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Os Pederastas de Prapo | O Furor Justo e Temperado

Severa admoestao inquieta luxria fermentada


Ao vislumbre distante da consumao interdita e perniciosa
Silhueta clere edifica a ao no reduto de lodo e lama
Rija sapincia, deferncia deidade licenciosa de Moloc.
Premncia venrea aos cndidos da alma e do corpo
Insandecida conscincia a maquinar o percalo do crime
Lapso finito do drama, o aspecto vulturino da perverso carnal
Dirimido o transcorrer divino, defluncia perene no aclito.
Desmesura jubilosa traz o manto sujo a luminosidade justa
Cerceia a selvageria escarlate ao instrumento do furor sacro
O grilhote ptreo cinge a efemeridade da realidade tortuosa
Escuridade primordial clama pelo arrebatamento do impetuoso.
Vaso execrado subjaz o vergel arquitetado dantes
Inquo resiliente a revolver impurezas a fronte enlutada
O coito fenecera as amarras, a agonia corroera a esperana
Jaz lvido, moribundo, clamante s duras cavidades da cripta.
Finitude temporal a dissuadir a soltura do esprito espurco
Silncio e fragor, silncio e sofreguido, silncio e glutonia
Compleio mutante e vvida, entes famintos a salivar o man
Vnias recitadas, expresso do dio, vanglria da transgresso sexual.
gnea cura s chagas da fome, sinal de contrio artificial
Detentor da vida a condenar o demnio do homem
cremao peremptria, a puntura na periferia corporal
Infecunda escria transfixada de dio temperado e frio.
Hermes A. Mashiac

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