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História da Música Popular

Brasileira

1906-1916
1906
 Casinha Pequenina (modinha – autor
desconhecido
 Vem cá Mulata (Os Geraldos)
1907
 Ontem ao Luar (Catulo da Paixão Cearense)
 Iara (Rasga o Coração) – Anacleto de Medeiros
e Catulo da Paixão Cearense
 A Pequenina Cruz do teu Rosário (Fernando
Weyme e Roberto Xavier de Castro)
Carlos Galhardo
 Favorito (Ernesto Nazareth)
1909-1910
 No Bico da Chaleira (Juca Storoni)
 Estela (Abdon Lira e Adelmar Tavares)
Carlos José
 O Mosteiro do Sarilho (Albertino Pimentel)
 Odeon (Ernesto Nazareth)
 Meu Casamento (Pedro Galdino e Guttenberg
Cruz)
1911- 1916
- Lua Branca (Chiquinha Gonzaga)
- Ameno Resendá (Ernesto Nazareth)
- Saudades de Iguape (Antenógenes Silva)
- São Paulo Futuro (Marcelo Tupinambá)
Roberto Fioravante
Mário Pinheiro
Mário Pinheiro, cantor, nasceu em Campos RJ
(1880) e faleceu no Rio de Janeiro RJ, em 10/1
/1923.
Estreou como palhaço de um circo do bairro
carioca da Piedade. Passou depois a atuar como
cantor, sendo logo contratado com exclusividade
por Fred Figner, fundador e proprietário da Casa
Edison, do Rio de Janeiro.
Com Bahiano, Cadete, Nozinho e Eduardo das
Neves, formou o quadro de cantores profissionais
que realizaram as primeiras gravações de discos
de gramofone no Brasil, iniciadas em 1902.
Sua dicção impecável levou-o a tornar-se o
principal anunciador de discos da Casa Edison.
Contratado pela Victor norte-americana, esteve
nos E.U.A. e Itália, onde estudou canto, chegando
a cantar no Teatro Alla Scala, de Milão. Voltou ao
Brasil como baixo-cantante de uma companhia
Os Olhos dela lírica.
Bahiano e Cadete
Primeiro cantor a se profissionalizar no Brasil, gravou
também o primeiro disco, que substituiu os cilindros
gravados, como de hábito na época, em apenas uma
das faces. Esse registro foi feito com o lundu de Xisto
Bahia, Isto é bom, no selo Zon-O-Phone n° 10.001.

Isso é bom

Santos Dumont

Cadete (Manuel Evêncio da Costa Moreira) foi cantor, compositor e instrumentista.


Nasceu em Tibagi, PR em 03/05/1874 e faleceu em 25/07/1960. Mudou-se para o
Rio de Janeiro em 1887, a fim de matricular-se na Escola Militar, onde ganhou o
apelido de “Cadete” e chegou a receber uma medalha das mãos de Pedro II, por ser
o único a responder uma pergunta sobre o valor do grama. Preso mais de uma vez
por indisciplina, convenceu-se da impossibilidade de conciliar a boêmia com a rigidez
da vida militar e abandonou a farda, aproximando-se dos chorões e seresteiros da
época.
1912 - 1916

Flôr do Mal (Saudade Eterna) – Santos Coelho
e Domingos Correia

Caboca de Caxangá (Catulo da Paixão
Cearense)

Subindo ao Céu – Aristides Borges

Luar do Sertão

Urubu Malandro

Pierro e Colombina (Oscar de Almeida)

O Meu Boi Morreu – Bahiano e Eduardo Neves
Vicente Celestino (1894-1968)
Vicente Celestino (Antônio Vicente Filipe Celestino), cantor, compositor a ator,
nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 12/9/1894 e falceu em São Paulo, em
23/8/1968. Filho de um casal de imigrantes calabreses chegados ao Brasil dois
anos antes de seu nascimento, teve dez irmãos, quatro também artistas João, galã
cômico; Pedro Celestino, tenor; Radamés, barítono; e Antônio, baixo. Começou a
cantar aos oito anos, num grupo chamado Pastorinhas da Ladeira do Viana,

Coração Materno -
Cantou solo em público, pela primeira vez, na peça Vida de artista, encenada em
1912 pelo Grupo dos Cartolas, formado por amigos do bairro da Saúde. Depois,
começou a cantar em festas, serenatas e casas de chope, abandonando o
emprego em 1913 para dedicar-se somente à música.

Mia Gioconda

Na Casa Branca da Serra


Em 1915 ou 1916, gravou seu primeiro disco — Flor do mal e Os que sofrem
(Alfredo Gama e Armando Oliveira) — na Casa Edison (Odeon), do Rio de laneiro.
Deixou o Teatro São José em 1917, para se dedicar ao estudo do canto, no Teatro
Municipal do Rio de laneiro. Em 1919, voltou aos palcos, como ator de várias peças,
começando, em março, no papel principal em Amor de bandido (Oduvaldo Viana e
Adalberto de Carvalho), encenada pela Companhia de Pascoal Segreto, no Teatro
São Pedro (hoje João Caetano). Seu maior sucesso nessa temporada foi a opereta
Juriti, de Viriato Correia, com música de Chiquinha Gonzaga, apresentada no
mesmo teatro.

O Cigano
Em 1937 interpretou, com Gilda, a ópera Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizetti
(1797—1848), no Teatro São Pedro. Transformou a canção O ébrio em peça de teatro,
com estréia no Teatro Carlos Gomes, em 1941, e sempre encenada em suas
excursões;

Ouvindo- te

Rasguei o teu Retrato


O Ébrio

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