Você está na página 1de 2

A Carochinha e o Joo Rato

Era uma vez uma linda carochinha, que encontrou cinco ris enquanto
varria a cozinha.
Com o dinheiro, foi comprar uns brincos, um colar e um anel, ps-se
janela a perguntar:
Quem quer casar com a carochinha que to linda e engraadinha?
Passou um burro e respondeu:
Quero eu!
Como te chamas?
Chamo-me im om, im om, im om.
Eu no gosto de ti porque tens uma voz muito feia.
A carochinha voltou a perguntar:
Quem quer casar com a carochinha que to linda e engraadinha?
Passou um co e respondeu:
Quero eu!
Como te chamas?
o, o, o.
Eu no gosto de ti porque tens uma voz muito grossa.
A carochinha voltou a perguntar:
Quem quer casar com a carochinha que to linda e engraadinha?
Passou um gato e respondeu:
Quero eu!
Como te chamas?
Miau, miau, miau.
Eu no gosto de ti porque tens uma voz muito fina.
A carochinha voltou a perguntar:
Quem quer casar com a carochinha que to linda e engraadinha?

Passou um rato e respondeu:


Quero eu!
Como te chamas?
Chamo-me Joo Rato.
Tu sim, tens uma voz bonita, quero casar contigo.
A Carochinha convidou-o a entrar, pois tinham muito que conversar e uma data
de casamento para marcar. Enviaram os convites, compraram a roupa e
prepararam a boda a rigor com o senhor prior.
Domingo era o grande dia! A noiva foi a ltima a entrar na igreja e estava linda,
de causar inveja. O Joo Rato estava orgulhoso mas tambm muito nervoso.
Trocaram juras de amor eterno e, no fim, choveu porque era Inverno.
Foi ento que o Joo Rato se lembrou da viagem ao Japo. Correu para casa,
porque se tinha esquecido das luvas, mas sentiu um cheirinho gostoso e,
acabou por ir espreitar o caldeiro. Pouco depois, a Carochinha achou melhor
ir procurar o marido que estava a demorar.
Joo Rato, encontraste as luvas? chamou ela ao entrar.
Procurou, procurou quando chegou perto do caldeiro, quase desmaiou e
gritou:
Ai o meu Joo Rato, cozido e assado no caldeiro!
E assim acaba a histria da linda Carochinha, que ficou sem o Joo Rato,
pois era guloso e caiu no caldeiro.
Conto tradicional
Esta entrada foi publicada em Contos Tradicionais. ligao permanente.

Você também pode gostar