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INTRODUÇÃO
VENERADO SEJA... O MATRIMÔNIO. Deus tem elevados padrões para seu povo,
quanto ao casamento e à sexualidade. O crente, antes de mais nada, precisa ser moral e
sexualmente puro (cf. 2Co 11.2; Tt 2.5; 1Pe 3.2). A palavra “puro” (gr. hagnos ou
amiantos) significa livre de toda mácula da lascívia. O termo refere-se a abstenção de todos
os atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis com a virgindade e a castidade ou
com os votos matrimoniais da pessoa. Refere-se, também, ao domínio próprio e a abstenção
de qualquer atividade sexual que contamina a pureza da pessoa diante de Deus. Isso
abrange o controle do corpo “em santificação e honra” (1Ts 4.4) e não em
“concupiscência” (4.5). Este ensino das Escrituras é tanto para os solteiros, como para os
casados.
I - NAMORO:
Quando o namoro é Como vencer a Sete razões para a Sete passos na escolha
prejudicial impureza no namoro virgindade acertada
Sexo fora do
Quando é fora de Alimente-se da Casar no Senhor. (ICo
casamento é pecado.
tempo ou demorado. Palavra. (Sl 119.9-11) 7.39)
(ICo 6.19)
Quando não tem ideal Encha-se do Espírito Conservar-se para o Com apoio dos pais.
sério. Santo. escolhido(a). (Ex 20.12)
Quando é possessivo Vigie em oração. (Lc Adquirir respeito, Em resposta a oração.
ou ciumento. 22.46) consideração. (Pv 19.14)
Quando é Evite aconchegos Evitar uma Tem prazer em
indisciplinado. excessivos. consciência culpada. apresentá-lo(a).
Quando afeta a Evite muito tempo a Evitar filhos Sinto atração física por
comunhão com Deus. sós. ilegítimos. ele(a).
Quando é leviano, Evitar doenças Respeito e não abuso
Use trajes decentes.
sempre trocando. venéreas. dele(a).
Quando é impuro, Namore a três: você Mostrar firmeza de Confio e não tenho
imoral. ele(a) e Jesus. caráter. ciúmes.
7 - A permissividade no namoro:
O Amor do casal:
deve começar no namoro - no plano espiritual.
deve continuar no noivado - no plano social.
deve realizar-se no casamento - no plano físico.
Permissividade é o abuso da liberdade na área amorosa (Pv 6:27-28; 20:21; I Co. 6:12; ITs
4:3-4), muitos casais têm hoje problemas porque começaram seu namoro no plano físico.
Se há liberdade sexual no namoro, este relacionamento vive em conflito, gerando
insegurança e desrespeito mútuo, minando a confiança, pois é um relacionamento baseado
na culpa. Use sempre a palavra NÃO quando for necessário.
Quando há liberdade sexual no namoro, o jovem e a jovem são defraudados, ou seja,
desperta-se neles um desejo sexual que não pode ser satisfeito dentro do plano de Deus.
8 - Cuidado com a atração sexual: não namore porque a pessoa lhe atrai fisicamente, não
namore se não houver amor verdadeiro. 1Ts 4.3-6
9 - Cuidado com profecias sobre casamento.
10 - Procure nunca ficar a sós com a sua namorada (o). Esteja envolvido sempre com outros
jovens da igreja. Planejem atividades em grupo.
11 - Cultive o hábito de sempre orar com sua namorada. O namoro deve ser a três:
Namorado+ Namorada+Jesus Cristo.
12 - Procure durante o seu namoro estudar a Bíblia junto com seu namorado(a). Coloquem
a Bíblia como regra de fé e prática.
13 - Procure ter comunicação franca e aberta com seu namorado(a), desenvolvendo
fidelidade, honestidade e principalmente o perdão.
14 - Além do conhecimento bíblico, procure ler bons livros que tratam sobre namoro,
noivado e casamento.
III - Noivado:
IV - Casamento:
"Disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma auxiliadora
(ajudadora, complemento) que lhe seja idônea. Então o Senhor fez cair pesado sono sobre
o homem, e este adormeceu (Não foi Adão Que Procurou Pela Mulher, DEUS É Que
Lhe Deu, Ele Estava Dormindo Enquanto DEUS Trabalhava.); tomou uma de suas
costelas, e fechou o lugar com carne (Não Pegou Da Cabeça, Para Que A Mulher Não
Mandasse No Marido; Não Pegou Do Pé, Para Que O Homem Não Pisasse Nela). E
disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne (Indica União,
Mesma Essência.); chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada. Por isso deixará o
homem pai e mãe, e se unirá à sua mulher (Deixar Aqui É Sob Três Aspectos:
Geográfico, Financeiro E Emocional.) , tornando-se os dois uma só carne. Ora, um e
outro, o homem e sua mulher, estavam nus, e não se envergonhavam”(Quem trouxe a
idéia de errado ou vergonhoso no sexo foi o pecado.) (Gn. 2:18-25.). Lembre-se De
Que DEUS Fez Uma Eva Para Um Adão, Se DEUS Quisesse Que A Mulher Ou O
Homem Fossem Polígamos Faria Diferente.
1 - Assim como Deus fez de uma pessoa (Adão) duas pessoas (Eva, Ele quer fazer de duas
pessoas uma (Gn. 2:24)).
2 - Jesus Cristo escolheu o casamento para representar o seu relacionamento com a Igreja
(Ef. 5:22-32 I Pe. 3:7).
3 - Deus escolhe a família para trabalhar com o homem.
4 - Deus previa que o homem não conseguiria viver só, ou seja, não é auto-suficiente, por
isso preparou-lhe uma auxiliadora, que lhe fosse idônea (Gn. 2:18 - ARA - esta palavra
idônea traduzida do hebraico significa adequada, ou seja, uma mulher que iria se adequar a
Adão, além de ser uma mulher respeitável e digna, uma auxiliadora).
5 - O homem e a mulher ao casarem-se devem deixar pai e mãe (Gn 2:24), ou seja, devem
desvencilhar-se de tudo que possa impedir a comunhão perfeita entre o casal, tudo que seja
obstáculo deve ser removido. Nada pode estar entre, ou separando o casal: seus familiares,
preferências pessoais, trabalho, interesses, egoísmo, etc.
6 - O relacionamento entre o casal é um eterno crescimento, este processo de unidade entre
marido e mulher é que vai dar estabilidade à família, vai estabelecer o respeito dos filhos
pelos pais. Se o casal está dividido a autoridade é minada e enfraquecida (a casa dividida
contra sí mesma cairá - Lc. 1:17).
7 - Deus quer que o casal seja unido a tal ponto que não haja brecha entre eles para Satanás
operar.
8 - O segredo para um casamento feliz é a presença de Jesus no casamento (... "O cordão de
três dobras não se arrebenta com facilidade” Ec. 4:12 - Jesus é a terceira dobra ou nó que
vai dar sustentação, solidez e garantia de permanência do casamento).
9 - Em Gn 2:25 diz:... O homem e a mulher estavam nus, e não se envergonhavam:...
Que tipo de relacionamento era este:
a - Era uma relação onde não havia ódio, rancor, mágoa, ressentimento, amargura.
b - Era uma relação onde não havia medo, não havia ameaças, disputa pela liderança ou
poder no relacionamento. Numa relação de medo não pode haver uma plena comunhão.
c - Era uma relação onde não havia culpa - A culpa e o medo andam juntos; o medo
apareceu pela primeira vez depois que o homem e a mulher pecaram. (Gn. 2:6-10).
Qual é o tipo de amor que deve existir entre marido e mulher?
Existem quatro formas de amor (traduzido do grego):
1 - Eros: deus da sensualidade: amor físico e sexual (começa sempre com os olhos), donde
surgem as palavras eróticas, erotismo. Ex: Filmes e revistas pornográficas (eróticas). Deve
haver atração física entre o casal, mas não sensualidade.
2 - Phileo: é o amor ao próximo; é o amor filantrópico (filantrópico vem da palavra
"phileo"); amor humanitário, altruísta, cívico e comunitário - Lc. 7:34. Deve haver amor de
irmãos entre o casal, lembrando que a esposa é irmã em Cristo e companheira de salvação..
3 - Storge: amor familiar, amor romântico, amor conjugal. Ex: Amor entre esposo e esposa,
pai e filhos, etc. Deve haver amor romântico entre o casal, não se esquecendo que uma rosa
ou um presente pode mudar todo um relacionamento. A mulher dá muito valor às
lembranças de datas como casamento, aniversário, dia que se conheceram, etc...
4 - Ágape: Amor Divino. É o amor de Deus derramado em nossos corações (Rm 5:5, IJo.
4:8). É um amor que não conhece limites, é o amor desinteressado, que dá sem esperar
recompensa - ICo. 13:4-7.
Este é o tipo de amor que deve existir entre marido e mulher. É o amor perfeito.
Busquemos com fé e oração este amor!
1- O casamento: Aliança entre duas pessoas de sexo diferente, por amor e para sempre,
com o fim de serem parceiros tanto na falta como na bonança, tanto na doença como na
saúde, tanto na tristeza como na alegria, tanto na carne como na alma como no espírito.
2- O casamento - um estado digno e honroso (Hb 13.4) O respeito e a fidelidade são de
primordial importância de um para com o outro, sempre olhando para CRISTO que estará
sempre presente na vida dos dois.
3- O casamento - uma mudança de vida:
a) Gênesis 2.24: Deixar:
Por isso deixará o homem pai e mãe, e se unirá à sua mulher ...
(Deixar Aqui É Sob Três Aspectos: Geográfico, Financeiro E Emocional)
Geográfico = Deixará pai e mãe. Deverão os novos casados saírem das suas casas paternas
e montarem seu próprio lar, separado, para que não haja palpites e intromissões exageradas
em seu relacionamento.
Financeiro = Não dependerá mais do pai e nem da mãe em sua subsistência.
Emocional, Psicológico = Terão que resolver seus próprios problemas baseados em seu
próprio conhecimento adquirido e na comunhão com DEUS.
b) Mateus 19.5: Indissolúvel: O casamento é indissolúvel, "O que DEUS ajuntou, não o
separe o homem."
Não estamos falando de casamento perfeito, porque não existem no mundo duas pessoas
perfeitas; sem falhas. O casamento feliz é uma relação de crescimento, é uma relação que
está melhor a cada dia, hoje é melhor que ontem.
Quais são os propósitos divinos no casamento:
1 - Companheirismo e complementação mútua do casal (Gn 2:18, ICo. 11:9,11).
2 - Satisfação amorosa e mútua do casal (Ec. 9:9).
3 - Propagação do gênero humano (Gn. 1:28).
4 - Preservação da pureza moral, na família e na sociedade (ICo. 7:2).
5 - Estabelecimento do Lar (Mt. 19:5).
6 - Ser um meio de falar de Cristo e da Sua igreja (Ef. 5:31,32). O casamento é a base da
sociedade e da igreja.
Características para a felicidade conjugal
1 - Piedade dos cônjuges diante de Deus (Pv. 31:30) - vida santificada (ICo. 7:5-6) -
Casamento cristocêntrico: o casal deve sempre orar juntos e não deixar de praticar
diariamente o culto doméstico.
2 - Amor pleno e mútuo (Pv. 10:12) - o amor não é a causa única da felicidade conjugal,
mas é a principal (ICo. 7:3, IPe. 3:1, Ef. 5:22-25 e 28.3).
Uma esposa bem amada muito dificilmente deixa de responder à altura do amor que
recebe.
3 - Vida Sexual equilibrada: É plano de Deus que o casal viva uma vida sexual abundante,
gratificante e ajustada, mas dentro dos limites que a Palavra de Deus estabelece. Não fomos
feitos para nos exceder, nós não fomos feitos para sermos criaturas sexocêntricas, Deus nos
fez para sermos Cristocêntricos.
Não devemos esquecer que a nossa esposa ou esposo é também nossa irmã ou irmão em
Cristo.
Assim sendo, nenhum homem tem o direito de abusar ou de escravizar o corpo de sua
esposa, pelo que deve agir com moderação, consideração e respeito (IPe. 3:7).
Depoimento Bíblico
Não vos priveis um do outro, salvo por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos
dedicardes à oração e novamente vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa
da incontinência (ICo. 7:4-5).
O marido não deve decidir se privar de relação sexual com sua mulher salvo por mútuo
consentimento, o mesmo acontece com respeito à mulher. Ambos devem se lembrar que de
acordo com a Bíblia, agora são "uma só carne”.
Portanto, o marido deve se colocar à disposição do prazer da sua esposa, assim como a
mulher.
4 - Maturidade do casal: psíquica, social e espiritual.
Tem a ver com o nível de responsabilidade, como a pessoa aprende a reagir com as
experiências. Um relacionamento imaturo redunda num desajustamento conjugal.
Características da Imaturidade:
1 - Egocentrismo: querer prevalecer suas idéias e pontos de vista, querer esta em evidência.
2 - Falta de autodisciplina: não assumir suas responsabilidades.
3 - Falta de autocontrole: não controlar suas emoções, sentimentos, vontades.
4 - Viver de sonhos: não agüentar e não aceitar a realidade: dificuldades financeiras,
problemas, etc.
5 - Não admitir errar: não ter a humildade suficiente para reconhecer seus erros.
Características da Maturidade:
1 - Família como centro: buscar sempre aquilo que seja o melhor para a família.
2 - Assumir responsabilidades: saber que o esposo e a esposa têm responsabilidades,
devendo assumi-las.
INTRODUÇÃO
Deus estabeleceu o casamento para o bem-estar e felicidade dos cônjuges, o que somente
será possível pelo vínculo do amor.
A. O Amor.
Deus é amor (I Jo 4:8), mas o homem não é. Deus manda o homem amar (Mar 12:30,31).
Amor é essencial para um casamento, mas o casamento não depende no amor para
continuar existente. É o amor que depende do casamento para existir. Casando Bíblica e
socialmente retos dá um ambiente estável e permanente no qual pode crescer e amadurecer
o amor. Casamento força o casal a serem determinados a vencer os tempos de dificuldade e
desenvolverem níveis novos de amor e de
entendimento.
Há três palavras distintas no Grego que são traduzidas pela única palavra amor em
português popular. Eros significa amor no senso de paixão, sentimento e desejo; nossa
palavra “erótico” vem dessa palavra. Essa palavra no grego nunca aparece no Novo
Testamento, mas é o significado que é dado para o amor na maioria das vezes no ambiente
social. Philía significa amor no senso de afeição,
amizade e consideração humana; nossas palavras “filantropia” e “calor humano” vêm dessa
palavra. Essa palavra é usada raramente no Novo Testamento e é traduzida “amigos” e
semelhantes e nunca ‘amor’. Todos os casos no Novo Testamento que esta palavra grega é
usada são os seguintes: Lc 7:6;12:4; 14:12; 15:6,9,29; 16:9; 21:16; 23:12; Jo 15:13-15;
Atos 10:24; 19:31; 27:3; III Jo 14.
Á gape significa amor que é medido por sacrifício. É essa palavra que é usada na maioria
das vezes no Novo Testamento para descrever o amor de Deus e o amor que Ele cria no
homem. É usada em Jo 3:16; Rom 5:5 e I Cor 13 entre outros. (The Christian Family, p.
126,127)
O conceito do amor que deve reinar no lar é aquele com qual Cristo ama a sua igreja. Este
amor é visto no Seu sacrifício (“a si mesmo se entregou por ela”) e pelo resultado
(“membros do Seu corpo, da Sua carne, e dos Seus ossos.”) O amor verdadeiro terá união e
harmonia como o resultado ou efeito. “Serão dois numa carne” significa muito além do ato
do casamento. Mostra como serão eventualmente o casal, e os também no lar, emocional,
mental e espiritualmente unidos. Mas isso só através do amor verdadeiro que procura ser
um “salvador do corpo.”
Efésios 5:23,25,30 32.
O Marido deve amar a sua esposa: Quando ele ama a esposa, Deus tem liberdade para cirar
nela o respeito por ele. O marido não deve poupar esforços no sentido de semear este amor,
pois é um mandaamento bíblico. ( .. vós maridos, amai as vossas mulheres... - Ef.
5:25,28,29 ).O marido deve lembrar que quanto mais ele ama a sua esposa, mais a esposa
responde a altura desse amor recebido, respeitando-o e tornando-se cada vez mais
submissa.
1. Amar como Cristo amou a Igreja.
Exemplo de Cristo
Amoroso - Mar 1:11; Jo 13:1.
Iniciante no amor - Jo 3:16; Fil. 1:6; I Jo 5:19.
Levou peso do outro - I Cor 13:7; Heb 12:2.
Iniciou a união - Col 3:14.
Sacrifício - Jo 3:16.
Zeloso - Zac. 8:2.
Exemplar - Jo 14:9.
4. Presença no altar. É necessário que o casal reserve um bom período no altar da oração,
apresentando-se quebrantado diante do Senhor, a fim de receber dEle a graça necessária à
harmonia no casamento.
CONCLUSÃO
I CORÍNTIOS 13
O AMOR
1 AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como
o metal que soa ou como o sino que tine.
2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e
ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor,
nada seria.
3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que
entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade,
não se ensoberbece.
5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas,
cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como
menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora
conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o
amor.
As Crianças e a Família
INTRODUÇÃO
I. PAIS E FILHOS
Dt 11.18 Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por
sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos, 19 e ensinai-as a
vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te,
e levantando-te;
A Bíblia promete a produção de frutos pacíficos nos que estão exercitados suficientemente
com a vara (Heb 12:11). Se a criança tem estes frutos (submissão, tristeza pelo mal feito,
etc.), a avaliação é positiva e o tempo da correção termina. Porém, se ainda existe atitudes
de raiva, rancor, mal gosto ou rebelião, a avaliação é negativa e o tempo da correção
ainda não terminou. Quem está aplicando a correção deve avaliar se a vara está sendo
usada adequadamente e se a sua própria atitude está em ordem. Se forem feitos erros,
devem ser corrigidos naquela hora. Se o administrador errou e bateu em ira, perdão deve
ser procurado. A avaliação deve examinar a atitude do corrigido também. É possível que a
correção tem que continuar a partir do segundo passo e seguir outra vez pelo terceiro e
quatro passos até que tenha os frutos pacíficos de justiça e de sabedoria em evidencia. Se
a sabedoria não foi ensinada, a correção não foi completa. A continuação da correção até
que tenha o objetivo da correção (correção de atitude e de ações) mostra que não é a sua
ira que está precisando ser apaziguada mas sim, o erro da falta de submissão e respeito à
autoridade da criança.
Em Deuteronômio 11.21, Deus faz promessas aos pais, porém promessas sob condições
evidenciadas nas palavras “para que”. São condições embutidas na obediência dos pais às
instruções dadas nos versículos anteriores (vv. 18-20).
1. A condição da doutrina do Senhor (vv. 18-20).
2. Vida longa para todos da família (v. 21a).
3. Bênçãos dos céus pela Palavra (v. 21b).
Pv 19.18 A disciplina dos filhos no devido tempo = Castiga teu filho enquanto há
esperança, mas para o matar não alçarás a tua alma. = CASTIGA TEU FILHO
ENQUANTO HÁ ESPERANÇA. Os filhos devem ser disciplinados enquanto são crianças,
enquanto há oportunidade de moldar suas vidas para o bem e ensinar-lhes os caminhos de
Deus. Se os pais são negligentes nisso, tornam-se em parte culpados da ruína subseqüente
que atinge a vida de seus filhos.
Salmos 127.3-5 = Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre, o seu
galardão.Como flechas na mão do valente, assim são os filhos da mocidade.Bem-
aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem
com os seus inimigos à porta.
OS FILHOS SÃO HERANÇA DO SENHOR. No antigo concerto, uma família numerosa
era tida como bênção, ao passo que o não ter filhos era tido como maldição (Gn 30.2,18;
33.5; 48.9; Dt 7.13). No novo concerto, ter muitos filhos não é precisamente uma evidência
do favor divino, e não poder tê-los não deve ser tido como maldição. Uma família grande
pode tornar-se um pesadelo se os filhos não forem devidamente criados e se não
conhecerem à salvação em Cristo. Não ter filhos pode ser uma bênção se a pessoa dedicar
a sua vida e o seu tempo à causa do
Senhor (1 Co 7.7,8,32,33). Todos os filhos de crentes devem ser considerados dádivas de
Deus, e requerem dos pais uma criação sábia e cristã. Só quando os pais e seus filhos
aceitam, ensinam e seguem os caminhos e mandamentos do Senhor é que desfrutarão a
plena bênção de Deus
PROVÉRBIOS 17.6 = Coroa dos velhos são os filhos dos filhos; e a glória dos filhos são
seus pais.
III. ENSINANDO NO LAR PELA DISCIPLINA
No grandioso e celebrado texto de Provérbios 22.6, um dos sentidos no original da
expressão — “instrui o menino” — é treinamento prático, metódico, seguido e crescente,
como o de uma tropa militar. A palavra “disciplina” é de raiz latina e quer dizer “ensinar”.
O dicionário define que disciplinar é controlar a vontade; é moldar o “eu”; é ensinar a
obedecer conscientemente, para os devidos fins. O termo “discípulo” (que vem do mesmo
vocábulo latino) quer dizer “aprendiz”, “aluno”.
Dt 31.12 Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão
dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao SENHOR, vosso Deus, e
tenham cuidado de fazer todas as palavras desta Lei; 13 e que seus filhos que a não
souberem ouçam e aprendam a temer ao SENHOR, vosso Deus, todos os dias que viverdes
sobre a terra, a que ides, passando o Jordão, para possuí-la.
PEDIDO QUE UMA CRIANÇA FAZ A SEUS PAIS Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Não tenham medo de ser firmes comigo. Prefiro assim. Isto faz com que eu me sinta mais
seguro. Não me estraguem. Sei que não devo te tudo o que peço. Só estou experimentando
vocês. Não deixem que eu adquira maus hábitos; dependo de vocês para saber o que é certo
e o que é errado. Não me corrijam com raiva nem na presença de estranhos. Aprenderei
muito mais se me falarem com calma em particular.Não me protejam das conseqüências de
meus erros; às vezes eu preciso aprender pelo caminho áspero.Não levem muito a sério as
minhas pequenas dores. Necessito delas para poder amadurecer. Não sejam irritantes ao me
corrigirem. Se assim o fizerem, eu poderei fazer o contrario do que me pedem. Não me
façam promessas que não poderão cumprir depois. Lembrem-se de que isto me deixa
profundamente desapontado. Não ponha à aprova a minha honestidade; sou facilmente
levado a dizer mentira. Não me apresentem um Deus carrancudo e vingativo. Isto me
afastaria dEle. Não desconversem quando faço perguntas; senão serei levado a procurar as
respostas na rua todas as vezes que não as tiver em casa. Não se mostrem para mim como
pessoas infalíveis. Ficarei extremamente chocado quando descobrir um erro de vocês. Não
digam simplesmente que meus receios e medos são bobos. Ajudem-me a compreendê-los e
vencê-los. Não digam que não conseguem controlar-me. Eu me julgarei mais forte que
vocês .Não me tratem como uma pessoa sem personalidade. Lembrem-se de que eu tenho o
meu próprio modo de se.Não vivam apontando-me os defeitos das pessoas que me cercam.
Isto irá criar em mim, mais cedo ou mais tarde, o espírito de intolerância. Não se esqueçam
de que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo. Não queiram ensinar tudo para
mim. Não tenham vergonha de dizer que me amam. Eu necessito desse carinho e amor para
poder transmiti-lo a vocês e a aos outros. Não desistam nunca de me ensinar o bem, mesmo
quando eu parecer não estar aprendendo. Insistam através do exemplo, e , no futuro, vocês
verão em mim o fruto daquilo que plantaram. (Autor Desconhecido) REFLEXÃO: Os pais
bem podem refletir sobre o texto acima. Naturalmente, não sairiam tais palavras, dessa
forma, da boca de uma criança pequena. Entretanto, o autor interpretou muito bem o que
não se deve fazer ou dizer a uma criança, para não prejudicar sua formação espiritual e
moral. A Bíblia orienta que os pais devem ensinar o caminho ao menino, de modo que ,
quando eles crescerem, ficarem adultos não venham a se esquecer dos ensinamentos (Pv.
22.6).
Exemplos de Mães
Para falar sobre mães da Bíblia, precisamos começar com Eva a mãe de todos nós. Ela e
seu marido cometeram o primeiro pecado da humanidade. Pelo seu pecado perdeu o filho,
mas também foi a primeira mãe a receber de Deus a promessa da vinda do salvador (Gn
3.15).
Sara, mulher de Abraão e mãe de Isaque, foi mãe por milagre de Deus, pois seu filho
nasceu quando ela tinha cem anos.
A mãe de Moisés, Joquebede, é o tipo de mãe com angústia no coração, pois seu filho
corria risco de vida pelo decreto de Faraó, ela, porém, colocou seu filho no cesto, levou-o
ao rio e esperou o livramento de Deus.
Noemi perdeu seu esposo e seus filhos, agora com o coração partido, recebe o amor de
sua nora Rute, e juntas prosseguem rumo a uma vida vitoriosa.
E sobre Ana, a mãe estéril, que pediu um filho a Deus! Após passar por uma grande
humilhação, Deus ouviu sua oração e concedeu-lhe um filho que foi o grande profeta
Samuel.
Provérbios 31.10 fala da mulher virtuosa, a mãe que tinha um grande valor para seus
filhos e seu marido.
Maria, a mãe do salvador, é o tipo de mãe que se coloca a serviço de Deus. Deus a
escolheu por sua submissão à vontade do Senhor, por se colocar à disposição e por ser o
canal de bênçãos ao mundo através de seu filho Jesus Cristo.
Poderíamos citar muitas outras mães como Lóide e Eunice que levaram Timóteo a ter um
compromisso forte e firme com a obra de Deus. (Que exemplo de avó e de mãe estas duas
heroínas dão para todas as mães de hoje!)
E você, mãe, leitora deste artigo, com quem você se identifica? Deus espera de você,
querida mãe, um compromisso sério com Deus e sua palavra para que também faça
"história" diante de seus filhos e, de maneira geral, diante deste mundo tão corrompido.
Você pode marcar sua época, você pode fazer a diferença no meio em que vive!
www.casadeoracao.org.br/jornal/2002-05_00.asp Para Dinâmica Coloque cada criança
do sexo feminino representando cada uma dessas mães e dizendo o exemplo que cada uma
representa para a educação dos filhos de hoje.
3. Jesus e a criança.
Há alguns episódios no Novo Testamento, especialmente nos Evangelhos, que mostram
uma proximidade de Jesus com as crianças, estabelecendo elementos de grande
importância na sua pregação.
Gostaria de pensar rapidamente em Mat. 19,13-15:
"Então lhe trouxeram algumas crianças para que lhes impusesse as mãos, e orasse; mas os
discípulos os repreenderam. Jesus porém, disse: Deixai as crianças e não as impeçais de
virem a mim, porque de tais é o reino dos céus. E, depois de lhes impor as mãos, partiu
dali."
O primeiro destaque que faremos é o uso do termo paidiva (crianças), que indica serem
essas crianças menor de sete anos. Trata-se, portanto, de crianças de tenra idade,
possivelmente até bebês. Mas elas eram trazidas com um objetivo: ter as mãos de Jesus
impostas sobre elas.
O ato de impor as mãos é conhecido no Antigo Testamento em oferta de holocausto (Lv.
1,4 ), em ordenação para posição de liderança (Dt, 34,9) ou em bênção (Gn 48,18). A
Septuaginta (LXX) traduz as expressões hebraicas nestes textos com a mesma expressão
usada no grego em Mt. 19,13. Mais tarde a Igreja incorpora isso em sua liturgia, para
ordenação, envio de missionários e bênçãos, certamente importando o sentido da tradição
do Antigo Testamento. É certo pensarmos este ato de Jesus como bênção às crianças.
Considerando o evangelho um documento da comunidade de fé, podemos dizer que as
crianças tinham um lugar no culto da comunidade de Mateus. Isso fica claro quando
vemos Mt 18,1-6 e 21,12-17, que também destacam as crianças como participantes do
reconhecimento de Jesus como o Cristo de Deus. Essa participação lhes dá um lugar no
Reino, mas o texto estabelece um algo mais, pois elas não têm apenas um lugar no Reino,
elas têm o Reino. Há uma tentativa de espiritualizar a condição de criança, por causa das
afirmações de Mt.5,3.10 e 18,3. Seja como for, não podemos esquecer, que as
características expressas no Sermão do Monte (Mt 5,3.10), são próprias da infância e Mt.
18,3 nos convida a uma atitude como essas anteriormente descritas.
As crianças têm um lugar no Reino, compete-nos tão somente assegurar esse lugar
abençoando-lhes. Dr. Ágabo Borges de Sousa
CONCLUSÃO
Inicialmente a criança aparece como desafio ao lar. Mas, qual o conceito que fazemos do
lar? Um telhado para nos abrigar da chuva? Quatro paredes para nos proteger do vento?
Soalho para manter longe o frio? Lar é muito mais do que isso. É o choro de uma criança,
é a canção da mãe, é a força do pai, é o calor de corações amorosos, é a luz de olhos
felizes, a bondade, a lealdade e o companheirismo. O lar é a primeira escola e a primeira
Igreja da criança, onde ela pode aprender o que é correto, o que é bom e o que é gentil. É
para onde a criança se dirige quando quer conforto e quando doente procura alívio. No
lar é que a alegria é compartilhada e a tristeza suavizada. Onde o pai e mãe são
respeitados e respeitam, são amados e amam, são queridos e querem os seus filhos.
Alguém já disse: "É no lar onde até a chaleira canta de felicidade".
A criança não é um adulto em miniatura, como dizem algumas pessoas. Ela é um ser
humano em desenvolvimento, com personalidade própria em formação, possuindo idéias,
interesses, aspirações, próprios de sua idade. Se alguém não sabe dar valor a uma
criança, reflete insensibilidade quanto ao significado da vida infantil, e pode projetar seus
próprios traumas, adquiridos nos primeiros dias de vida. Dessa forma, os pais devem
procurar estudar e observar a vida de seus pequenos filhos, para, não só ensiná-los no
"caminho em que devem andar" , como diz a Bíblia, mas, também, aprender com eles
lições que só na escola do aprendizado da vida é possível assimilar.
A criança desponta como um desafio à Igreja. Um desafio à sua teologia, porque há
comunidades eclesiásticas que não crêem na salvação da criança, contrariando a
afirmação bíblica que "Até a criança se dá a conhecer pelas suas ações se o que faz é puro
e reto" (Provérbios 20:11). No todo da Revelação - sem estabelecer faixa etária - a
criança, tomando consciência do bem e do mal, necessita de arrependimento e aceitação
de Cristo para perdão de seus pecados e ter a salvação de sua alma. Outrossim a criança é
um desafio à mordomia da Igreja. Investir na educação cristã é acumular potencial
espiritual para a Igreja do amanhã. Daí a sapiência de Salomão: "Ensina a criança no
caminho que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele". E por fim, a
criança é um desafio à vocação missionária da Igreja. Semear entre crianças é procurar a
melhor terra, pois o seu coração não é terra pisada por ideologias pagãs, nem pedregosa
de decepções e muito menos infestada por heresias. O coração da criança é a Boa Terra,
onde o inimigo não teve tempo de semear o seu joio. É Boa Terra que semeada dá fruto:
"a cem, a sessenta e a trinta. Por isso que tem ouvido para ouvir ouça": A criança é um
constante desafio. ( João Arantes Costa )
INTRODUÇÃO
Nos modernos lares o que menos existe é afeto e carinho paterno, bem como falta de
orientação masculina, ocorrendo na maioria dos lares somente a autoridade materna ou de
uma empregada doméstica, gerando assim problemas de ordem moral e psicológica nos
filhos homens, que não têem um espelho masculino em quem se mirar.
1. Pouca ou nenhuma presença do pai no processo formativo dos filhos.
Os últimos capítulos de Efésios mostram o que é a vida no Espírito. O andar no Espírito
aparece através de relacionamentos pessoais: esposas a maridos, maridos a esposas; pais
a filhos e filhos a pais; patrões a empregados e empregados a patrões.
Ef 6:4 dá uma exortação muito importante aos pais: "E vós, pais, não provoqueis à ira
vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor".
A palavra aqui traduzida "disciplina" poderia também ser traduzida "educação". E note
que Paulo não está falando ao pai e à mãe, mas somente ao pai. De quem é a
responsabilidade de educar os filhos? Do pai. Este é o evangelho, a nova aliança. Mais
uma vez, Deus revela Sua preocupação com o pai. É evidente que, a mãe trabalhará em
conjunto com o pai. Mas a responsabilidade básica e primária pertence ao pai. Não
provoqueis à ira os vossos filhos. É verdade que muitos pais provocam os seus filhos. Meu
pai me provocou à ira quando eu tinha apenas dois anos. Fiquei irado, e por muitos anos
fui perseguido por este sentimento de ira que entrou em mim.
PAULO CITA A AVÓ E A MÃE DE tIMÓTEO COMO EXEMPLOS DE MULHERES
QUE ORIENTARAM SEU NETO/FILHO NO CAMINHO DO SENHOR, PORTANTO A
MÃE NÃO ESTÁ ISENTA DA EDUCAÇÃO DE SEUS FILHOS, PRINCIPALMENTE
QUANDO FOR VIÚVA OU QUANDO SEU ESPOSO FOR DESCRENTE.
2. Ausência de limites.
Existem limites que não poderão ser ultrapassados.
A DISCIPLINA (Ef 6.4)
1. Meios para conseguir a disciplina
a) O ensino - Dt 11. 18-21;
b) O exemplo - Jo 13.15;
c) A correção - Pv 29. 15, 17.
2. Base da disciplina:
a) O amor: Ap 3.19; Pv 3.12.
- Segredo da disciplina: firmeza com amor; amor x controle: filhos saudáveis e respeitosos;
3. Finalidade da disciplina
a) Obediência - Cl 3.20;
b) Honra: Ex 20.12;
c) Responsabilidade: Lm 3.27;
d) Sabedoria: Pv 29.15.
II. A AUTORIDADE PATERNAL E A IGREJA
• Realizar o culto doméstico, adorando a Deus com a família.
Cultivar e estimular no lar a leitura da Bíblia Sagrada.
- Levar a família, cedo, ao ambiente sadio da igreja.
- Estar vigilante quanto às "astutas ciladas do Diabo" contra o lar.
- Combater todas as formas de infiltração do materialismo ateu, seja por via da
escola, dos meios de comu-nicação (tevê) ou de outras pessoas. · Levar a família a
ocupar-se no serviço do Senhor.
Por esta razão dobro os joelhos perante o Pai, do qual, toda família nos céus e na terra
toma o nome (Ef 3:14,15).
O apóstolo Paulo está escrevendo uma carta, e começa esta passagem por uma oração.
Não vamos tratar sobre o assunto da oração, mas a respeito da pessoa a quem ela se
dirige. A palavra traduzida no versículo acima como "família" poderia também ser
"paternidade". No original a palavra grega é "pátria", uma derivação direta da palavra
"pater" que significar "pai". Portanto, o versículo seria assim: "...o Pai, do qual toda
paternidade nos céus e na terra toma o nome". Desta maneira estamos descobrindo que o
fator originador da família é o pai.
Estes versículos contêm uma revelação tremenda. A paternidade de Deus é eterna. Não só
é Deus o Pai de Jesus Cristo, mas toda paternidade é derivada e estabelecida a partir do
ofício do Pai na divindade. O ofício de um pai recebe com isto um significado
tremendamente importante. A função de um pai deriva sua santidade, autoridade e
importância do fato dela ser uma projeção aqui na terra da paternidade divina e eterna de
Deus no céu.
Eu pensava que Deus só Se tornava Pai quando eu me tornava Seu filho. Isto não está
correto . Deus é Pai eternamente. Antes da criação, Deus já era Pai. Ele é o Pai do nosso
Senhor Jesus Cristo. O relacionamento de Pai para Filho dentro da divindade é eterno.
Antes que qualquer coisa fosse criada, Deus eternamente era Pai, e Cristo era eternamente
Seu Filho.
Desta forma, todo pai, dentro da criação, recebe seu nome a partir da paternidade eterna
de Deus. Este fato concede importância e santidade enormes ao ofício de pai. É na
realidade, uma projeção da própria natureza de Deus para dentro da experiência humana,
aqui na terra e no tempo.
PAIS E FILHOS
Cl 3.21 “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.”
É obrigação solene dos pais (gr. pateres) dar aos filhos a instrução e a disciplina condizente
com a formação cristã. Os pais devem ser exemplos de vida e conduta cristãs, e se importar
mais com a salvação dos filhos do que com seu emprego, profissão, trabalho na igreja ou
posição social (cf. Sl 127.3).
(1) Segundo a palavra de Paulo em Ef 6.4 e Cl 3.21, bem como as instruções de Deus em
muitos trechos do AT (ver Gn 18.19; Dt 6.7; Sl 78.5; Pv 4.1-4; 6.20), é responsabilidade
dos pais dar aos filhos criação que os prepare para uma vida do agrado do Senhor. É a
família, e não a igreja ou a Escola Dominical, que tem a principal responsabilidade do
ensino bíblico e espiritual dos filhos. A igreja e a Escola Dominical apenas ajudam os pais
no ensino dos filhos.
(2) A essência da educação cristã dos filhos consiste nisto: o pai voltar-se para o coração
dos filhos, a fim de levar o coração dos filhos ao coração do Salvador (ver Lc 1.17).
(3) Na criação dos filhos, os pais não devem ter favoritismo; devem ajudar, como também
corrigir e castigar somente faltas intencionais, e dedicar sua vida aos filhos, com amor
compassivo, bondade, humildade, mansidão e paciência (3.12-14, 21).
Um pai tem duas obrigações para com seus filhos. A primeira é comunicação. A segunda é
educação. Se as vias de comunicação não permanecerem abertas entre o pai e seu filho, a
educação deste filho será impossível. Não é suficiente o pai dar instrução. O filho precisa
estar disposto a recebê-la. É por isto que o pai não pode provocar seus filhos à ira.
A fim de evitar as atitudes negativas de rebelião e desânimo nos seus filhos, um pai precisa
dar tempo e atenção a cada filho individualmente. Cada criança precisa ser amada e
cultivada na sua personalidade individualmente. Não existem duas crianças iguais. Uma
disciplina que beneficiará uma criança poderá oprimir a outra. É responsabilidade do pai
descobrir e pesquisar a personalidade de cada um de seus filhos, a fim de produzir nela, não
o pior e sim o melhor.
Não os provoqueis à ira, à amargura, ou à queixa, mas ao amor e às boas obras. Criai
vossos filhos na educação e admoestação do Senhor.
1. Filhos sob autoridade de outras pessoas.
As empregadas domésticas ou babás não têem a mesma responsabilidade e nem o mesmo
interesse educacional para com os filhos dos outros. Na maioria das vezes a educação dos
filhos é entregue a pessoas de baixo nível escolar e educacional, sem nenhum preparo
psicológico e moral para ensinar a verdadeira educação aos filhos. Por incrível que pareça
ainda temos na maioria dos casos empregadas que nem evangélicas são, cuidando dos
filhos dos crentes; sem saber seus pais entregam a educação de seus filhos a pessoas que
servem a Satanás e não a DEUS.
2. Filhos adolescentes.
Esta é a fase mais delicada da educação dos filhos, é quando os mesmos começam a receber
mensagens satânicas de rebeldia e desejo de deixaram seu lar.
Em todos os lares, de todas as dispensações, todo pai tem três ministérios específicos. Ele
recebe estes ministérios da própria autoridade divina, e nunca poderá renunciá-los diante de
Deus. Isto não depende da época ou dispensação em que vive, nem da sua raça, e nem da
sua religião. Todo pai, ao se tornar pai, e em virtude da sua paternidade, recebe três
ministérios irrevogáveis da parte de Deus: o ministério de Sacerdote, o ministério de
profeta e o ministério de rei.
Outra vez, o pai está cumprindo um lugar na família semelhante ao padrão encontrado em
Cristo. Em relação a igreja, Cristo é Sacerdote, Profeta e Rei. Ele recebeu do Pai estes três
grandes ministérios. Deus tem constituído o homem na família como Seu representante
com os mesmos três ministérios.
O Divorcio
Introdução
1. Definição.
Casamento é a união física, moral e espiritual entre um homem e uma mulher com fins de,
em obediência à DEUS e à sua Palavra, formarem uma Família que povoará a terra e
evangelizará seus moradores. (Dedução lógica a que se chega lendo-se a Bíblia).
2. Instituição divina.
Casamento é instituição divina, idealizada e criada por DEUS para que o homem se sinta
feliz e o homem não pode separá-la, pois é considerado feito e aprovado por DEUS.
“Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt19.6).
3. Importância espiritual.
A família cristã representa o próprio DEUS na terra, pois é através desta família que DEUS
manifestará seus desígnios para a comunidade em que vivem.
4. Felicidade conjugal.
Através da felicidade, amor e união da família é que DEUS irá trabalhar no coração dos
homens para que vejam o favor do criador sobre suas criaturas.
c) Casamento misto.
Ed 9 e 10 = Ne 13.23 = Vi também, naqueles dias, judeus que tinham casado com mulheres
asdoditas, amonitas e moabitas.
2. Como prevenir. Assim que se percebe que a relação conjugal está sofrendo algum
tipo de desgaste, é obrigação dos cônjuges atentar para, pelo menos, três pontos
fundamentais da convivência sadia, rogando a ajuda do Espírito a fim de pô-los em
prática.
a) Comunicação. O diálogo é talvez a maior necessidade do ser humano moderno, as
famílias estão a beira da falência por falta de se comunicarem entre si. É a correria do dia a
dia e a preocupação com os bens materiais, trazendo falta de tempo para as coisas mais
importantes. O casal precisa conversar e conversar muito entre si, discutindo
amigavelmente todos os problemas e descobrindo juntos a solução para os tais. também é
preciso comunicação para a satisfação sexual de ambos, o que um gosta e deseja pode ser a
barreira para que o outro não seja satisfeito.
b) Unidade de propósitos. O rumo, o futuro da família deve ser comum aos dois, ao casal
que planejam juntos sua felicidade.
c) Humildade. Pedir desculpas sempre que errar, julgar o outro superior a si mesmo são
maneiras de manter o casamento aquecido do frio do desprezo. Lembre-se de que quando
um não quer, dois não brigam. É melhor "perder aparentemente" hoje e ganhar amanhã, do
que colocar tudo a perder por falta de humildade.
Mas o cônjuge crente, deve fazer de tudo para ganhar o descrente para Jesus, conforme a
recomendação de Pedro (1 Pe 3.1-6). 3.1 MARIDOS... SEJAM GANHOS. Pedro ensina
como uma esposa deve agir a fim de ganhar para Cristo o seu marido não salvo. (1) Ela
deve ser submissa ao marido e reconhecer a sua liderança na família (ver Ef 5.22 nota). (2)
Ela deve conduzir-se de modo santo e respeitoso, com espírito manso e quieto (vv. 2-4; ver
1 Tm 2.13,15). (3) Ela deve esforçar-se para ganhar o marido para Cristo, mais pelo
comportamento, do que por suas palavras.3.3,4 ENFEITE EXTERIOR... BELEZA
INTERIOR. Os adornos berrantes, exagerados e dispendiosos são contrários ao espírito
modesto que Deus requer da parte das mulheres cristãs (ver 1 Tm 2.9 nota). (1) O que
muito importa para Deus nas mulheres cristãs é uma disposição mansa e quieta (cf. Mt
11.29; 21.5), que as leva a honrá-lo, ao dedicarem-se a ajudar o marido e a família a
alcançar a vontade de Deus para as suas vidas. (a) O adjetivo "manso" descreve uma atitude
despretensiosa que se manifesta numa submissão amável e na solicitude pelo próximo (cf.
Mt 5.5; 2 Co 10.1; Gl 5.23). (b) O adjetivo "quieto" refere-se à esposa não ser agitada e
indelicada. Noutras palavras, Deus declara que a verdadeira beleza da mulher é questão de
caráter, e não primeiramente de enfeites. (2) As esposas cristãs de nossos dias devem ser
fiéis a Cristo e à sua Palavra, num mundo dominado pelo materialismo, pelas modas
dominantes, pelos direitos humanos, pela obsessão sexual e pelo desprezo aos valores do
lar e da família.
b) As taxas de morte prematura são significativamente mais altas entre homens e mulheres
divorciados.
Comprovação de pesquisas médicas.
CONCLUSÃO
Considerando todas as questões discutidas, não espere um colapso conjugal para então
buscar solução no divórcio; renove, melhore e recicle seu relacionamento conjugal e fuja de
todas as possibilidades que desemboquem numa catástrofe desta natureza. O ideal,
portanto, é que os cônjuges permaneçam unidos até que a morte os separe.
Mt 19.7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e
repudiá-la? 8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu
repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim.
DEUS NÃO MANDOU E NEM PERMITIU, Moisés permitiu por causa do coração
endurecido dos homens e de sua insistência em errar, porém o desejo de DEUS é que
mesmo que haja prostituição, haja o perdão, para que os filhos principalmente não sofram.