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Capítulo 2 Polímeros Introdução e Conceitos Fundamentais
Capítulo 2 Polímeros Introdução e Conceitos Fundamentais
2.1
Classificao dos polmeros
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Resina uma substncia amorfa ou uma mistura, de peso molecular intermedirio ou alto,
insolvel em gua, mas solvel em alguns solventes orgnicos, e que, a temperatura ambiente,
slido ou lquido muito viscoso, que amolece gradualmente por aquecimentos. Todas as resinas
naturais so solveis e fusveis, e todos os polmeros sintticos que obedecem as condies acima
so tambm chamados de resinas sintticas.
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2.2
2 Movimentaes pequenas que envolvam grupos contguos ao longo da cadeia principal ou de grupos substituintes
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- C 10928'), assim como a distncia de ligao entre os tomos (ex: 1,54 para
a ligao C -C e de 1,1 para a ligao C - H).
Associada a fase cristalina existem dois parmetros trmicos denominados
Temperatura de Cristalizao (Tc) e Temperatura de Fuso (Tm). Em particular a
Tm a temperatura na qual as cadeias polimricas saem de sua estrutura cristalina
se tornando um lquido sem ordem estabelecida.
Estas grandezas podem ser determinadas por diversas tcnicas tais como
medidas de volume (dilatometria), calor especfico (calorimetria) e propriedades
mecnicas, particularmente a Tg mediante o mdulo de Young num teste
oscilatrio de trao versus temperatura ( DMA - Anlise Mecnico Dinmico).
2.3
Modificao fsica de polmeros: misturas polimricas
O processo de mistura permite melhorar determinada(s) propriedade(s) do
plstico, com o mnimo de ou nenhuma perda das demais propriedades. As
principais propriedades que, geralmente, se desejam melhorar com o processo de
misturam so: resistncia ao impacto, resistncia trmica, resistncia qumica e
resistncia ao envelhecimento [18].
De maneira geral, misturas polimricas so definidas como a combinao
de duas fases distintas, ou seja, a combinao de dois ou mais polmeros sem
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(temperatura de
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observam-se
transies largas.
Alm de fatores de compatibilidade, que do origem separao de fases,
h tambm os fatores termodinmicos que dificultam a formao das blendas. A
termodinmica de formao de blendas deve obedecer relao da Energia livre
de Gibbs (equao 2.1) que diz que a energia livre de um processo (G)
determinada tanto pela mudana na entalpia (H) quanto na entropia (S).
- G = - H + TS
(2.1)
2.4
Acetato de Celulose (AC)
O acetato de celulose matria-prima abundante que permite o
desenvolvimento de materiais reciclveis. Quando biodegradado ou incinerado,
esse material libera CO2 para a atmosfera. um polmero termoplstico
essencialmente rigido com alguma flexibidade devido s pontes de hidrognio
originadas pelos grupos hidroxila existentes na estrutura.
Sua histria comeou em 1985, quando Paul Schutzenberger o preparou
pela primeira vez; mas apenas nove anos depois, em 1894, Charles Cross e
Edward Bevan criaram um mtodo de preparao do polmero. Dez anos depois,
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Apesar de parecer entranho falar em diminuio de entropia, no h violao de nenhum
princpio da termodinmica nesse caso, pois o sistema em questo um sistema aberto. Em um
sistema fechado maior, que englobe esse subsistema aberto, est ocorrendo aumento da entropia.
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celulose.
Celulose
cido Actico
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2.5
Polihidroxialcanoato de cadeia mdia (PHAmcl)
Biomateriais so produtos naturais sintetizados e catabolisados por
diferentes organismos sob as mais diversas condies ambientais. Dependendo da
origem microbiana os biomateriais possuem diferentes composies de
monmeros, estrutura macromolecular e diferentes propriedades fsicas. A
maioria dos biomateriais biodegradvel (pode ser assimilados por vrias
espcies) e biocompatvel (no produz efeito txico), caractersticas que os fazem
extremamente interessantes sob o ponto de vista biotecnolgico.
O 1
2
3
4
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6
7
7
8
CH3
CH3
CH3
CH3