Você está na página 1de 3

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL

Plano da disciplina: Antropologia 6


Códigos: Curso(s): BACHARELADO e LICENCIATURA Semestre: 2º
CSOB123: Turma: A em Ciências Sociais/ICS
Segunda-feira: 15:20-17:00hs
Quarta-feira: 13:30—15:10hs
CSOL093: Turma: N
Segunda-feira: 20:50-22:30hs
Quarta-feira: 19:00—20:40hs

Carga horária semestral: 80h Carga horária semanal: 4hs Ano letivo: 2010.2

Profa. Sílvia Martins, Ph.D. Blog:


<http://antropologiabrasileiracontempornea.blogspot.com/>

EMENTA:

A prática da pesquisa antropológica no Brasil contemporâneo: dos estudos de síntese às abordagens


etnográficas. Pesquisas com populações e grupos sociais específicos. Aspectos da institucionalização e
desenvolvimento atual da Antropologia no Brasil.

OBJETIVO(S):

1) Abordar produções antropológicas brasileiras a partir do final da década de 1980 aos dias
atuais.
2) Discutir textos que se referem à institucionalização da disciplina através da expansão de
programas de pós-graduação no Brasil.
3) Abordar áreas de interesses teóricos e etnográficos dos alunos vinculados à disciplina, visando
estimular e subsidiar suas pesquisas para redação de TCC
4) Estimular e orientar os alunos a fazerem levantamento bibliográfico e utilização dessas
referências relacionadas ao seu TCC.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I – Institucionalização, Contextualização e o Campo da Antropologia no Brasil Hoje


1.1. A institucionalização da Antropologia no Brasil contemporâneo: antropologia brasileira ou
antropologia no Brasil?
1.2. Programas de Pós-Graduação em Antropologia, grupos de pesquisa, laboratórios, etc.: a produção
antropológica acadêmica no Brasil (teses, dissertações, monografias de conclusão de cursos)
1.3. A Associação Brasileira de Antropologia/ABA e ofícios dos antropólogos no Brasil: questões éticas,
campos de atuação, etc.

Unidade II – Diferentes Campos, Orientações Teóricas e Produção Etnográfica no Brasil


Contemporâneo:
2.1. -Antropologia Urbana
2.2. -Antropologia das Minorias e Movimentos Étnicos, Identidade e Relações de poder,
2.3. -Antropologia e Direitos Humanos (Antrop. Jurídica, Antrop. Política)
2.4. -Antropologia e Meio Ambiente, Impactos ambientais, Antrop. Econômica.
3.5. -Cultura material e imaterial, patrimônio cultural

METODOLOGIA:

-Aulas expositivas, apresentação de filmes etnográficos, etc.


-Discussões baseadas em textos teóricos e temáticas selecionadas (todos os alunos deverão entregar
ficha-citação de textos selecionados para discussão teórica).
-Apresentações orais em forma de seminários de leituras de estudos etnográficos (entrega de resumo
da obra no formato de ficha-citação com comentário crítico no dia da apresentação, disponibilizando
via internet para os colegas). Entrega de roteiro de conteúdos do texto selecionado para seminário no
dia de apresentação do mesmo.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

Os seguintes critérios de percentuais avaliativos serão considerados para nota de cada unidade, sendo
a nota final da disciplina a média obtida nas duas unidades:
10% - Participação em sala de aula através de discussões sobre assuntos e textos selecionados para
leitura e seminários.
10% -Entrega de fichas-citação (incluindo comentário crítico) de textos utilizados para discussão
teórica em sala de aula.
30% -Apresentação de seminários baseados em textos de estudos etnográficos.
50%: Avaliação escrita a ser realizada [UNIDADE I]
50% -Trabalho Final: escolher temática relacionada à pesquisa de TCC para elaboração de trabalho
prático ou teórico utilizando método de registro e/ou análise de dados sobre assunto
teórico/etnográfico escolhido [- UNIDADE II]
ATENÇÃO: O trabalho deve ter formato (seguindo regras ABNT) e conter no mínimo 10 e máximo de
15 páginas (espaço 2, Times New Roman, n.12). É recomendado que seja considerado uma versão
preliminar de um capítulo do TCC.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E VIDEOGRÁFICAS (ainda em construção)

ALBUQUERQUE, Marcos Alexandre dos Santos. O Torécoco. (a construção do repertório musical


tradicional dos índios Kapinawá da Mina Grande-PE). Programa de Pós-Graduação em
Sociologia. Dissertação de Mestrado na UFCG. 2005.
________, Destreza e Sensibilidade: os vários sujeitos da Jurema (as práticas Rituais e os Diversos
Usos de um Enteógeno Nordestino. Trabalho de Conclusão de Curso, UFCG, 2002.

AMORIM, Siloé Soares de. Os Kalankó, Karuazú, Koiupanká e Katokinn. Resistência e Ressurgência
Indígena no Alto Sertão Alagoano. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em
Antropologia Social/UFRGS.2010
________, Índios Ressurgidos: A Construção da Auto-Imagem Os Tumbalalá, os Kalancó, os Karuarú,
os Katokinn e os Koiupanká. Dissertação de Mestrado em Multimeios do Instituto de Artes da
UNICAMP, Campinas. 2003

BARRETO, Juliana Nicolle. Corridas do Umbú: Rituais e Imagens entre os Índios Karuazu. Dissertação
de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia. 2010.
_________, “Também sou Ponta-de-Rama” (Uma abordagem Identitária dos Índios no Sertão
Alagoano), Trabalho de Conclusão de Curso do Bacharelado em Ciências Sociais,
apresentado ao Instituto de Ciências Sociais da UFAL, Maceió. 2007.
BARRETTO, Juliana N. R. (direção)“Ponta-de-Rama”.Vídeo, AVAL/UFAL, 18‟, 2007

BIANCHETTI, T. A. e BARRETTO, J. N. R. (direção) Eruyá.Vídeo. AVAL/LACC/UFAL,18:17‟, 2009.

CARDOSO DE OLIVEIRA, R. O que é isso que chamamos de Antropologia Brasileira? In Sobre o


Pensamento Antropológico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, Brasília? CNPq.
1988.p.109-128.

CHAGAS, Miriam de Fátima. “A política do reconhecimento dos “remanescentes das comunidades dos
quilombos”. In: Horizontes Antropológicos, ano 07, nº15, julho de 2001.

DARELLA, M. D. P. e MELLO, F. C. de. As Comunidades Guarani e o processo de duplicação da BR-101


em Santa Catarina: análise da questáo territorial. In Laudos Periciais Antropológicos em
Debate, LEITE, I. Boaventura (org.) Florianópolis: Co-edição NUER/ABA/. 2005. p. 157-
170.

ECKERT, C. E ROCHA, A. L. da. Iluminando a face escura da lua. Homenagem a Roberto Cardoso de
Oliveira. Vídeo. BIEV/URGS. 60’, 2007.

FERREIRA, Ana Laura Loureiro. “Índio Tem que Ter Ciência”: Imagens, Xamanismos e Identidades
Indígenas. Trabalho de Conclusão de Curso - Bacharelado em Ciências Sociais, ICS,
Universidade e Federal de Alagoas. 2007.

FERREIRA, A. L. L., BARRETTO, J. N. R. e MARTINS, S. A. .C. Realizando Etnografia Visual entre


Grupos Indígenas em Alagoas. Revista Anthropologicas – PPGA/UFPE (no prelo).

KANT DE LIMA, Roberto. Ensaios de Antropologia e de Direito. Rio de Janeiro: Editora Lumen
Juris, 2008.

LEITE, B. Os Laudos Periciais – um novo cenário na prática antropológica. In Laudos Periciais


Antropológicos em Debate. Florianópolis: UER/ABA. 2005 p.13-28.

MACHADO, Paula Sandrine. “No fio da Navalha: Reflexões em torno da Interface entre
Intersexualidade, Bioética e Direitos Humanos”. Antropologia e Direitos Humanos. M. P.
Grossi, M. L. Heilborn, L. Z. Machado (orgs.) Editora Nova Letra, 2006. p.15.

MARTINS, S. A. C. Gender and Reproduction: Embodiment among the Kariri-Shocó of Northeast Brazil.
Tese de Doutorado. Department of Anthropology. University of Manitoba. 2003.
________ Relatório Técnico: Atlas das Terras Indígenas em Alagoas.
AVAL/ICS/UFAL/CNPq, 2007
MOTTA, Antonio e BRANDÃO, Ma. do Carmo. O campo da antropologia e suas margens: a pesquisa e
sua disseminação em diferentes instituições de ensino superior no Nordeste. In Trajano
Filho, Wilson e Ribeiro, Gustavo Lins (org.). O Campo da Antropologia no Brasil. Rio de
Janeiro: Contra Capa. 2004.p.163-187
OLIVIERA, O. M. de O trabalho e o papel do antropólogo nos processos de identificação étnica e
territorial. IN Laudos Periciais Antropológicos em Debate. Florianópolis: UER/ABA. 2005
PP.147-154

OLIVEIRA, J. P. Os Instrumentos de Bordo? Expectativas e Possibilidades do Trabalho do Antropólogo


em Laudos Periciais. In A Perícia Antropológica em Processos Judiciais. Orando Sampaio
Silva, Lídia Luz, Cecília Maria Helm (orgs.) Florianópolis: Ed. da UFSC, 1994. P.111-139
__________ Uma Etnologia dos “Índios Misturados”? Situação Colonial, territorialização e fluxos
culturais. In A Viagem da Volta.Etnicidade, política e reelaboração cultural no Nordeste
Indígena. J. Pacheco de Oliveira (org.) Rio de Janeiro: LACED, Contra Capa. 2004. P.13-42.
SOUZA, Adriano Stanley Rocha; OLIVEIRA, Ana Luisa Albergaria Lima et al. A posse de terras
quilombolas na região metropolitana de Belo Horizonte. Jus Navigandi, Teresina, ano
15, n. 2581, 26 jul. 2010. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/17043>.
Acesso em: 26 jul. 2010.

Você também pode gostar