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  • Desenho Cabeça - Gordon

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    LOUISE GORDON Desenho da Cabeca Humana incluindo as técnicas e a anatomia da cabega e do pescoco to detalhado da sua mento dos misculos ‘em desenhar a cabeca ou em aaa acta artista eam 20 rerato, Isto de modo lt das importantes quarter fermitindo que o artista trabathe com lestas condigdes pode ter interesse para nda representa o Corpo inti. 98 pasos a seguir para comerar a desenhar a em materia de duminagdo ede estruturagto do dade Para artistas avangado, sto forneidas to anatOmico é apresentado como parte $0b 0 aspecto estrutural como de movinente fo estudados referidos pormenorizadamente (ura dos olhos a outros elementos do rosto. a tridimensional da cabega e como interpreté-ta moma Os méiodos de criacto de areas tonais para exprimit ‘como nogSes de lluminasao, perspctiva ede desenio 1ngo do livro mostram diferentes técnicas utilizévcis, (0 artista experimentar, procurando desenvolver a Uustragdo Médica pela Canadian Academy of Medical er’s College, pela Queen’s University, Kingston, Ontario, onto Onde tirou o curso de trés anos de Arte Aplicad W a0 corpo de artistas da Universidade de Toronto também exerceuligada ao Sunnybrook Veteran's Hospital balhou como artista independente em alguns compéndios Professora Agregada e Directora do Departamento de referiu expandir as suas actividades dedicando-se a ‘Com 0 prémio Rowney (Londres, Inglaterra) de “of Art, com 0 Toronto Art Gallery Scholarship em ae Esculturs quando dasa lienciaturaem 1965, andente © professora em tempo parcial. Até ha Anatomia © Desenho de movimento no Sir John Cass College Este livro € uma consequéncia natural ‘estudantes, combinado com a minha f artes e da ilustragao médica. Os suas diferentes necessidades ¢ os problemas, ajudaram-me a organizar a matéria do livro. «rampa de langamento», espero que este livro Desenhar implica explorago, risco, disciplina e a. elementos que relevam do absurdo e do fantastico, que de modo a ser subestimados, tal como ndo deve sera intuigio. z ‘Tentei integrar 0 conhecimento anatémico nas formas que observamos, com © objectivo de dar uma maior unidade a este duplo aspecto do que nos Ha quem ache que a espontaneidade da paixdo e da emocia podem seri pelo controle intelectual, mas de acordo com a minha experiéncia, o £0 cimento anatémico associado a discipina téenica néo limita a liberdade d expressio; pelo contrério, iberta-a. Com a perseverance, a coordenacao Se menos consciente, 0 que cortesponde 4 um desenvolvimento natural caminhando do desconhecido para 0 conhecido. Muitas foram as maneiras usadas a0 longo das €pocas para descrever 0 se via e sentia nos rostos alheios. O desenho € provavelmente a mais pessoal. 0 texto foi reduzido a um minimo devido a convieeao de que a maior parte dos artistas € composta de pessoas que preferem visualizar. Os desenhos estao orientados para a compreensio das formas tridmensionais e das maneiras de as expressar. Esperamos que isto seja também vantajoso para o pintor ¢ para‘o escultor. Muito do trabalho de silhuetas particularmente necessirio na arte comercial, resulta da interpretagdo dos volumes de um modo linear, de que também damos exemplos. Hé sugest6és para os principiantes sobre como comegar a desenhar uma cabega ¢ sobre a pratica a adquirir para desenvolver 2 confianga no trabalho com o lipis. Uma das maiores dificuldades para quem aprende consiste em abandonar a linha rigida da silhueta ¢ passar a explorar livremente 0 desenvolvimento das multiplas formas do rosto. E preciso coragem espirito aberto para tentar, mas vale bem a pena. Nio sao incluidas regras para desenho de cabegas «médias», que aliés no existem, Cada cabega é Unica ¢ a sua posigao to variével, que deve ser considerada como um desafio sempre novo. Sao indicados os métodos de realizagdo das mediges relativas da cabega a desenhar, aplicéveis independen- vistas da cabeca consideram as rtir de fotografias. Sao ‘natural. = Possivel sio dadas explicacoeg entro da estrutura extensivos aos editores, especialmente a Thelma laxey € Andrew Cooper pela sua generosa ajuda e também de expressar a minha gratidao a cinco son, Maria T. Wishart que introduziu no Canada ina € me encorajou como estudante ¢ amiga or de Anatomia e Dr. A.W. Ham, Professor de idade de ser aluna nos seus cursosna do Ontario College of Art. ude agradecer aos directores do Ashmolean Museum piizado’a incluso do Estudo para a Transfiguragao, de mo primeira figura deste livro, e aos directores do Peloretrato de Elizabeth Brant de Rubens, 0 retrato *Holbein, € reproduzido gracas a autorizacao de Louise Gordon Putney 1977 A cabega eo ‘A compreensio do cranio ~ que eria as formas muitas superficies de referéncia a partic das qu bem como a compreensfo dos misculos — que d : e as formas superficiais —¢ ainda a compreensio das feig conjunto, pode ajudar enormemente o artistaa realizar uma i apenas partindo dos factos em si,mas devido & apreciagdo. 4e outro ser humano e de si proprio, O crinio Os ossos so uma substancia viva, provida de nervos e de vasos: reage as condigdes do organismo e é capar de uma etaga0. Os ossos do cranio eomegam a formarse no enti, ode do apenas rudimento cartilaginoso e membranoso. A forma geral do nosso er toe determinada por volta do teresito més, Eno estidiorudimentar de conssténcia flexivel que comecam a depositar-se sais minerais e a formar-se uma substancia que constitui o meio de cimentagdo, iniciando-se assim 0 provesso de 7 - dios ossos duros nossos conhecidos, designado por ossficaedo. Este pr. “4 desenvolve-se durante os nove meses de gestaedo no ttero, em que o cre mento & muito répido, mas quando a crianga nasce os oss0s do erinio © do escogo no esto de modo algum completos. 0 processo continua, ea osi- cago ngo se completa normalmente antes dos vinte € cinco anos de idade. Entre o primeizo e o sétimo ano de idade, ¢ especialmente no primeira ano, hd mudangas notérias as quais o artista deve estar atento. As maxilas superior ¢ inferior aumentam de tamanho e mudam de forma, Tomnam-se mais proemi- nentes & medida que se caminha para o estado adulto. A caixa eraniana, isto é, 4 parte da cabesa que envolve 0 cérebro ¢o protege, aumenta & medida que 0 cérebro cresce, Os rebordos dsseos das cavidades orbitarias, onde os olhos esto alojados, vao perdendo a sua forma arredondada e tornando-se mais rectangu- fares, E nessa altura que se da transigao dos olhos redondos do bebé para os olhos alongados do adulto. © crescimento é lento desde os sete anos até a Puberdade, verificando-se ento de novo um alargamento, particularmente no rosto, enquanto se comega a formar a segunda dentigdo. E entao que o alongamento do rosto se torna mais not6rio e a distancia entre os olhos © a Parte inferior do queixo aumenta consideravelmente. : Os ossos que formam a eaixa craniana onde esta alojado o eérebro constituem finas e complexas placas curvas, encaixando rigidamente umas nas ‘musculares sito especializadas 2s so longas, quando ano, chegando algumas a ter ‘compridas em vez de arredondadas r nto. E 0 encurtamento das niofilamentos (myo, do grego, significando itos possuem cargas, 0 que faz com que ito que vai acoplar-se a um outro, para o ¢ «acoplamentoy ocorre em todo o protoplasma ide metade. Portanto, um miisculo completo. , pode encolher também para cerca de metade que permite 0 movimento do nosso corpo. dual esté envolta por tecido conectivo solto. fas € de células embebidas numa substincia fs esto alinhadas em feixes, igualmente ‘sia yez, um grupo desses feixes constitui Jo por uma bainha de tecido conectivo. As 'proteicas,¢ a substincia gelatinosa em que esto 9, misculo ou pele a que a outra extremidade est ligada 3 devem estar ligados em ambas as extremidades para diferentes formas consoante a disposigo dos seus em forma de faixa e em fuso tém feixes paralelos. semelhante a penas), unipenados e multipenados jente. Os mascuilos circulares tem os feixes 6 em volta de uma abertura, Quando tem este € a fungdo do misculo de tipo i capaz de fechar uma abertura até certo um em volta da boca ¢ um em toro de cs pertencem também a este tipo den Nem todas as eélulas de um trabalho delas exigido se destina apenas bastard um pequeno niimero de eBlulas. Se se contrair-se-40 a maior parte das células. apenas parcialmente, pois ¢ regida pelalei do © impulso nervoso, encolhe tanto quanto € posstvel. pequeno movimento s6 encolhe um nimero reduzido Esta explicagdo é um pouco longa para a simplificada do ponto de vista médico,mas (© movimento muscular para ter um interesse inegvel, Re a raza0 de os miisculos engrossarem quando ocorre um. determinada parte do corpo. Explica igualmente 2 lenta miisculo atingir a sua eapacidade maxima de trabalho, se € isso pede. Explica também porque motivo um misculo parece ter uma’ dada ocasido e outra forma noutra ocasigo. Tudo depende do tensio, Podemos desenhar a face numa pose estética, mas sempre um potencial de mudanea ritmica que no deve ser es nos ainda a compreender o olhar efémero, tantas outras expresses subtis do rosto. Tendies Os tenddes sio normalmentecilndricos com s aparéncia de uma eorda ou achatados e com a aparéneia de tiras. Constituem a maneira encontrada pela natureza para ligar os cexecutores do movimento, os musculos, 20s apoios: necessérios para realizarem a sua acco, Um tendlo nao se contral, A sia finalidade consiste em suportar esforgos, e s¥0 compostos prineipalmente por fortes fibras proteicas tensiveis,chamadas bras coligenas, dispostas em feixes paralelos. Normalmente quase no tém irrigagdo sanguinea e as células situadas entre estes feixes sfo inactivas. O principal facto a reter pelo artista € que um tendo nie pode mudar de forma, 20 contririo da parte activa do musculo, formada por células musculares. Pode mudar de direegf0, masa forma mantém- se imutavel gagdo, 0 tendao assume uma se. E 0 caso do revestimento, ga o misculo laminar existente s 86 uma grande forea de FA cartilagem que cobre a cabeca da jencaixe, € que cobre as superficies articulates especifica chamada cartilagem hialina (iiyalos, ua superficie ¢ incrivelmente macia e, devido Mo nas articulagdes, permite um funcionamento © ORBICULAR DOS OLHOs (OR esfincter achatado que circunda o olho, circundantes so interceptados pelo do olho ao osso. E possivel sentir esse pequeno dedo. Puxa as palpebras na direcedo do nariz, No ¢ olhos forma uma «rede» (entrelagamento dos feixes mento provocado por esta rede cria muitas vezes neste | cavidade com uma mudanga de plano abrupta. O resto dos descreve uma curva em tomo do olh, ficando os interiores palpebras € os exteriores sobre os bordos 6sseos da ca © corrugador, mas 0s feixes laterais ficam livres. Quando o mist fecha as palpebras. Se olharmos para a ponta do nariz, a parte puxada na direceao do nariz. E esta acedo que causa a5 ruges co «pés de galinha», que se vdo tornando mais pronunciadas a me riisculo vai sendo usado. A sua disposieao, circundando a parte in lho, é muito importante, ¢ 0 seu movimento origina rugas também dantes na pele que Ihe esta por cima, 7. O misculo FRONTAL nao esté ligado a qualquer osso. Os musculares unem-se com 03 do orbicular dos olhios ao nivel da € com a aponeurose que cobre 0 topo da caixs craiana. E uma lamina muscular achatada cujos feixes estdo dispostos verticalmente sobre a testa, — A aponeurose, por sua vez, junta-se a0 mésculo occipital na parte F crinio, Ao contrairse, 0 misculo frontal puxa o orbicular dos olhos © 0 ‘misculo piramidal para cima, levantando as sobrancelhas e aplanando a superior do natiz. Quanto & pele da testa, ¢ enrugada em pregas horizon 0 miisculo PIRAMIDAL (PROCERUS) é um pequeno musculo na sequéncia do frontal, cuja ligagdo se faz no ponto de jun¢ao dos ossos nasais coma cartilagem do nariz, Como esta lgasao é 0 seu ponto estaciondrio, quando ele se contrai puxa a parte medial da rea das sobrancelhas para baixo fazendo nugas horizontais no topo do nariz. ace ‘© misculo CORRUGADOR ¢ um pequeno misculo de forma eénica situado na extremidade medial das sobrancelhas. Esta ligado a0 0380 frontal, nna sua extremidade medial, de onde os seus feixes musculares se dirigem lateralmente para cima, através do musculo frontal, em direcgao a pele © ligando-se a esta. Quando se contrai, puxa a pele ¢ a sobrancelha na direcgao «io nariz, enrugando a pele por cima da sobrancelha e causando aia formagao de pequenos monticulos, Também é responsavel pelos aan Maseulo orbicular do otho Musculo elevador Musculo elevador do libio superior Risério (Garcasmo) mas Musculo do pescogo Depressor Masculo | do angulo do mento da boca Depressor do libio inferior Elevador do libio eda asa do nariz Transverso do nariz | Elevador do ] labio superior pe A cabega itandiale é pial = Entrelagamento: para tri do bucirador para cin respectivo cencaine Nasser conteaido Bucinador Este € trago diagonal dirigindo do canto superior esquerdo para © canto infer diteito, que'é 2 direcgio habitual no autistacanboto Nesta asjao do misculo frontal, as sobrancehas eos teeidos macis que sto por Baixo (incluindo os orbiculaes dos lho que esa ligtos 20 rontal)estio a ser puxados para cima, formando pregss na pel da test as pregsssfoestruturas bem definids,Gnicas para 0 formas timensionais a seem desenhadascom lados simples linha slpicadas 20 caso por cima das, sobrancelhas. O misculo piramidal, que continua o frontal sobre onariz, ‘também ¢ paxado para cima, ficando ele proprio a pele por cima dele rma global achatada na bas do naiz. Hi uma tensfo no ir dos olhos criada pelo retesamento da rede do orbicular do otho ai situada Isto era pequenas formas extra que S80 pare int 7205 tecidos macios da face. O tecido duro te afectado, no ¢ flexivel. A pele e @ subjacente, esto especialmente sujeitas a esta sade gravidade. Os misculos jo sio em menor ‘mais firmemente fixados. Este exemplo mostra mente nas éreas dos labios e das magis do igido esqueleto 63520 em direccio a terra de uma ndo a cabeca no esté inclinada. Este efeito é parte global da cabeca e ¢ um dado adicional para § posicdo. Quando a cabeca esti inclinada para um cio: ag do lado que fica voltado para bsixo std para cima. Observe esta mudanca de forma ena nas pessoas mais jovens, mas com: jinui com a idade, essas mudancas de forma vio-se antesna interpretacdo da cabega, A massa de 98 aoentua as mudancas de forma Quando nascemos, a mandibula é uma forma © maxilar superior ou maxila. E sobretudo 3 diferenga de proporgoes entre o rosto da crianga e do tamanho global da cabega 6 naturalmente menor, na m craniana também € mais pequena, Por isso 0s olhos aparecem sit bastante mais abaixo. Quando a crianga nasce, a mandibula alongase pulse Gate

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