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ESTRUTURA DO CULTO

                                        

                               
Invocação
É o momento em que reconhecemos
que o culto só se inicia de verdade
quando temos a convicção de que

 
Deus e os fiéis ocupam o mesmo
espaço para o diálogo cúltico. A
presença de Deus no culto é
                                      

                               

resultado da resposta dele à oração


de seu povo.
Adoração
Uma vez sentida a presença de
Deus no culto, é o momento de

 
adoração.
É o momento de reconhecer                                       

quem é Deus. Dizer-lhe palavras


                               

que significam quem Deus é.


Confissão
Quando a adoração ocorre de
fato, proporciona ao grupo o
reconhecimento de suas faltas,

 
pessoais e sociais, contra Deus
e contra o seu próximo, o que
                                      

implicará necessariamente na
                               

necessidade de um momento de
confissão a Deus.
Louvor
Somente uma comunidade que
se colocou diante de Deus em
adoração e confessou os seus

 
pecados a Ele e recebeu o
perdão, está apta a louvar a
                                      

                               

Deus, expressando-lhe sua


gratidão pelas graças
alcançadas.
Ofertas: a congregação deve
ir ao altar, para solidificar a

 
idéia de entrega espontânea.
                                      

                               
Edificação
É o momento da

 
proclamação; onde o/a
pregador/a é o/a portador/a
                                      

das boas-novas ao povo.


                               
Dedicação
É o momento de desafios, que
pode vir interligado ä mensagem

 
proclamada ou pode ser
celebrada à parte. Deve ser o
                                      

momento de colocação das


                               

vidas à disposição do serviço a


Deus.
Benção
É o momento em
que o/a ministro/a,
no encerramento

 
do culto, com o
gesto de imposição
de mãos sobre a
                                      

                               

cabeça da
congregação, a
despede para o
serviço a Deus.
 
Calendário Litúrgico
                                      

                               
O calendário litúrgico é um plano
de adoração que se baseia nos
grandes temas da história da
salvação, especialmente na vida
de Cristo. 
De acordo com esse plano de
adoração, os textos mais
expressivos da Bíblia se
sucedem a cada domingo.
A comemoração do ano litúrgico
é importante porque permite
reviver os principais eventos da
história da salvação e evitar a
repetição desnecessária de
textos bíblicos que focalizam
apenas alguns aspectos da
história bíblica, da história da
salvação.
 "O ano litúrgico outra coisa não
deve ser senão uma ampliação da
revelação que em Cristo se

 
tornou um evento, isto é, um ano
centralizado em Cristo"                                      

                               

(A.D. Müller).
O Calendário Litúrgico tem sua origem a
partir da Bíblia: 

a) Primeiramente, tem suas raízes a


partir do "ano litúrgico" judaico,
com suas datas e festas
comemoradas periodicamente:
Páscoa, Pentecostes, etc... além do
Sábado.
b) A Igreja cristã nasceu dentro do
Judaísmo, o qual tinha duas
expressões principais de culto: no
templo e na sinagoga. No templo -
centralizada no altar (sacrifício).
Na sinagoga - centralizada no
ensino da Escritura Sagrada.
c) Os primeiros cristãos
continuaram a guardar as festas
judaicas, agora à luz da fé cristã
(cf. At 20:16; 1Co 16:8 e At 20:7).

d) O ponto de partida do ano


litúrgico cristão foi a Páscoa.
e) Os discípulos de Jesus não puderam
mais expressar a plenitude de seu culto
dentro das formas antigas. Todavia,
estas lhes serviram de modelo: no lugar
do sacrifício no templo, celebram a Ceia
do Senhor e, a pregação não mais
previa a vinda do Messias, mas o
anunciava em Jesus, o qual morreu e
ressuscitou, segundo as Escrituras ( Cf.
At 2:14-36; At 3:13-26; 1Co 15:3-8).
O processo para se chegar ao atual
ano litúrgico foi gradual e se estendeu
por vários séculos. Os cristãos do
século II já possuíam um embrião de
um ano litúrgico, numa comemoração
semanal: na 4ª-feira praticava-se o
jejum (lembrança da traição), na 6ª-
feira praticava-se outro jejum
(lembrança da morte de Jesus) e no
domingo celebrava-se a ressurreição
do Senhor.
Pelo fim do século II,
estabelecendo um paralelo com a
festa anual da Páscoa, começaram
a fixar-se datas anuais
correspondentes às quartas e
sextas-feiras. E na Idade Média, a
Igreja já havia estabelecido
completamente as fases (estações)
do ano litúrgico.
No fim da Idade Média, o calendário
litúrgico havia se tornado tão pesado
e tão cheio de elementos estranhos à
fé cristã que ameaçava deslocar o
centro da fé. A Reforma Protestante
não eliminou o calendário litúrgico,
mas procurou simplificá-lo,
preservando todas as comemorações
relacionadas diretamente com a
história da salvação.
E como exemplo dessa
simplificação e volta ao sentido
original e bíblico, foi a eliminação
no calendário litúrgico das
comemorações relacionadas
com a Maria.
O calendário litúrgico é um plano
de adoração que se baseia nos
grandes temas da história da
salvação, especialmente na vida
de Cristo. 
De acordo com esse plano de
adoração, os textos mais
expressivos da Bíblia se
sucedem a cada domingo.
A comemoração do ano litúrgico
é importante porque permite
reviver os principais eventos da
história da salvação e evitar a
repetição desnecessária de
textos bíblicos que focalizam
apenas alguns aspectos da
história bíblica, da história da
salvação.
CALENDÁRIO LITURGICO
CALENDÁRIO LITÚRGICO
O Calendário a seguir é uma proposta do
Revd. Messias Valverde, pastor metodista.
Seu objetivo é “motivar a comunidade de fé
a transformar as celebrações cúlticas no
transcorrer do ano, num espaço educativo,
de forma que possibilite aos celebrantes,
desenvolver, de forma criativa, os principais
fundamentos da fé cristã, associados,
evidentemente, às questões do dia-a-dia do
povo”
Criação – Providência Setembro ao
Cor: verde, símbolo de penúltimo final de
semana de
esperança e vida novembro
Tema básico: ação criadora de
Deus e a nossa participação
como mulheres e homens neste
processo.
Símbolos litúrgicos: lamparina,
velas (a primeira criação de Deus
foi a luz), frutos, terra e tudo o
que lembre a ação criadora de
Deus.
Questão teológica:
Qual o princípio da
vida?
O que se espera:
Que os cultos
motivem as pessoas
a se comprometerem a descobrir
caminhos para a reconstrução do mundo
criado por Deus e o transforme num
espaço onde Deus, as pessoas e a
natureza vivem num ambiente
harmônico e de constante criação e
Advento
Cor: roxo-lilás – dentre outros
sentidos á a cor da temperança,
da expectativa
Tema básico: esperança presente
na caminhada do povo de Deus na
Bíblica, culminando com o
nascimento de Cristo, a nossa
Esperança. Do último final de
semana de
novembro até a
vespera do Natal.
Símbolos litúrgicos: a coroa do
advento é o mais conhecido. Usa-se
também muitas luzes. Quatro velas
representando os quatro momentos
básicos que antecederam o nascimento
de Cristo. Acende-se uma vela a cada
semana e no dia de Natal acende-se a
vela central representando a Luz do
Mundo, Cristo.
Natal
A celebração do Natal atesta a
crença da Igreja nas dimensões
divina e humana de Jesus.
Cor: branco por ser a mistura de
todas as cores, síntese de todas as
luzes, ou seja, o Cristo que veio para
todos.
Tema básico: nascimento do Cristo.
Símbolos litúrgicos:
manjedoura, luzes, anjos,
crianças.
Epifania
Cor: usa-se o branco por oito
dias e, depois, o amarelo ouro, a
cor mais alegre de todas as
cores, a cor da realeza.
Tema básico: manifestação de
Cristo ao mundo como salvador
de todas as pessoas.
Símbolos litúrgicos: estrela e coroa dos
magos, mãos, peixes.
Tema central: batismo de Cristo.
OBS: Começa no dia 05 de janeiro até à
quarta-feira de cinzas
Quebrantamento
O termo é originário é Quaresma do
latim “quadragésima”, que significa
um período de quarenta dias de
preparação para a Páscoa, da
quarta-feira de cinzas ao domingo de
Ramos.
Cor: roxo-lilás, cor da expectativa, da
saudade, da realeza de Cristo.
Tema básico: arrependimento e
conversão, enfatiza-se o jejum, a
oração e a mudança de vida.
Símbolos litúrgicos: cinzas, água,
cruz, pregos e outros ligados à prática
da piedade pessoal e comunitária.
Páscoa e Ascensão
Período: da quarta-feira santa até o
Pentecostes (50 dias após a
Ressurreição)
Cor: usa-se o preto na sexta-feira
santa, roxo-lilás no sábado e amarelo
(Cristo, o sol nascente) e branco no
domingo da ressurreição.
Tema básico: É a passagem da
morte para a vida. Recorda-se da
traição, o abandono, a morte
dolorosa.
Na ressurreição e ascensão, usa-se
o branco, celebrando a nova vida
em Cristo.
Símbolos litúrgicos: cinzas, água,
cruz, pregos e outros ligados à
prática da piedade pessoal e
comunitária..
Símbolos litúrgicos: cruz vazia,
uva, cálice, borboleta, girassol,
tumulo vazio.
Pentecostes
Período: Cinquenta dias após a
Páscoa
Cor: vermelho
Tema básico: capacitação para a
Missão.
Símbolos litúrgicos: pomba,
fogo, vento
Pentecostes
Escatologia
Período: Três últimas semanas de
agosto
Cor: roxo-lilás ou azul, símbolo de
espera, ansiedade e expectativa
Tema básico: reflexões sobre os
limites da vida humana e sobre o
destino do mundo.
Símbolos litúrgicos: balança,
cinzas, alfa e ômega, A-Z.
VAMOS ELABORAR UMA
LITURGIA?

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