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APLICAÇÕES DA DERIVADA
1. possui um ponto de máximo relativo ou de máximo local no ponto , se existe um pequeno
intervalo aberto que contem tal que:
para todo
A imagem de , , é chamada valor máximo local de .
2. possui um ponto de mínimo relativo ou de mínimo local no ponto , se existe um pequeno
intervalo aberto que contem tal que:
para todo
A imagem de , , é chamada valor mínimo local de .
Max
Min
191
192 CAPÍTULO 5. APLICAÇÕES DA DERIVADA
Exemplo 5.1.
;
é um ponto de máximo relativo, pois
para
[1] Seja ,
todo
e
é um ponto de mínimo relativo, pois , para todo
; , para todo "! , são também pontos extremos
e . Observe que
de . De fato :
# $
&% ' )(*,+-
.
0/ é um ponto de mínimo relativo, pois 1 /
/ 2/
[2] Seja , ;
2/ para todo e
. Na verdade é o único ponto extremo de .
354 4, 6/ 4 42
/
[3] Seja
e
/ 2/ . Como no exemplo
; é um ponto de mínimo relativo, pois
anterior,
2/ é o único ponto extremo de . para todo
7
[4] Seja , .:9 não possui pontos de máximo
restrita ao intervalo 8 , então possui o ponto
ou mínimo relativos em . Se é
intervalo ;
/ < , então possui o ponto
de máximo de máximo relativo. Se é restrita ao
relativo e o ponto
0/ de mínimo
relativo. Se é restrita ao intervalo
/ , então não possui pontos de máximo relativo ou de
mínimo relativo.
Estes exemplos nos indicam a importância dos domínios das funções quando queremos deter-
minar pontos extremos.
@? @?
BA .2/ .
Proposição 5.1. Se é uma função derivável no intervalo >= e
>= é um extremo relativo de
, então
A proposição nos indica que num ponto de máximo ou de mínimo relativo de uma função
, a reta tangente ao gráfico de nesses pontos é paralela ao eixo dos . Para a prova veja o
apêndice.
Figura 5.2:
de EApontos "
A proposição não garante a existência por exemplo: é uma
CA
função derivável em e
D #
;logo
/ D/extremos;
, mas
/ não é ponto de máximo nem
de mínimo relativo de ; de fato,
GF / HF . A proposição nos dá uma condição
necessária para que um ponto seja extremo.
5.1. VARIAÇÃO DE FUNÇÕES 193
Pela proposição anterior, todo ponto extremo é ponto crítico. A recíproca é falsa. (Veja exemplo
anterior).
Exemplo 5.2.
[1] Calcule os pontos críticos de
A 2/
.% Para
calcular
2/ . Então, 1 , onde
os pontos críticos da função ,
devemos resolver a equação: , ou seja, os pontos
! , são os pontos críticos.
[2] Seja
. ; resolvemos CA # / ; então / é o único ponto crítico de .
# BA D #
# / e são os pontos
[3] Seja ; resolvemos ; então,
críticos de .
-1 1
#
Figura 5.3: Pontos críticos de .
Mais adiante saberemos descartar dos pontos críticos, aqueles que não são extremais.
Definição 5.3.
1. O ponto onde uma função atinge o maior valor (se existe) é chamado máximo absoluto da função.
O ponto é de máximo absoluto de quando para todo
, tem-se .
2. O ponto onde uma função atinge o menor valor (se existe) é chamado mínimo absoluto da função.
O ponto é de mínimo absoluto de quando para todo
, tem-se .
max. abs
max. local
max. local min. local
min. local
min. abs
Exemplo 5.3.
3 / < . O ponto é um ponto de máximo absoluto de . De
[1] Seja
D tal ,que ; / < e / é um ponto de mínimo absoluto de , pois
fato: para todo $;
/ /
, para todo ;
/ <
. Se é definida em
/ , não possui máximos nem
mínimos.
< . e são pontos de máximos locais, mas
[2] Seja tal que 6;
G < e / é um
é máximo absoluto de , pois , para todo ;
/ / / <
mínimo absoluto de , pois , para todo ; .
O teorema seguinte, devido a Weierstrass, garante a existência de pontos extremos de uma
função, sem a hipótese de que a função seja derivável. A prova deste teorema será omitida.
Para mais detalhes veja a bibliografia avançada.
; = @? < contínua. Então existem
Teorema 5.1. (Weierstrass)
Seja + e
em ; = @ ? < tais que:
+ 3 3
para todo ; = @ ? < -
@? <
No teorema as hipóteses de que o domínio seja um intervalo do tipo ; =
e de que a função
seja contínua são condições essenciais. De fato, a função contínua não possui&pontos
de máximo nem de mínimo em qualquer intervalo aberto. A função descontínua
+ se
/ e
/ . /
, não possui ponto de máximo nem de mínimo no intervalo ;
<
.
Teorema 5.2. (Rolle)
;@? = @? < A contínua, >=
@?
>=
D ?
. Então, existe pelo menos um
Seja
'2/ derivável em e tal que
>= tal que .
@? ,A 1
/
Prova: Se é uma função constante, então para todo >= , . Se não é
constante, então, pelo Teorema de Weierstrass, possui pontos extremos. Suponha que é
@?
? , teríamos:
ponto de máximo; então >= , pois, caso contrário, por exemplo se
" ? ? @?
>= . Mas pela hipótese, >= A e2/ seria constante; logo,
>= .
Analogamente se é ponto de mínimo. Portanto, .
5.1. VARIAÇÃO DE FUNÇÕES 195
. A função é contínua
em ;
/ <
em
/
; pelo teorema de Rolle, existe pelo menos um
/ tal que
A 3 e/ .derivável
Por outro lado,
A +
+
.
A
6/ é equivalente
1
2/
/ <
a
, donde, . O ponto divide o intervalo ; em segmentos
de comprimentos e
&
; logo:
&
-
Seja
Teorema 5.3. (do Valor Médio)
; = @? < contínua e derivável em >=
@?
. Então existe pelo menos um >=
@?
tal que:
A
?
> =
? =
Em outras palavras, existe um ponto no gráfico de , onde a reta tangente nesse ponto é paralela
? ?
à reta secante que liga >= >= e . Para a prova do teorema, veja o apêndice.
f(b)
f(a)
a x0 b
Sabemos que uma função constante tem derivada nula. O Teorema do Valor Médio nos fornece
a recíproca desta propriedade, como veremos a seguir.
Corolário 5.4.
Exemplo 5.4.
em horas. Denotando por
/
a distância percorrida pelo carro após horas, a velocidade
[1] Suponhamos que um carro percorre uma distância de
média durante esse período
de tempo é:
/ / / / -
/
A
/
Do Teorema do Valor Médio, temos que o carro deve ter atingido a velocidade de
pelo menos uma vez nesse período de tempo.
'
[2] Seja ; / < . Determine / tal que BA 2/ .
definida em
A
#
/
-
# /
EA D #
#
; resolvendo a equação, temos que
Mas ; logo, temos
#
ou
# ; mas, somente #
/ # .
5.2. FUNÇÕES MONÓTONAS 197
Figura 5.7: .
% .
4%
sabendo que
4 0 , obtemos o resultado.
Definição 5.4.
Exemplo 5.5.
/ .
[1] Seja ;
F
Sejam
+ tal que
F + ; então: . Logo, + F
e é monótona
+
decrescente.
[2] Seja
; ; / .
Sejam
+ tal que
F + ; então:
F + . Logo,
F
+ e é monótona
crescente.
[3] Seja ; . F F
+ F + + , se / / F
e / + + F/
Sejam tal que
0/
+ / . Logo,
F + / ; então:
em ;
+ F e , se e
em
e monótona decrescente em
e
/
.
em ; é monótona crescente
O exemplo anterior nos mostra que, em geral, uma função pode ter partes do domínio onde é
crescente e partes onde é decrescente.
1. Se
A 1/
para todo >=
@?
, então é crescente em ; = @? < .
2.
EA F1/
Se para todo >=
@?
, então é decrescente em ; =
@? <
.
Figura 5.9:
@? F <
Prova: 1. Sejam + >= tal que + ; como ; .+ e derivável
+
+ é contínua + em A + em
EA, pelo
Teorema
/ do Valor Médio, existe
@? 3F tal +que .
Como para todo
>= , temos que .
A prova de 2 é análoga.
Exemplo 5.6.
.
[1] Determine os intervalos de crescimento e de decrescimento de .
BA ' BA 1/ 1 / BA F1/
&
/ e decrescente / ; note
Derivando temos ; logo, se, e somente se e
se
F1/ . Logo, é crescente em em que
A / 'se,2/e somente
.
5.2. FUNÇÕES MONÓTONAS 199
-2 -1 1 2
-1
é crescente em
e decrescente em
/
/ .
-2 -1 1 2
-2
-4
Derivando temos
BA
; logo, EA /
2/ , e . se, e somente se
200 CAPÍTULO 5. APLICAÇÕES DA DERIVADA
Intervalos
7F
F1/ 1/
crescente
/GF
F F1/
F0
1/ decrescente
F1/ crescente
decrescente
é crescente em
/
e decrescente em
/
.
-2 -1
#
1 2
.
Figura 5.12: Gráfico de
[5] A função
( ( ) é crescente se /
/
e decrescente se
F/ , o que justifica
seu nome.
[6] (Lei de resfriamento de Newton): A taxa de variação da temperatura de um
corpo é proporcional à diferença entre a temperatura ambiente (constante) e a temperatura
, isto é:
1/ -
Se
, então F / , de modo que a temperatura é decrescente. Logo, se a
/
temperatura do corpo é maior que a do ambiente, o corpo está resfriando.
Se
F , então , de modo que a temperatura
é crescente. Logo, se a
/
temperatura do corpo é menor que a do ambiente, o corpo está esquentando.
/ cresce.
+ , então
Se , de modo que a população
5.3. DETERMINAÇÃO DE MÁXIMOS E MÍNIMOS 201
1. Se
EA / para todo
F e
EA F1/ para todo
, então é ponto de máximo de .
f’(x0 ) =0
+ −
x0
2. Se
EA F / para todo
F e
EA 1/
para todo
, então é ponto de mínimo de .
x0
f’(x0) =0
− +
Prova: 1. Se
BA
para todo
/ F EA F6/
3e F para todo
, então é crescente em
@?
>= e decrescente em ; logo, para todo .
A prova de 2. é análoga.
202 CAPÍTULO 5. APLICAÇÕES DA DERIVADA
Do teorema 5.5 segue que num ponto de máximo ou de mínimo de uma função contínua nem
sempre existe derivada.
Exemplo 5.7.
[1] Seja
4 4
, definida em 2/; claramente
/ é um ponto de mínimo de , mas
CA /
não existe. De fato. Para todo
, tem-se:
A . 1/ se
F1/ -
. A .2/ #
se 2/
[2]
6/ .. OPor CA D #
ponto crítico é a solução da equação
/ , se / ou, equivalentemente, ;
então, outro lado, ; logo, / não é ponto de máximo
nem de mínimo de .
# CA 2/ e . Do exemplo 2
[3] A 1/ , se
. As soluções da equação
são
A F1/ :
do parágrafo anterior, e , se
+ − − +
−1 1
Então,
é ponto de máximo e
é ponto de mínimo de .
-2 -1 1 2
-1
[4]
.&
,
.
/
não é derivável em .
BA ' se 0/
/ .. CA &F / / e EA / F / . Então,
De fato, Por outro lado, se se
/ é ponto de máximo e é o valor máximo.
1.0
0.5
-2 -1 1 2
-0.5
D
Figura 5.17: Gráfico de .
5.3. DETERMINAÇÃO DE MÁXIMOS E MÍNIMOS 203
Teorema 5.6. Seja uma função duas vezes derivável e um ponto crítico de . Se:
1.
BA A / , então
é um ponto de mínimo relativo de .
2.
BA A F / , então é um ponto de máximo relativo de .
Prova: 1. Como
BA 2/ e:
/F A A . EA
/
F / / , para todo
A / , se tal eque:A
então existe
, se
. Pelo teorema 5.5, temos que é um ponto de
(veja o apêndice); então,
mínimo local de .
2. A prova é análoga.
Dos teoremas 5.5 e 5.6 temos que os candidatos a pontos de máximos e mínimos são não só
pontos críticos, mas também, podem ser os pontos do domínio onde a função não é derivável.
@? <
No caso em que o domínio de é um intervalo do tipo ; =
@? , após determinar os pontos de má-
ximo e de mínimo no intervalo >= , devemos calcular os valores da função nos extremos do
intervalo e comparar estes valores com os valores máximos e mínimos obtidos anteriormen-
te nos pontos críticos; o maior valor corresponderá ao máximo absoluto e o menor valor ao
mínimo absoluto da função e os pontos correspondentes serão, respectivamente, os pontos de
máximo e de mínimo absolutos.
Exemplo 5.8.
? % ?% / . Como é
[1] Calcule os pontos extremos de = ; = e =
A & = ? e A &/ ,
se, e somente, se:
diferenciav́el em todo ponto, calculemos os pontos críticos de .
que é o ponto crítico de .
A A '
= ; então,
A A 1/
se = 1/
A A 3F1/ se = F1/ -
Logo, o vértice
? é um ponto de máximo absoluto de se =
F1/ e um ponto de mínimo
1/ =
absoluto se =
.
A
#
-
204 CAPÍTULO 5. APLICAÇÕES DA DERIVADA
EA
/ /,
se, e somente, se: # e # , que são os pontos críticos de . A
segunda derivada:
# '
A A '
AA 8 1/ AA 8 /
# #
e
A A / /
logo, # e # são pontos de mínimo relativo de . Como utilizamos o
BA / se F F / BA
F / / F F
/
# #
teorema 5.5: e se ; logo, é ponto de
/ /
máximo relativo de . Por outro lado
,
e 8 # ; logo,
e são pontos de máximo absolutos,
# e # são pontos de mínimo absolutos. Veja o
desenho:
-2 -1 1 2
. .
Figura 5.18: Gráfico de
Logo,
A H
/ se, e somente se,
, que é o ponto crítico de . Calculando a segunda
derivada de :
A A #
#
-
Então
BA A /
A / , então é sempre crescente;
e o teorema 5.6 não pode ser aplicado; mas usamos o teorema 5.5 para analisar
a mudança do sinal da primeira derivada de . Como
logo, no ponto
não muda o sinal da primeira derivada de ; portanto
não é ponto
de máximo nem de mínimo relativo de . Veja o desenho:
5.3. DETERMINAÇÃO DE MÁXIMOS E MÍNIMOS 205
#
1 2 3 4
.
Figura 5.19: Gráfico de .
/
Então, os pontos críticos são
A A
,
A A F /
# e A
. Calculando a segunda derivada de
A 8 # / ; logo, # é ponto de
. 8 #
: e
máximo relativo e # é ponto de mínimo relativo de . Por outro lado, A A / / , e o
EA . Como BA &F / para todo pertencente a um intervalo de centro / contido em 8 # ,
teorema não pode ser aplicado; mas, usamos o teorema A para analisar a mudança do sinal de
-3 -2 -1 1 2 3
-1
-2
.
Figura 5.21: Gráfico de , .
Definição 5.5.
Figura 5.24:
No desenho abaixo, o gráfico de uma função crescente e côncava para baixo e o de uma função
decrescente e côncava para baixo, respectivamente.
Figura 5.25:
Proposição 5.3. Seja uma função duas vezes derivável em .
1. Se
EA A 1/
para todo , então é côncava para cima em .
2.
A A F1/
Se para todo , então é côncava para baixo em .
208 CAPÍTULO 5. APLICAÇÕES DA DERIVADA
.
Exemplo 5.9.
Considere a função
.
[1] Determine, onde é côncava para cima.
[2] Determine, onde é côncava para baixo.
Calculando a segunda derivada:
A A
1 -
A A / + + e A A F/ se . Então,
Logo, se é
côncava para cima em . é côncava para baixo em .
-0.5 0.5
-2
Se a função é duas vezes derivável, para obter os pontos , candidatos a pontos de inflexão,
resolvemos a equação:
A A 2/
CA A F CA A /
e estudamos o sinal de para ( solução da equação).
EA A não e
implica em que seja abscissa de um ponto de inflexão; de fato, , ,A A / ;
EA
logo,
e
A /
/ , então,
se
/ e
/ é um ponto de mínimo (verifique!). Note que se
é um ponto de inflexão. Num D ponto de inflexão, não necessariamente
existe a segunda derivada da função. De fato, seja
4 4 / temos ,A A & e se
A A; se
F / temos
A A 7 / /
; então, é um ponto de inflexão e não existe. Como exercício
esboce o gráfico de .
5.4. CONCAVIDADE E PONTOS DE INFLEXÃO DE FUNÇÕES 209
Exemplo 5.10.
A A A A / / A A 2
F / F2/
[1] Seja
logo,
2/ ; então: . Por outro lado, se e se ;
. inflexão de .
é ponto de
BA A
1 -
[2] Seja ; então:
A A 1/ 8
8
se
A A F1/ se
8
-
Então e são os pontos de inflexão de .
Então
2/ ,
= %:%
e = %:% são os pontos de inflexão de .
-3 -2 -1 1 2 3
-1
-2
0 F F
Figura 5.28: Gráfico de , .
210 CAPÍTULO 5. APLICAÇÕES DA DERIVADA
g) Esboço.
Exemplo 5.11.
A A
/
e) Estudemos a concavidade de : implica em e
.
A A 1/
-
se
A A F1/ se
-
é côncava para cima em e côncava para baixo em
e . As abscissas dos pontos de inflexão
de são .
f) A curva não possui assíntotas.
5.5. ESBOÇO DO GRÁFICO DE FUNÇÕES 211
-1 1
1
-1
.
[2] %
, .
. <
a)
; .
obtemos
&F /
A A 3 +
d) Máximos
e mínimos relativos de em : * . Logo,
EA A
A A 1/ relativo
e
; então
Dé ponto
de máximo relativo e
&/ é ponto de mínimo
de . Por outro lado, ; logo, é ponto de máximo absoluto e é ponto
de mínimo absoluto de .
A A 2/ '0/ % ;
logo,
2/ ;
e) Estudemos a concavidade de
. Então,
em : implica em ou
A A /
se
/
A A F / / -
se
0.5
-3 -2 -1 1 2 3
-0.5
CA ; logo BA
/ /
c) Pontos críticos de . + implica em que , que é o ponto
crítico de .
A A + +* EA A / F6/ ; logo, /
d) Máximos e mínimos relativos de . . é ponto de máximo
relativo de .
e) Concavidade de .
AA
se 8
ou
/
8 , A A F /
se 8 .
é côncava para baixo em e côncava para cima em .
;
logo, o gráfico de não possui pontos de inflexão.
f) Assíntotas.
1 . Logo, é uma assíntota horizontal da curva.
+
1
+
-
+
1
+
-
Logo,
e
são assíntotas verticais da curva.
g) Esboço do gráfico:
5.5. ESBOÇO DO GRÁFICO DE FUNÇÕES 213
-2 -1 0 1 2 3
-2
-4
. &
[4] .
.
a)
.
/ 2/
b) Interseções com os eixos coordenados: Se
, então
/ / . Se 2/ , então 2/ ou ; logo, a curva
; logo, a curva passa pelo ponto
passa pelos pontos
/ / , / e / .
+
c) Pontos críticos de : Se
2/
; então, A
.
' D A /
A função
é contínua para todo . Mas não existe ; logo, no ponto
/ /
2/ do gráfico deve existir uma "cúspide"como
, os pontos críticos de são
+ e + .
foi observado no gráfico do valor absoluto. Se
*,+
/ 0/
d) Máximos e mínimos relativos de . Se ; então, .
A A .
e
A A + F /
A A + D F / ; logo, + e + são pontos de máximos relativos de . Se
para valores à esquerda e à direita de
/ F F + oe
/ : ,A 6/ se, estudamos
A F1/ , se + F F
sinal da derivada de
/ ; logo, 2/ é um ponto de mínimo local de .
e) Concavidade de .
BA A F / para todo
/ . é côncava para baixo em
/ .
f) Assíntotas.
1 . Logo, não possui assíntotas horizontais e nem ver-
ticais.
g) Esboço do gráfico:
214 CAPÍTULO 5. APLICAÇÕES DA DERIVADA
.
&
Figura 5.32: Gráfico de .
[5]
, onde
? /
, representa uma família de curvas é e chamada função
densidade de probabilidade normal padrão, que tem um papel relevante em Probabilidade e
Estatística.
.
a)
.
/ @
b) A curva passa pelo ponto
A
.
c) Pontos críticos de :
= é o ponto crítico de .
A A . 8 . A A >= F/ ; logo, = é
ponto de máximo relativo de .
1 2
[6]
% , (%
), que representa uma família de curvas.
5.5. ESBOÇO DO GRÁFICO DE FUNÇÕES 215
%7 / D % ; então, se % ,
, se
% ,
. e se %7F0 ,
. .
a) A solução da equação é
CA *, +
c) Pontos críticos: * *
A 2/ se , (% ). Neste caso, o ponto crítico é + + .
d) Máximos e mínimos:
A A
D
* *
* *
e
A A
D5
+
F / ; logo, 5 é ponto
de máximo relativo se .
%
e) Resolvendo
BA A 2/
, obtemos
+
. Se
% 0 , temos dois pontos de inflexão.
f) Assíntotas.
% 2/
Assíntotas horizontais: ; então,
2/ é assíntota horizontal.
Se
% ,
+
Assíntotas verticais:
e se
%7F ,
.
+ +
%
e
% são assíntotas verticais da curva, para % e 7% F0 , respectivamente.
g) Esboço dos gráficos:
5
4
1
3
-3 -2 -1 1 2 3
-1 1
-3 -2 -1 1
0.5
-3 -2 -1 0 1 2 3
.
a)
.
/ /
b) Interseções com os eixos coordenados:
c) Pontos críticos de :
A
+ * + *,+
.
; se
% 6/
,
+ e
+ são os pontos críticos
de .
+ * +
d) Máximos e Mínimos:
CA A
;
EA A + . ; logo, + é ponto de máximo
BA A + . ; logo, % 2/
relativo de e
e) Pontos de inflexão:
2/ ,
e
.
é ponto de mínimo relativo de .( ).
f) Assíntotas:
2/ é assíntota horizontal da curva.
0.4 0.4
0.2 0.2
-3 -2 -1 1 2 3 -3 -2 -1 1 2 3
-0.2 -0.2
-0.4 -0.4
Exemplo 5.12.
crítico é
#
. Analisando o sinal de A , é claro que este ponto é ponto de máximo para
5.6. PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO 217
# #
e
/
/ ; 'logo,/ . é o produto máximo. Os números são . Note que
[2] Determine os pontos da curva
mais próximos da origem.
/ /
"
Seja
valente a minimizar
curva
um ponto da
/ / e considere:
; mas como
. Minimizar é equi-
pertence à curva, temos que
+
; logo, obtemos a seguinte função:
-
A 3 / . Calculando a segunda
Derivando e igualando a zero: , obtem-se
derivada de :
A A , que é sempre positiva; logo,
são pontos de mínimo; os
pontos mais próximos da origem são
e .
-1 1
-1
[3] Determine as dimensões do retângulo de maior área que pode ser inscrito na elipse
?
=? /-
=
# ? / =
Derivando e igualando a zero:
A
= 8 >= , obtem-se . Estudan-
?
do o sinal da derivada de temos que é ponto de máximo de e
= ; logo, a
?
? . pode ser inscrito na elipse é:
= retângulo
área do maior
que = . As dimensões do retângulo
são e
%
[4] Uma lata cilíndrica sem tampa superior tem volume
. Determine as dimensões da lata,
de modo que a quantidade de material para sua fabricação seja mínima.
+
-
A A / 1/
%
[5] Quadrados iguais são cortados de cada canto de um pedaço retangular de cartolina, me-
%
%
de comprimento. Uma caixa sem tampa é construída virando os
dindo
de largura e
lados para cima. Determine o comprimento dos lados dos quadrados que devem ser cortados
para a produção de uma caixa de volume máximo.
15
15-2 x
8-2 x 8
h
a
A #
8= 2/ , obtemos 0/ #= 0/ #=
#
=
ou ; não é solução; então, éo
ponto de máximo e # .
r r
h l
h l
A área do cone é: +
/ / /
/ / / de
, onde na última igualdade usamos o teorema
Pitágoras.
# / / / Por outro lado, o volume do tanque é de
; logo, # e
; substituindo na expressão a minimizar:
# / / / -
+
/ / /
Como antes, minimizaremos . Logo:
#
A
+
&
/
, onde
. Deri-
# de um ponto de uma praia e deseja alcançar
[8] Um pescador está a um depósito de
#
por hora. Determine
combustível no ponto , a
de . Sua velocidade na água é de
por hora e na terra
é de o ponto da praia que deve ser alcançado pelo pescador para
chegar ao depósito no tempo mínimo .
5.6. PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO 221
A x B
2
y
No desenho . A função a minimizar é:
.
# -
#
A # 2/ , obtemos
e, calculando a
Derivando e igualando a zero:
' A A
* . Logo, 8
derivada segunda de :
A A 1 / /
e
é o ponto procurado.
w/2
h
2 2
α
%
Observemos que e
' , / . Derivando
. Então, podemos escrever a área do triângulo
%
como função de . De fato,
%
/
e igualando a zero, obtemos que
. DF /
se . Calculando a derivada segunda:
.
; logo, é ponto de máximo e metros.
B
A
,
8
e . A área é:
1/ -
# 1
Derivando, e igualando a zero, obtemos . Calculando a se-
gunda derivada:
#
8 .
como para todo
1/ ,
1/
, é ponto de mínimo. A área é
[11] Um fóton (raio de luz) parte de um ponto para um ponto sobre um espelho plano,
sendo refletido quando passa pelo ponto . Estabeleça condições para que o caminho
a b
α β
x P d−x
Devemos minimizar o comprimento do percurso: & =
?
. Deri-
vando, ?
e igualando a zero, obtemos:
=
5.6. PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO 223
=
?
?
que é equivalente a
=
, donde obtemos que . Esta é a condição para que o
caminho
=
seja o mais curto. De fato, o ponto crítico
= ? é de mínimo, pois,
?
= = ? 1/
= 1/
em particular, 8 ?
.
=
[12] A luz se propaga de um ponto a outro segundo uma trajetória
que requer tempo mínimo.
Suponha que a luz tenha velocidade de propagação + no ar e na água ( +
). Se a luz vai
de um ponto no ar a um ponto na água, que lei determina este percurso?
P
α
O R D
x
β
b
β
Q
d−x
4 4 ?H 4 4 4 4 4 4
Sejam = a, e de a ,
, , e . Os tempos
necessários para o raio de luz ir de são, respectivamente:
?
-
+
+
= e
2/
se
corresponde ao percurso de tempo mínimo, mostraremos que é côncava para cima em todo
ponto.
= ? ? + >=
-
+ > =
?
A A 1/
para todo , pois todas as quantidades envolvidas são positivas.
[13] Um quadro de altura a está pendurado em uma parede vertical, de modo que sua borda
inferior está a uma altura acima do nível do olho de um observador. A que distância da pa-
rede deve colocar-se o observador para que sua posição seja a mais vantajosa para contemplar
o quadro, isto é, para que o ângulo visual seja máximo?
Perfil do problema:
α
β
Figura 5.48: Exemplo [13].
*
.
+ * . Então,
.
; logo:
Seja . Logo, e
' = -
=
cio e o final da artéria e suponhamos que se deseje implantar o vaso num ponto da artéria, de
modo que a resistência ao fluxo sanguíneo entre e seja a menor possível. A lei de Poiseuille
( , onde é o comprimento do vaso,
afirma que a resistência do sangue no vaso é:
5.6. PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO 225
é o raio do vaso e uma constante positiva que depende da viscosidade do sangue. Nossa
estratégia será determinar o melhor ângulo do implante. Para isto, consideremos o seguinte
diagrama:
r2
r1
α
A B
C
Figura 5.49: .
/
Sem perda de generalidade, podemos supor que +
e . Denotemos por o
comprimento do segmento , + o comprimento do segmento , o comprimento do
d2 d0
β α
A B
C
d1 x
8 + -
A resistência total é:
+
, + , e são constantes. Escrevamos em função
; logo,
Observamos que
, 7
+ e
7
; logo, +
de . Do desenho:
8
.
2% + 8 % , onde % + e % .
% %
% %
Então,
+ +
%
% %
A 2% + % % 8 2/
+
226 CAPÍTULO 5. APLICAÇÕES DA DERIVADA
% 8
= :% % 88 + é o ponto crítico.
então, e
+
A A 2% + % % + + -
+
%+
:
% %
>=
D
A A
/ , onde
Sabendo que
, temos que: D
%:% 8 + + .
que + é 3 vezes , obtemos
e =
2. Se
.
e
EAA , então:
A
A
A
A
A A
A A
EA A
logo; A A .
Em geral se
e satisfazem às hipóteses do teorema e , então:
5.7. TEOREMA DE L’HÔPITAL 227
-
Se a função da qual estamos calculando o limite é vezes derivável, podemos derivar suces-
sivamente
até "eliminar"a indeterminação. Para indicar o tipo de indeterminação, denotamos
, , etc.
Exemplo 5.13.
[1] Calcule
*
. Primeiramente observamos que o limite apresenta uma inde-
terminação do tipo . Aplicando o teorema, derivamos o numerador e o denominador da
função racional duas vezes; então:
*
*
1
*
-
[2] Calcule
= 1 . O limite apresenta uma indeterminação do tipo
. Aplicando o teore-
ma:
* *
%
que é uma forma indeterminada do tipo . Aplicando o teorema:
[1] Calcule
%
. O limite é uma forma indeterminada do tipo
; então
fazemos:
8 %
% .% 1 -
% .1
% é uma forma indeterminada do tipo
. Aplicando o teorema:
8
% % 1
%
-
Observamos que
é uma forma indeterminada do tipo e novamente apli-
camos o teorema ao último limite:
% -
%
[2] Calcule
%
8
. O limite é uma forma indeterminada do tipo
; então
fazemos:
8 % .
8%
%
D
%
-
&
% é uma forma indeterminada do tipo e novamente aplicamos o teorema:
&
%
%
' /-
5.7. TEOREMA DE L’HÔPITAL 229
8
Caso
2%
[1] Calcule . O limite é uma forma indeterminada do tipo ; fazendo:
% 8 8
temos:
. Este limite é uma forma indeterminada do tipo
/
;
então, aplicamos o caso A:
%
é uma forma indeterminada do tipo . Aplicando o teorema:
%
logo;
88
. Como
é uma função contínua em seu domí-
8
8 -
Da última igualdade:
8 0
.
[2] Calcule
* 8
. O limite é uma forma indeterminada do tipo
; então fazemos:
.
88 8
8
* *
/
então, . O limite é uma forma indeterminada do tipo ;
então aplicamos o caso A:
8
*
8
*
-
O limite é uma forma indeterminada do tipo . Aplicando o teorema:
8
* -
*
O limite é uma forma indeterminada do tipo e novamente aplicamos o teorema:
*
'
*
*
-
Como
é uma função contínua em seu domínio, temos:
230 CAPÍTULO 5. APLICAÇÕES DA DERIVADA
* 8 8
8
* 8 -
Da última igualdade:
* 8 .
Caso
[1] Calcule *
. O limite é uma forma indeterminada do tipo
; fazemos:
8
então, *
* . O limite é uma forma indeterminada do tipo e novamen-
te aplicamos o teorema:
*
*
*
2/ -
Como
é uma função contínua em seu domínio, temos:
8
* 8
* 2/ -
Da última igualdade: *
.
[2] Calcule
8
. O limite é uma forma indeterminada do tipo
; fazemos:
8
88
%
8
então,
%
. O limite é uma forma indeterminada do tipo e novamen-
te aplicamos o teorema:
8
%
2/ -
uma função contínua em seu domínio, temos:
88 8 2/ -
Sendo
8
8
Da última igualdade:
.
Caso
[1] Calcule
. O limite é uma forma indeterminada do tipo
/
; fazemos:
5.8. DIFERENCIAL DE UMA FUNÇÃO 231
.
/
então: . O limite é uma forma indeterminada do tipo e novamente
aplicamos o teorema:
'
.2/ -
Sendo
uma função contínua em seu domínio, temos:
2/ -
Da última igualdade:
.
% . O limite é uma forma indeterminada do tipo / ; fazemos:
[2] Calcule 8
' 8 %
. %
/
então:
8 8 . O limite é uma forma indeterminada do tipo
e novamente aplicamos o teorema:
' 8
8%
8
%
2/ -
Sendo
uma função contínua em seu domínio, temos:
8 8 % 8
8
%
2/ -
Da última igualdade:
8 % 0
.
Em geral, nos casos de potências indeterminadas, usamos a função logarítmica
para
permite resolver este tipo de limite.
poder aplicar o teorema de L’Hôpital. A continuidade da função logarítmica
inversa
e de sua
2. O incremento de
em é denotado por e definido por
.
232 CAPÍTULO 5. APLICAÇÕES DA DERIVADA
Para fixado, é uma função linear sobre o domínio de todos os valores possíveis de e
é uma função sobre o domínio de todos os valores possíveis de . Seja
, então:
2/ - Se A 2/
:
- temos que é uma "boa"aproximação para :
.
EA
, onde
é uma função tal que
2/ .
Compare com linearização.
Exemplo 5.14.
.
; no ponto :
Seja
logo
;
. Então:
e ;
2/
-
Por outro lado,
, então
e
2/
.
Propriedades
Sejam e funções definidas num domínio e diferenciáveis no ponto ,
então:
1.
.
2.
.
5.9 Exercícios
1. Verifique as condições do teorema de Rolle e determine os correspondentes à conclusão
do teorema:
/ . / <
(a) , no intervalo ;
. , no intervalo ;
<
(b)
.
1 #<
(c) , no intervalo ;
(d)
.0 %
, no intervalo ;
# <
. , no intervalo ; #<
(a)
(b)
.
, no intervalo ; <
5.9. EXERCÍCIOS 233
.
<
(c) , no intervalo ;
. / <
(d) , no intervalo ;
(c)
(d)
(k)
(l)
#
#
(e) (m)
4 #4
(f)
(g)
(n)
(o)
# 1
(h)
(p)
>= ,
! e=
/
(b)
.
# (j)
.
1
#
(c)
.
(k)
0
(d) (l)
.
(e)
.
(m)
0
(f) (n)
(o)
(g)
(h)
#
(p)
(b)
(h)
(c)
#
#
(i)
#
1
(d)
(j)
(k)
# #
(e)
(f) (l)
234 CAPÍTULO 5. APLICAÇÕES DA DERIVADA
# (p)
(m)
# (q)
(n)
(o) (r)
(f) # (m)
2%
+
(g) (n)
(f)
(g) (w)
#
(p)
(h)
(x)
1
(i) (q) 1
(y)
8.
em
.
Determine o valor de tal que a função admita um ponto de inflexão
? % E? %
9. Seja = =
e= 2/
.
(a) Determine o único ponto de inflexão de .
? # % 1/
(b) Verifique que tem um ponto de máximo e um ponto de mínimo se =
.
5.9. EXERCÍCIOS 235
10. Seja
&
, onde
(a) Se
é par, tem um ponto de mínimo em
2/ .
(b) Se
é par, tem um ponto de mínimo em
.
Problemas de Otimização
2. Com uma quantidade de material dada deve-se construir um depósito de base quadra-
da e paredes verticais. Determine as dimensões que dão o volume máximo.
/ / @ ? .
3. Uma reta passando por
corta o eixo dos em
? >= e o eixo dos em
/.%
de matéria impressa com duas margens de
cada, na
%
4. Um cartaz deve conter
%
parte superior e na parte inferior e duas margens laterais de
cada. Determine as
dimensões externas do cartaz de modo que sua área total seja mínima.
7. Determine o volume do maior cilindro circular reto que pode ser inscrito numa esfera de
raio .
%
9. Determine a altura do maior cone que pode ser gerado pela rotação de um triângulo
retângulo de hipotenusa igual a
em torno de um dos catetos.
#
10. Determine o ponto do eixo dos cuja soma das distâncias a e é mínima.
11. Entre todos os retângulos de área dada = , qual o que tem menor perímetro?
12. Determine os catetos de um triângulo retângulo de área máxima sabendo que sua hipo-
tenusa é .
236 CAPÍTULO 5. APLICAÇÕES DA DERIVADA
13. Uma janela tem formato retangular com um semi-círculo no topo. Determine as dimen-
sões da janela de área máxima, se o perímetro é de metros.
&
eixos
14. Determine a área do maior retângulo com lados paralelos aos
2/ coordenados e que
pode ser inscrito na região limitada pelas curvas e .
15. Para fazer um cilindro circular reto de um retângulo de folha de aço colam-se duas bordas
paralelas da folha. Para dar rigidez ao cilindro cola-se um arame de comprimento ao
longo da diagonal do retângulo. Ache a tangente do ângulo formado pela diagonal e o
lado não colado, de tal modo que o cilindro tenha volume máximo.
16. Um sólido é construido, colando um cilindro circular reto de altura e raio a uma
semi-esfera de raio . Se a área do sólido é , determine e para que o volume seja
máximo.
17. Suponha que a resistência de uma viga retangular é dada pela fórmula: , onde
e são, respectivamente, a largura e a altura da seção da viga. Determine as dimensões
da viga mais resistente que pode ser cortada de um tronco de árvore cilíndrico de raio = .
18. Uma janela tem forma de um retângulo, tendo acima um triângulo equilátero. Sabendo
que o perímetro da janela é igual a metros, determine as dimensões do retângulo que
proporciona a área máxima para a janela.
=
22. Suponha que numa experiência realizada foram coletados os seguintes pares de dados:
+ + - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
+ + , tais que os não são todos iguais.
A teoria subjacente à experiência sugere que os dados devem estar ao longo de uma reta
. Devido a erros experimentais, os pontos não são colineares. O problema consiste
em determinar a reta que melhor se ajusta aos dados, ou seja, consiste em determinar
de modo que a soma dos desvios verticais seja mínima. O ponto sobre a reta
que
está mais próximo (distância vertical) dos pontos dados tem coordenadas
; logo
o quadrado da distância vertical a estes pontos é:
7 1 .
--------
. +
(a) Minimize a função:
.
+
(b) Ache a reta que melhor se ajusta aos pontos
, / /
,
,
# e
#
.
5.9. EXERCÍCIOS 237
onde e são constantes positivas, qual é o comprimento da onda que minimiza a
velocidade?
24. A taxa aeróbica de uma pessoa com anos de idade é dada por:
/
. na
26. Se uma droga é injetada
corrente
sanguínea, sua concentração minutos depois é dada
por , onde é uma constante positiva.
(b) Que se pode dizer sobre a concentração após um longo período de tempo?
27. Determine o maior comprimento que deve ter uma escada para passar de um corredor
de metros de largura a outro, perpendicular, de metros de largura?
1
+
+ #
(k)
(a)
(l)
(b) * 1
(m)
(c) *
(n)
(d)
& %
(e) (o)
*
% % .
(f) (p)
(g)
& %
*
(q)
(h)
*
(r)
*
(i)
(j) (s)
238 CAPÍTULO 5. APLICAÇÕES DA DERIVADA
%
*
#
(t) (x)
*
%
(u)
*
(y)
*
(v)
(w)
#
(z)