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Conjunto dos números naturais; 02
Operação em N : adição e subtração , expressão numéricas em N, multiplicação e
02
divisão , potenciação e radiciação;
Múltiplos e divisores: MMC e MDC 05
Número fracionários: redução e comparação de frações . operação com frações; 07
Numerais decimais: operação de frações , operação com frações : 08
Razões e proporções: aplicação das proporções, grandeza proporcional, regra de
20
três:
Expressões algébricas: operações algébricas, produtos notáveis, fatoração; 10
Conceito de Função 14
Função do 1º grau 16
Taxa de Porcentagem 24
Juros Simples 26
Ângulos congruentes 27
Equações do 2º Grau 28
Comprimento da Circunferência 31
Medida de Superfície 32
Relações Métricas no Triângulo Retângulo 39
Ângulos agudos e ângulos obtusos 44
Ângulos complementares 45
Ângulos suplementares 47
Ângulo opostos pelo vértice 48
Classificação dos polígonos 51
Bibliografia a Consultar 56
Número Natural
Não levando em conta a qualidade dos elementos que constituem os conjuntos que e
stão em
correspondência biunívoca, verificamos que eles possuem uma propriedade comum a
quantidade de
elementos ou o número de elementos.
A propriedade comum aos conjuntos que podem ser colocados em correspondência biu
nívoca é
o que chamamos de número natural.
Os números naturais constituem um conjunto denominado conjunto dos números natur
ais .
indica-se pela letra N.
N = { 0, 1 ,2, 3 , 4 . . . }
N*={1,2,3,4,5 ...} é o conjunto dos números naturais excluído o 0.
Operações fundamentais com números naturais
Adição
A reunião de dois conjuntos A e B disjuntos ( sem elementos comuns ) é constituí
da pelos
elementos que pertencem a A ou a B.
A
B
Sejam :
n(A) = 6 número de elementos do conjunto A
n(B) = 5 número de elementos do conjunto B
Daí resulta:
n(A U B ) = 11 número de elementos do conjunto reunião.
Vemos que : n(A) + n(B) = n (A U B ou 6 + 5 = 11
9 x ( 3 + 2 )= 9x 5 = 45
} 9x(3+2)=9x3+9x2
9 x 3+ 9x 2 = 27+ 18 = 45
4 x (7 3 ) = 4x 4= 16
} 4x(7 3)=4x7 -4x3
4 x 7 4x 3= 28 12 =16
Máximo Divisor Comum
Consideremos os conjuntos dos divisores, respectivamente, dos números 40 e 16.
D(40) = {1,2,4,5,8,10,20,40}
D(16) = {1,2,4,8,16}
Observando que D(40)ÇD(16) = { 1,2,4,8}, podemos afirma que :
a) Os divisores comuns de 40 e 16 são 1,2,4,8.
b) O maior divisor comum de 40 e 16 é 8.
Então, o número 8 é chamado máximo divisor comum de 40 e 16, que será representa
do por mdc (
40 , 16 ) = 8.
Daí podemos dizer que :
Dados dois ou mais números , não simultaneamente nulos, chama-se máximo divisor
comum desses
números o maior dos seus divisores comuns.
Atividade de classe
Determine:
a) D (15) b) D (32) c) D (54)
D (18) D (28) D (42)
D (15) Ç D (18) D (32) Ç D (28) D (24)
mdc (15,18) mdc ( 32 , 28 ) D (54) Ç D (42) Ç D (24)
mdc( 54, 42, 24 )
d) D ( 45 )
D ( 36 )
D ( 27 )
D ( 18 )
D(45)ÇD(36)ÇD(27)ÇD(18)
mdc (45,36,27,18)
Técnicas para o cálculo do mdc
Vamos determinar o máximo divisor comum de 60 e 24.
Á sabemos que:
D(60) = { 1,2,3,4,5,6,10,12,15,20,30,60}
D(24) = {1,2,3,4,6,8,12,24}
D (60) Ç D (24 ) = {1,2,3,4,6,12}
mdc(60,24) =12.
3
7
Para expressarmos, matematicamente , uma parte ou algumas parte iguais de um tod
o, vamos usar um
par ordenado de números naturais.
a) b) c)
Operações
Adição
1 +2 =3+4 =7 mmc =6
23 66
Subtração
3 -1 = 3-2=1 mmc=4
42 44
Multiplicação 2 x 3 = 6 .
57 35
Divisão 3
4 = 15 .
7
:
5 28
quadrado do 2º termo
2º termo
duas vezes o produto dos termos
1º termo
quadrado do 1º termo
Daí , a seguinte
Regra
O quadrado da soma de sois termos é igual ao quadrado do primeiro termo, mais du
as vezes o produto
do primeiro pelo segundo, mais o quadrado do segundo termos.
Exemplos
1)(2x+5)2= (2x)2+2.(2x).(5)+(5)2=4x2+20x+25
quadrado do 2º termo
quadrado do 1º termo
Daí, a seguinte
Regra
O produto da soma de dois termos pela sua diferença é igual ao quadrado do prime
iro termo menos o
quadrado do segundo termo.
Exemplos:
2
1)(x+ 3)(x -3)=(x)2 -(3)2=x-9
Exercício de fixação
a) (x+8)2 b)(2 3a)2 c)(3x+y2)2
d) (1+5m) (1 5m) e)(ab c)2 f)(m 1)3
Fatoração
Introdução
Consideremos os seguintes problemas:
1º) Escrever o número 90 na forma de um produto indicado.
Para isso, decompomos 90 em fatores primos:
90
2
45
3
15
3 90=2.32.5
5
5
1
As respostas serão dadas no estudo desta Unidade, importantíssima pela sua aplic
ação no cálculo
algébrico.
Fatoração de Polinômios
Fatorar um polinômio significa transformar esse polinômio num produto indicado d
e polinômios ou
de monômios e polinômios.
Estudaremos os caso simples de fatoração de polinômios
1º Caso: Colocação de um fator comum em evidência
Observe as seguintes situações:
A figura abaixo nos mostra um retângulo cujas dimensões são x e y.
x
y
A medida do perímetro do retângulo pode ser representada pela expressão:
2x+2y ou2.(x+ y )
a .c +b.c = (a +b). c
ou seja:
ac + ac = ( a + b ) c
X0 = 2 é raiz de y= 3x -6
Y = 3x 6
Y < 0 Û 3x 6 < 0
Û 3x < 6
Û x < 2
x < 2 .y < 0
X0 = 2 é raiz de y = 3x 6
Primeiros exercícios de classe ( faça no seu caderno )
1. Dadas as funções seguintes, determine:
I. a sua raiz;
II. os valores de x que tornam y >0 ;
III. os valores de x que tornam y > 0;
IV. o gráfico da função.
a) y=x 3
b) y=-2x 8
c) y=2x
d) y=1 x .
4
Sistemas de inequações do 1º grau com variáveis reais
Sovemos que resolver um sistema de equações é determinar as soluções comuns às e
quações
que compõem o sistema .
Da mesma maneira, resolver um sistema de inequações é determinar as soluções com
uns às
inequações do sistema . Mais explicitamente, podemos dizer que o conjunto -verda
de de um sistema
de inequações é o conjunto intersecção dos conjuntos soluções de cada uma das in
equações .
Sistemas de inequações com uma variável real
Para resolver os sistemas de inequações com uma variável R, procedemos da seguin
te maneira:
· Resolvermos cada uma das inequações;
· Determinamos a solução comum às inequações.
Exemplos:
Resolvamos , em R os seguintes sistemas:
x+3 ³ 0
x 5<0
-3 £ x<5
ou V = { x Î R/-3 £ x<5}
observação :
Como estamos trabalhando com uma única variável em R , a solução do sistema é um
subconjunto da
reta.
2.
3x+4<1
1 2x < 2
resolvendo as inequações, temos:
a)
3x+4<1
3x < 1 4
3x < -3
x < -1
V={x Î R /x < -1 }
b)
1 2x<2
-2x< 2-1
-2x <1
x>-1 .
2
V2 = { x Î R/x>-1 }
2
-1
-1/2 V1
V2
V
Logo não existe x que satisfaça às duas inequações.
Ou V= Æ
3.
3x 4>8
2x 1> 3
Resolvendo as inequações , temos :
a)
3x 4>8
3x > 8 + 4
3x > 12
x>4
V1= {x Î R/x>4}
A razão de duas grandezas é o quociente dos números que medem essas grandezas nu
ma mesma
unidade.
Os termos de uma razão são denominados antecedente e conseqüente. Assim, em 3:4
ou 3 temor :
2
antecedente : 3
conseqüente : 4
Razões equivalentes
Vimos que 1,35 e 15 são razões que valem 3 ou 0,75 . Dizemos que são razões equi
valentes a 3 ou
20 4 4
3 para 4 .
Podem-se sempre obter razões equivalente a uma razão dada, por exemplo. A 3 . Ba
sta multiplicar o
antecedente e o conseqüente por um mesmo número não nulo e indicar : 4
3 = 6 = 9=12 = 15 = 18 ...
4 8 12 16 20 24
4.
Proporções
As razões 1 , 2 , 4 , 6 formam igualdades, ou:
2 4 812
cada, uma dessa igualdades chama-se proporção.
Denomina-se proporção a uma igualdade entre duas razões.
A proporção
1 = 2 também é escrita sob a forma 1 : 2 : : 2 : 4 ou um está para dois, assim c
omo
24
dois está para quatro . Essa forma de escrever deu nome próprios aos termos:
1 : 2 : : 2 : 4
meios
extremos
ou
1= 2
meios
24
extremos
Termo desconhecido de uma proporção
Vamos considera a proporção 5 = 15 . observe que nessa proporção um de seus term
os é
x 36
desconhecido. Podemos calcular o valor x aplicando a propriedade fundamental das
proporções:
5 15 =.
x 36
15.x =5 .36
15x = 5 . 36
15 15
x = 12
Vamos, agora, obter o valor desconhecido y na proporção:
3y+2 = 5y-22
30 12
3.6+2
=5.6 22 ou20 = 8.
30 12 30 12
onde 20 . 12 = 30 . 8 o que confirma a proporção.
Exercício
Calcule o valor desconhecido em cada proporção:
a)3 = 2. f)x +7 =5.
x4 21
b) x=3. g) x = 5.
7 21 3 x 4
c) 3=12 . h)8x =x+1
x8 52
d) 21 =7.
8x
e) 8 = 24 .
x 36
Regra de três simples
Vamos considera a seguinte situação :
Bianca comprou 3 camisetas e pagou $ 1200,00. Quanto pagaria se comprasse 5 cami
setas do mesmo
tipo e preço ? Observe que estão relacionados dois valores da grandeza camisetas
com dois valores da
grandeza preço. Vamos organizar esses dados numa tabela:
Note que nessa tabela conhecemos três de seus elementos e procuramos o valor do
quarto. Problemas
desse tipo são chamados de problemas de regra de três simples. Veja que as grand
ezas camisetas e
preço são diretamente proporcionais; assim, podemos escrever o proporção:
3 = 1200
5x
logo, Binca pagaria $ 2 000,00 pela cinco camisetas. Podemos estabelecer um proc
esso prático que
facilite a resolução de problemas desse tipo. Acompanhe essas etapas nos problem
as resolvidos a
seguir.
Com velocidade média de 500 km por hora, uma avião percorre uma distância entre
duas cidades em 3
horas. Que tempo levaria uma aeronave que desenvolve 800 Km por hora de velocida
de média para
percorrer o mesmo espaço?
Organizam se os dados:
Velocidade( Km/h) tempo (h)
500 3
800 x
100
50,00 em cada $ 100,00 do preço de uma mercadoria.
Expressão Leitura Significado
18% não votaram 18 por cento não votaram Em cada 100 eleitores 18 não
votarma.
40% não vieram 40 por cento não vieram Em cada 100 pessoas 40 não
vieram
As expressões 18% e 40% podem ser indicadas na forma de fração, por 18 e 40 ,
respectivamente. Como essa frações possuem denominadores iguais a 100, são denom
inadas frações
centesimais.
Os numerais 40% e 18% são taxas centesimais ou taxas de porcentagens, pois expre
ssam a
razão que existe uma grandeza e 100 elementos do universo dessa grandeza .
Escreva as frações seguintes na forma de taxa de centesimal:
a) 15 .
100
b) 37 .
100
c) 70 .
100
d) 81 .
100
e) 3 .
100
f) 4 .
25
Escreva cada taxa de porcentagem na forma de fração centesimal :
a) 18%
b) 52%
c) 4%
d) 35%
e) 10%
f) 100%
$ 60,00 100
$ 15,00 x
60 = 100 Û x=100. 15
15 x 60
x = 25
portanto, a taxa de rendimento foi de 25% .
Exercícios
1. Calcule:
a) 20% de 1 000 pessoas,
b) 70% de 80 cavalos.
c) 9% de 10 000 doentes com dengue.
d) 40% de 90 pregos.
e) 7,5% de 200 ovos.
f) 0,45% de 2 000 laranjas.
2. Resolva os seguistes problemas:
a) A quantia de $ 945,00 é igual a quantos por cento de $ 4 500,00?
b) E uma classe de 50 alunos, compareceram 35. Qual a taxa percentual de ausênci
a ?
c) Num exame de 110 questões, um aluno errou 10% . Quantas questões ele acertou?
d) Obtive 14% de desconto numa compra de $ 24 000,00 . Quanto paguei ?
e) O preço marcado de um produto era $ 2 500,00 . Paguei apenas $ 2 000,00, pois
obtive um
abatimento. Qual foi a taxa de porcentagem do desconto ?
f) Economizei $ 840,00 ao obter um desconto de 12% na compra de uma roupa. Qual
era o preço
marcado inicialmente nessa roupa?
g) Gastei 20% de meu salário em uma mercadoria que me custou $ 5 000,00. Qual o
valor do meu
salário ?
Juros simples
Considere a seguinte situação :
A importância de $ 100 000,00 foi emprestado por um Banco ao cliente Epaminondas
da Silva. O
Banco cobrará do cliente 10% e juros mensal. Quanto será cobrado?
1
C
i
t
j
Como são grandezas diretamente proporcionais em relação à grandeza juro, podemos
escrever:
100 .1 . 1 = 1 .
Cit j
J=Cit
100
Vamos calcular o juros pago por uma pessoa que tomou emprestada quantia de $ 50
000,00,durante 8
meses, a uma taxa de 1,2% ao mês:
Dados
C=$50000,00 j=Cit
I = 1,2% ao mês 100
t=8meses j=50000.1,2.8
j=? 100
j = 4 800
foram pagos $ 4 800,00 de juro.
Vamos, agora , determinar a quantia que deve ser aplicada por uma pessoa a uma t
axa de 6% ao ano,
para que após 2 anos receba $ 18 000,00 de juro.
Dados
C=? j=Ci t
I = 6% ao ano 100
t=2anos 18000=C . 6 . 2
j = $ 18 000,00 100
12 . C = 1 800 000
C = 18 000 000
12
C = 150 000
A quantia que deve ser aplicada é de $ 150 000,00.
Exercício
1. Resolva os seguintes problemas :
a) Qual o juro sobre $ 25 000,00 à taxa de 1% ao mês, em 16 meses?
b) A que taxa foi depositado o capital de $ 15 000,00 que em 4 anos produziu $ 6
000,00 de juros?
c) Qual o capital que, aplicado a 3% ao mês , produz $ 6 000,00 de juro em 10 me
ses?
d) Uma pessoa toma emprestado de um Banco $ 54 000,00 e após 6 meses e 15 dias d
evolve
$ 60 000,00 . A que taxa foi tomado o empréstimo ?
e) Uma pessoa empregou $ 50 000,00 . Sabendo-se que após 10 meses ela irá recebe
r $ 100 000,00
calcule a que taxa de juro foi empregado este dinheiro.
f) Qual o capital que aplicado a 8% ao mês, num período de 6 meses , produz $ 24
000,00 de juro?
g) A que taxa foi empregado o capital de # 25 000,00 ,sabendo
h) Uma pessoa toma emprestado $ 10 000,00 durante 5 meses. Qual a taxa de juro q
ue essa pessoa
pagou, sabendo-se que ela devolveu $ 15 000,00?
Ângulos congruentes
Vamos considerar os ângulos. Â, B e C a seguir , e determinar as suas medidas ut
ilizando um
transferidor :
A B C
A partir dessas medidas, podemos concluir que:
med (A) = med (C)
med (A) ¹ med (B)
med (B) ¹ med (C)
Diremos, então:
Ângulos congruente são aqueles que têm a mesma medida.
Equações do 2º Grau
Equações do 2º Grau
Há cerca de 4000 anos os babilônios já resolviam problemas envolvendo cálculos q
ue hoje
conhecemos como equação do 2º grau.
Estes problemas eram escritos em forma de textos e a sua resolução era através d
e tentativas.
Ao longo dos séculos foram aparecendo vários métodos para sua resolução.
Hoje, as contribuições deixadas pelos matemáticos nos facilitou tanto na escrita
como nas
técnicas de resolução de problemas do 2º grau.
Observe as seguintes situações:
Situação -1
A dimensões de um terreno estão representadas na figura abaixo. A área desse ter
rno é 30 m2 .
Quanto ele mede de comprimento e largura ?
x -2
x 3
Vamos encaminhar o nosso raciocínio da seguinte maneira :
Sendo o terreno de forma retangular , podemos expressar sua área como : o produt
o do comprimento
pela largura.
Assim A=(x 2)(x 3)
Voltando à equação x2 5x 24 = 0
A expressão b2 4ac (nº real ) é comumente representada pela letra grega . ( delt
a ) e
chamada de discriminante da equação.
.=b2 4ac x=-b ±Ö .
2a
Vamos resolver a equação do problema da situação 1
x2 5x 24=0
a=1
b=-5
c= -24
. = b2 4ac
. = (5)2 4 . 1 .(-24)
. = 25 + 96
. = 121
X=-b ±Ö .
2a
x = -(-5)+ Ö 121 .
x = 5 + 11 .
x = 16 .
x = 8
2.1 22
x = -(-5) -Ö121 .
x =5 -11 .
x = -6 .
x = -3
2.1
22
As raízes dessa equação são:
x'=8 e x =-3
As dimensões do terreno da situação 1 são :
Comprimento x -2
Largura
x 3
10cm
8cm
x-6 cm
B
A C
10cm
8cm
x-6 cm
B
A C
Substituindo x por 8 temos:
Comprimento 8 2 = 6
Largura 8 3=5
Substituindo x por -3 temos:
Comprimento -3 2 = -5
Largura -3 3=-6
Como não há comprimento e largura menores que zero, concluímos que as dimensões
do terreno
são 5mpor 6 m.
Situação 2
Quanto mede o cateto menor do triângulo retângulo abaixo?
No triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual a soma do quadrado dos
catetos.
Assim :
102 = 82+ ( x 6 )2
Efetuando os cálculos algébricos temos :
100=64+x2-12x + 36
x2 12x =100-64 36
x2 12x = 0
Comparando essa equação a forma da equação do 2º grau ax2 + bx + c = 0 , o que v
ocê
observar?
Se você respondeu que falta o termo c está correto.
Comprimento da Circunferência
Se você fosse colocar renda em volta de uma toalha de mesa. Redonda, com as medi
das
representadas no desenho abaixo. Quantos metros de renda seriam necessários ?
2m
Suponha que o círculo abaixo tem um barbante ajustado em sua volta. Se cortarmos
o barbante
no ponto marcado e esticá-lo, como mostra a figura, termos o comprimento do cont
orno do ao círculo
ou comprimento da circunferência.
raio raio
diâmetro
Após a realização de várias experiências, ficou provado que ,em qualquer circunf
erência, a
divisão do comprimento da circunferência pela mediada do diâmetro, sempre dá o m
esmo resultado.
Cumprimento da circunferência = 3,14159265 . . .
diâmetro
2º) Lembre-se que a unidade de medida de comprimento mais usada depois do metro
é o centímetro
( cm) e responde:
a) Quantos centímetro ( cm ) tem aproximadamente seu palmo?
b) Quantos palmos tem sua carteira ?
c) Quantos centímetros tem sua carteira ?
d) Qual a largura e o comprimento de seu caderno ? Em palmos e em centímetros (
cm )?
e) Qual a largura da sala de sua casa ? Utilize seu pé, calçado.
f) Quantos centímetros tem o seu pé?
4º) Para medir o comprimento do corredor de sua escola, Robson anotou 16 passos,
Se casa passo mede
65 cm, qual é o comprimento do corredor em metros?
5º) Numa bicicleta em que o raio da roda é de 26 cm, qual será . aproximadamente
, o comprimento da
circunferência da roda?
6º) O contorno de uma pista de corrida de forma circular, mede 628 m , Qual a me
dida do diâmetro
dessa pista:
3m
1m
1m
1m 1m
3m
Situação 2
Agora vamos calcular a área do piso da sala, que tem a forma de um retângulo, do
mesmo modo
que calcularmos a área do quarto 2.
4m
1m
1m3
1m
5m
Veja que a área de um retângulo é a multiplicação do comprimento pela largura.
5m
A = 5m x 4m
4m
A = 20 m2
Então, o Sr. Antônio necessitará de 20 m2 de piso para a sala.
Em Matemática, quando resolvemos um problema de cálculo de área onde a superfíci
e pode ser
representada por um retângulo, dizemos que a área é igual ao produto da base pel
a altura.
Assim: A=bxh
Situação 3
5m
5m 3m
2m
3m 5m
5m 3m
2m
3m
Para revestir o piso da área de serviço. O Sr. Antônio ficou preocupado. Pois a
forma é de um
trapézio. Cujas medidas estão representadas na figura abaixo. De que modo ele ca
lcularia ?
3m
5m
Por exemplo:
O triângulo utilizado pelos pedreiros de lados 3, 4 , 5 :
a2 = b2 + c2
52 = 32+ 42
25 = 9 + 16
25 = 25
Observe que o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos
Dissemos que, se as medidas dos lados de um triângulo, em uma dada unidade, são:
3;4 e 5 ou
6; 8 e 10 ou 9;12 e 15 ou 12;16 e 20 ou . . . , ele é um triângulo retângulo. Ve
rifique se em todos eles é
verdade que : O quadrado da medida do maior lado é igual à soma dos quadrados da
s medidas dos
lados menores.
Se você pegou as medida: 6;8 e 10, o lado maior é a hipotenusa (10) e os lados m
enores ( 6 e 8 )
são os catetos.
Se vocês fez:
102=62 82
100 = 36 + 64
100 = 100 .
a igualdade foi comprovada . Então , os valores 6,8,10 realmente são
medidas de um triângulo retângulo.
Pegue agora outras medidas quaisquer e verifique se com elas é possível desenhar
triângulos
retângulos.
Consulte seu professor quando houver dúvidas.
Relações Métricas no Triângulo Retângulo
Teorema de Pitágoras
Como você deve saber, antes de fazer uma construção e necessário planejá-la . Es
se
planejamento é feito através de um modelo esboçado no papel. A esse modelo damos
o nome de planta
baixa.
Todos os cálculos da construção de uma casa, de um prédio, de um viaduto, dentre
outras, são
feitas tendo como base os dados contidos numa planta, que tem como referência as
formas e dimensão
da realidade.
Vamos verificar, num exemplo, como isso ocorre.
Observe a planta baixa que seu Nilo fez para construir a casa de seu filho:
Quarto 1
Quarto 2
Banho
Hall
Cozinha Sala
A planta está na escala de 1:100. Mas o que significa 1:100?
Essa notação significa que a planta foi desenhada na escala 1 por 100, ou seja ,
para cada 1 cm
desenhado no papal, corresponde a 100 cm ou 1m, na realidade .
Vamos estudar agora , umas questão referente as construções de maneira geral.
Voltando a observar a planta do quarto 2, cujas dimensões na realidade , são 4m
de
comprimento por 3m de largura.
O problema é saber se as paredes construídas estão ou não no esquadro , ou se os can
tos
Cozinha
formam um ângulo 90
Esse problema é muito comum para os trabalhadores da construção civil, que têm u
ma maneira
própria para resolvê-lo.
Vamos supor que o pedreiro de seu Nilo vai examinar se as paredes do quarto 2, d
a casa de seu
filho, foram construídas no esquadro. Para isso, ele estica um fio entre duas es
tacas cravadas no chão,
junto ao comprimento ou a largura das paredes do quarto; no caso, no comprimento
. Observe, na figura
abaixo, que o fio que liga as pontas A e B têm a mesma medida do comprimento da
parede, 4m.
c
a 4m B
Usando sua experiência. O pedreiro deverá cravar a 3ª estaca num ponto c de modo q
ue AC
fique perpendicular a AB . No caso, a distância entre as estacas situadas nos ponto
s A e C deverão ter
uma distância equivalente a 3 m ( largura do quarto) . A estaca C é provisória.
A seguir, mede a distância BC .
c
a 4m B
c
a 4m B
5 m
Se essa medida for equivalente a 5 m, ele garante que a parede está no esquadro,
se não ,
movimentará a estaca C até dar 5m.
Você sabe porque o pedreiro forma, com as estacas , um triângulo retângulo de la
dos 3 m , 4 m ,
5 m para saber se as paredes estão ou não no esquadro?
Se med (Â) = med ( ), então indica-se  =  , que se lê: ângulo A é congruente ao â
ngulo A
Também se pode entender de modo mais intuitivo que os ângulos congruentes são aq
ueles que
coincidem por superposição.
A
AºA
A
B
O
O
BºB
OºO
Superposição de AÔB e A Ô B
AÔB é congruente a A Ô B porque coincidem ponto a ponto por superposição. Para superp
or uma
figura à outra, basta desenhar uma delas em papel vegetal ou de seda. A superpos
ição mostrará a
congruência ou a igualdade das medidas.
Ângulo raso e ângulo nulo
Vamos considerar a reta r e os pontos, O, A e B pertencentes a essa reta:
B O A
Observe que o ponto O divide a reta r em duas semi-retas opostas: AO e OB . Essa
s duas semi-retas
opostas dividem o plano que as contém em duas regiões:
B O A
Convenciona-se que cada uma dessas regiões será denominada ângulo raso.
Assim, AÔB é um ângulo raso, onde:
· OA e OB são os lados;
· é o vértice
· AÔB mede 180º
Agora , vamos considera uma reta s e os pontos O, A e B pertencentes a s:
OA
s
Observe que as semi-retas OA e OB são coincidentes :
OA
B
· OA e OB são os lados;
Convenciona-se que o ângulo AÔB é um ângulo nulo, onde:
· O é o vértice;
· AÔB mede 0º .
Ângulos consecutivos e ângulos adjacentes
Vamos considerar os pares de ângulos a seguir:
Observe que esses pares de ângulos têm entre si uma relação, pois em função da p
osição relativa que
C
B
AO
H
G
FE
N P
Q
ocupam possuem certos elementos comuns:
Pares de ângulos Elementos comuns
AÔB
e
BÔC
· Vértice comum : O
· Lado comum: OB
FÊH
e
FÊG
· Vértice comum: F
· Lado comum: EF
PMQ
e
QMN
· Vértice comum: M
· Lado comum : MQ
Esse pares de ângulos assinalados são chamados ângulos consecutivos, e todos têm
o mesmo vértice e
um lado comum.
Ângulos consecutivos são aqueles que têm o mesmo vértice e um lado comum.
Observe os seguintes pares de ângulos consecutivos:
R
Q
PO
R P
Q
Retas perpendiculares e ângulos retos
Vamos considerar as retas das figuras a seguir :
C
D
BA O O
r
s
Observe que, nos dois casos , as retas se encontram formando quatro ângulos adja
centes congruentes ,
ou de medidas iguais . Quando isto ocorre, chamamos as retas de perpendiculares,
indica-se
43
AB ^ CD, r ^ s e representa-se :
·· ··
·
·C
B
D
A
··
s
r
Cada um dos ângulos formados pelo encontro de duas retas perpendiculares recebe
o nome de ângulo
reto e mede 90º
Veja os ângulos formados pelas retas e pelas semi-retas perpendiculares a seguir
:
·
·
B
B
·
·
A
·· ··
·
·
A
O
· B
A
A ÔB lados : AO e OB
AÔB lados : AO e OB Assim
Vértice : O Chama-se ângulo reto aquele formado por
Medida : med ( AÔB) = 90º retas perpendiculares.
Vértice: O
Medida: med (A ÔB ) 90º
Ângulos agudos e ângulos obtusos
Vamos comparar um ângulo qualquer com o ângulo reto, e a partir dessa comparação
estabelecer uma classificação para ângulos:
·
·
·
A
BC
O
·
·
·s
R
QP
Note que o ângulo AÔB é menor que o ângulo reto e que o ângulo QPR é maior que o
ângulo reto.
Chama-se agudo ao ângulo que for menor que o ângulo reto e obtuso ao que for mai
or que o ângulos
reto.
Assim, podemos afirmar que a medida de um ângulo agudo está entre 0º e 90º e a m
edida de um
ângulo obtuso, entre 90º e 180º.
Exercícios
1º) Classifique em agudo, reto ou obtuso os ângulos das seguistes figuras:
I
a)
c)
BC
·
H
·
·
G
A
b)
F
·
·
·
E
D
M
P
Q N
O
2) Sabendo se que med (Â) = 30º, med (B) = 50º e med (C) = 60 º , verifique quais
das afirmações
seguintes são verdadeiras:
Dois ângulos são complementares quando a soma de suas medidas for igual a 90º
Dados dois ângulos cuja soma das medidas é 90º, chamamos cada um deles de comple
mento do outro .
Assim, se x é a medida em graus de um ângulo, então 90º -x é a medida em graus d
o complemento
desse ângulo.
Vamos calcular o complemento do ângulo que mede µ = 30º 20 15 .
Dois ângulos são suplementares quando a soma de suas medidas é igual a 180º
Dados dois ângulos cuja soma das medidas é 180º, chamamos cada um deles de suple
mento do outro.
Assim, se x e a medida em graus de um ângulo, então 180-x é a medida em graus do
suplemento
desse ângulo, então Vamos calcular o suplemento do ângulo que mede µ = 30º20 15 .
b)
c) d)
48º
2x 10º
40º x
2x + 20º
86º
x + 10º 60º
3º Polígonos
Vamos considera as figuras planas a seguir:
D
C
B
E
A
Q
O
P
R
M
N
Observe que estas figuras identificam uma linha poligonal fechada e o conjunto d
os seus pontos
interiores . Cada uma delas é denominada polígono.
Assim:
Chama-se polígono à reunião entre uma linha poligonal fechada e o conjunto dos s
eus pontos
interiores .
Um polígono pode ser chamado de convexo ou convexo ou côncavo, de acordo com a r
egião do plano
que estiver sendo determinada pelo polígono. Assim:
E
T
R
D
A
S
C
B
P
Q
ABCDE é um polígono convexo PQRST é um polígono côncavo.
Considere o polígono convexo ABCDEF a seguir:
E
D
C
F
AB
Vamos identificar alguns de seus elementos ;
Vértices : os pontos A, B, C, D, E e F.
Lados: os segmentos AB , BC, . . . , FA.
Ângulos internos: os ângulos FAB, ABC, . . . , EFA
Diagonais : os segmentos determinados por dois vértices não consecutivos AC, AD,
. . . , FD.
Note que, no polígono convexo ABCDEF, o número de vértices é igual ao número de
lados , que é
igual ao número de ângulos internos.
Classificação dos polígonos
Os nomes dos polígonos dependem do critério que estamos utilizando para classifi
car lo . Se usarmos
o número de ângulos ou o número de lados, teremos a seguinte nomenclatura:
Polígono Número de lados ou
número de ângulos
Nome em função do
número de ângulos
Nome em função do
número de lados
3 Triângulo Trilátero
4 Quadrângulo Quadrilátero
5 Pentágono Pentalátero
6 Hexágono Hexalátero
7 Heptágono Heptalátero
8 Octógono Octolátero
9 Eneágono Enealátero
10 Decágono Decalátero
Um outro para classificar um polígono é o da congruência de seus lados e de seus
ângulos internos.
Vamos comparar os lados e os ângulos internos dos polígonos:
P
DC
QO
EB
N
M
A
med(MN)=med(NO)=... =med(QM) med(EA) ¹ med(CD)
med(M)=med(N)=... =med(Q) ou
med(C) ¹ med (D)
Observe que o polígono MNOPQ tem os lados de medidas iguais e tem também os ângu
los internos de
medidas iguais, MNOPQ é um polígono regular, enquanto que o ABCDE é um polígono
irregular.
Assim:
Um polígono é regular se obedece a duas condições:
Eqüilátero : todos os lados são congruentes, isto é,
têm medidas iguais.
Eqüiâgulo: todos os ângulos são congruentes, ou seja, têm medidas iguais.
Exercícios
1º) De o nome dos seguintes polígonos , em função do número de ângulos:
a) b)
F
A
EG
L
B
H
D
J
C
I
M
c)
O
N
2º) Quantos lados tem o hexágono?
Note que no triângulo não é possível traçar diagonais, pois não há vértices não
consecutivos.
É possível classificar ou discriminar os triângulos pela comparação entre as med
idas de seus lados
ou, também , quanto à medida de seus ângulos internos.
AB @ BC @ CA
LM @ NL @ MN PQ @ QR @ RP
L
R
A
B
C
MN PO
Esse triângulo são classificados , respectivamente , em eqüilátero, isósceles e
escaleno.
Assim , podemos definir:
Triângulo eqüilátero : Triângulo que tem três lados de medidas iguais.
Triângulo isósceles: triângulo que tem dois lados de medidas iguais.
Triângulo escaleno: triângulo que tem três lados de medidas diferentes.
120º 120º
Exercício
1º) Dados os triângulos seguintes , classifique-os quanto aos lados:
a) b)
c)
3 cm
3 cm
3 cm
3 cm
5 cm
4 cm
3 cm
5 cm
5 cm
2º) Dados os triângulos seguintes , classifique-os quantos aos ângulos:
a) A b)
D
C
B
EF
c)
IH
G
80º
50º
50º
A
c
a
b
A
c
a
b
Soma dos ângulos internos de um triângulo
Observe os triângulos a seguir e seus ângulos internos:
B
a
A
C
c
b
A
a
C B
cb
Podemos calcular a soma dos ângulos internos em cada triângulo . Vamos transport
ar esses ângulos
para um vértice comum, interno ou externo aos triângulos.
A
B
C
c
a
b
C
B
c
b
a
c'
b'
a'
Chamando a à medida de A, b à medida de B, e assim por diante, temos para os doi
s triângulo:
a+b+c=1ânguloraso a +b +c =1ânguloraso
Assim, para os triângulos ABC e A B C a soma das medidas de seus ângulos internos é c
onstante e
mede 180º.
O processo de determinação da soma dos ângulos internos pode ser aplicado a qual
quer triângulo, e a
conclusão generalizada é :
A soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é 180º
Bibliografia a Consultar
1. CASTRUCCI, Benedito et alli. Matemática do 1º grau 5ª, 6ª, 7ª e 8ª série, SP,
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2. CASTRUCCI, Benedito. Nos domínios da Matemática
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5. PIERRO NETO, Scipione di. Matemática do 1º grau 5ª, 6ª, 7ª e 8ª série, Àtica.
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SANGIORGI, Osvaldo .Matemática do 1º grau, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª série, Companhia Edit
ora Nacional,
SP.