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P: Com a atual infraestrutura da matriz de transporte no Brasil, até quando poderemos

absorver toda essa produção?

R: Já temos gargalos em vários pontos da cadeia de abastecimento, como portos e


aeroportos, o que normalmente acontece em situações como esta é uma adequação
das empresas a limitação destes recursos, através de melhor planejamento de fluxos
de insumos e produtos, utilização de modais alternativos em situação menos crítica,
reorientação de abastecimento a partir de outras filiais em países com infraestrutura
mais adequada ou ainda revisão dos planos de expansão de seus negócios em nosso
país, o que é uma decisão muito ruim para todos os envolvidos, pois as empresas
perdem oportunidades de negócio, os consumidores ficam com um menor leque de
opções e o governo deixa de arrecadar mais impostos, gerando um ciclo vicioso de
menor investimento e crescimento aquém do potencial real do mercado.

P: Qual é a posição da empresa com relação às mudanças no código florestal?

R: Toda e qualquer mudança que tenha por objetivo a utilização racional dos recursos
naturais é sempre bem recebida pela associação, o que deve ser evitado em mudanças
desta natureza é a tomada de decisões de forma unilateral, que pode eventualmente
prejudicar interesses legítimos em relação à exploração legal destes recursos.

Fico a disposição para necessidades adicionais.

Um abraço,

Carlos Montagner

Membro da diretoria executiva da Aslog – Associação Brasileira de Logística.

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