Scribd Logo
Fazer o upload

Bem-vindo(a) ao Scribd!

  • Identidades Do Brasil de Varnhagen A FHC

    Enviado por

    Roddox
    13 visualizações70 páginas
    REIS, José Carlos - Editora FGV, 2003.

    Título original

    Identidades Do Brasil de Varnhagen a FHC

    Direitos autorais

    © © All Rights Reserved

    Formatos disponíveis

    PDF ou leia online no Scribd

    Você considera este documento útil?

    Este conteúdo é inapropriado?

    Denunciar este documento
    REIS, José Carlos - Editora FGV, 2003.

    Direitos autorais:

    © All Rights Reserved
    Baixe no formato PDF ou leia online no Scribd
    Sinalizar o conteúdo como inadequado
    13 visualizações70 páginas

    Identidades Do Brasil de Varnhagen A FHC

    Enviado por

    Roddox
    REIS, José Carlos - Editora FGV, 2003.

    Direitos autorais:

    © All Rights Reserved
    Baixe no formato PDF ou leia online no Scribd
    Sinalizar o conteúdo como inadequado
    de 70
    As, [dentidades do De Varnhagen aFH ii iio ii pany eed Biblioteca Universtéria Cg © 207 fn Ca es W105 i901 Dini: dane i ard 8 Eons) 5a Junie Ode Das 37 2231-10 Re de ci) — Ba “aes 00000217777 ~ aoa ‘ll eemfgbe— poachonafe Seite mene edo ods eda A pri aoa de publ ‘doo pare cnn ldo copie too 9.1 Dbeh "io — 1998 4 io — 201 5 lo — 2002; ego — 2008, 8 ito — 205 ein — 206 eo pla 2007 1 ingen Rano Onis Ws Marci! i Resto Ae de Been Fine Cai es oC 2 Sado a Vg HC Ca oem Rina Hh Sumario Preféclo ‘Uma sociedad nacional dependence Iie Cras Breer Pea Vivas Reprosentegsos do Brasil Introdugéo & 9" Edigéo Vee Mice Cando Sie Inteodu Parte |— 0 “Descobrimento do Brest” ‘Anos 1850: Vacoagen 0 clog da sonia portance ‘Anos 1930: Gilberto eye O vg de colonizaiopornguse Parte ll ~ 0 “Redescobrimento do Br Anns 1900: Capitan de Abreu 0 suyiment dem pve nase » base ‘Anos 1930+ Séepio Buarque de Holanda A spre de abr ties 23 st 83 us [ANOS 1950; NELSON WERNECK SODRE ; 0 sonho da emancipagao & da autonomia nacionais N. W. Sodké, urn Marxista Pioneiro © Controvertido ‘Nalin Weaneck Sodé, militar, profesor ds Escola de Comando « Exado-Maor do Esto de 1948 3 1950, decor do Departamento ‘Se tlizéra do insinco Sopesior de Esuds Besos oes) dede « frist am ewingio pelo Golpe de 1564, € anor de vasa € vi fade bra, prodaida etre 1938 e 1980. Estee sobre 2 hits da Fhetscars bali, sobre hss ea imprensa bras, sobre a hs Uist niar do Bric, sobre, ecrevey virias obras importants ‘Shes Matis rae, ente a quis se deatacam Trad & revo ‘pte brane (1958), Formac hiesrin de Brasil (1962), A aus de Tadpendinca (1965) © Hira de burwaa bane (1968), Nos Tre da so interpreta do Bras tomar como base a sun Fri “de begs brie 0 testo "Mods de produsio no Bes", qe SGarecse no Lo Modo de prouao« recede bra, cxgaiendo Foc RA Tope (1380), 1 gad le corn a as tess sobre Bre Formviad nos anos 19500, teplcando aos se eins (Ronde, 1991). Sodeénaceu em 1911 uma fia de eseritore, vive nt am bene cao ¢ deve cao dedicase 4 Ineatua, Cursos 0 Clégo Mil Sin nbiogafi, ele efx e Modis de wm wold (1967) e em “Meni d un certo (1970), Sore ela © comunist, 0 que nO ‘Dada ncomptel,ebors, depo de 1964, os miltates bases se fenham tomato 2 expresso tas Fear do ancomunismo, Sot € um Tar pré1964e perencia 0 grupe, mais mumecos0 do que sian, “os tars igs 20 PCB. Nos anos 1930-40, ma perspective ‘ofr infact de autores matralsasvulgaes como Hackl e Bach- i M6 ss omoes no masa tac Spundo Konder, le pripiorecoecn que naqulaépce psa um conbsximento precio do mails histéricn Si nak an 1950, 0 ee apofnd ot sus exudor do marimo erformalon span ‘ns Pigs como, por explo, a sua hina da ltrs de 1998, cow viis Io, ofr vin cus cow ma his nao al pa angi a ecolahsicae mii, Em 1964 cle ee con Brice bain, Some ops 1930 9 so eum aumense Si Spat on ger eps de prsamento cere ale Mamega eben ois ue pido Jo ee mane bate: prima copa —~ teal pie Tamale mien conan as, Epes mata 130, pelo PCB e por Caio Prado Je. (1920-40) segunda — materatiomo fanconaia:coosldagio dis idee mantitas ~~ Caio Prado snd, Cabo Fura, F Rangel, N. W. Sodsé (1940-60), trea ma ‘etialsmo daléco: mstuidade do pensment econdmico masta Sings M. C. Tavares, F Olive, EH. Cardoso ¢ outos do che malo “gupo d'O capital (pés-1960) (Mantes, 199%). Fue diss petodiayés do penssinento marxins brio’ so. convenes Parecem comes. Ambatrevelam mismo sentido: o do ditcnmen, ‘© do manismoleninismo soviico, da ago sem tcoriaadequnda sin _lrkade da reside braiiea¢ da busca de ua teaia marta aia ‘acionl conc ssa esrena, male cy pois apmoptads& cea dade bra, E mais ei hstovcamete, pois 2 ago sed mas bern ‘conhecid orienta, neta, ambos, Moraes Mantes, spesar de perccien wm sentido, eracezado por um eontole props da tora, una ae, _quaco suprie de cada ua das tre fies realdade bain, nto “etd cages c ems won, Quad se cnt en cere yinadat ecenamee prior — sem ne, qn, prea Srl qu ve cudnt singh nl. Mas rhc pas no xlucen mre coo ti, “Sara © Caren Por, qund ea ds sce aris Sitti fate det car modonc concessions «ti ‘Sas pe ni single oper confer et ‘Sia flim nom ace feel ene oe aii so adi oe Stine d edade peice de Ai an: A ech ¢ selcims ecm 9 mano. C, Cardo aps user um mal ow mn de mds depo de Pema Hd vies meds cpu dependents. © ml le rede n Ba Atha l dor CUA era ed depo = Seton Or odor de pedi cia sooo sam ne enue pnd tcl cope sobre dpe srititnm wes mpegs do modo de prodo opin, O+ “oar Se poy oto pos cor inependetenet do “lose rin an oogonia vie ie st, ‘peur etl soe cle dependent Sed reco dari ev TENURE itn omeam ove mds de prods epic ‘Glass fm colonia oben so era te Rit cao pl los eri la 8 open de ea do EDS cote Caos, 1979) Terao, Mame, F.C « Cito Caro, oes nr seas pei aus sr 196, rem # ee Fel par Bal ide aun de Soe ne si hia d pd uc guano s un pope toon, Hosea, 28 130, a ganda ese dete bre a cutis agua bale c mis itxico que polos ese les podominance Sgunde Tpaon ace ‘acre do' mundo grrio basi como fea de 9 comey> 4 colonngio pealecen entre or hisoiadors brs, smn coe ‘co a 1937, Nos da, Rabeno Simon fae imc qua ton, embor snd + conterge vida a Ola Vane por xampo,eceendo em 1923, 0 pore ‘naif dade os princios ds clin pov de pcaleers Pato eseainent rr O apn comer es parigue Serer, aga. es cam flgor sino, que ver eo ‘enformar em agicltors Na grande propredsde elon Sede {Srl una setae faa {imaget dr socade pong ‘Viana fares no di frends oe edn em tor do sot Ae engao a ples coon on rendsos dos mete plo lap eal ocomtato de lc, Ostor sores do ais ss asus Fo ‘iho da concesio ands pls Coen portage acs dann A Copan io ra concedila como ua plana scr explodes sat ‘oie ura provi 3 sergoverads A cede qu th et spt ‘ol, dina pees nares de cpio gueio, dependent do fr ‘er esata er na stead fu Er 1997, Simonsen rope com es intepes untine 20 afimar Qu, joc do decebrimen, Port ano ee Fea oi jem capital esc vara vita no Nano Meds cm busca de quoas. Os pcs» cr cad vista tebe fe tia $42 forma juice da concent asermalhovse insane feiss, Seu conedo,entano, sor excuivament capitals, Or oration compertaram-ve como cpiras, inva Wand a fe Fa ee de Simonsen salu su conceptes feds ea ‘tn sein ry Ns Baw em {rumen ela: no Bel ids his Rad poder om [eee crt, com a fant © poder no Bal posed. spain, eu orem ents capianas heen Doane ‘coe lg vo dr = eo do Ba como ee {en commun pias pace E ce fade quem ‘i impete arelorma do Esa, ical» enacarn So pode cs ‘seid inttcond polo poder no Bra no € pac! nas et on? Fai eon ot m sx ov anor 1950, por ‘ant, reunia oF manssas do PCB e varios intlctas bras de vita tendenis, A difrenga ete marist ecto inelecun€ que ‘xs pevilegiaam a anise histéccn do passat Fenda © aquces po Jegiavam os aspects polls, a ersequtacaspriicas daqela toe A ats dos anos 1930, a discus herria tornow se mais marci, sais polis, read bras foipecebida, eno, em sca suble. senvolvimentoe sas. Toda andise hii paso» ter como fen veansformagio mais cca: dessa reaidade atraud. Emus aeguad ‘ta reidade 2 andlse que prope mudangas mais ads A tat fe, al, pura Albsto Fuss Guitmarie, € mai adequada por rai eves lucionria, Se Brasil Fosse capitalise dee «orge,nenbuma tle ima profunds da exrtura agriia seria necesins. Seo. Beal fose ‘capitis, a esrtdgia que decoreria dew tte vera meramenee “coh sonia”: agiulura teria necesidade de mecinzaio e ero, ¢ ‘no de reformasfndamentis. Esa era ua tee reacionia! A wee fee shal tem consequaciasrevoluciondis mpi a eforma aii, prope A la conta os senhores Feds seus lain lenovo Enfim, af os anos 1950, ates feudal cra preponderance eat marsias¢ outros, Nos ans 1950, o debate hittico palizou- Ape rect entéo 0 dlisico impasse do conbecimente hice: at come: oéncis pts, presents e fara, emma mis Meas a andes do pasado, "verdad histrica € necearinmentererauciondtia? A and se hindriea que serve dreamente interven pola € mas lets, ‘mas bem elabords, mai exrrurada? Ou ena comprometi em sot Feor pelo maior reavsmo, pelo subjesvsmo, pelo pridarsme? Ni sera nccesscio disinguie — no queremos die sepuas — ave hit ‘Grice estat de interven plc? A interven poltea pres ‘efutura nfo se autlegimarin reospecsmente en uma anlae pseudo hii? © favo € que a disso hiniriea pede srenidde, 2 sbvedde 4 andlise concen na passage doe anne 1950 sos 1960. 0 PCB ee ous intelcnsis,piniais responses pla tee fel ¢ mest come: squtncas polities, reo de enficner uma outa ae do pasado bra er com suas comequéncas pels, bord nos anos 1960 poe Caio ‘ApiTupowed j m. _ Asn vo sa ‘Pra Je tom adc € so, a yous do debate so mais vigorous ‘do qe goto, tan mare analam menos. Ou melhor: aim as (Pint A leghimidade desa dscns poltica€ incontstiv eas fix gm mesmo, viamente, Ese ero fom adeuado 3 hittin basis ‘Se anes 1950-60, dads de sors ederoas. Ma a legmidade do llc brie fa com tanta pao € dicate. PCBSdré © Caio Trade dio hire do Broil dominados pela pusio Prado Jes 1966). Ene cls, separando-orfoscamente urindoce ma paix, = erots de 1964. Os historindres marisa posters, So apuzonados [Guimo els, porém ris ditancads do sono e do pedo, saberio Tetnpur a cea de ane: O "marino univers", sobexudo na USP fi um insunento de andlze do Beal de um valor inetimérel Pant Boracin, a pu dos ano 1960 os pesqultadores marssas basi Tatv foram or que melhor apicaram a carga de wna tern uropeia edidade baa. A eco scogia da USP foi um cso de di- ‘Sisto marta da rele bri prance. Um grupo inteti- ‘ina, pioneo, de intlecaneindependetes do PCB, contigo por ‘prlecores univesidrior — F Fernandes EH, Cando, Sines, E Nowa, B Weforteouces — le thn Mans © api de forma tis ees € menos media. Depo ts anor 1970-80, Cio Cardo, R. Schwa, M. Ly, C.N. Coutinbo, LW Vianna BS, Pio, I. Kondere até J. Gorender seguir esa Finha ois tere, de ua anise isis emperada pea paso, mas {ierencinda dela, nfo dmieada por ls Born, 1978) Ties palo capmestva um vive dejo de mudangs medina, pro funda e xelerada, A“evlogée bra no podesia mai se lent € fools nem ac submeter # longas taps. Havia 0 sentimento gel ‘Krimudanga urgent Nor anor 1990-60, os marziscat sonkavam sop tnivs conta do tempo hstrico brasileiro eseduo & mudanga, or io, faeram ue snitehstiea apres, imediatin, ser muito fade conceal, Or stores mars posterior, sempre interes ‘ks na mudanga,saberio encanto percebet, mesmo 4 repens aoc ds als XVII XIX, os grandes hexis no iran, mas conextalizdes,perdendo ose aloe excae Se taal. Caio Prado ni fer un hstria ofa nem i va do PCB que Sod fx. eect independent, Caio Pr Ue ea ase gu ufcaram os movimiento oi « ge do nie a anita populae (Mota, 1978). Por sua ogi I va fata + epost, mosuand a inepeneaio du pac. Sua ora hapa Wo pment economia, hentia de connie, {eo € consent, conc, piso e cons a een de aba oni 1580 Maso om Firma Bs commprtan ae podem x cides pages conomicita, Tinben omEmigse poly ‘Dri, Cato Pad arn e's socede colonial 6c flop ‘bse mater, Asim, como o cpl abreast eer tia tronopaia sig ese abo prin 9 ne Ea Sem em A rio bins hs peep temoniias cons “Ness de clases de wn sce nate Herne sua clae refeem sempre» cut cconbmin ie lhe ee de Sas mane de tr oil cin nema ts incpemgio das mlagses contrat wigan. No cna, eke demos gue observaro de Nowa 1 vid evn quc os 8 64 ob ems conan, nao algunas pgs soos Ea form se pose ainda contvaipumentr que slo moan “pinagey cexioni pli de “aos fies ecu, gue pode fees ‘rr ers profi de um ator ‘a de evans © sia, Cao Pad & in censrada por ro lar fomes primis epee ev impresey Ee io grees um feuentadae de anaes FF Cadoss rome st dle: “so um prconsk. Ele tomou fonts setndie de vids sigan inerpeava nai arp a de tee de ofcer umn vaso © novo gale do Bask (Card, 1999, Os lcs do PCB, que sama revi eta det rule oe ‘is, ario tfc inflate do opens 4 Rael ed Ciao de Views. Vind da, panels Be pens € tages conigurando um mlaconino que de prende fee ce 4 firmus cones da dake. Noe bjaen rons hese Nio aioe ier dace, que cian do tobe da lige oe mal O que impora € x presto do samc de cnjued. Fe zendo ct ane slaioal eonuntun,podecmer ap oo dices 4 un esl qu clase «poner nas sberoe sy Se chepeor ao scan (Gorey, 1989), Coun ccs ‘da muita Gait ao papel do Estado na wansgio a darn, 6 ue no fe ana «dca fname da ngs cn ei 19 liso € democracia. Em Csio Prado, o Estado sinds & auroriciio (Coutinho, 1990), Topalov o exnsura por usar mito de Roberto St ‘onsen em sea Hiséelaeondmice do ral, quand defende a tse do ‘pitalismo colonial, sem cielo (Topaloy td) Toctanto, Caio Prado no parece sro intoctel assim. Plo con ‘sto crite o sex dominio da teotin marseta etn coneitas crocs ‘A cxquerda basa digi ace xis engcas a pubicagto de A reolgio basen, malas delasiprpadas de resentment © Ou as teoricament elevanes. E considers que € mor asim: ee se ‘oina, eno, um intslacuior vivo, proveedor, emulador de um de be rca e seminal, Fala de Caio Prado, logo, ele exe! Palos mu to dele, bem e mal eee se voenaré concrete el invent, vivo io Prado, 0 PCB 6 o Marxismo no Brasil Na hist do pensamento marcia brats, Caio Prado € si ‘ado por Morac © Manga em ums sends fe, potrior& primis fixe da reeepyo dogma, que vai de 1922 1 1940, Mores a de ‘omina “eupa de antonomizarz tei (1940-60), © Mantegna ‘em funcional” (1950-60), quando houve um curacao de Keyes marsismo(C. Puta) e foram consideras as lags soca de produsio nio puramentecapinliar como funconais para exp Timo (Moraes, 1991; Mantys, 1991). Mota o seus em dae Fee 5 do ‘edescorimente do Bras (1953-37), no tntido dee, que inl am. bdo suas obras de 1942045, ea das revises radii (196469), com A revolagdo brasiene (1966) (Mota, 1978). Breser-ecica 0 sitca na ‘nespreagio funcional capitalist’, 2 imerpreagio da exquenda que prolominaté ent os vecidos de 1964, que seria rita e resend em telo 4 inerpreagio nacional-burgues pré-1964 do PCB e Sodré ¢ combate » ntepretagio autotéti-modenizante dos vencedar, A sua obra resol brane fia bae ec, afr Breer Peer, desta interpreago equivecada do Brasil marcada plo resensimeneo ‘oma devoes Breer Petry, 1979), ‘Bnetant, ter Caio Pra nfo edie far em nenhoma ca 1 deinda, Hl eaeve presente em todas a fase, aemessand-ts com Inacedicivel auconomia intelectual dade 1993 ae 1966, Tales» me- thor mance de loco no peasumente mane bra fesse Le 10, se oars 20 ms russ ente N. W. Sidi, histrador ofc do PCB, © 0 chamado “grupo &0 capita, ot arsiar académicas da USP. Seu pensimenco ‘Rpreeaia uma vansiglo do dogmas marsistlninia 30 mat Tomo mas ebrico e rfinado dot etudiosos universes de Marx em intermedi. Ele rere nos anos 1930-40 sem se deixar do Ininar pels interpeeagio ofa, por so no pertencetiaplenamenc & {in epoca.F prenuncndor dos peagunadore igados FE. Fermands, hus Cameror ete, pos tem uma formagao tcrica menos eaborad, {ho pola ser inifrene 4 URSS, sof 2 sua infludnciae debate as “qucstons proposes plas equcrde dominadas pelo PCB. A tris ge ‘ef, adn de er um conhecimento coneitual mas rgoroso no 36 do tare como de outa eras soca, pensar o Brasil deforma th mais independene do PCB e do marsamoleninismo. ‘Caio Fado srs, eno, um pensador marta desineulado do rodeo ineprettve ¢ plisco democrtice burguts. Manteg deno- Inins sea modelo de fterpreagie do Bail “imndelo do subdeen- Tolvimcneo eptlina’,esodado também « Gunder Frank, que predo- Irinad ns anos 1960, reavalando a derrota de 1964, reinterpretando 0 Brae propondo nove eas de acto revlucionsa, Sem tr um rela consent, expica, com 2 IV Toernaconale Tosi, Mancega TGnides qe Caio Prado sepia «aun ovientagio ceria, enquanto 0 PCB seuss orienagio de Ldn eda Il itemacional, expe © as unidamente. Caio Prado sjeava a andve do pasado brasicro dx Il Imeracionale do PCB, bem como ose projet revluconsrio. Ee pord ume andlise do Bal eum projeno rseluciontio mas préximo ee tiemages da IV Inenaciona, sem estar oxtodoeamentevinclado {VSian Has vinculsdo de Caio Prado, aliaada com esa ovenasio do omunisno imernaiona, aio fart de feudalism nem de revolugio \Kenocrico-burgues mis de subeapialiamo e reolugio permanente, [gue detembocarl a longo pao no soalismo, sem a etapa incermedis irda eansnio a caphalmo, que seria desocesii, pois 0 Bras jf {capitals dee a orig, Foi o precursor da reflxdo marist que tne enender casdternio csi da consinigio do capitalism 10 Bra. Seu objeto de refleso « pesquisa €a especie do cempo hi rico braslero, que pode er coshecida A luedo mancsmo, deste que eevee repeiges eerie mecicse inadequadas 8 reldade basi Tei (Mate, 1980) os mee ato 81 Por que A Revolugio Brasileira? (0 eae que eeothemes, paranto, como jf calcd, para anaiiar 1 rconstugao temporal do Bral fea por Caio Prado é SF reoluge baie, de 1966, Fazemos também refertcia x0 capitulo incrodutito de Formapio do Bra eotemparnes, a0 “watdo da colo- Ineagie" eh Eo police do Bra. A reslgao bre € uma obra Tralpenive pare 2 pensar © Bras depois de 1964; ¢ 1964 seré wm Ttvane del par ge dar uma olhada no pasado eno futuro do Beas ‘Rintpetndo o seu pasado © reconsruindo o seu Faro, Ese texto Slee tiers era do. pensamenta eoluconéro busca p= 16d. Euan obra sb o sig do dilogo vivo, do debate sem eufemi trove meas pales, E quae wm bae-bocs com 0 pasa, E uma ‘Sha binge viva ving ap presente e 20 fasuro, x pant dos quis ttronwul o punado. Huma sbea de sisese — tora, hia € pol Evan laterpetae prope sabre o pasado, o presente co furuo do ras. Fimkbora Caio Prado no tenha obtido muito sucso com suas ‘bras filoseas, podese, tle afirmar que predominavs nce 0 pl Sito Hlocn sobre o do histrador. Todas a suas grands obras sto de fmese e nln ele oe pergunta sobre o seaido da hits bask. O ‘ono de steeper bre o sentido carat geralmente Settenment flosdficn uma preocupagio com a idetdade, com a rigem eo destino, wma inerogisi sobre 0 sr brasleo ¢ sobre @ torture bralet Fe pergontva como feof e espadin come his (Gril ein especulara, penions Alm dso, a sua busca de autono {hire Therade de pensamento © eapresio, mesmo no inion das es ‘Guedas uma pomra que rela também un qué de ariocritio © floss (o fildsof, dzem, anda 38). "omens rosin be pana port ria eanas¢ também porque cla reves @ poner? 0 pensamenco marisa ‘rgina de Cai Prado, Nz verdade, sua visio marta do Bra sc dnc cxpesa nes obra ama eewomada do que le tinks exc € ‘Sha toned de comacénia da que foro pensaento braieito marssa {Tomisuc¢o que ele podesia se rormar Os anastas de Cao Prado em fal dio ras taloreaengio aos lis de 1933, 1942¢ 1945. Poucas ‘Ean mann tengo a real Bie. ‘Tarbém por iso vale 2 pens cit o Io de 1966. revo baiin € uma adie et 12 ssioumare soma a autocad relagSes de produso brie, fein soba pres pe por code efrnas da economia bse, F Be pl tnd we lier manda 194 semper 90 as ‘on ners independ ages, qu 0 close sa poe de dependence Ao Bol ine cousins ‘ne cm bona Manes dcod de Cao Pr: nos os 1960, © Br ee Naa una acum indus epiite: bor pendent, Soo oo impede deenvaher una samt copies & suaine com 0 inptsmo no inveineo init fvreed mars ee ‘warn dsnviment ero. Andi bra caps doe *simpulsiona como apoio do inperaisne, © aps banks '2, portant no tende 8 esayaci ow a0 shrine (Man, 196%, Breer mn no et de scordo com sade Coy Prado das eles ene deenvaiinentecasecasoimpetaion, Ee stan afin Brese-Peca, dle secu 2 mconcet sence, sftcia do capa india 0 Bel or aoe 1980 e eam sc tide do eatin mere sind nos snr 1960 reser, 1973). Quamoa FH. Cao, fou tan a rae rao pata ae ix pps merce de Bras yond ste ss au ce parca que et poe er decline ape imperiisna (Cards, 193) Can Prado no pers darlin too nfo o canis desl ao cat da abennn gue Fl Gar don costes eed ‘Avgandsditedad 3 vencer €» satura apn brain, «ps lm de prod pra tender ao mesado ener, niosbonecs 4 iments cidade, ran carn or esos weno ete fo fpao leone abaliadors rin, que nfo Poe contnias froucos ind moni Sein pec le ap campos epic try tecnologia que core onion mais padanee © sions ‘slo condigs de vide par taboo ra ue once Sonnumidor. de pods indian, De capialzaso do ey Aen 0 fralcimen do mercado neo" hs wes de poke so no campo jd eam epi, svt sp abligin ee {fet cacaits sobre e covreram como taka Te longs de serum enrave a0 desenvolvimento captain eran fans 2s favored acamulapto cpa © dectolviment cpa dave de proto bat» gud deve don bl dors ‘Anis ek podtam se lmenta agora prearea ‘orp como spac site © aia pl ot ws do que o colons. A parceria & uma relasfo capita impure, mas mais rentivel do qu 0 salvo em dinheito, Porent, a rvolugo tre, sili nio implanaiarelagbes capitalise eliminatia estos eda pois elas j4vigorvam. A reforms agriia aio seria necesdia pact © ‘desenvolvimento do capitalism no campo. Manca dscorda ainda de Caio Prado, quando este locales 0 plo da revel brasileira no campo e deslotirao desenvolvimento Indusilurbano ds anos 1960. 0 epicentro dr teansormagies a sis jf cram as andes cade, onde as maser urbane gia Ena ‘sa anise da lus reoluciondria ao campo, Calo Prado se equtocat 20 afemar que ot wabalhadores rus seivindicavam melhores slo ¢ «ondigbes de uablho, quando, na verade, eles reivindicavam mesmo ra telorma api, 2 propsiadade da tear. Par ley lua pele era ca ecundiria. Qual sujet social ques reivndicva? No havin ca nese! Alem dis, se fsse fet, fora agra seta ur reo, pot tabalhadr rural brasileiro nio em conics objets, one. sos marin nem subjeivas, uma diego cull de ican epee sara, para a su eplorapio fcene. Mantegn afm que = hia pela tera Toi mis foe do que Caio sup, Alem dso, ¢ Mantega repte sngumentagio do PCB, “paren, "ambio" « "buraco” oslo rl es de produto capil, pois 0 pareiro ilo & uma frga de vale tho compade no meteado. He anenda uma tea pga com ua pate do produce, A dininiea da reasto proptietities de tesa Fos no € capitals (Mantegy 1984) aca Gorender, 2 pareria seria wa forma capone dependente «nl uma forma de asaaramento. E 0 campesinato no Bes nfo € residual, como afima Calo Prado. As grandes explores captalitas ‘so climinam a ecnomia camponesa, que é wba fia fundamental ds ‘oss predsio ascola. No Sua grate propiedad pants so os ‘amponeses plantam o que comemos (Goren 1989). Garcia coi ‘que Caio Prado eaqueracza quand redux tas at rps econ pleas Formas de sages sons de produyo extents no campo Uh ‘alarinto mai ou menor eneobero (Gari, 1989). Breen vem ‘em apoio 2 Caio Prado: ele pis fim 4 itepretagi dem Bras feud Ses angumento de que a “purer “cami” c “brace” nio so feuds, mas expreses do captaismo mereanl,& definkivo Breser Pein 1980). Como se vé a dinneto teiea nlp reso por sss porns. Ela exig que se fag opges ea fundamental, ee | 196, ss onaranes vos “Teses Faudal © Capitalsta © A Revolugéo Brasilia (© ue signfcn a ecu da ee fend e sun substiuigio pela ‘es capita par o Bra, dese as sas eigen? Os defnsoes da tse Feu fram que tee eaptlistaprovoca‘um recuo, uma conoso 40 palo raseio.B wma tse stsada,eeacionéi, que pve 2 ‘ootnuidide do Bra colo ex prejulto da mudangs sciisa. Caio Prado cxprearia um ponto de visa recionrioe aaadoe epresena- fia um tect, ums represio na consciéncia revoliconiia social. Sus ees proegem a pande propricdade laifndits da edu. [No seri pelo fo deus farnfiae proprio seem grands proprets soe deter? Pra A P Cuiartes, a tse feudal € wean, pois feo Beil fs capital derde a origem nenhuma reforna profunda ‘de ccruara agen brace weria nese. Se © Bal fse eapiti= ta esta pola que deenrecia des tese sein metamente eel: ‘nis a apreultura teri accede de mecaniaassoe crit © no te yeformasfundamentax uma tse eaciondia, portant! A ese ee (ha em a ela conseqniae evolucioniae 9 que cla prope € uma rupurs com uin modo de produgfo« implantaao de um aowo modo (produ: cl pope «revel burgaesa como uma acleracio do tempo histtico brs,» lminacio do pasado, sm concesies 208 eur shoes feuds ea imperialism” ‘Moraes reps ena argumentago de A. . Guimaries mais recen- temente com uma linguagem mais precise. Para ele, © conceito de "eolugo” de Calo Prado se asenta sobre iden de “wsnformao", pondose ao empreg ds forse da volacia para a romada do pode. in concepedo eransoumiss 04 proces dt revolucio brea pe vieja» continidade cn detente da raptors hati. Caio Prado Udsonsiera as lags de produsio ni capialias que predominarn bb Bra, dante quatro séeuos, para se ater 20 sistema eapiaisain- teracional no qual inser a economia Basra A epadicidade das religées de produgdo da sociedade bra despatecs em face dz prpenidade do cpio desde o inf, Sua sndise ao se ele 3s foniges iteras ca vide soil brake, apagand-as no inerior das Candies exernas e ineracionst. Das compreeasio da evlugio so- i do Bras em temas de coninidade hinévis as mudangas io "Ay Tp ‘uatadas como meta superficie da eaidade origins de wna economia Colonial areal em tomo do atifiindio exporados. O marsmo de Caio Prado revel elaramente economies. Sax ave do pasado Colonial ala do hoszone basic a evolu sociaita,que e or ta longlagua e wépice, Os operitios deeo cena a sua lita em [bjetesecvindietrion ¢sndiais. Auta police €sedaxida 8 aca Sale Date d'un anise tars com consgulncis to com> [Siadors, Moraes io compucende como ea pbde ober canta reper ‘imsor Caio Pra fot ais wade do que entendido, de conc (Mo- rae, 1991) IAP Guimates ¢ Mores, ionicamente, define a visio do Brox sil de Caio Pra da mesma mara como ee, pejratiamente, dein fate PC: evelutva. Fle € que €cvluconse, eransormis, proces ‘tae mio PCB, aman Rerospectivamente & muito Fic nfs {br derra de wm movimento falda de ses fundamentos. A com (pens hires nose alimenta dest cates fis, protest Morus Frnportahe reconstuir conesto cm que dererinade projet politico ferneceu repos adequade a uma situa inolervel (Moras, 199136) ‘Couinho asscinse a Guimarses Moras nese anaiagso da. i> so do procs hice brascro de Cao Prado. Hl wars 0 eecio framacano de reolugo pasa” ¢ o lenin de “via prossans” para HeEnila A andise da revelugio brasileira de Cio Prado revla que ca ‘bo se deu segundo o modelo cisico fancs © norteamericano, mas fot uma wansnso modmizadora ¢ consradora: una modemnizasio Conservadors, A moderizagio da estucra agrria brea ato teria ferado 4 supresio da poptedade pré-cpitalina, que se pespeuou € © ‘Map 20'mode de produc capa. A vn prusianacacerads pow cna areulag de poogreo (adapta 20 capa) © conser ho (permanéncia da velba orem). Para Caio Prado, eiferenemente das ‘Ses eal e duals, o lado aasado do Bel no seca um empectho sun modenizagfo (Coutinho, 1990). etano, eat modernizagio conservadors, eta plo alto, pela concise dis eles dominant enue si © com 0 impersme, ex ‘unde repimindo @ povo e cooptande os sexs Ides, fx contra a ‘Shean ional Caio Prado defende + moderna, 0 dsenval- ‘nena capitals com soberania nacional A sober ¢ prota em a 8, ss mmate 90 man ho mein name ie det ann, Ca a ohio ppt um pot de muda welacnaie B apne he © lo antevadr de non tans cubesins ode Imoeninaae Dev mis tft spud elie gr oe oe Idan brain do ue 4 malaga s nda ba Rep, «indo pan elas Nl ‘he clei Que nem porter» Sante Groff stein tnd cane ace seca ste ssc colonial Quan ches fas fovea dle ‘ito kcnges mene univ gu s enns e de depend, manag ue mncnam sande pr (Cn. no € seco em min andi de contig de Cio Pa do; km a vito add Repo eas tr ‘ad ool ind no ub 3, gun 9 Bal eon se Vide’ a6 conten idda elon Aen sear ‘orig na sn paps de aco de mode inplntago do capi micona xs wet Oe oe ae Bee sori nfo pr insti ¢ eis dawnrsee Xe lintaes ‘eis rakia 4 moderna ts coy thine ee ‘nacional do impel, cece star dats ening € demockia (Cun, 190 Innase a8 goto es te mun eto psn pl. props un dua peru Blan, que goers acina dos incre de chee vee ney pleat (Come) de ago, nepidae eetoil de aa sd, doe um dtd sc euman ne nhc ok Bee Bos 990 Pata Gata, Cio Prado ofc com A vl i, um exo de aio uo pense da squats bach oe echo tne dno cna do man cerca & se of eau de romper com 9 purigns econ dedi + ego di stun de dead wane 4s proceao sam set. Anuncio o mania cancel gees tn var ns ans snes A cass om ase kono ae ine ncn hr, derma pl stn mien 6 He pace no et camped s aanonis sine dons (Garcia, 1989). ™ oT r cwomeen 19 Limites Estruturais de A Revolugio ‘A nous andlse da visto do Brasil de Cao Prado se diferencia da stores mencionadosanteriorment, sm n0 entan ivalid ls ou reiurthes a legitimidade, Sto valida, letimar em seu ponto de vista srputas © bem cboradaz Es ainda lca na media em que Tinisarao aleance e deiner melhor o ponto de vita de Caio Prato, ‘Sto una dpi dos inteecus ou sinpaizances do PCB A rele Arai, erplicn ad mais Wiidn do que algunas outs ris t- Semis, fas quando da sua peblingon Noss andlie da contigo Ae Caio Prado water outs dito, mais tesrcee hse. He eer pecebido 0 limites histicos e teiicor 4 revlucio bratkira c shandonado provioriamente 0 “‘onho ds emancipago ¢ autononia nacional” em temos revakcionéios. A “econsusio ert” dese 0- ho, qu ele rein, o trouse& ealdade baler, que no & de na anges vertginoss, mat de uma continuiade eeray qs ingucbel- vel. Propor 3 ruptua revoluciondia em uma teiidade social na qual © presente mancém uma alana slide como pasado, & propor o inwire Em sua anise, © presente se achaimpregnado de vito pasado. O Baal modemo presrvou marcas do pando recente remota. Teds = ‘complet histéra do Brasil colonial est comida no Bell contempo fino. O tempo hisérco brasleizo tem um remo exact uns epet- ‘80 mon6tona, ums eoatinuidade ingubeivel, wm presente qu spac Fevgora © poss (ne, 1989 © 194) © Brasil modemo, ele 0 vé emergir ao Gaal do sculo XVII € incio do XIX, enue 1808 ¢ 1822. Eno, os ts elas da colonies ‘ose encertam, es inicia a construso do novo Bras Br con- emporinco,o Brasi-nago. No inicio do séelo XIX, 0 tegime colo nial reaiara o que tnha de sean, obra da metspole exava termina. A obra portuguesa, © mundo que cle cou nos tdpico, ‘exminava ali O Bras, eno, comegou ate renova ser bran, ‘Acéo sealo XVIIl, durante © nosso parsdo colon, dliniou-se © Povoous um tert, organizouse see a vids humana diereate da ‘que havi antes agi e da dos portuguese gue chegarn — ma por pulagio nora, orginal, com uma eetutura material parculr, Uma ‘mentalidade clea singulat.A partir do sala XIX, o presente bras eto comegou + se configura, mas nfo consepu se dainarplena © 200, rapidement, Por ino leans, conhecer 0 Brasil dos anos 1950-60 fige umn retorno 29 seu pasado, 2 feo do sSeulo XIX. Ir 20 passe {dod obser informagies indiapensieis para 4 inerpreagio © compreen- so do que #2 vive hoje ‘Ser preciso, alt, i nfo somente ao inicio do Brasil contem- poten, ao sfc XIX, pdm mais ld 20 pasado clo, 20 Bre ET poreagués paras ober um conbecimento profundo do Bras 1 presente nacional (XIX) no pode ser conhecid efeio em ume eterno 10 Bra colonial (pr€-XIX), Aguele pasado colonial aida € presen, mettdpoe ainda ex aqui. Nao sonpos sind calmente no- mms ainda a preeaga colonial secular. No campo, as wlgbes ‘ilonil, Or problemas do Beas de hoje foam formulsdos bé mais de 130 anos. So velhos problemas, sempre presenter © nut deiiramente resides. Mas, s a constr nx onal s inicou no afeulo XIX, o sex conhecimento pleno eige um Inerglho ao mais profandoe tual Bail 20 Brailcolonia Toranto, 2 pecepyio da coninvidade na histria brain. nfo lewou Caio Prado ma visto reciondeiae atasada do Brasil, Levo-o, ‘lo conti, 20 conhecimento de reside e dos limites que ela Tepes inicatvas ideale, vokumarizas de wnsforméla. Nio se pote intervt pa ridade em conhectlasobreud no que el tem de Fras tevtene, de pasado cian vivo. Sua ands representou tim aango tesco, un conhecimeno mais aprofundade do mundo his tGrco brasileiro, que € cle mesma asada ¢reacionira, Nio se vi de “um pasado colonial &emancipagio ¢auronomia nacional do dia para oie on por uma dei arbieéia de itervi « quaiquer custo, «gob ps de fico. Peo menor nio no mundo do sx, da elds caver 0 bund do dever ser do sonko. Caie Prado se mantee moderulamente tcleoligco etapst, As erapar bras ndo so 25 mesaas de outas Tela, sae hf rapa histrics seem superads. O fim da histia {Co mcamo, mas te Ben nio poe se impor 30 presence auociai= nent, deaonsiderindo asus reso com 0 pasado. O presente brt- Tero ede muito mae 30 passado do queso fauro — imporstheo fi ture sea desconecer” ext tealidade © abord4la equivoouds © prigemmene. O presente nfo pode st violeaamentesarifeado m ome do furuo A fa pelo soilismo final exige paitcia ¢ adequt- {io aos rcmor letor da hittra rose: serd ua lca no sect a TTT fo anion, no nese, capa de unr ours coments a sciinat ea econ no edie lincmense iit, Ae vii Farr aetds cance, com lnc «conte om edlag, em ve breer+oqemas bento prerabe TEENS. Cove oa adage € acon que el dea serpent oe ee Ere cna n conse or Hos epcticos do pre ee en lsc & fc € ve 3 democrat gorges ine a, ss fogs egos Een en po ou cy aida eo The imps coger aso- TESTE Sena acon O muss ao imp taps ne A ie jacincnto 2 rani. Nio wpe eagudeat = ca cue enqunat adeno x ots relies. £ prec se tne brane resnicet + dase de con Ope cr em n apelin E ees ng a TIERS Scene sen dentin pra no misurtlos vane con ue Be de todas ede ens Tete nena ands do Bel eta pos Calo Prado € tse tc a do deveined kos pos em ia eit cam tn wi, doenairends udandose cacao expe sepa Desmeinen o- a fen con enacipne sonoma nacinal — 6 rep. Gs ped reac 0 cobcinanto Hay SERRE pares, qu xg so parc oi me st gan da sos cnctor shia sing. O dese eae a eM no pode sr imped ramen € cae cae cla Ee ek orl de un proce mas om rears, no quo rletiad urbne € 0 apes Be Fundamentals se maser anon em So so ‘elon ‘ANOS 1960.70: FLORESTAN FERNANDES s limites reais, histéricos, 8 emancipagao © & autonomia nacionais: dependéncia sempre renovada e revigorada Florestan Fernandes, Clentista Social ¢ Ckdadéo | Florestan Ferandes nasceu em Sto Paulo em 1920 e flece em sireunscincas damitias, por ero mio, em 1995. Nio ers bo | em da alta, nem da pequena burguesia. Oro, trabalho desde 2 in ‘incia para manter 2 si mesmo e 2 mie. Seus estados bso foram ‘muito prejudicados por esa rad: nfo compton o primdtio « toe | de fet 6 cuso de madarera pore nio pode curar 0 accundére, ‘Aposar des vida pesioale familia dif eda formagio biscn prec Fit, ou tlver por usa disio mesmo, chegou 4 univesidade aos 2 anos. De 1940 21951 fer a licencatra eo bacharlado erm elacit soci, na USP, eo mesuado e 9 dovrorado em sociologiae anrope logia na Escola Live de Sociologia e Pola. Foram 11 anos teas « concentados de formagio superior suentados sobre uma iteegula ¢ ‘umultsda formagio bisica. Em 1993, tomouse lie-docentee, mn 1964, profesor eatertic da Universidade de Sto Paul. Son disccs so de mesuado e ssa tee de doutordo tararam dor eopinamb, dda sa ordem soc dat suas guerra rambém fer ellades tees cerca dat ciénias socas peequinas sabre a inepagfo do negra sociedade de ches. Em 1969, foi aposenad compulsoiarvene pla dicadura mili, revlando-e em dot ineectsis mis Kies e el ot do regime. Fo profesor visitante nos Estados Unis (1965/66) ¢ ‘80 Canad (1969.72). Como militate plc, fi um doe fandad | ses do Parido dor Tibalbadois ese clegea depute fede (lan, 1978 ¢ 1989) a rl 204 st enranes vo sae F Feenandes foi um dos primis Frator das misses esrangei- ras que vieram fundar a Univesidade de Sio Paulo not anos 1930. Mss se oe considera etenil « formasso bisiea para 0 desenvol ‘mento intlectalpleno de uma peeos mesmo talentos, sun formagio {oi outeo “milage”. Tove rad a sua formacio fia no Bras era con- luiio 2 nida de incelecrais brairor pra estudar no eet. Para tle, aqui que ox problemas a ser resovidos esto, eo cesta so- al brasileiro devea, primero, madurecer aqui, para s depots se Speifeigonr no exterior, Por wm lado, ele, ele tena alma rato, ‘Algunsinteectuaisbrasleior que rtoeam do exterior, ade foram fstidar com bole do governo braslte, yoltam com difcaliades de Tealapeago! Geralmente, o mais exaerads esquecem pacimente a Tingus, poruguess, nfo ruporam ‘mais 0 forte calor e 2 claidade creesiv, evita a diet brat, no lem os autores braslios, mio trate de tem brasileiro, imaginando-seelvez agora apenas parcial mente braeios Pasar 2 lagar sobre o Brasil um olhrsemelhante to das sas elites! Eis uma madanca pesmoal gue zevela uma mudangz fovial ¢ que merceiatlver uma reexd socolégica, que provae- smente Fovestan fer. Mas, por out lao, ¢ preciso lembareconside- far que ele aver pens asim porque nfo prccsou sar para coahecet OF grandes meres estangirm é que as mises estrangias vera pula.a USP Suas obras slo conhecidas na Amica Latina, na Baropa © fos Exados Unidos, Sua infiéneia ve etendeu por todo 0 meio inte- Teena brio ltio-amerieno. Formou-se nos anes 1950, ¢ wa lias intelectual polien se daa nos anos 1960 1970. Ness ‘dus deca, eles common © principal eieio de uma das mai impos antes esol de explcago hiséric-socolgica da América Latina © tim dos male importaneridres paicoimelectnis de equrda. Es tudo a slags de raga clase, nepos adios ¢brancos esa inser {Go a sociedade de caves, epeoqusou a especfcidade do modo de Dredudo brasleito. Esnbors tba sido nicialmente funciona, fi fim autor snurita combtivae combatide. Seas temas sio a csctavi- Gio,» sbuig,educagio e saedade, scuturas bral, a eolu- {oes burpuesa¢ soll, os reper aorstdros, as telages de vaga © Elst Seu persamento & de fat dali, ahereo © em dilogo com a realidad, Nele, pensacaro e histria x produem reiprocamente (anni 1978 e 1989; Cob, 1986) Seu teas nio € to fice ranspa sense, pois mais analico ¢ oneditua. Iso provavelmence diexliow oe percustofeiva ds nis refiexGes cerca © sobre 0% temas Fisei-rocis rai, F. Fernandes, o Marxismo @ o Redescobrimento do Brasil Sen ponto devia oreo Brasil éo do redecbrimen, at Toa de faueouon, Copano de Abra, SB. de Holand, NW. SUR Sa ead Je av sun br sae o Bal spec o- sr (ote ant de adios ngs imines, rasta Tee crc ene Af se onda ms a ai polio ad vecetenie €Nogtiea eadcinal Segundo Tani, cle peebe a ae come we ede de welagée soca uma etre il com Secon perce om san irae «eich, com Que bee tamtaigne Todo fata woeilenguadse numa telgfo SEPT Serger vec que engendeam a expsieidade do s- EAS Bite Co todo socal se connirocm ese modifica :eipro- APR penne € eco € mata, bastamene, at Saari le omen soon cis, Al de er Kido Mane ae ours de eatin a URSS, no conbecia mente ces. vn ttn socal como un gander sobre = SaEREade no gals pong no pola erates fcr 8c ceed mesmo as mas comerradors worse oc Ea conhe Sine Spencer Come Daeim e Meron: sbsonen de forma Se RT Tacs de Weber © Mannheim, que © somaram un qe mine mas void teokamente Cua 1978 «1989; Cohn, 1986. nO Inn, que esos segundo tai um do ut alunos que mg seen eo ony ds seas ig al ae arcu pensamenc ntti cinco fone, ge roel SEO ccna om a a: pci a scl cli €m0- qe nea iglow,alenser« ameriaaos (le fimow que no scare ucor pa conbecer © que produrs por f— baa Pea publi uc vin de i Mo ena mene na Tea conve um bom soni, spuds, © pensmento marist an puedo atralisas Gace Mabie Se Siecms clea do pemamento bre, a do dea meno do Basil” — Cipisrane de Abreu, Manoel Bomfim, E. dt (Ganka, Semana de Arte Moder, PCB, Cao Prad J que lvany ct ‘oat a us populares, s condigdes de vida e tabu do povo bat, lero (que Tami define bem como uma coletividade de cdedon) modo specifcamente braicito de ser; gusta,» bite brain mundial dos aes 1940-70: sas tansormagiee mai ipa, + ban "gio, industlizaso, os patides politicos ditadur 2 revolt tuna, a decoonisass, a Ul Guetta Mundial, » Guetta Pi. guint, 8 miltincin polls, 2 ees teria sabe a lags ene 2 sacle, 1a, polica ea tic, 0 pensmento lino america. Lani carte 1 0 seu peasamento como um “eletimo tempera’, "eontolde”, ‘uma buss de unficago na wefleo dos diverse tipos de pensaments clissicose evoluconsries, uma sites de pensamentos dsntes, Dis ‘os que se pensamento sera, tale, um pentmento, mais do ge el isn, como afin ann, sinin — ele ene deena, ails © io meramentesuperpondo-2, Para lan sind, sta sociologa imag 400 um novo estilo de pensar arcade social ele eubcecen oy hhoronte novo pra 2 tefleso rca e 2 wcidade beens laa, 1978.6 1989), E Ferandes defend uma socilogs mia, + tansformagso 4 realidade por um pensumentoseiprocamentetrannfornado po ti, (0 soxilogo € cena e cidadzo. Entrant, o pensamento stl ni se submee de mancira dea 3 ago socal. A sclago cae a0 ¢ pe samento ¢dialtis, como propbe a priss social mac sto 6, a vines sem dominago de uma efra sobre a ute. A intervene ns sealidade deve ser tec com dados ¢ reeds concetuis sobre una resiade parol, Seu pensmento& a muda cil woh pensamento tens, que aeula panes aspires do ciadio com 2 busca de dados emptins © verdade concciual do Genta, Hle quet ‘guest no Bros, que 6 provocars a paixio que xigesmpse um maior Enendiment, Fernandes relia wina anise histtia: quando come (Go quis ov episdios da hein braseira que revel a emergcia Fr acNinago burpuese? Quito fstor « a datas que marcaram a a= “eos da buguesia brass? Tease, segundo ee, de ma revolusio Tangs ens, € que ainda oo ee completa. Fle considera que gusto ‘reese contiuram no pasa: 3) uo proce poli: aindepen- ‘ca (180822) b) wm pros conic, a madanga do paso das felagis enue o capt Internacional ea economia interna Ce pacie de 1822, com aeleagio dese proceso eee 1850-88); €) um proce 0- ence eergéncia dos dis novos tigos bumanos:ofazendiro do ‘alee oiigate (pati de 1870); wm proces scam, & “ogo ca expano da ondem socal eompsva (pés-1888. ‘rimeitor apes: da independénda, 2 produgio continaoy 3 se ‘tacoma mesma tlio de rodugso exrvisza de antes, a propti= dade da teva era ainda Tivos, a ayiulura ainda ers onocl- tora ¢ exportadora, O que modou: 6 comeicio exterior dos produtos brates, que era control de fora, pasou a ser contolad de den tno. Houve um exctdeateeconBimieo interno, com a eliminact dai Teimediagio do Coron portguesa, que pavltinamente pasou Tnveaido internamens, dversicaado a produgio e eximulando 0 nmin. Apareceu uma produgio agrcla eartesanaldestinada a0 ‘mera interno. Ae cidadercomecaram 1 se desenvoler. Nese pr- Incl momento, sat expresiee de uma economia. Incezna se subor- ‘Esra ainda 20 mercado exero, A independéaci pola nfo com thnin 4 nenhuma raneormacio econbmica revoucinétia, mas Sierou de modo sgsficaivo 4 ragio de dependénciacconémica. Ela foi o pone de para para uma maior Uberdade econbmic, para 2 bvono de novos pace: sacioecondmico~ulturais, noms tenia (pes e modelos Je aso econbmica ela produ, interment, ssvveminges aL uvdanga no padi de cvs, Pla primeira vex, emergia na cena Iasi 0 “burp” “© eapeliso e 0 scu agente aparceeram no Bra, eure 1808 1822, Hes apareceram ligador a0 comério © no 2 produsio agicola aporadora¢ em & produ manofarrcr ou industrial O comécio fsa sec contolado de dents os contesexernos a economia olnial eansferiron-se para o intior da nora economia nacional que Se implanca, zcndo 9 eplte burg, » concepeo burpuesa do fmndo, Houve na enxdanga signictiva na rao da economia Bre Flees com o stema econbmico eterno, aps a extingSo do ettuto Colonial contigo de um Estado independent, No fia emanc sto aciona mat 2 renoragao da dependéncia, a sn aiuto sobre fovas bases © cm outtortermos. so nio impede que » idependéncia {aba epresenado uma revolugio soial, «primers que se Opeto% no Bir Els repsentou © firm da er colonial ¢ 0 ponto de reerécia pura «paced socede nacional, com els inaugurada. Muits no Ibe chem valor por tet pesto « order socal itera clonal e por fer sid podria sm 4 pactcipagso das masa. Apesar dis ser verds- ‘See limfeay deft, 0 seu lence transfornadox, a simples xing do “esto colonial eve um sentido econBascosocalreveluciontio. Comm ‘dh inseucose ua sociedad naronal — o poder deixark de te uma Smporgio eterna pare orgeninaese a parr de dento, com ckmentos ‘rules, apen da nova dominago ingles. As elites natvaspoderto ar sem o contol da Corea ese peposes, ‘A independéncia +6 nio fo violence porque, por coincidncia, peas ccunstncias da histria europea, & Corte for obvigada 8 se Etanserir pare o Bra. aj era una necesiade hittin. As oites ho queria muda ordem socal colonia; #6 queriam contol de denen, A independéncia ato foie nem podeia ter sido feis de ma- fei mas clea e agiestva. Ela fot uma realzagio das eles que pretederam insenaliat © poder e controlar dirramenteo comécio {Be teus predutos. No foi ima revolugie socal, bora tea dado tric kevoloao burguest, mas poll, Foi ao mesmo tempo um movimento revluconaro, a busca de uma socedade nacional awrbn0 fnay c-comseradoy, 3 preteagio c a consalidagio ds ondem social ‘Blo, pos a elvs to ponsam candies materia € moras para ‘Sgendrar o pudldo de anonomia necerio a uma nagio. A miners no ‘0 ea lvoura exportadoraimpunham a preserasto do mundo colo nial. Apes dss hava um elemento aansformadon, dinkmico, At dei liber, que foam seleclonadaeefcarmente¢olereceram 5 cle {esx angumencago racinal conte » congo colonial e pela cane! paso. Elasofeeceram forma e conteido ts pretenses igual fom a metépoe, por um lao, ¢ por outo,redefinicam a relagbes de dependéacia que coninasram a vigone ene © Bail © 9 metcade As ideis less, bem no gar ¢ smite etc, embora sle ona, apoiaram a conseugio do Exido nacional em um pats des: siuido das condiieselementzes minimus de uma sciedade hacionsl (© iberlsmo apoiou as elites na sua lata conta os interes da Coron, ‘como ideologa como utopia, clea apoiow na itagao de um projet de ado esocedade nacionis, © liberalsmo nio fol um elemento pos «9, fico, exxulo — teve 0 seu pap, que se ganharia melnr de ‘indo, cle exlarce,opondo-se sandler de S.B. de Holanda © R_ Schwar, que veem as ideas europei, 20 Brasil, “fore do Inga (Sebwarn 1981; « Franco, 1981). Para F Femandes, libraismo tere ‘um papel muito predivo, Bl foi fora eae viva da revolagao na ‘onal rae, Enfim, a revolugio da independéncia imps o dominio seaoral sole a magi. AS posslidades de mando do senor tamcenderam 29 es domfaio rural. © poder senhoralatingiu a nove Estado nacio- al, que intgrou os interests de todas or senhores agrtios locals € ‘gions em um interes nacional. O selor se cansformo em eid ‘io. Com as ideis liberi Greulando por outas tases, mis econb- ias poltias,pasaram tabém a circular Meas wocins ade dit to, liberade individual, de justia, de progzesna.. Eas iia liberi no seeconadas pels elites, no entano,ofteceio arguments 2s la ‘as coor a ecavidio pela democracia que, eno, comeyatamElas alimentaram uma wopia rovoucioniria A iadependéncn revcou 6 ‘ariter daplo do Iberaismo — dependincia nova etlgio 30 ex. ‘erorecaminkio novo de autonom, ao de um pove singe, mas das lites. independénca poss, para E Fernandes, ut lado sombrio © ‘utr postv. He €habil na perepSo dees doi ladon da revolugho ‘burgusa no Bru. Ao ldo sombrioy cle rage como ciao prot 13; 20 lado posiiv, ele reage como cientita socal eo rcconhece, | | | | i sqando, em geal, a reago que predomina na histovografia brasileira ue 0 ptecedeu € 16 a decepsio € a indignasto do cia. Mas, pro- ede hm our ldo das coisas, o extutia, que limita a liber ‘de dos homens em sua ops. Entrant, F Femnandes aSo ¢ detcuminita ou pasvo dante ss condigesesruturas. Hl lima ndo pensar que “tinha de set ak fim que “podria ser de outro mode. O que el ext recone endo € que a sociedade colonial nso poderia exc de uma hore para utr, acleradamente, © que 2 ansgao da scilade coool pata = nacional ira deseneadear © exigi procenoe histrcoe scapes A Independencia 6 foi o prineiro dewes process, procs inal © ponto de parta,e muito imporant: ea foi «base do procen see. lar da consragto da iategago nacional, o inicio da implant da ‘ordem capitalise. Foi a independéncia 0 mato inkl do “revo Drguest no Bea ApGs a independéncs, 0 proceso condmie, 0 segundo proceso deseneadeador da sevoligio burguesa, bouve um stsanga nes rages nie a economia braiiae 9 neocoionaizma. Or agente sangetos ‘que comercazavam os produos brsiliroe ances da independincin 2 Sumi, aps, o contole da antiga colbnia som riscospoliconA pat ‘ipagio da Caron no excednee fo redistribuia, A explora colonial uso a st, gory, stitamenteeconBmice. © produtor balkro © 0 Jimporadr esrangeitodiscatam quem ft com »rsioe palace s6mica. O produtor bravo cameyou + pra hice a fase de comercialzagio. Mas nto podiaainds exec, Ee tee de se ‘Alaptar a ssa hepemonia econdaies- Quanto aos comercane eet ‘os intermediftios ence © produtor e oF impottdore euopens, sciaram intermlzar até cato ponto © eamércio qu taoaremy inte. sgando o Brat ao sistema captalina smundial,retrando © progutor brasileiro da posigio marpnal que ocupava. Ese nove elgso de depen dencia perdu o nex polo e xe romnousabrtudo econémica O pro- ‘daor brs tomou-se um s6cio menor A dependénca fi prev da, mas as relagécs com o exterior se leis. A nova economia nacional que emegia posta nover fangs te ancl de forma ‘ova com @ mercado mundial. O neocon fl um ftor de mo- \demizagioeconbmic el aera economia inera em ss atic Ines cam 0 cent. 2h pam 20 as © noo pt fot spade pars man ¢ expan oa sonia apa depen. Heoreronatnin Earp pa 0 Tul, de cmpress Gpeclisds cm ernagte comers de pre {is ¢ imporo ee opente bancteae Com cay uses. yar dente ternclogi, cpa genes ecnbcos.Realad: ener: fave non palit de cesses ccndmco intro, cna 3 Epetincs tm fing do dinamo lone Os conte excnos inflame aa cme a economia cern. O Bra ao ecpra mas ties poi marginal em rly 40 “pla comer” ainda {Er ea erent) que perros dure o prod calor Opals {patou un see propio wn ona de eooena mundial. Nese Hows posia, pods simover putes de comporament contin, terlogia moderne economics, xa e ages humor DD um sake a partipaio dos moder cptaliar de orga ¢ yetooalds, a economic oieade proce comcentow- cn ees Gs aides mercans¢Brancsine ol nesses gue uve a imenaiapt de oper que anes oct for A moder Tigo rin nigh toss eles eoonbics, Toa a era do eo- inde ebay © alo condaia 8 acetedo denvlvnen tics atone, pot oto ang 2 pediao apical © acne tolads pro mecado temo. Er ua modesto inna de Fn got mas sprofndon a herman do qu lees stron. Erwesne ea modemiagio,cwbors nfo wouxeae 2 sunnons, ‘come un nfltncla pst x enero da conomla fra edi de spain oc lot en ‘ conportente dosages conc O cent bags a ‘ceu da sua infiuencia a we Soh ex infil apace a cna brat o bugs — mas auviadr mean O “apt burgt len 8 explora dae pote ‘dads ica ¢ ei a pousiiade de miprag dr depend Mano ob dependtncs conbn,o bags bree vari {mae de oscieca oni rd rd er, © barges br So anos Bra anges inert salsa tum, O conuce enero da economia inera provenmre sob te Hemidade de increne ald e impatn Ee controle ern ert india, dish c impel. Gx nog de cero ipo io eo sum potids Como uma too de dependence soi i 9470 onan anes ms Adorouse 0 liberia como un concep rail do mundo. Ape: far de hererontmico, o novo stor cvs proveto da sua incluso no ‘Socmelvimenio cconbmico rbano, Ele manipula 0 excedenteecond- tnico produide pela atvidadeagrra, O enhor de engenho passou a plea na cidade seu cacedente, Est conexio campo cidade transfor frou + produce eportidors rural em forte de cescimento econmico Inerno, Hsia eserslagio merantsfinanci anecedeu © o¥ientou ab Utansfoumagées capita produgio © e consume, Eses novos “yemces fram crsce a cconomia urban, que fomentaa 9 desenvel- tnentofteno, pear da dependéncia. les modemizaran a exnomia intern, moneatando-ac eximolando o mead interno. Hes prov fcram 2 emergincia de um nove horizon cakural que contasava ‘om o horizons odes sechoral “Ea pari dese novo horizote cultural que va se ifn € con solide 9 apie. O prime suttocpialsa no Brasil afo se dea fem na aca exporeidors ¢ nem sa produgio manufncira ov {ndustials mas no compro comer e nuncio, consiudo sob as pteses econdmicis do nenclonalismo e do desenvolvimento urbane. Ese fto cou uma mentldade burguess.Apaecia, antes das rapes de prodsio captains, o esprzo do capalismo no Brasil. Aqui, por ‘gue veo do entetioe © no Foi una emergaci interns, 0 spt bur fits € anterior elagio social capil; 0 expose crador del ‘So socal concrta que 0 expime. 'O proceso paitco de indspendéaca« process econdmico da ‘nudanga nas lage entre eoapomnia basa 0 capcaiso inter clonal desenciestam um pecs soceclwa,ovexeito process di- Iamizador da evalu bursa, 20 cra a cones pra o stg mento des dos novos spor humans, qee sero os sujlion da Imovernizagio braleira © ie no poderam aarecer sem ales dos proceso que ot antecderam. © plmeito “tipo humane” & 0 faendeé- {oo ote page ps nei fo do conto nnn dd grande lavours, Sua ago se tomnou oovda por incre eniamen- te econdmicon, Aun lvoura de café enrou mt gia do mercado, tr- ‘ottse un plantasso moderna, O eafialtor adap ao nov Brasil posterior 2 1822 ¢» 1850, que possule um novo agent interno epe- Eldor Banco, com o gual 0 faendeiro sx endvidou es igou e tectamente, Ele ove de se adapta para mater monopdlio do pode, 19 controle do governo a ideeanga da vide econtmics, © capital o- mera e fiance subjugaa-oe obrigav-o a moderizarse. © capt s concentava nas cidades em insiuigies nancies ¢ amare 2 ‘gandelavour, anda senhoriale tradicional, Or fiendeirs do cose Palisa perehcrm o now temp subst & mio de cba exctar, ‘edurram os casos, stam novas sence, modernizaamn os anspor tes, Surgia onto tipo de finend:eacionl, ecroigia, alana, Wl ‘ada pata o aumento da produividade edo lnc, © finendiro do ct jf nio posul nee por rabeeeadiconss, ‘mas por rates ccondmieae. Su ezenda no iso seu domi se cdo, sua morada— a sua empress, Ele habit cidade ioveste no ‘cecimento desta. Nas cdades esta 0 por comercial « fnansto, que controls toda a economia. O esprit bungee hegou primo 20 Beal antes dos seus suits sche stenoses instalow nas aes, Convivendo com exe expt burguésusban, o fazndeio tomas seu portador inno. Hl se tora um homem mov por ines: puramente coondemios,impedos, tease, smbicioso, apt, Ese gene trusformader rpreenow uma tuptua no imei ds ets ts ‘icon. Seu pasado & senhoria,aligrquica, tradicional sea presente burg, casita, modernador. Est sis relaso de “continsdade’ com © pasado 0 tornard menos agreivo do que poderia se aa “mt dang. le seré menos revluconéro do que podeta ter sid, Sua ca- pacdade de moderivaio sel liniads pelos vinclor que mancinha ‘inde com o pasado seni (0 segundo agente da revoluso burgue vit do exterior da his téia do Brat, Seu pasado ndo € imero, 0 qe o tomar lie para ag. Ble Hf ciegou com oespico Burgas «€ mais audacio, Tete dos iigrantseuropeus eaten, umn agente hetroptneo Hes spare: cram na hiséria do Brasil quando + ccoomia de mercado exiga a subuiagao do trabalho era peo live, Fo aqucle feendto mo deano quem os rouse pars ses plang, Ele wouseram especial ‘lo cenoligiea, pares de vida mais acon, Vern com o objeto de “zeta Amici para vols as sour ples de erigem res © pode rows. Vetum com o mesine exo dos princioeetloizadoes con- ‘uisadore depredador. Seu fitio nfo extra aqui nem o seu pedo, ambos na Europa e Asia de oade vieram e pan onde vltariam, Ais es trio ume ago com motvages catamenteccondimics, Seu nos 40: poten nme 2 fier a qua, Pas ating o mais apidamente, ees eansfomaram 4151 memes ei sus famine aos ous em mei. O cabal propo ¢ familiar fia fonce da sua proseridade. Els vive tom auserdade ¢ pobreet: poupavam. Os bemaseedidor proiiam pars metado i ferme, on produ agricul, arsanal, no pegieno coméi, Hes ‘ornaram subtnidors de portage, papel qe tet umarepetcusae ‘enorme no eeulo XX, (© iigrante fo ferti da indusralng Sua presen fo win lemento sce da revolugio burgicss bnaslcira, Seo seahor de ‘ft fi um agente capital na esfera superior desea somdenics, © imigzane fi wm agente dndmico mull: ecupow todas as psig dd asalriados « agriculors,comerciants, nda. Sem pasado sem tadigo, nfo tinha pencopaco con saa eno tinh reconce, {os em tlo a0 trabalho manta, Mat, aps obtergrende rareao c ‘drico, quando pasou ae iliac poli, le nto fi inoue, © dado F. Fernandes protest, eno, inignads contra iim te.

    Você também pode gostar