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CLIFFORD, James. Sobre a autoridade etnogrfica.

In: A experincia
etnogrfica: antropologia e literatura no sculo XX.

Noo de autoridade etnogrfica.

Malinovski (Os Argonautas do Pacfico Ocidental), repleto de


fotografias, o divisor de guas.
Antes dele, o etngrafo e o antroplogo, aquele que descrevia os
costumes e aquele que era construtor de teorias gerais sobre a
humanidade, eram personagens distintos.

A etnografia passou a encenar estratgias especficas de autoridade.

Observao participante.
Como uma tendncia geral, o
observador-participante emergiu como uma norma de pesquisa. Por
certo o trabalho de campo bem-sucedido mobilizava a mais completa
variedade de interaes, mas uma distinta primazia era dada ao
visual: a interpretao dependia da descrio (CLIFFORD, 1998,
p.29).

Legitimao do pesquisador de campo profissional, de padres


normativos de pesquisa, de sofisticao cientfica.

Domnio da lngua nativa, ou apenas a utilizao de termos


lingusticos nativos pelo pesquisador na etnografia, onde o domnio
da lngua no era crucial.

Aliar a descrio teoria, como forma de chegar ao cerne de


uma cultura mais rapidamente.

Com a ideia de que a cultura era um todo complexo, achava-se que o


entendimento poderia ser obtido atravs do estudo exaustivo de uma
das partes desse todo. Por isso, se privilegiavam as anlises sobre
instituies especficas da cultura por parte do pesquisador.

Preferncia pelos aspectos sincrnicos na anlise, devido ao curto


tempo de durao da pesquisa.

Os modos de autoridade: o experiencial, o interpretativo, o


dialgico e o polifnico.

A antropologia moderna tenta por os informantes nativos como


construtores ativos dessa realidade, quebrando o poder absoluto do
etngrafo baseada na sua observao pessoal.

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