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HISTORIA GERAL DO DIREITO

Objeto: o homem e sua produção cultural, ( espaço oriente e ocidente, tempo agrafos até
hoje) construção do direito.

Objetivo: conexões que existem entre as sociedades, treinando o homem para o


entendimento do direito. O homem descobre que as regras jurídicas são diversificadas

Fontes dos agrafos: Provérbios, adágios, costumes (fonte principal) preceitos verbais (regras
de comportamentos emanadas pelos chefes), precedentes advindos dos julgamentos dos
chefes.

Características dos agrafos: reunião de casos concretos numerosos pois cada comunidade
possui seus próprios costumes, devido ao isolamento. Distância física e cronológica entre as
cidades, mas os direitos coincidem, organização social humana semelhante. Religiosidade,
fenômenos explicados pela religião, temor de poderes sobrenaturais, Direito, religião e moral
não se distinguem. Direitos ainda em nascimento, se formando, longe das instituições atuais
.Dificuldades em diferenciar o que é jurídico e o que não é.

Família nas sociedades arcaicas: poligamia união conjugal de um homem com varias
mulheres, poliandria uma mulher com vários homens. Matrilinear descendência determinada
pela linha materna, o filho sei de casa. Patrilinear, paterna a filha sai de casa.

Ordália: prova para solucionar conflitos, tipo sobrenatural, baseado por exemplo em segurar
ferro em brasa, se o acusado fosse inocente, a intervenção divina operaria.

Inauguração da História do Direito: a escrita, o comércio e a criação das cidades.

Egito e mesopotâmia:

Geografia: solo propício a agricultura e navegação, os mesopotâmios utilizavam os rios Tigre e


Eufrates (instável) Egito o Nilo (estável)

Economia: Cultivo de alimentos e navegação fluvial. Egito ouro, cobre e marfim, não tinha
madeira. Mesopotâmia carecia de comércio, não tinha minerais, somente cobre

Poder teocrático: o Faraó do Egito tinha todo o poder político concentrado, divinizado, era
deus.

Escribas e vizir: funcionários da administração faraônica. Vizir presidente do conselho dos


ministros, chefes do departamento da administração do Faraó, chanceler. Escribas redigiam
contratos de direito privado, assinavam validando documentos, escriturários de cartório.

Filhos no direito egípcio e a mulher: Antigo império, filhos e filha iguais, sem progenitura nem
masculinidade, emancipavam-se com determinada idade, igualdade com marido. Período
senhorial privilégios primogênitos e filhos homens mulher tutelada pelo pai ou marido.
Direito cuneiforme: Sistema jurídico, mesopotâmia, escrita ideográfica, em forma de cunha,
tabuas de argila ou pedra.

Hamurabi, não é um código, compilações de casos concretos, relatos, não há parte geral ou
especial, não possuíam caráter abstrato.

Lei de Talião: Pena equivalente ao dano causado. Causar ao réu o mesmo sofrimento que
impôs a vítima. Olho por olho, dente por dente.

HAMURABI

Juiz: Artigo 5 pagava multa e era expulso por sentença errada.

Furto e roubo: não havia distinção entre os dois Art 8 pena de morte

Falso testemunho: não havia perícia, a testemunha era importante, art 3 e 4 aquele que
acusou falsamente em processo cuja pena é a morte será morto, se condenação em dinheiro
indenizará a vítima

Hamurabi penas rigorosas: punição drásticas, terríveis, duras, só assim os povos daqueles
tempos se atemorizavam.

Escravidão: Aprisionamento por guerras, escravo do vencedor ou quando não conseguia


pagar as dívidas através da consaguinidade. Ficava três anos preso, as vezes dava esposa ou
filhos no seu lugar no terceiro ano o credor o libertava.

Hamurabi, direito de família: adultério, repúdio a mulher (divorcio), regime de bens, pátrio
poder, renegação paterna, herança comum e direito de menores

Salário mínimo: Capitulo XIV Hamurabi, especificava valor mínimo a ser pago aos operários.
Art 257 mínimos ao trabalho alheio, retribuições mínimas legais.

Hebreus dos povos da Antiguidade, diferença religiosa: monoteístas, um único Deus ditava as
regras jurídicas, portanto imutáveis. Os outros eram politeístas.

Fonte do direito Hebraico, Biblia (Torá ou Pentateuco)

Sistema familiar hebreu: patriarcal, pátrio poder vitalício. Filhas vendidas como escravas.
Esposa comprada, se repudiada voltava para casa dos pais, primogenitura masculina filhas não
tinha direito a sucessão.

Hebreus e o Talião: os hebreus individualizavam a pena, não passava da pessoa do


condenado.

Diferença de homicídio voluntário do involuntário, o involuntário era mandado para uma


cidade refúgio, até o processamento da causa.

Métodos de execução: Lapidação e apedrejamento


Julgamentos: pelo menos duas testemunhas, falso testemunho punido com severidade, a
mesma pena que o acusado falsamente receberia. Não havia julgamento sem investigação, ou
forças naturais através dos deuses.

Divórcio entre os hebreus: o marido devolvia a esposa quando encontrasse algo de


vergonhoso nela, o marido redigia uma carta e a devolvia aos pais.

Escravidão: entre eles somente para o pagamento de dívidas, 6 anos o credor libertava e
recebia algo de valor para recomeçar a vida.

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