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René Rémond POR UMA HISTORIA POLITICA 2 edicéo A FeV 14_ Do politico René Rémond AS CONTRIBUICOES reunidas neste volume tratam de temas muito diversos: que hd de comum entre 0 estudo dos meios de co- municagio e a biografia de personalidades que marcaram sua época? Um trago os aproxima: a referéncia a uma mesma nogio, aquela que é afirmada, sem timidez nem provocagio, pelo titulo escolhido para exprimir a preocupagio compartilhada por todos 08 autores: 0 politico. Os diferentes temas mantém com o politico relagdes bastante desiguais. Para alguns, pouco nume- “rosos, essa relagao estd ligada a sua propria esséncia. E 0 caso dos partidos, cuja formulagdo pede de maneira quase mecénica, como um complemento obrigatério, o epiteto politico, a ponto de tornar-se um pleonasmo: alguém conhece partidos que no sejam politicos? O mesino j4 no ocorre com o fendmeno eleitoral, ainda que ele se identifique com a politica, pois a operagio que consiste em organizar a transmissio do poder ou a designagio de representantes por um método cletivo tem. outras aplicagdes além das politicas: as. sociétés savantes, as sociedades académicas, os clubes,_ que se rectutam por coopla- So TH SGeulos recorrem a esse método para preencher as a we_a morte abre_em suas fileiras. sem por iss0 se tornarem instituigdes politicas, mesmo que sconteca de suas campanhas assumirem um aspecto politico. Com mais forte razo, os meios ‘“Tecomunicagio nfo sio por natureza realidades propriamente politica: podem tornar-se_politicos em virtude de sua destinagio, como se diz dos insirumentos que so transforma Preocupada em distanciar-se_das marcas do politico, ¢ em ressaltar as caracteristicas que estabelecem_uma_diferenca (rrr 442 POR UMA HISTORIA POLITICA itedutivel entre as sociedades politicas ¢_as_comunidades eclesiais Estas contribuigdes pressupdem todas elas uma certa idéia da politica © uma concordincia dos autores quanto & sua definigao. Que € entdo que especifica o politico em relagio 4 outros dominios do social, 0 econdmico ou o cultural? ‘Opomos as vezes as eleigdes municipais, consideradas admi nistrativas, aquelas que seriam eleigdes por natureza: a partir de que momento, portanto, uma consulta se torna politica? Os meios de comunicagio, como dissemos, nio sio politicos, ‘mas podem se tornar objeto ou veiculo da politica: em que condigdes? Longe de nds a presungio de renovar um debate o velho quanto © pensamento politico ¢ resolver definiti- vamente uma questo que hé séculos perturba filésofos, ju- ristas, socidlogos © subsidiariamente historiadores. Lembre- ‘mos apenas alguns dados elementares, que possam servir_de_ critérios operatérios para o discernimento dos objetos. Se o politico é uma construgio abstrata, assim como o econdmico lou 0 social, € também a coisa mais concreta com que todos se deparam na vida, algo que interfere na sua atividade pro! sional ow se imiscui na sua vida privada, ~~ Descartemos a solugdo ficil que seria definir 0 politico pela enumeragio das questoes que fariam parte de seu domi nio, ou pela delimitagdo de um espago que the seria préprio. Com excegio de um micleo restrito que the é inseparavel, 0 politico € como esses Estados dos quais a geografia nao delineou previamente os contornos e a histéria nao parou de modificar os limites: 9 politico no tem fronteiras naturals JOra ele se dilata até incluir toda e qualquer realidade e Jabsorver a esfera do privado: este € um trago das sociedades totalitérias, Ora ele se retrai ao extremo, Essas variagoes lobedecem a necessidades externas; refletem também as flutuagdes do espirito piiblico. O espace que 0 politico recorta popoinco! 443 na realidade global é a resultante_dessa_conjungio, Certas Situagdes ampliam o campo do politico: em tempo de guerra, © que nio € politico? © moral do pats, o abastecimento dos exércitos, a divisio_da escassez, so _laretas que cabem a0 oder piblico, pois envolvem a salvacio da nacio, O mesino se df com as crises. Quiros setores, durante muito tempo mpantidos longe da politics, passam as vezes para a esfera do politico; assim, hé duas ou trés décadas, viu-se_na Franga aguilo que dizia respeito a cultura, a ciéncia ow a vida tornar- 3¢_objeto_ de decisio politica, suscitar ums legislagao, nutrit Controvérsias politicas: a legalizagao da interrupeao volunti- Tia da gravider ou os debates sobre a programacio das Casas de Cultura alimentaram a cronica propriamente politica. © movimento nao é de mao Gnica: no apenas o Estado se desvencitha de algumas de suas atribuigdes, como questies que hé muito tempo se achavam no centro da vida politic deixam essa posigio. © exemplo mais caracteristico € sem diivida o da questio religiosa: o status das igrejas na socie- dade, as relagdes entre Roma e a Repiiblica, a organizagio dos cultos, a liberdade de crer ow nfo crer, 0 direito da Igreja de reger as condutas privadas © 0s comportamentos coletivos foram, para geragdes sucessivas, as principais questées postas fem jogo pelas lutas politicas e © mais importante principio de divisio; as eleigdes gerais giraram em seu redor; maiorias se constitufram ou se desmembraram em seu nome. Que resta disso hoje? Tanto pela solucio amizivel dos ltivios quanto, pelo avango da indiferenga religiosa, o religioso retirou-se Guase que Tmterramente_do campo politico. Na vefdade. 0 Sarge de poliicn nan om Tome Politico nao tem Fronteiras fixas, €as tentativas de Tech : AL finite 16 que ndo se pode definir o politico por uma colegio de objetos ou um espago, somos levados a definigdes mais [es 444 * abstratas. A mais-constante é pela referencia ao poder: assim, 2 politica & a atividade que ye relaciona com a conquista, 0 exercicio, a pritica do poder, assim os partidos sao politicos ‘Porque tm como finalidade, © seus membros como motiva- ‘2 partir de 1968, da nogao de poder ea extensio de sua aptieagdo desencadearam sa digg tudo seria relago de poder, no ensino, na familia, nas relagdes interpessoais. Sciam entdo a excoa ea fama sociedadespotites,¢ contitos de qu slo teatro eonftos polices? 86.€ poltiea ease ee a cea Tee Geet titi a ttatdade dos indivfdvon que habilam vm espace de- Timitado por froneiras que chamamos precisamente de po ticas. Naexperiéncia hist6rica gcidental, ela se contunde com f anal ci como instumenlo ¢ timbolo.o Estado. E também o tnico grupo humano ao qual_se reconhece o poder de decir por took y capactinde de ingore chedne Teis € 0 direito de punir as infragées. Entretanto, se o politico Eaquilo que tem uma relagdo direta com o Estado € a s0- ciedade global, ele ndo se reduz a isso: ele se estende também as coletividades territoriais e a outros setores por esse mo- _Ximento que ora dilata ¢ ora encolhe o campo do politico. / Praticamente nio hd setor ow atividade que, em algum mo- \ mento da histéria, nao tenha tido uma relagio com o politica: existe uma politica para a habitagio assim como para a cnergia; a televisio € um investimento politico, o sindicalismo interyém_no campo das forcas politica, Em torno de um inicleo estavel e restrito que corresponde grosseiramente as fungdes régias do Estado tradicional, 0 campo da historia politica irradia em todas as diregdes e libera como uma multiplicidade de digitagdes. Nada seria_mais_contrério & ‘compreensio do politico ¢ de Sua natureza que representaTo como um dominio ivolado: ele no tem margens © comunico (com a maloris dos outros onseqiientemente os po roLinco. 445 historiadores do politico nfo poderiam acantonar-se nele € cultivar seu jardim secreto & margem das grandes correntes, que atravessam a historia. A hist6ria politica exige ser inscrita numa perspectiva global em que 0 politico € um ponto de ‘condensacao. Se 0 politico se comunica assim com todos 0s outros setores da atividade humana, em que sentido se exerce @ influéncia ou a pressio? E o politico que tem em seu poder 6 religioso ou 0 social, ou 0 inverso? O politico no é apenas © altimo termo de uma série causal de uma outra natureza? Alguns véem nele apenas o reflexo ou mascara de outras realidades mais determinantes. Mas no existe questo mais essencial; ndo existe tampouco questo da qual seja menos possivel o historiador esquivar-se:/quem quer que se dedique, 1 decifrar a complexidade das realidades sociais denfronta: preferencialmente com ela, {Um historiador interessar-s por esse capitulo das realidades, dedicar-the todas ou parte das suas pesquisas e trabalhos, implica evidentemente que ele recuse as teses reducionistas. Quem consentiria de bom grado em consagrar o melhor de sua atividade & observaciio de sinais que soubesse no passar de aparéncias? Estudar a bistéria do olitica é estar convencide_de_que o politico existe por si mesmo, professar que ele tem uma consisténcia propria ¢ uma” [utonomia suficiente para sec uma realidade distintg © historiador nem por isso cré que o politico muntenhs ‘odo 0 resto sob sua dependéncia. Seria ingénuo acreditar que continua sendo — uma contribuigdo das pesquisas das cltimas décadas langar luz sobre 0 jogo dos interesses, as correspondéncias entre os pertencimentos sociais ¢ as escolhis polilicas, acompanhar a Dicrvencio dos grupos de pressio ¢ mostrar que a decisio ‘politica era a resullante de uma multiplicidade de fatores que 446 POR UMA HISTORIA POLITICA nem todos eram politicos, podendo ir até a alienagdo da von- fade politica € 0 confisco do Estado. Mas seria excessivo inferir a partir dat que a politica nunca é mais do que a conseqiléncia de pardimetros que Ihe s20 estranhos. A historia contemporinea néo poupou as ocasides de demonstrar a forga do acontecimento politico e a fraqueza das explicagées redu- toras: a mudanga do regime em 1958 no teria outra causa seniio a necessidade de aduptar nossas instituigBes &s neces- sidades do grande capital, cuja expansio teria sido entravada pelo regime da Quarta Repiblica? Isto seria fazer pouco da personalidade e das idgias do general de Gaulle, e silenciar © papel das circunstincias, sem falar da liberdade de escolha de 25 milhies de eleitores. Os estudos, que felizmente se multiplicaram, sobre as mo tivagdes do voto e as pesquisas sobre as correlagies possiveis entre os comportamentos politicos ¢ outras. variveis. subli- nharam amplamente a impoténcia de todo sistema que visa a reduzir 0 politico a outta coisa que nao ele mesmo, Sabe se agora de maneira inrecusivel que as escolhas politicas dos ndividuos nio Ihes sio imperativamente ditadas pelo seu status socioprofissional, ¢ que cles tomam muitas vezes parti Tox que io coleigem com seus inleresses matcriais. No nos” livramos desta objegdo, na qual tropegam os empreendimentos Teducionistas, msinuando que_os individuos no tém ainda po poutnico 447 sinta em perder a vida, Forgoso é reconhecer que hi mais. coisas em politica que nos sistemas de explicagio. Como as explicagées das revolugdes pelt conjuntura eco- eros ou a rarefagio dos viveres, némica, pelo prego dos nos parecem pobres hoje, a nds que vimos explosses sociais fem plena prosperidade © somos testemunhas da passividade das sociedades em crise! Forgoso & supor que no principio dos abalos intervenham outros elementos mais propriamente politicos. Alis, a andlise dos processos de decisiio mostra que ‘08 que decidem em politica conservam uma certa liberdade de manobra: em sociedades tio complexas e diferenciadas como as nossas, os interesses so {To diversos € mesmo contraditérios que seu entrecruzamento e suas divergéncias conferem aos politicos um poder de arbitragem. E excepeio~ nal os politicos verem-se diante de um inico interlocutor mais eterminado e poderoso que eles préprios. Porque 0 politico € 0 lugar de gestio da sociedade global, cle dirige em parte as outrasatividades; define seu status, regu lamenta seu exercicio. A lei_autoriza_ou_profbe. encoraja oi~ impede, Os enédifos_pablicos suscitam, audam, favoreceu A, decisio politica pode criar situach bale 2 abrem um camp para todo tipo de atividadeya volacio do plano ‘Schuman modificou_profundamente g situacio da siderurgia ances, Primeiro a adogao pelos chefes de Estado ¢ de governo, ‘Gina clara conseTencia de seus verdadeiros imeresses, mas ques“ 1 seguir a ratificaglo, pelos Parlamentos dos 12 Estados da ‘como tempo ¢_uima educagio_adequada, se reduzira_com Comunidade, da Ata Unica Européia, subvertem diante dos certeza a fratura entre 0 sociale 9 politice, Livre para erer nossos olhos as estruturas da gconomia € © jogo das relagdes uma certeza objetiva. Ele deve admitir que os homens so objeto de sua atenglo preferencial esa hezemoniaz no pretende movidos por outras circunstincias que nao as racionaiy ov Be tudo seje portico, nem tera a impradencia de afirmar que utilitarias, Nada impoe tanto essa certeza quanto of 2 politica tem sempre a primeira © a altima palavra. mas const ‘da guerra. que continua a ser o mais irredutivel a toda ex- gue o politico € 0 ponto para onde conflui_a maioria das ativi- plicagdo légica, por sua profunda irracionalidade; em termos ‘dades ¢ que recapitula os outros componentes do conjunto social. puramente racionais, nada pode justficar que o individuo con ti cuseSRSRR Te Tete RERERERRSRSESESESSOS OS EOSOSOSECES OSES OCRSESESESSOSASOSES OE SESESEASOOOONS 448 Me ca Enise ouiros fatores politicos que concorrem para moldar uma sociedade e influenciar o curso dos acontecimentos, es100, Ty Mnstiturgoes, Se _tivessemos tido a imengao de dar a esta Goletinen a aparencia de_uma enciclopedia, elas mereceriam ‘uma noticia & parte, Um espinito malévolo provavelmente wera festa auséncla_o sinal_da Indiferenga dos historiadores por Role aepecto day coisas. Na verdade, ate ha pouco (empo, ees, ignoraram_o impacto das imstituigdes nos comportamentos. ‘Admitia-se tacitamente que elas no tinham grande importan- Gaz seriam algo além da escritura publica que fixava um estado momentineo da relagio de forgas destinada a caducar assim que @ dinimica dessas mesmas forgas houvesse modi: ficado o equilibrio? Em reagio contra o formalismo que s6 dava_atengio i letra dos textos, invertianse a relagio: AA ram as disposigoes institucionais que moldavam as praticas, mas as forgas que assumiam uma vestimenta juridica, Del Xamos para tris essa visao demasiado estreita, A propria his- t6ria contribuiu muito para abrir nossos olhos. A experiéncia que a Franca teve, depois da guerra, de regimes sucessivos esclareceu os efeitos das instiluigdes; qualquer _que_seja_ 0 julgamento que se faga sobre a Terceira ¢ a Quarta Republi, ‘cas, ninguém_pensa mais em contestar ue as instiwuigoes fenham importincia na decisto politica ¢ na existéncia cole- Pratica de varios regimes eleitorais também demonsirou que ‘les nao cram neulros: eles nio apenas modificam a conver So dos suftigios em cadeiras, mas também afetam o_com- portamento dos eleitores ¢ os sistemas partiddrios. Ora, que hd de mais especificamente politico que um tipo de escrutinio ‘ou um esquema de organizagio dos poderes pablicos? Quem sabe se uma razo oculta, talvez inconsciente, em fungdo da qual os historiadores mantiveram a historia politica sob suspeita no ¢ o fato de que ela incomoda? Ela desorienta 05 esforgos de explicagio por uma causalidade algo mecanica. porotince 449 ‘A politica nio segue um desonvolvimento linear: & feita de { Tupturas que parecem acidentes para a inteligéncia organiza- aradorrealO acontecimeno Tiroduz nel, inopinadamente, STmprevisvel: € a irrupgao do inesperado, portato do inex- plicével, a despeito do esforgo que 0s historiadores possam fazer para reabsorvé-1oe integrd-lo numa sucessio logica. Ha em politica mais coisas nos efeitos do que nas causas, ou, para sermos mais exatos, nfo se encontra nos antecedentes tudo aquilo que resultara dels; € 0 papel da contigéncia, Por certo, ela existe em toda parte, nio € menor na ordem cultural: 0 aparecimento de um genio literério ou aristico, a emergencia de uma filosofia nova escapam igualmente 2 explicacio pelos antecedentes, mas em politica isso é o comum da historia, O politico & o ponto da maior convergéncia de séries causais, ‘¢ sua complexidade torna-o mais dificil ainda de decifrar. 0) acontecimento € a derrota de uma certa racionalidade. 0 nem por isso & 8 confusio da inteligéneia. O aconteciments, © com mais razio ainda a crise, que € um paroxismo do acontecimento, em também a caracteristica de ser ireversivel eles modificam irremediavelmente 0 curso das coisas. Ao contrério das utopias reaciondrias, que sonham em reatar a cadeia dos tempos ou em fechar os parénteses, nao se remonta © curso da histéria: as cesuras sdo definitivas, Daf_os acon: tecimentos politicos serem fundadores das mentalidades: 0 ‘acontecimento solda uma geracio, ¢ sua lembranga continuard Sendo até_o Gltimo suspiro_ uma referéncia carregada_de afetividade, positiva ou negativa, até que. com o desapareci- Trento desta, ele mergulha na inconsciéncia da memoria co- ‘Tina onde continuard no entanto a exercer alguma influgncia insuspeitada, Porque ele recapitula os outros niveis da realidade, 0 politico € uma das expresses mais altas da identidade_co- Icliva: um povo se -exprime tanto pela sua maneira de con- Sih OO 450 Pom UMA HISTORIA POLITICA literatura, seu cinema ¢ sua_cozinha. Sua relagdo com a politica revela-o, da mesma forma que seus outros compor- tamentos coletivos. Assim, na Franga, uma participagdo re- lativamente elevada nas consultas eleitorais, a fraca adesio as maquinas politicas, a desconfiangs em relagio aos partidos, um antiparlamentarismo latente, uma animosidade surda contra a classe politica, uma aspiragao intermitente a um governo forte mas a rejeicio de toda autoridade que nao procede da livre escolha dos cidadios, as divisbes incessan~ temente renascentes mas também 0 desejo de uma unio que transcenda 0s desentendimentos, compéem uma mistura ori- ginal que traz a marca de uma longa histéria politica: 0 apego a elei¢do nao € heranca de uma pritica quase ininterrupta do voto hé quase um século © meio, que faz da Franga uma excegio na Europa? O que se chama as vezes de cultura politica, e que resume a singularidade do comportamento de um povo, néo € um elemento entre outros da paisagem politica; é um poderoso revelador do ethos de uma nagio & do genio de um povo, Biografias — René Rémond, nascido em 1918, professor da Universit de Pats X-Nanterre e do Institut Etudes Politiques. Presi a Universit de ‘antre, Preside a Fondation Nationale des Seiences Politiques, Real zou e drigin pesquisas sobre a histria politic, eligioss intelectual dda Franga contemporaines, Jean-Pierre Avéma, nascido em 1937, professor agregé de hist ria, doutor, maitre de conférence no Institut d"Etudes Politiques de Pa- tis, Publicou diversas obras sobre a Franga contemporiinea; especialista no perfodo da Segunda Guerra Mundial Jean-Jacques Becker, nascido em 1928, professoragrégé de his: téria, doutor, € professor de hist6ria contempordinea da Université de Paris-X-Nanterre. Especialista em opinido pablica, dedicou sua tese ’ analise da opinido piblica francesa no inicio da Primeira Guerra Mundial Serge Berstein, nascide-em 1934, professoragrégé de histria dow tor, especialista em histiria politica, professor de histéria contempora: nea no Institut d'Etudes Politiques de Pari Defendeu tese sobre 0 Par tido Radical no periodo entre as uas guerra. at es Erudes Politiques de Pars, especialista em histéria conremporainea da Ye Coutrot, 1926-1987, foi mattre de conférence no Institut [prejae dos movimento da juventude crista, Antes disso fora militante ¢ chefe bandeirante, comissia internacional dos Guides de France & ‘membro do Comité Mundial de 1963 a 1972, encarregada espevialmen- te da promogio desse movimento nos paises em desenvolvimento,

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