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TRABALHO DE LÍNGUA
PORTUGUESA
PARTE I – ANÁLISE DAS TIRINHAS
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MAFALDA
Mafalda é a heroína das histórias em quadrinhos escritas e desenhadas pelo
cartunista argentino Quino. As histórias, apresentando uma menina preocupada com
a humanidade e a paz mundial que se rebela com o estado atual do mundo,
apareceram de 1964 a 1973, usufruindo de uma altíssima popularidade na América
Latina e Europa.
Mafalda foi muitas vezes comparada à personagem Charlie Brown, de
Charles Schulz, principalmente por Umberto Eco em 1968.
QUINO
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julho de 1973, deixou de fazer a personagem. Julgou que estava sendo repetitivo.
"Quando alguém tapa o último quadro de uma história e já sabe qual vai ser o final, é
porque a coisa não vai bem", explica ele em seu site oficial. Mafalda só apareceria
novamente em desenhos e campanhas institucionais.
Deixar Mafalda deu a Quino a liberdade para fazer cartuns.
ANÁLISE
Mafalda, através de seu gesto de esticar os olhos, nos diz que está olhando
para o continente asiático no Mapa Mundi.
Já na segunda parte da tirinha, através da plantinha morta, nos diz que está
olhando para regiões desérticas, continente africano e lugares onde há muito calor e
pouca água.
O continente asiático, mais especificamente a Índia e a China, se tornará o
maior responsável pelo aquecimento global dentro dos próximos 20 anos. O
continente mais populoso do mundo responderá por 40% das emissões de gases
responsáveis pelo efeito estufa. Junto aos Estados Unidos, hoje são responsáveis
pela metade da emissão de CO2.
Sendo assim, a possibilidade de surgirem e se manterem regiões desérticas,
com grandes aquecimentos e sem água em virtude da irresponsabilidade do
continente asiático será muito grande.
Concluindo, ela nos diz que o continente asiático é o grande responsável pela
destruição da natureza e por consequências como a morte da vegetação.
A histórica preocupação social e política das tirinhas da Mafalda me fizeram
chegar a essa conclusão, já que sabemos que tanto a China quanto os Estados
Unidos não estão empenhados em resolver a situação do clima por motivos
políticos.
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ANGELI
Premiado pelo HQMix por seis anos consecutivos como o melhor chargista do Brasil,
Angeli é responsável pelo cartum editorial da Folha de S.Paulo, onde também
publica a tira diária Chiclete com Banana, no caderno Ilustrada, que abriga
personagens antológicos como Rê Bordosa, Bob Cuspe, Os Skrotinhos, Wood &
Stock, entre outros.
ANÁLISE
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caótico, a grande poluição em parte provocada pela emissão de gases dos veículos,
indicando a superpopulação da cidade.
Já no segundo quadro existe uma complexidade muito maior. Ele retrata os
maiores motivos dos grandes conflitos atuais da humanidade que são o poder, a
religião, o dinheiro, tudo isso acima de todas as coisas. Chama cada tópico de ilhas
da ignorância, cada qual representada por um símbolo: o cemitério, que representa
a quantidade absurda de inocentes que já faleceram por causa dessas guerras. A
mesquita, que é a representação maior de uma das religiões mais polêmicas do
mundo: a islâmica. A estrela de Davi, que representa outra dessas religiões: a
judaica. Uma torre sinalizando a existência de petróleo, que hoje é o grande
determinante de quem detém o poder no mundo. Um foguete, que representa o
poder daqueles países com grande armamento bélico e nuclear, também símbolos
de poder. E o mar vermelho representando de forma veemente todo o sangue
derramado em virtude desses interesses ressaltados na ilustração, mostrando
claramente inclusive a separação do ocidente e do oriente por esses motivos.
Acredito que a maior qualidade de Angeli foi mostrar a sua preocupação
social através do desenho. De que adianta dinheiro e poder se o saldo é essa
catástrofe que vemos diariamente retratadas nos jornais de todo o mundo: pessoas
morrendo, se matando, por motivos egoístas, sem pensar num motivo maior, sobre o
qual poderiam unir forças, que é a salvação do nosso planeta. De que adianta
defender um ponto de vista, uma religião, se no futuro não haverá como praticá-la e,
muito menos, difundi-la?
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CHICO BENTO
MAURÍCIO DE SOUZA
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Mauricio de Sousa (Santa Isabel, 27 de outubro de 1935) é um dos
mais famosos cartunistas do Brasil, criador da "Turma da Mônica".
ANÁLISE
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Os “di” são muito característicos de São Paulo. Não falamos de. Além disso,
temos a tendência de juntarmos as palavras ao falarmos. Exemplo: “disperança”.
Isso também caracteriza o modo de falar das pessoas do interior.
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PARTE II – CURIOSIDADES DA
LÍNGUA BRASILEIRA
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