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‘Auissaxpno Bararta REAGAO SOCIAL. NEGAGAO DO FIM OU DA PREVENCAO 1. “LABELING APPROACH: UMA REVOLUCAO CIENTIFICA No AM de dos individuos, quanto das diferenciagdes dos contatos sociais « da participagio na subcultura, Em terceiro lugar, estas dependem sua incidéncia sobre a socializagao do individue |, estas teorias mostram 8, a adesao a valores, nory IRMINOLOGIA CRINCA E_cHIMICA eee ey Aussaxoro Bara - g0s de interagdo que a caracteri: “antes de tudo, ser compreencida Portanto, esta realidade dev. sua construgao 1080 do comportamento dod 2, A ORENTAGH SOCIOLOGIA EM QUE SE SITUA © “LABELIN © horizonte de pesquisa dentro do qual o abeling approstc ficado que se af $0 através da linguag sociedade nao é uma realidade qu i$ 0 produto de w processo de defi comportamento punive agio daquelas Por lade. Sob este ponto de vista tem dade da policia, dos Srgiios estudar estes proces dos que sto aplicados a simples comportamentos ¢ é as constrtigdes mais complexas, como a propria con. entidade nat | info se coloca como préc ticd, mas é cons 87 (Craamsou0cia CRIA E CREDA DO DIRETO FENAL Vice-versa, segundo 0 i los comportamtentos lo é a que se opera entre comportamento encontra na estrutura material da agao rio referente necessirio: a ago 0 ima interpretagao e a aplica situagdes particulares. Estas normas ou pr vas esto na base de qualque do céxligo oficial’, e outros, en- capitulo —, de normas e de jonais examinam problemas do tipo desviante?”, “em quais con- digdes um condenado se torna pode exercer controle sobre 0 c: interacionistas, como em geral os, approach, se pergu: ividuo pode se tornar ol n define quem?” 88 Aussanono Baxarta CChasuxotocia cxIMCA E eRITICA BO DIRETO FEAL 08 atos desviantes.sio ligados simbolicamente, cfetivas desta ligagaio para os desvios s © desvio primario se re ”, 05 desvios sucessivos i reagdo social io fundamentalmente de- 1 reagio produz n sviante (€ 0 papel social por Lemert, e considera esta dist de uma teoria da c condenado € 0 seu ingresso ira criminosa. sobre os vitrios desenvol- do labeling approach, negagao, mas pode ser iolégica sobre o desvio crit 90 cundirio, nao deixaran nada pelo desvio pri seus efeitos especit das pessoas objeto de reacio social. Por tura de lingua a ‘G6es deste paradigma sio: a) reconhecivel de normas préconstituidas; CRIMUNOLOGIA CRIMEA F CRINICA DO DiKEATO PENAL Aurssawono Banarta intervencionista” da teoria, ou seja, aquela tipica da criminologia positivista, de utilizar a concorréncia dos fatores do desvio para in- tervir sobre eles, modificando-os (correcion: Ao contririo, o/paradigma do controle/parte de uma izacdo da suposta validade dos juizos sobre desvio. Este n duas ordens de questdes: “1) Quais sio F precisamente a estilizagio do paradigma do controle, derivada dessa particular utilizagio sua, que permite a Keckeisen afirmar --existencia de incongruéncias internas nas teorias de Becker, delo de enfoque —, ou seja, a lidade objetiva do comportam: isto, a “reificagao” doe ria como reificaciiodo conceito de desvio ito de desvio setia, pois, o “residuo objetivista”, a teoria de Becker e que degrada 0 processo do me eee que é ji “dado”. E esta a fundamen- havion) torna-se behavior). © “comportan sgressor di nportamento ja qualificado de modo valorativo ¢ ndo uma mney juase. como se fosse Ja dada, ce que o processo do Labeling nao fosse endo a simples con se volta globalmente toda diregdo de pes- se ocupa da jotou, permane- M rente ao Jabeling approach. Kitsuse* formulou o probler um processo no curso do qual algun problema central de uma teoria do desvio e da criminalidade ade~ CCRIMINOLOGIA CRITICA E CRMICR DO DIREETO NAL ” deste paradigma, fornecida lagito, © modelo da ndono s poderiam apre- Ausscanoso HaRxrr 6 izagao € despena- ja na perspectiva da processo de apli Tobervagio pode-se weender que, para desencadear a reacdo to deve ser capaz. de perturbar a percepgio habitual, realidade tomada-por-dada” (laken-for-granted reality), ou seja, que suscita, entre as pessoas implicadas, ras, segundo certos modelos de de quem atua. Tas esponabittiede moral” pele ate este sentido que, io senso cont, a defi 6) (ChaynoLocin ERICA E ERFICA DO DIFEETO PENAL ‘Aurssanono Banarta niiglo de desvio assume 0 cariiter — poder-se-ia dizer — dk ipificacdo. Realmente, o processo de definicao,assi realidade de tocos os dia ionado pelo resultado do prc " ¢ess0 de definigio exercido em situagdes precedentes, ¢ se reali ‘em funcao de standardise de referentes simbolicos. Alfred Schutz analisa a estrutura associativa de tal processo, e 0 descreve com tum processo de tipificago. O tipo de pesquisa desenvotvido pel etnometodélogos, sobre a base de tal indicacao, consiste em per guntar-se, antes de tudo, mediante quais regras (hasic rules) um nova situagio, diante da qual os membros do grupo se encontrar lada a situagdes precedentes. Cole tum modelo, ou a “oondigoes qi ‘cando o acento sobre estes fenomendlogos consideram qi i revistas, sragdes precedentes estilo cris racdo atual. Esta nao de um certo comportamen to, com base em um proceso de working-agreement, seja parcial mente declarado “criminoso”, mas que, em seguida, seja debatid. © problema da exatidao da hipétese. Assim, sob este ponto de vista © processo de definigao interno ao senso comum corresponde a {que se produz no Ambito juridico. A “espiral hermenéutica” qu. liga, no processo de aplicagao do direito pelas instancias oficiais, novas definigdes as definigdes precedentes de situagdes an: — assim como a presenga de “negociagdes” e de redefinigdes nc proceso — é bem conhecida pelos estudiosos do pensamento ju dico e do direito processual. Nio é surpreendente, portanto, que uma boa parte — talver. ‘maioria — das andlises de tipo interacionista e etnometodologica dos processos de definigao do comportamento desviante, assumam ‘como objeto préprio precisamente os processos de definig&o nas si 97

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