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coisas (Spinoza 2, Def. dos Afetos 4, p. 241). Dada assim a sua estrutura
daquilo que na prpria vida passiva nos impede de ser ativos, mas, por
sem necessariamente entristecer. Eis por que os afetos que ocorrem sob
outro lado, daquilo nela justamente nos leva a desejar o tornar-se ativo.
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nos manteria fixos numa outra iluso? A resposta est em como se opera
ocupada, ou com o que nos distrai, ou com o que nos permite pensar no
que tudo se passa num campo de foras: no basta que uma idia seja
verdadeira para nos livrar de uma paixo, preciso que ela nos seja um
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No cabe aqui tratar de todas elas. Mas uma questo importante que
sob o afeto tenaz que somos dominados pelas paixes, e esse o maior
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mesmo que seja uma idia confusa, e neste caso no h eternidade que no
V parece concordar com essa segunda interpretao, j que afirma que toda
mente ter uma parte eterna do fato de temos a certeza disso (Svrac
seno como eterno. O devir ativo reabsorve todo o passado, que se torna ele
mesmo eterno, sendo concebido em sua eternidade.
Os estudiosos de Espinosa no deixaro de encontrar, nessas
leituras de Svrac, os motivos de um grande prazer intelectual.
Referncias bibliogrficas:
1. SVRAC, Pascal. Le devenir actif chez Spinoza. Paris: Honor Champion diteur, 2005.
2. SPINOZA, B. de. tica. Traduo de Tomaz Tadeu. Belo Horizonte: Autntica, 2007.
Abstract: Review of the book Le devenir actif chez Spinoza, Pascal Svrac, published
in France by 2005.
Keywords: becoming, joy, passivity, admiration, eternity.
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