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http://jn.sapo.pt/2008/05/10/porto/quimica_e_simples_para_alunos_eb1da_.html
Química é simples para alunos da EB1da
Barranha
Sónia Magalhães

Professora Maria Isabel Allen e os


alunos Ana, Rosário e Miguel

Virgínia Alves

A ansiedade é visível, o dia da prova nacional


das Olimpíadas da Química Júnior é hoje e a
equipa da Escola EB1/JI da Barranha,
Matosinhos, que venceu a fase regional, não
esconde o nervosismo nem a vontade de
ganhar.

Miguel Gomes, Ana Castro e Rosário


Miranda, alunos do 8.º e 9.º anos, têm um
sonho vencer a prova nacional e, quem sabe,
"se existir uma prova internacional, ir
também".

A prova nacional decorre hoje, na Faculdade


de Ciências da Universidade do Porto, irá
reunir 60 estudantes de 20 escolas do país (os
primeiros e segundos classificados nas provas
regionais). O Porto estará representado
também pela Escola Secundária Castelo da
Maia.

"Só queremos que corra tão bem como a


prova regional", disse Ana Castro,
recordando que a professora até estranhou,"a
rapidez com que fizemos as provas em
laboratório, fomos dos primeiros a sair",
acrescentou Rosário Miranda.

A Escola EB1/JI da Barranha participa já há


algum tempo em diversas iniciativas como as
Olimpíadas da Química Júnior e, como

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referiu a professora Maria Isabel Allen, "não


foi difícil motivar os alunos a participar". "A
escola até tinha três equipas, mas a
organização só permitiu uma por cada
escola".

Para os três alunos também não foi nada de


estranho participar na prova, até porque,
como dizem, "inicialmente, a Química é só
mais uma disciplina, uma nega, mas, afinal,
está sempre presente no nosso quotidiano".

Na vida dos três estudantes, estão sempre


presentes as ciências e as suas opções para o
futuro indicam para esse caminho o Miguel
sabe que quer seguir Ciências ("A ideia
original era Biologia, mas não vale a pena
porque é um investimento para o
desemprego"); a Rosário já se imagina como
cardiologista ("no 6.º ano, quando
começámos a estudar o corpo humano, fiquei
fascinada e mais ainda quando estudámos o
coração"), a Ana quer Medicina forense
("porque ter uma vida nas mãos causa- -me
impressão"), confessou.

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