Paralelamente ao Rio de Janeiro, outras formas de samba seguiam trilhavam outro
desenvolvimento, em especial na Bahia e em So Paulo.[1] O samba baiano rural adquiriu denominaes suplementares, conforme as variaes coreogrficas - por exemplo, o "samba-de-chave", em que o danarino solista fingia procurar no meio da roda uma chave, e quando a encontrava, era substitudo. A estrutura potica do samba baiano obedecia forma verso-e-refro - composto de um nico verso, solista, a que se segue outro, repetido pelo coro de danarinos de roda como estribilho. No havendo refro, o samba denominado samba-corrido, variante pouco comum. Os cantos tirados por uma cantador, que um dos instrumentistas ou o danarino solista.[1] Outra peculiaridade do samba baiano era a forma de concurso que a danas s vezes apresenta, que era uma disputa entre os participantes para ver quem melhor executava seus detalhes solistas. Afora a umbigada, comum a todo o samba, o da Bahia apresentava trs passos fundamentais: corta-a-joca, separa-o-visgo e apanha-o-bago. H tambm outro elemento coreogrfico, danado pelas mulheres: o miudinho (este tambm aparecia em So Paulo, como dana de solistas em centro de roda.).[1] Os instrumentos do samba baiano eram o pandeiro, o violo, o chocalho e, s vezes, as castanholas e os berimbaus. Em So Paulo, o samba passou do domnio negro para o caboclo. E, na zona rural, pode se apresentar sem a tradicional umbigada. H tambm outras variantes coreogrficas, podendo os danarinos se dispor em fileiras opostas - homens de um lado, mulheres de outro. Existem referncias a este tipo de samba de fileiras em Gois, com a diferena de que l foi conservada a umbigada. possvel que a disposio primitiva de roda, em Gois, tenha sido alterada por influncia da quadrilha ou do cateret. De acordo com ohistoriador Lus da Cmara Cascudo, possvel observar a influncia da cidade no samba pelo fato de ele ser tambm danado por par enlaado.[1] Os instrumentos do samba paulista eram as violas, os adufes e os pandeiros.