08 do Direita #0 chamados para um consércio interdsciplina, eles vém mais coma consultores, paca dizer qual oponto de vista do Dirett, que propriamente visando construlr um dislogo, como acorreu com outras Aislpinas das Ciénclas Humanas. Ex\stem espectalida- des, a perspectiva antropolégica éeiferente da socolégl- 2, € ainda assim criou-se um cllma de debate interdsciplinar que nfo conseguimos reproduair no DI- rato, Penso que no caso dos te6rios do Dirlto, mantém= se a perspectiva da Sociologia, da Antropologia, da Histriae da Esonomia coma merecedoras de import8n~ cla apenas quando tangem a reflexdo propriament uri fica, Mas € claro que, ai, hé problemas de tradusao, Justamente porque 3 universidade brasileira fol bein-su cedida em sua implantacio, 1 problema mar & dein padre de pesoulsa das Clenias Socis eo padrao de pesqusaem Direto,ecomoos dois et80insttucionalizados quanto aensino e pesquisa no pode ser separa Esse relativo isolamento do iret do do que chara de uma pecullarconfusso entre Bo entre prética Proissional eelaboragdo térica. Aco que expllea esse Isolamento,além das caracteristicas fundamentals da Plantacdo da universidae brasileira e dos elementos his. tBricos, um bloqueto objetivaexistente para que nao se © que logue ctaconpsto aeons grocers a expor agora, : Ind seu, cama Legal Modern ose Ina anda dou aber Bork para aseprona cor Uaben testomunha de um anki paenr deal Coe é2siulentas ao dts de pradesh ‘80 que diz respelto aos direitos civis. Houve, e ot ma aman pb inns Seu deptment asta mato bem pono gu pre tendo ress gu De ee "de ae, ce abuts de ork na den acai rela pon tra aindicagso do jz, e ‘mas nao tém nenhuma importancia a cual portance acarg pra geal ft epontads ora coma maga, den mons 20" do iat or Phosophy and ute Foley, Peng LUBA, Dav ep! Nia, Estados Unido: Unierty « respeitador da autoridade da jurisprudéncia” Ao colo~ car-se a favor da nomeag2e do Bork 3 Suprema Corte. ee se colocs contra 2 renvaga dese contrato em Yale Qa 30 pode mals ser pro dle Bork se torna julz mederado, fessor, porque, nesse momento, ele atrapalhou seu a de raciocinar do ma Julgamento académico. Essa manet tgsttado atrapalha a boa produgio académica, Era claro {que o Priest saba o feta de sas palavras ~amaloria dos teérleos do Direto emserga uma distancia entre a prtica juridicae elaboragiotedrca, eprocuram justamente su primir esta lacuna entre os dois, exaltando, desta forma, esta distingdo. ellamente a produgso académica fee da produsio do maglstrad eda pti jurdiea em geral. ‘Com este exemplo,gostaria deressaltar que, no caso brasileiro, vivenclamos uma confuso entre prétiajur- cles, tora juridiea eensino [urdieo.Paticularmente, € considerando as minhas expergneias em doctncia dep meire ano ~ recolhidas ne Nécleo de Direto e Democra~ cla, aereto que se costuma ensinar 20s alunos que o mundo se regula pelos manuais de Direlto, endo 0 con tere, Diflcimente a aluno incl acetando estacondi- si entretanto, no segundo ano jd acharS natural que © ‘mundo se regule pelos manuals, Bem, meu assunto nda eré oensino ~ no ser muito Indiretament. Eu me concentrarl na pesquisa, através do mercado de trabalho ne Dire, Aqueles que cearam as excolas de Ditetto do Brasil por ndo prepararem o aluno para a mercada de trabalho andaram equivocados.Acred to que sim, as melhores escolaspreparavam os alunos para doe desempenhassem as fur x ce Dt Pm Clie pa 8es dojudletro, © problema que mercado do Dieelto runcateve padres muito exigentes. 30 gerou rie da éeada de 90, porque sto se torna um probi 00 Pais abre sua areal quan: am-se novos pa drées de competéncia e novas exigéncias, a nivels Inernacionals ~o que explica o boom de LLMs. aber levou a uma exgéncia de qualificasto cada vez maior. acho {ue no tinhamos um mercado exigente porque, em boa omia:estabel ‘medida, as escolas de Direto sto as esponsavels pelo ni vel do mercado de trabalho. Se esse modelo de curso de Ditto se mostra insausfatério na década de90, a abertux ra devers impor mudangas radicals no mercado de taba- tho, por mals estatal que sea. Por isso, acho que as escolas io esto preparadas para fornecerprofisionas alta, Como no fina da século XI, elite estudard no exterior, mas em vez de Coimbra, as universidades ser80 as dos Estados Unidos. As orgens histrleas desse amlgama depres ur la, toriaeensin juridiea #30 complexas, ena preten- do analisar mais profunéamente. Fiz essa pequena Introdusto somente para ornarum pouco mais claro aque diel. H&'um pont fundamental para o entencimenta de como esse amilgama seds.O padrto deo que¢ pesquisa {2m Direlto no Brasil passou a ser o parecer, que se tornou ‘© martlo cle pesquisa. Dizer que parecer desempenha o Papel de modelo e que é declsivo na produsio desse amilgama de prética, teria ¢ ensino jurideos, significa Alzerque.o parecer nao étomado aqui como uma pezaju- Fldlea entre ourras, mas como um formato padtonizado de srgumentagio, que hoje passa por uinquase sindnima de produgto académicana Sea de Direite- que penso estar na base da malaria dos rabalhos unverstros,atualmen- sodelopadriodo parecergoza desse papel dedests que porque supos ‘advocatila mals meta, embora eu fmagine que, na ver dade, reforga a sua produsio. Quando um advogado ou testaplitlo de Dreto faz uma sitematizaglo da doutrina tamente se distanelara da atividade da jurisprudence da lgilagso exstentes, les ‘os argumentos que Ie param mais tel, de scorda com a estratégia advocatiia dena, A constugao da ese ju- ridiea eu para aelaborasie de um contrato complexo para uma possivlsolucdo de caso. ‘Quando se trata de um parecer, temos a Impressio de que esta logica advocatica est afastada, Nest cas ‘jursta se posicionatia como defensor de uma tege sem quer intresse ou Influgncladaestatégia advocstiela Ja, Deste mado, 4 escotha dos argumentos cons da doutrina a exlstentee da jurisprudéncta,com- binados & interpretagio da legslagdo, sera fita por conviegle, Mesme que oSnimo do parecerista sea dver- 50, aloglea que preside aconstrugto da pega mesma, ou se[a, 0 parecer recolhe o material doutrinsre, Jurisprudencial eos devidos titulos legals unicamente emt fungto da ese a ser defendida. Nao recolhetodo.o mate ral dlsponivel, mas 88-38 a porcto do matetal qu a encontro da tesea ser defendida; nse procura no.cn: Junto do material um padrao de racionalidade intelegiblidad, para depos formular umatese explicativa a queé, para mim, o padrio deur trabalho academies fem Diets. Entd0, no caso paradigmstico modelae do pa recer, a resposta jd esté dada de antemao. um tipo de igagdocienfiea que | possui uma resposta antes de perguntar a0 matertal. Este 60 problema, Eu nao con. sequlreiavangar na pesquisa em Direitoenquanto i sou ber a resposta ant de fazer a pergunta 20 material, j ‘qe, quando tenho a resposta, eu 36 seecione do material 2 ue importa para defender que eujé sel. Sem romper 85a ligiea, no teremos pesquisa em Direlto na Brasil Para tentareslarecer um pouco mals esse pont, que € 0 que significa ter 2 resposta antes da formulagto da Drépria pergunta acho necesssriodiscutr qual €o objeto da Investigagdo clentificae académica no ambito do Di. Feito, Tentare defender a idéia de dogmstico, um pouco ‘mals ampla que a por mim deminada atualmente. Bem @ dogmtica ¢ um ndcleo da imvestigagae cien- ttica no ambito de Direte. A informasio nia é orginal do pretendooriginalidade, tampouco ndo pretend que la Sela consensual. Para evtar qualquer tipo de malen- tendido, quero dizer que nag acho que a investigagao entfica no ambita do Diet sigatica submeteradecptina ‘perspectva da Soclolgia cu da Economia, Acredto que existe um objeto especiico de invesigaso no Ambltedo Diteto. nde precise pessulr toda apureza que a teoria -advoga (pelo contréic, um pouco de impureza é sempre bom, mash de fato um abjetoe preciso rabalhar so- bre cle. Mesmo no caso da Sociologia Jucica, quero zerque a inves tem um objetivo dliverso do de uma reconstrusao em sl. Buns dos ramos do Dict, igacdo dogmatica&um ponto central, mas ‘Temos, entdo, de nos perguntar 0 que & dagmstca ‘Agora, como conectare isso com a histriadojutz Bork ot com o amélgama entre prtiea e tori jurdiea que tentel spontar anteriormente? Utilzael um texto do professor Terclo Sampato Ferraz que consider er 3 mais poderosa reflexdo sobre a dogmsties que dispomos no Bras Um treche da conclusdo de A Ciencia do Dirt: "A mera técnica juedlea que, & verdade, alguns costumam confundir com 2 Ciencia do Ditto, ¢ athidade jursdcional no sen= que corespon "do amplo — 9 trabalho doe acboqacs, ues, ES) Promatores, lelsladores, pareceristas © outros IE =. € um dado imporane, mas nao & a prspra. | S| ‘inca, Esta se constitu! como uma arquiteténies | 25 de modelos, no sentido astetco do were, ou | S seje, como uma atidade gue os subordina ene | S| si tendo em visa o problema da decidbiteade (e | &5) so de uma deisa cone. Como, porém, a | EE] decade um rtiema endo uma suo, | S] uma queso abea endo um ett fechado, | dominada que est por aporas como as ds jst 3, da utlldade, do coneza, da legtimidade, da efleléncla, da lepalidad ete, 2 anquteténic jrie dia (combinatrla de models) depende do modo coma colocamos os problemas, Como os proble lugae, abertura para diversas alternativas possivels, a ciéneaJuridea se nos depara coma cto de eos, 8 vezes at6 mesmo in um esp -compativels, que guardam sus unidade no ponte problema de sua parila. Como essasteorlas am uma fungso social © uma natureza tesnalégica, elas ndo constuer meras explea= 085 dos fendmenes, mas se tornam, na prt doutrina, eta, elas ensinam e die coma deve ser felt, © agrupamento de dourinas em eorpos rmalsou menes hemogéneas é qu transforma, por fim, a Clénela do leita em Dogme jr Dogmatiea&, nesse sentido, um corpo de dow trinas, de toras que ttm sua fungdo bésica em tum *dacere”(ensinar). Ors, € justamente este sdocere* que delimta as possiblldades aberas pela questto da decdbiidade, proporcionande certo “fe nto" no critro de combinasae dos modelos. A argultetdnia juridca depende 1m, do modo como coloeamas os problems, mas esse mode esté adtito a0 “docere™ A Ce fneia Juridica coloca problemas para ensinar Isso a diferencia de outras formas de aborda~ _gem do fendmeno juridco, como a Sacolgls, 3 Peologla, a Hist, a Antropol re, que colecam problemas ¢ constituem modelos cuja Intengio € muito mals explcatva. &nquanto 2 clenteta do Dirto se sete vinculada, na eolo- "40 dos problemas, a uma proposta de soli 80, possivel e idvel os demals podem inclusive suspendero seu juizo,colocando questées para devcé-las em aber.” bem, esse texto € riqulssimo ¢ tom varios aspectos cextremamente complexos que nde vém a0 caso desenvol- tet Mas queria simplesment, através dele, retomarmi- mnha argumentagdo até aqui. Em primero lugar, ressaltar aclstancia entre o que o professor Terlo chama de mer do Direlto, que é um ponto ‘szenctal Para Tercl, "a mera técnica jurdica correspond 8 atvidade[uristicional no sentido amplo ~ 0 trabalho dos advogados, julzes, promotores, legisladores, tenia jurdiea ea Ci parecerstase outros", que €0 ponte de vista que defend sa te. Se. que distingue a Cigncia do Direlto da téenes ju ‘lca éadecidbilidade em reas aura declsioconerets, fa declblidade seria a marca distintva da Cieneta do Dieete quando comparada a outrasdiciplinas das Cién- clas Humanas, Ela exprmia isso que o professor cham de estatuto tecnoligic, que aria da Cléncia do Dirlto ‘uma doutrina dogmtia.£ énesse ponto que tenho i culdade para acompanhar 8 argumentagao de Teel, [8 ‘Agora, tenho uma dfcuade peculiar com esse tex aque, dada a sequéncia argumentatva, eriames um movi mento de teeniclzaso da cléncia, 0 que tornarla 2 tembaralharos elementos éeniea ecléneia do iret. En- to, mesmo ndo tendo lareza quanto & posisa0 do pro festor, acho que 0s termos nos permitem avangar teoricarente na definigo do objeto, paticularmente ne {que diz respelto as diferengas do Direto em relagao 8 utrasdiseplinas das Cignclas Humanas, ‘Seo Delo tem uma especifieldade~e acho que tern no velo por que ela deverlaimpedir que a Ciencia do Die ;possa ser explleaiva, N3o vejo por que e553 espectficidade do Direto deve impedir que ela sela explcativa desde que mantenhamos com vigor a ditingao nie tenica ect. Igualmente no comprecndo por que la ests drecionada unicame? 3s propostasde sous, Acho, entéo, que & possivel realizar reconstrugdes dogmaticas que ndotenham compromisso com solugees © coma deeidbildade, mas que proc Breender oestatuto de deerminado lnsituto na pation iuisprudenil, que ia pareprimeto plano. Ness sentido, dou sttomatzt da prt urea ccoana sence Tere. Conodne se asho ue oun gee,

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