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Circuito eléctricos

15 horas – Ana Bexiga


Regras de Segurança – em casa
 Não tocar em tomadas, interruptores e aparelhos eléctricos com as mão

molhadas.
 Não tocar, directamente , com objectos metálicos ou com as mãos nas

tomadas de corrente.
 Não usar fichas, tomadas ou interruptores danificados.

 Não utilizar fios eléctricos descarnados, isto é, com o revestimento

exterior gasto ou cortado.


 Não utilizar aparelhos eléctricos em mau estado de funcionamento.

 Ao substituir uma lâmpada, não pegar pelo casquilho.


Regras de Segurança – em casa
 Não esconder fios eléctricos ligados por debaixo de carpetes e tapetes

nem em contacto com materiais combustíveis (cortinados, plásticos e


papéis)
 Não mexer em fichas ou fios eléctricos ligados a tomadas nem reparar

ou desmontar um aparelho ligado à corrente.


 Não fazer reparações eléctricas sem desligar o quadro geral.

 Não usar mais do que uma ficha tripla ligada em cada tomada.

 Quando se quer desligar um aparelho de uma tomada não se deve

puxar pelo fio, mas sim pela ficha.


Regras de segurança – no exterior
 Não subir a postes de alta tensão, pois a energia eléctrica que os

fios a eles ligados, transportam é muito elevada.


 Não atravessar linhas electrificadas de comboio ou

metropolitano.
 Não se aproximar demasiado de locais onde esteja o símbolo de

perigo, relativamente a descargas eléctricas.


Circuitos Eléctricos
Circuito significa itinerário em que a posição de
partida é também a posição de chegada.
Circuito eléctrico é um conjunto de elementos ou
componentes ligados numa dada sequência.
Cada elemento tem uma função a desempenhar.
Os componentes dos circuitos eléctricos representam-
se por símbolos normalizados.

Permitem a visualização simples e


rápida da constituição desses circuitos
Fonte de Energia
Produzir energia eléctrica a partir de outra forma de
energia
Receptor
transformar a energia eléctrica que lhes é fornecida
noutra forma de energia
Fios de Ligação
estabelecer a ligação entre os diferentes elementos do
circuito que possuem nas suas extremidades fichas

Interruptores
interromper a passagem da corrente eléctrica num
circuito ou num dado troço do mesmo
Aparelhos de medição
medir grandezas em estudo no circuito

Para haver passagem da corrente eléctrica é necessária a


existência de uma fonte de energia e de um circuito fechado.
Circuitos em Série
A corrente só pode percorrer um
único itinerário.
Observamos que:
abrindo o interruptor as lâmpadas
apagam-se;
desenroscando uma das lâmpadas a
outra também se apaga.
Circuito em Paralelo
a corrente eléctrica divide-se pelas duas lâmpadas
estando os terminais de cada uma delas ligados aos
dois pólos da pilha
 Cada lâmpada ocupa uma ramificação
do circuito
 Como a corrente pode percorrer mais
do que um itinerário observamos que
mesmo que se desenrosque uma das
lâmpadas, a outra não se apaga

Na rede pública de iluminação, habitações ou edifícios públicos os diferentes


receptores estão ligados em paralelo, assim, se uma lâmpada se fundir nas nossas casas
não significa que os outros aparelhos deixem de funcionar.
Sentido da Corrente
A corrente eléctrica é um movimento ordenado de cargas
eléctricas.
 Sólido – movimento orientado de cargas negativas - electrões
 Líquido – movimento orientado de iões (positivos e
negativos)
Sentido Real

Sentido Convencional
Corrente contínua e corrente alternada
Corrente contínua A corrente eléctrica desloca-se sempre no
mesmo sentido
Exemplo: pilhas, o movimento dos
electrões é sempre do pólo negativo (-)
para o pólo positivo (+)
Corrente alternada
A corrente eléctrica muda de sentido, em
intervalos regulares
Exemplo: corrente eléctrica fornecida pela
rede pública de distribuição, em Portugal,
muda de sentido 50 vezes por segundo, por
isso diz-se que tem uma frequência de 50
Hz.
Diferença de Potencial
A diferença de potencial de uma fonte de energia
relaciona-se com a energia que fornece à unidade de
carga eléctrica que atravessa o circuito.
Quanto maior a diferença de potencial da fonte de
energia de um circuito, mais energia é fornecida às
cargas eléctricas do circuito.
Diferença de Potencial V ou U Volts - V

Nome Símbolo Como se relaciona com o


Volt
Múltiplos Quilovolt kV 1kV=1000 V (103V)
Megavolt MV 1MV=1000 000 V (106V)
Submúltiplos Milivolt mV 1mV=0,001 V (10-3V)
Diferença de Potencial
A associação de pilhas em série fornece mais energia a cada carga do
circuito eléctrico do que uma só pilha.

A diferença de potencial nos terminais da associação de pilhas em série é igual à


soma das diferenças de potencial nos terminais de cada pilha.

Voltímetro liga-se em paralelo


Diferença de Potencial nos terminais dos
receptores
 Se só existir um receptor, a diferença de potencial nos terminais
da pilha é igual à diferença de potencial nos terminais da pilha.
A diferença de potencial nos terminais de um
conjunto de lâmpadas em série é igual à soma
das diferenças de potencial nos terminais de
cada uma das lâmpadas.

A diferença de potencial nos terminais de um


conjunto de lâmpadas em paralelo é igual à
diferença de potencial nos terminais de qualquer
uma delas.
Intensidade de Corrente
Mede a quantidade de carga eléctrica que atravessa
uma dada secção do circuito, num dado instante.

Intensidade de corrente I Amperes - A

Voltímetro liga-se em paralelo


Intensidade de Corrente
Em série  A intensidade de corrente é a
mesma em todos os elementos do
circuito.

 O valor da intensidade de corrente


que percorre o circuito principal é
igual à soma das intensidades da
corrente das derivações.
Bons e Maus condutores
Cobre Metal  Todos os metais são bons
condutores eléctricos porque
permitem a passagem de
corrente eléctrica
Soluções Electrolíticas  As soluções aquosas de sais
também são bons
condutores.

Plástico Mau condutor  Porque dificilmente se deixa


atravessar pela corrente
eléctrica. Usam-se para
revestimento de aparelhos e
fios eléctricos
Bons e maus condutores
Bons Condutores Maus Condutores
Pregos Madeira
Terra Vidro
Grafite Borracha
Moedas Papel
Água da Torneira Cortiça

Existem bons e maus condutores, mas de entre os bons condutores, como os


metais e ligas metálicas, uns conduzem melhor a corrente eléctrica que os
outros, ou seja, uns oferecem menor “oposição” à passagem da corrente eléctrica
do que os outros.

sistê ncia
Re
Resistência
Mede a maior ou a menor oposição que um condutor
oferece à passagem da corrente eléctrica.

Resistência R Ohm (Ω)

Nome Símbolo Valor


miliohm mΩ 1 mΩ = 1x10-3 Ω
microohm μΩ 1 μΩ = 1x10-6 Ω
Resistência
Diferença de
Potencial (V)

Resistência (Ω)

Intensidade de
Corrente (A)
Resistência I(A)
0.8
0.7 recta
U(V) I(A) U/I (Ω) 0.6
0,98 0,13 7,5
0.5
2,4 0,32 7,5
0.4
4,9 0,68 7,5
0.3
0.2
0.1
Resistência 0
constante 0 1 2 3 4 5
U(V)

Lei de Ohm
Resistência
Lei de Ohm
A diferença de potencial nos extremos de um condutor
óhmico é directamente proporcional à intensidade da
corrente que o percorre desde que a temperatura se
mantenha constante.

A razão entre a diferença de potencial nos extremos de


um condutor óhmico e a intensidade de corrente que o
percorre é constante, a uma dada temperatura, e igual à
resistência do condutor.

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