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Arquitetura e urbanismo

Conforto ambiental - meio urbano

Fatores climáticos locais


•Topografia
•Vegetação
•Superfície do solo

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Arquitetura e urbanismo
Conforto do ambiente construído
Prof. Maurício Diogo dos Santos

Fatores Climáticos Locais


•Topografia
•Vegetação
•Superfície do solo
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Fatores climáticos locais

Os fatores climáticos locais são aqueles que


condicionam e dão origem ao microclima
(cidade, bairro, rua)

Fatores:
•Topografia
•Vegetação
•Superfície do solo

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topografia

A topografia é o resultado de processos


geológicos e orgânicos.

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A variante mais importante da superfície é a
presença ou ausência de água:
•Conteúdo de umidade
•Dreno
•Posição lençol freático

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Regiões mais acidentadas possuem
microclimas mais variados.

A orientação e sua declividade influenciam a


incidência de radiação

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O fluxo de ar com sua força, direção e conteúdo
de umidade, são influenciados pela topografia.

Os fluxos de ar podem ser desviados ou


canalizados pelas ondulações da superfície
terrestre.

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Na topografia devem ser consideradas a
declividade, a orientação, a exposição e a
elevação das ondulações da superfície da terra.

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As pequenas mudanças de elevação e de
orientação podem produzir variações
significativas em lugares separados por
pequenas distâncias (bairros)

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Os efeitos combinados da elevação e da
orientação produzem anomalias climáticas. Ex.:
lagos italianos.
Fatores:
•Localização base sul dos Alpes
exposta a raios solares baixo no inverno
protegida dos ventos frios da Europa oriental
•Massa de ar aquecidas
•Reservatório de calor

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Vegetação

A vegetação contribui de forma significativa ao


estabelecimento dos microclimas.

O processo de fotossíntese auxilia na


umidificação do ar através do vapor d’água que
libera.

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No hemisfério norte, uma floresta mista de
carvalhos e álamos reduz em 69% a radiação
solar incidente.

Faz com que as florestas sejam mais frias no


verão e mais quentes no inverno.

Uma fileira de árvores pode reduzir a velocidade


do vento em 63%.

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A vegetação auxilia na diminuição da
temperatura do ar, absorve energia, favorece a
manutenção do ciclo oxigênio-gás carbônico
essencial à renovação do ar.

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Um espaço gramado pode absorver maior
quantidade de irradiação solar e irradiar menor
quantidade de calor que qualquer superfície
construída.

Grande parte da energia absorvida pelas folhas


é utilizada para o seu processo metabólico. Em
outros materiais, toda energia absorvida é
transformada em calor.

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Superfície do solo

A análise da superfície do solo pode ser


realizada a partir de seus dois aspectos mais
importantes:
o solo natural e o solo construído.

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A análise do solo natural revela o potencial
hídrico, as quantidades de areias e cascalhos
para possíveis drenagens, infiltrações, erosões
e capacidade térmica.

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Classificação esquemática:

Lodo
Turfa
Argila (boa capacidade térmica)
Areia (boa capacidade térmica)
Cascalho (excelente capacidade térmica)
Rocha (excelente capacidade térmica)

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É importante conhecer o poder difusor destas
superfícies, o albedo.

O albedo é a proporção entre luz do sol


recebida e refletida por uma superfície.

Ex.: a lua, como se vê, é a representação da luz


do sol pelo albedo.

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A reflexão da luz do sol a partir das areias,
montanhas e corpos de água é um fator
incrementador da quantidade de energia solar
recebida diretamente.

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Se o solo possui um albedo baixo e uma
condutibilidade alta, o microclima é suave e
estável.

Se o solo possui um alto albedo e baixa


condutibilidade, o micro clima é de extremos.

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O mar, os vales e os solos úmido em geral
tendem a equilibrar as temperatura.

A areia, a neve e os pavimentos não atuam da


mesma maneira, são quentes durante o dia e
frios a noite.

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Na análise do aspecto do solo construído ou
modificado pela ação do homem destaca-se o
processo de urbanização.

Na substituição da cobertura vegetal natural por


construções e ruas pavimentadas, altera o
equilíbrio do microclima.

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Isto produz distúrbios no ciclo térmico diário.

O tecido urbano absorve calor durante o dia e o


irradia durante a noite.

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Na tabela os índices de radiação, ventos e
contaminantes são sensivelmente menores nos
espaços não construídos.

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As alterações climáticas provocadas pela urbanização
são três:

1. mudança da superfície física da terra, pela


densa construção e pavimentação, a superfície
fica impermeável, aumentando a sua
capacidade térmica e rugosidade e alterando o
movimento do ar;
2. aumento da capacidade armazenadora de
calor com a diminuição do albedo;
3. emissão de contaminantes, que aumentam
as precipitações e modificam a transparência da
atmosfera.
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Estas alterações criam um fenômeno chamado
Domo urbano.

Uma circulação de ar típica, fazendo com que a


cidade pareça uma ilha quente rodeado por um
entorno mais frio. O efeito é conhecido como
“ilhas de calor”.

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Esse aquecimento urbano produz diferentes
campos de pressão, provocando uma ventilação
própria que pode alterar o movimento de ar
regional.

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Esse aquecimento urbano produz diferentes
campos de pressão, provocando uma ventilação
própria que pode alterar o movimento de ar
regional.

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