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\asowa 7 ‘Tada & carespondencin quer SCAN quer relaiva ® snincio © asinatns do eDiseio da Repiblicas, deve ser diigida & Imprensa [Nacional - EP, ea Lannda, Rus Henrique de Astute ses Quarta-feira, 17 de Junho de 2015 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA TASSINATURA 1Série— N° 89 Preco deste ntumero - Kz: 490,00 ‘ prego de cada Tinka publicata nos Dat ha Replica 16 2" sie € de K2: 75.00 e arn 1.32 sie Kz: 95.00, arscido do rexpetivo Ane Kz: 47061500 Curatno u 2 Cidade Att Caiva Pov 1306, | 32'S Kz 277900,00 } imposto do selo, dependendo a publicasao da ‘worimprensanaccnal rao End. teleg: | 2! stie Kz 14550000 } série de deposit prévioa efectuarnatescurrin cngeensay, AS! série Kz 115.47000 } datmpeensa Nacional -E P SUMARIO Resoluston.° 1415 ‘Aprove o Orgamente da Assanb eis Nacional Reistoparao exericio econdmico de 2015, no valor de Kz: 21.710.808.000,31, Assembleia Nacional sendo Kz: 20.644.384.570,00, para a Assembleia Nacional Lane 1018 ‘© Kz: 1.066.120 461,00, pra Provedorin de Justa, 1 sobre o Dirsto de Asilo eo Ext do Refitsndo, — Revogs a Lei ‘8° £90, de 26 de Maio, Lei sobre o Esato do Refugindo e demas legislagdo que centarieodiposto na presente Let Letne 1 [ei da Simplificagio do Process de Constituigio de Sociedades CComercai, qe adopta medidas de simplificasto do procezso de consi de sosietaes comerciis nipesoal e plripssoas, ce mitod alley Oe: 20 Cédigo Comercial, aprovado pela Catade Lay, de 28 de nto de 1088 com a redacgto qe Ie fo dada pela ein 648, de 3de Margo. 4 Lein* 104, e 13 de Fevereiro —Lei dhs ocedades Comarsiais Lei 19/13 de 11 de Aino — Ls ‘bs Sociedades Unipessoas,e 0 Cédigo do Netaviado, provado pelo Derretorei n° 47.619, de 81 de Margo de 1967 eadita 08 fwtigos 287A ¢ 427-8 Le a? 1/97, de 1 de faero — Lei da SitplifieagtoeModemicagao dos Restos Predil Comer. evoaa oartio "do Codigo do Notariado, bem cane a demas Aisposigdes qe contri 0 dipostonapresente Lk Leta 1218 Tel de Bates dae nsiuigdes Financcirae, que regula o proceso de ‘etabeecinento, o ceevicio de actividad a operas, o proceso Aetnfervengao ¢o resin sancinatrio da insitvigcesinanecias Revoan toda leaislagio que contrac odiposto nm presente Lei, nomeadamente a Let 13/05, de 30 de Setembro, Let dis Instiigses Fees. Resolugio n? 101 “Aprovaa sist dos caraos de Primo e Seat Vice-Presidentes ‘da Assembleia Nacional, dos Deputados Joao Manuel Genalves Longo, t,° 16d Lista do Cito Eleitoral Nacional e Jona Lia Ratios Bopista,n° 7 da Lista do Crcul Eleitoral Nacional eelese para cargo de Prancia Vice Presidente da Assembleia Nacional, ‘8 Deputada oma Lina Rats Baptisa e parvo cago de Seale ‘ve Presidente dassenbela Nacional, 0 Deputado Bento Jong Sebastiso Francisco Beto, Reschigto 11 ‘Aprova, para Adesio da Republica de Angola, Convengio sobre a ‘Probigao do Desenvalviment, Pro e Armazenagem de Ams Bacterialosicas (bilégias e Tica ea Destuigao «BWC, Reschigton* 1215 ‘Aprova, para Adesio da Republica de Angola, Convengio sobre a ‘Probigae do Desenvalviment, Pro e Armazenagem de Armas Quioias escbrea aia Deduigho «CWC, Resolugton.* 1015: “Aprovao Plano de ares Estencinx rn a PreparagteReaizago das legs Geris¢Autirguicas ASSEMBLEIA NACIONAL Leine 10/15 de 17 de Junho A Constituisao da Reptblica de Angola garante o dircito de asilo a todo o cidadao estrangciro ou apatrida em caso de perseauigdo por motivos politicos, nomeadamente de grave ‘ameaga ou de persegnigo em consequéncia da sua actividade ‘em favor da democracia, da independéncia nacional, da paz centre os povos, da liberdadee dos direitos da pessoa humana, de acordo com as leis em vigor ¢ os instrunentos internacionais. Devido a factores resultantes de violéncia indiscriminada ‘em situages deconflito armado internacional ouintemo, ou de ‘violag0 generalizada e indiseriminada de direitos humanos, 0 ‘estrangeiro on apitrida pode ser obrigado a deixar o sen Pais de origem, da sua nacionalidade ou da sua residéncia, por comer orisco de softer ofensa grave, vindo procurar refigio ‘em temitério angolano. ‘Tornando-se necessario regular o direito de asilo previsto non 1 do artigo 71.°, da Constituigao da Republica de Angola, bem como transpor para a ordem juridica intema, para ‘cumprimento das obrigaGes intemacionais, as disposiges dos instrumentos juridicos intemacionais, aos quais Angola, aderiu, nomeadamente a «Convengio de Genebray, de 28 de Julho de 1951, 0 «Protocolo de Nova York», de 31 de Janeiro de 1967 ea«Convengao da Orgmnizacio de Unidade Africana sobre 08 aspectos especificos em Africa de 1969, relativas & proteceio dos refugiados: 2548 DIARIO DA REPUBLICA. ARTIGO 26. (Regulamentagio) A presente Lei deve ser regulamentada no prazo de 90 (noventa) dias, ARTIGO 2" (asidas¢ misses) As duvidas eas omissbes resullantes da interpretago eapli- cago da presente Lei sho resolvidas pela Assembleia Nacional, ARTIGO 28: (Entrada em vigor) A presente Lei entra em vigor a data da sua publicagao. ‘Vista c aprovada pela Asscmbleia Nacional, em Luanda, ‘aos 29 de Janeiro de 2015, © Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedack Dias das Santos. Promulgada aos 4 de Junho de 2015. Publique-se. (0 Presidente da Repiiblica, Joss Epvarno Dos SaNr0s, Lein.? 12415 de 17 de Junho Considerando que a Lei n. 13/05, de 30 de Setembro, definin o regime juridico a que deve obedecer o processo de estabclecimento ¢ 0 exercicio de actividade das instituigoes financeiras. Urgindo adequa-la ao actual nivel de organizagao € desenvolvimento do sistema ¢ dos mercados financeiros, bbem como do desenvolvimento da economia nacional, Havendonecessidade de se proceder a justamentosareferida Lei, de Forma a criar um sistema normative que sejamoderno « que constitua um dos elementos findamentais da execucao da estrategia de insergao dindmica da Reptblica de Angola no sistema econémico intemacional, garantindo destemodo a sustentabilidade do sistema financeiro nacional, os lesitimos interesses do Estado ¢ das demais entidades econémicas, ‘AAssembleia Nacional aprova, por mandato do povo, ‘nos termos da alinea ¢) do artigo 165.° ¢ da alinea c) do n° 2 do artigo 166.°, ambos da Constituigao da Repiiblica de Angola, @ seauinte LEI DE BASES DAS INSTITUICOES FINANCEIRAS, CAPITULO! Disposisoes Gerais agqIGO 1° (Object 1A presente Lei reanlao processo de estabelecimento, 0 exercicio de atividade, a supervisto,o processode intervenga0 ¢ oreaime sancionatério das instituigses financeias. 2 As institigdesfinanceiras querevistama forma de empresa pilblica ficam sujeitas asnermas da presente Lei, sem prejuizo do disposto na Lei de Bases do Sector Empresarial Public. 3. As instituigbes financeiras bancarias e nao bancérias que revistam a natureza societria, que pertengam a0 Sector Empresarial Paiblico, no esto sujitas fiscalizagio prévia do Tribunal de Contas, nem a fiscalizagao sucessiva no que diz respeito ao exercicio das sttas operagves aRTIGO 2* etnies) Para efeitos da presente Lei, entende-se por 1. wAgéncian, estabelecimento no Pais de instituigio financeira bancéria ou instintcdo financeira nio bancéria com sede em Angola que sein desprovido de personalidad juridica ‘e que efectne directamente, no todo ou em parte, operagses nerentes a actividade da empresa, ou estabelecimentosuple- ‘mentor da sucursal, noPais, de institigaofinanceira banciria ‘1 instituiga0 financeira nio bancria com sedeno estrangeiro, 2 aBenefcidrio efectvotitime,entidade com 0 verdadeiro nteresse econdmico na detengao de wn activo, possttindo o seu controto final ou na realizagiio de uma transacgao. 3. «Cases de cdmbion, instituigbes financeras nfo banca ‘ja actividade principal consiste na realizagao do comercio ‘de-compra e vena demoed estrangeira e cheques de viagem, cconforme regulamentagao propria. 4. «Cooperativas de créchion,instituigdes financeiras nao bancarias autorizadas a recolher depésitos ou outros fandos reembolsaveis de seus membros e a realizar operagies de ‘crédito com os mesmos, conforme reguulamentagao propria, 5. «Crédito», acto pelo qual uma instituigao financeira bancaria ou nao bancétia, agindo a titulo oncroso, coloca ou promete colocar fundos & disposigao de uma pessoa singular ‘ou colectiva, contra a promessa de esta lhos resttuirna data de ‘vencimento, ou contra, no interesse ca mesma, uma obrigagaio por assinatura, tal como uma garantia 6. «Depencdinciao, estabelecimento suplementar de uma ‘agéacia localizada na praca daquela, 7. «Depésiton, contrato pelo qual uma entidade (deposi- tante) confia dinheiro a uma institui¢do financeira bancéria (depositiria), a qual fiea com o direito de dispor dele para os seuss negéeios € assume a responsabilidade de restituir outro tanto, com ou sem juro, no prazo convencionado. 8. «Filialy, pessoa colectiva relativamente & qual outra pessoa colectiva, designada por empresa-mae, se encontra ‘em relagao de dominio, considerando-se que a sucursa filial de uina filial € igualmente filial da empresa-mie de que amas dependem. 9. «Firma, nome adoptado por uma instituigao finan- ceira, que sugita o exercicio da actividade que constitui 0 seu abjecto social 10. «Grupo econssmico», conjumto de instituigdes Finan- ceiras, bancérias ou nao, ¢ empresas ndo financeiras, em que existe a relagio de dominio de uma instituigo finaneeira pata com as demais. 11, «Grupo fnanceiron, conjnto desociedades residentes € ‘nto residentes, pssuindo a natureza de instituig6es financeiras bancirias ¢ nao bancérias, com excepgao das insttuigoes finenceiras ligadas @ actividade seauradore e previdencia social, em que existe uma relagae de dominio por parte de ‘uma empresa-mie supervisionada pelo Banco Nacional de Angola face as outras sociedades intearantes. 1 SERIE N° 89 —DE 17 DE JUNHO DE 2015 2549 12. cdnstindg des finamceiras», empresas de dicito piblico ou privado que exergam actividade como instituigoes finan- ceiras bencérias eno bancarias, nos termos da presente Lei. 13. «dnstituigdes financeiras bancdrlas», os bancos, cempresas cuja actividade principal consiste em receber do ptiblico dep sites ou outros fimndos reembolsaveis, a fim de ‘os aplicar por conta propria, mediante a concessto de crédito, de acordo com o artigo 6° da presente Lei 14. «listituigdes,financeiras néo banca, ernpresas que _nGo scjam instituigdes financeiras bancérias, cuja actividade principal consiste em exercer uma ou mais das actividades referidas nas alineas b) @ 8), i,j), ),m) eo) don 1 do artigo 6. ¢ outras actividades definidas por Lei. 15. «dnstiuicdes de microfinancasy,instiigSes financeiras banciias cujo cbjecto principal ¢ a captagao de pequenos depositos ¢ concessio de microcrédito, conforme regulado em diploma especifico, 16. «Microenéditon, concessio de empréstimos debaixo valor a peattenos empreendesores, a definir mediante reztlamento, 17, «Néio residentes», pessoas sinstulares e colectivas ualificadas como tal, nos termos da Lei Cambial 18 «Organismos de supervistion, entdades que, mediante lei, superintendem ¢ exercem a supervisto, a fisealizagao € © controlo do sistema financeiro, em especial para a érca de moeda € crédito, pela competéncia do Banco Nacional de Angola, para a area de seguros e previdéncia social, pela competéncia da Agéncia Angolana de Regulagio e Supervisao de Seguros epara. area do mercado de valores mobilidrios © investimento, pela competéncia do Orgenistio de Supervisio do Mercado de Valores Mobilirios. 19, «Partes relacionadas», titulares de patticipagdes quali- ficadas,entidades que se encontrem directa ou indirectamente em relagao de dominio ou em relagio de grupo, membros dos ératios de administracao e fiscalizagao das instinuigoes financeiras ¢ seus cénjuges, descendentes ou ascendentes até 10 segundo grau da linha recta, considerados beneficiarios lilimos das transacgées ot dos activos. 20, «Participasdo qualificadie, detengao muna soviedade, directa ou indirectamente, de percentagem no inferior a 10% do capital ov dos direitos de voto da sociedade participada, ou que, por qualquer motivo, possibilite exercer influéncia ignificativana gestio da instituigo partcipada, Para efeitos da presente definigao, a0 cémputo dos direitos de voto € aplicavel o disposto no artigo 3° da presente Lei 21. «Posigco de dominion, stwagao em que a instituicfo financeira opera, influindo no mercado financeiro ou cambial, independentemente da reacgao dos seus concarrentes ou dos seus clientes «, pessoas singulares e colectivas qualifi- ‘eadas como tal, nos termos da Lei Cambial. 24, «Sociedades em relacio de grupo», sociedades colizadas entre si nos termos em que a Lei das Sociedades ‘Comerciais caracteriza ete tipo de rlagio, independentemente «das respectivas sedes se situarem no Pais ou no estranszeito. 25, «Sociedades correctoras de valores mobilidrios», instituigdes financeiras que tem como objecto principal as actividades de recepyo e transmissio de ordens por conta de outrem, @ execugéo de ordens por conta de outrem em mercados regulamentados ou fora deles, a gestio de carteiras 2550 DIARIO DA REPUBLICA. discricionarias e de organismos de investimento colectivo, a consulta de investimentos, 0 registo, deposito € servigos de guarda, a colocago sem garantia em ofertas publics. 26, «Sociedades de cessio financeira (factoring), inst es financeiras nto bancérias que tém por objecto principal 6 exercicio da actividade de cessao financeira, mediante a qual uma das partes (cessionério ou factor) adquire da outra (Caderente) eréditos a curto prazo, resultantes da venda de proghitos ou da prestagao de servigas a uma terceira pessoal (evedor), nos termos que sejam permitidos por le 27. «Sociedades de garantia de crédito», instituigbes financeiras nio baneérias que tém por objecto principal o exercicio derma actividade restrta realizago de operaces financeiras € a prestacdo de servigos conexos, em beneficio das empresas nacionais, 28. «Sociedadkes ck ievestimenton, institnigdes financeiras iio bancérias em que se configuram os organismos de investi- mento colectivo sob aformia societria e cio objecto consiste no investimento em valores mobilirios, activos imobilirios «© outros activos, nos termos que sejam permitides por li 29. «Sociedades de locagdo fimanceira, instituigbes financeiras nio bancérias que tém por objecto principal a realizagho de contratos pelo qual o locador se obriga, mediante retribuicdo, a ceder ao locatirio 0 goz0 temporirio de wna coisa, mével om imovel, adquitida ou constuicla por indicagao do locatario, nos termos que scjam permitidos por lei 30, «Sociedades distribuidoras de valores mobilidrios», sttuiges financeiras que tém como objecto principal as actividades de recepedo € transmissio de ordens por conta de outrem, a execueao de ordens por conta de outrem em ‘mercados reaulamentados ou fora deles, a negociagao para carteira propria, 0 registo, deposito ¢ servigos de guarda a assisténcia em ofeetas pablicas ea consultoria sobre a estrutura de capital, a estratezia industrial, bem como sobrea fusio ea aquisigao de empresas, a colocagao sem garantia em ofertas pilblieas, a tomada firme ea cofocagao com: pilblicas, a eoncessto de crédito, inchiindo o emprés valores mobilidrios 31. «Sociedades gestoras de organismas ce investimento colectivon, instituicdes fnanceiras nao bancérias que tén como objecto social a gestao profissional de um ow mais organismos de investimento colectivo, bem como a comercializagao de lumidades de participagioe a prestagdo de servigos de consultoria de investimentos nos termos que sejam permitidos por lei. 32, wSociedades gestoras de patrimdnias»,institui¢des financeiras no bancérias que tém por ob jecto exclusivo, para alémn dos servigos de consultoria em matéria de investimento, © exercicio da actividade de administragao discricionéria de conjumtos de bens pertencentes a terceiros, nos fermos que sejam penmitidos por lei, 33. wSociedades mediadoras do mercado de cémbios», instituigdes financeitas no banerias que tem por objecto principal a realizacao de operaSes de intermestiag0 no ‘mercado cambial por conta de outrem ea prestacao de servigos conexos, nos termos que sejam permitidos por le. 344 «Sociedades prestadoras de servigas de pagemnentos>, instituiedes financeiras nao bancérias autorizadas a prestar servigos de pagamentos, nos termos da Lei do Sistema de Pagamentos de Angola e lexislagio compleanentar 35. «Sociedades operadoras do sistema de pagamentas, compensagéo ou edmaras de compensagéio (clearing de pagamenios)», instituigdes financeiras nao bancérias que tem por objecto principal a gestao de infra-estrumuras out dos procedimentos centrais de subsistemas ou de cimaras, nos termos que sejam pemmnitidos por lei. 36, «Sucursaly, estabelecimento principal, em Angola, 4c instituigdo financeira bancéria ou nao bancéria com sede no estrangeiro, ou estabelecimento principal, no estrangeiro, de instituigdo financeira bancdria ou nao baneéria com sede ‘em Angola, desprovido de personalidade juridica propria e «que efecte directamente, no todo ou em parte, operaoes increntes & actividade da empresa ARTIGO $* np taco de dicts de voto) 1 Para feites do dispostonon® 20 do artigo 2° da presente Lei, no cémputo das paticipagies qualificadns consideram-se, além dos inerentes as acgdes de que o participante tenha a titularidade ou 0 usuftuto, os direitos de voto: 4a) Detidos por terceiros em nome prépri conta do participate; ») Detidos por sociedade que com o participante se encontre em relagao de dominio ou de grupo; ©) Detidos por titulares do direito de voto com os quais| 6 participante tenha celebrado acordo para o set exervicio, salvo se, pelo mesmo acordo, estiver vvinculado a seguir instrugées de terceiro; 4) Detidos, se o participante for uma sociedade, pelos ‘membros dos seus érafios de administragio e de fiscalizagao; #) Que o participante possa adquirir, em virtude de acordo celebrado com os respectivos titulares ‘f Inerentes as acces detidas em garantia pelo parti- cipante ou por este administradas on depositadas Junio dele, se os direitos de voto Ihe tiverem sido atribuidos; 5) Detidos por titulares do direito de voto quetenham: conferido ao participante poderes discricionérios para o seu exercicio; ‘h) Detidos por pessoas que tenham celebrado alum acordo com o participante, que vise adquirir 0 dominio da sociedade ou frustrara alteracio de dominio ou que, de outro modo, constitu w instrumento de exercicio concertado de influéncia sobre a soviedade participada; Imputdveis a qualquer das pessoas referidas numa das alineas anteriores por aplicagao, com as devidas axlaptagdes, de criterio constante de alauma das otras alineas, mas por 1 SERIE N° 89 —DE 17 DE JUNHO DE 2015 2581 2. Presume-se serem instrumento de exercicio concertadode influéncia os acordos relativos a transmissibilidade das accocs representativas do capital social da sociedade participada, 3. Apresimeio referida no niimero anterior pode se ida ‘mediante prove a apresentar ao organismo de supervisio competente de que a relacao estabelecida com o participante € independente da influéncia efectiva ou potencial sobre a sociedade participada ARTIGO.4= (spices de nstitucoes inane 1. Para efeitos da presente Lei, as instituigdes financeiras classificam-se em instituig6es financeiras bancétias € insti= tuigoes financeiras nao bancitias, 2. SA instituigdes financeiras bancéias os bancos e as stituigdes de microfinangas. 3. Sao instituigdes financeiras nao bancétias as eumnciadas no artigo 7 da presente Lei 4. OBanco Nacional de Angola pode estab elecer diferentes tipologias de institwigdes financeiras bancérias ra) ARTIGO 3° (Rezime jriico) 1. As instituigdes financeiras bancérias ¢ no bancérias referidasno n° 1 do artigo 7° regem-se pela presente Lei e, subsidiariamente, pela Lei das Sociedades Comerciais e por outras normes aplicaveis, 2. As instinuigbes financeiras nao bancarias referidas nos 2 3 do artigo 7.°resem-se por lei propria e, subsiciaria- mente, pela presente Lei, pela Lei das Sociedades Comercinis «© por outras normas aplicaveis ARTIGO6* (Actvidade das insttgoesfancetra bancaras) 1. As instituigoes financeiras bancarias podem efectuar as operagSes sesuintes 4 Receber do piiblico depésitos ou outros fundos reembolsdveis; ) Compromissos, bem como a locagdo financeira € cessio financeira on factoring, ©) Servigos de pagamento; od) Binissio € gesto de outros meios de pagamento, ‘nao abrangidos pela alinea anterior, tais como cheques em supatte de papel, cheques de viagen cn suparte de papel e cartas de crédito; ©) Realizar servigos e actividades de investimento em valores mobitirios ¢ instruments derivados, nos ‘termos permitidos as soviedades distribuidoras de valores mobilirios # Achagao nos mercads interbancarios, 2) Consiltoria das empresas em matéria de estrutura de capital, de estratezia empresarial ede questoes conexas, bem como consultoria € servieos no dominio da fusto e compra de empresas; hy Operagves sobre pedras € metais preciosos, nos, termos estabelecidos pela legislagao cambial, #) Tomada de participagio no capital de sociedades, ) Mediagae de sexuros, 2 Prestagao de informagdes comerciais 1 Aluguer de cofies e suarda de valores, ‘m) Locagao de bens moveis, nos termos permitidos as sociedades de locagao fnanceira, 1) Emissa0 de mooda electsnice; (0 Outras operagses ansitoans ¢ que a lei nto proiba 2 Compete 20 Banco Nacional de Angola defini os temos ‘econdigdes de realizagao das operagvesreferidas no mimero ‘anterior, sem prejuizo das competencias do Organismo de Supervisto do Mercado de Valores Mobilirios eda Agencia Angolana de Regulagio eSupervisto de Segurosino que rexpeita, respectivamente, ds alineas ce), ambas donmero anterior. ARTIGO 7° (Espicies de instituigotstnancetas nto bancizis) 1. Sao instituigdes financeiras no bancérias ligadas ‘moeda e crédito, sujeitas a jurisdligo do Banco Nacional de Angola, as seguintes: 4) Casas de cambio, b) Sociedades de cooperativas de créito; ©) Sociedades de cessto finene era, 4) Socieddades de locagao financeira; ©) Sociedades mediadoras dos mercados monetério co de cambios, LP Sociedades de microcrédito; 1) Sociedades prestadoras de servico de pagamento: 1h) Sociedades operadoras de sistemas de pagamentos, compensagio ou cémara de compensagao, nos t= ‘mos da Lei do Sistema de Pagamentos de Angola; 1) Sociedades de garantins de erédito; 4) Outras empresas que sejam como tal qualifieadas por lei 2. Sio instituigdes financeiras nio bancérias ligadas & ‘actividad seguradora eprevidéncia social, sujeita 8 jurisdigto dda Agéncia Angolana de Regulagio e Supervisto de Seguros, as seauintes: 4) Socicadades seguradoras ¢ resseeuradoras, b) Fundos de pensies e suas sociedades gestoras, ©) Outta soviedades que sejam como tal qualificadas por lei 3. $a0 insttuigdes financeiras nao bancéries ligadas a0 mercado de capitais e20 investimento, sujeitas&jurisdigao do ‘Orzanismo ce Supervisio do Mercado de Valores Mobilirios, as seintes: 4) Sociedades corretoras de valores mobiliarios b) Sociedades distribuidoras de valores mobitidrios, ©) Sociedades de investimento; ) Sociedades gestoras de patriménios, ¢) Outras empresas ue sea comotal quaificadas por I 4. Salvo 0 disposto no n° 1 do artigo 9° da presente Lei as cooperativas de crédito podem proceder a recotha de

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