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Exemplo de interseção de
conjuntos.
►Interseção
Os elementos que
fazem parte do conjunto interseção são os elementos comuns aos conjuntos
relacionados.
Exemplo 1:
Dados dois conjuntos A = {5,6,9,8} e B = {0,1,2,3,4,5}, se pedimos a interseção deles
teremos:
A ∩ B = {5}, dizemos que A “inter” B é igual a 5.
Exemplo 2:
Dados os conjuntos B = {-3, -4, -5, -6} e C = {-7, -8, -9}, se pedirmos a interseção deles
teremos:
B ∩ C = { } ou B ∩ C = , então B e C são conjuntos distintos.
1
Exemplo 3:
Dados os conjuntos D = {1,2,3,4,5} e E = {3,4,5}. A interseção dos conjuntos ficaria
assim:
E ∩ D = {3,4,5} ou E ∩ D = E, pode ser concluído também que
E D.
►União
Conjunto união são todos os elementos dos conjuntos relacionados.
Exemplo 1:
Dados os conjuntos A = { x | x é inteiro e -1 < x < 2} e B = {1,2,3,4} a união desses dois
conjuntos é :
A U B = {0,1,2,3,4}
Exemplo 2:
Dados os conjuntos A = {1,2,3} e B = {1,2,3,4,5} a união desses conjuntos é:
A U B = {1,2,3,4,5}, nesse caso podemos dizer que A U B = B.
Exemplo 1:
A = {1,2,3,4,5} e B = {3,4,5,6,7} a diferença dos conjuntos é:
A – B = {1,2}
2
Exemplo 2:
A = {1,2,3,4,5} e B = {8,9,10} a diferença dos conjuntos é:
A – B = {1,2,3,4,5}
Exemplo 3:
A = {1,2,3} e B = {1,2,3,4,5}a diferença dos conjuntos é:
A–B=
Exemplo 4:
Dados os conjuntos A = {1,2,3,4,5,6} e B = {5,6}, a diferença dos conjuntos é:
A – B = {1,2,3,4}. Como B A podemos escrever em forma de complementar:
A–B= A B = {1,2,3,4}.
Relações Binárias:
Definição
Uma relação binária R sobre dois universos A e B é
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para cada par (a,b), a ∈ A e b ∈ B. Então exatamente uma das seguintes afirmativas é
verdadeira:
Exemplos:
Outra definição
Uma relação binária R também pode ser definida como um trio ordenado (A, B, G) onde
A e B são conjuntos arbitrários, e G é um subconjunto do produto cartesiano A×B. Os
conjuntos A e B são chamados de domínio e codomínio da relação, respectivamente, e
G é chamado de grafo.
Exemplos
ou seja, P = {(2,0), (1, 1), (0, 2)}, P(0,2) é verdadeiro, já P(-1,3) é falso;
• Suponha que existam 4 objetos: {carro, bola, boneca, bala} e quatro pessoas
{João, Maria, Marcos, Pedro}.
Suponha que João tem a bola, Maria tem a boneca, e Pedro tem o carro.
Ninguém tem a bala e Marcos não tem nada.
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Então a relação binária R "pertence a" é dada como R = ({bola, carro, boneca,
bala}, {João, Maria, Marcos, Pedro}, {(bola, João), (boneca, Maria), (carro,
Pedro)}).
• Relação total
• Relação sobrejetora
• Relação funcional
• Relação injetora:
O contrário da funcional: um elemento de B não pode ser relacionado com dois ou mais
elementos de A diferentes.
Uma relação é dita um monomorfismo se ela é total e injetora. Uma relação é dita um
epimorfismo se ela é funcional e sobrejetora. Uma relação é dita um isomorfismo se
ela é um monomorfismo e um epimorfismo.
Seja R uma relação qualquer A×B. A inversa de R, denotada por R-1, é a relação de B×A
consiste nos pares ordenados que, quando têm sua ordem revertida, pertencem a R, isto
é,
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Por exemplo, a inversa da relação R = {(1, y), (1, z), (3, y)} é a seguinte: R-1 = {(y, 1),
(z, 1), (y, 3)}.
Composição de relações
A = {a, b, c}; B = {c, d, e} e C = {a, e}; e as relações R1 = {(a,c), (a,e), (b,c), (c,d)} e R2
= {(c,a), (d,a), (d,e), (e,e)}.
Os elementos não nulos dessa matriz nos mostram quais elementos estão relacionados
por R×S. Portanto, M = Mr Ms e Mr⋅s têm os mesmos elementos não nulos.
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Prova: Para demonstrar o teorema é necessário mostrar que cada par ordenado em (R ⋅
S) ⋅ T pertence a R ⋅ (S ⋅ T) e vice-versa. Então:
Reflexividade
R é dita reflexiva se aRa para todo a ∈ A, isto é, se (a,a) ∈ R para todo a ∈ A. Ou seja,
se todos os elementos se relacionam com si próprios. Em um conjunto finito com n
elementos existem 2n² relações binárias, das quais 2n²-n são reflexivas.
Simetria
Uma relação binária é simétrica se qualquer aRb implica bRa. Em um conjunto finito
com n elementos, há relações simétricas.
R1 não é simétrica já que (1,2) ∈ R1 mas (2,1) &nin; R1 . R3; não é simétrica já que (1,3)
∈ R3 mas (3,1) &nin; R3 . As outras relações são simétricas.
Uma relação anti-simétrica é tal que se aRb e bRa então a=b. Assimétrica é uma
relação em que aRb implica que não bRa.
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R2 não é anti-simétrica, já que (1,2) e (2,1) pertencem a R2 , mas 1 &neq; 2.
Analogamente, a relação universal R5 não é anti-simétrica. Todas as outras são anti-
simétricas.
Transitividade
A transitividade de uma relação binária vale quando aRb e bRc implicam que aRc. A
relação se diz antitransitiva quando aRb e bRc implicam que não é verdade aRc.
A relação R3 não é transitiva porque (2,1) e (1,3) ∈ R3, mas (2,3) &nin; R3 . Todas as
outras relações são transitivas.
• Relação total (ou linear): para todo a e b em A é verdade que aRb ou bRa (ou
ambos).
• Relação extensível (ou serial): para todo a em A, existe um b em A tal que aRb.
"Maior que” é uma relação extensível nos inteiros. Mas não é um relação
extensível nos inteiros positivos, porque não existe um x nos inteiros positivos
tal que 1>x.
Uma relação R que é simétrica e anti-simétrica ao mesmo tempo tem a propriedade que
se xRy então x = y. Em um conjunto finito com n elementos existem apenas 2n dessa
relaçãos.
Exemplo:
Seja Z* o conjunto dos inteiros não nulos e seja ≡ a relação em Z*×Z* definida por
(a,b)≡(c,d) sempre que ad = bc. Demonstra-se que ≡ é uma relação de equivalência:
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(i) Reflexividade: temos (a,b)≡(a,b), já que ab = ba. Portanto, ≡ é
reflexiva.
(ii) Simetria: temos (a,b)≡(c,d). Então ad = bc. Por conseguinte, cb =
da e, portanto, (a,b)≡(c,d).
Assim, ≡ é simétrica.
(iii) Transitividade: suponha (a,b)≡(c,d) e (c,d)≡(e,f). Então, ad =
bc e cf = de.
A multiplicação dos termos correspondentes da equação leva a (ad)(cf)
= (bc)(de).
Cancelando c ≠ 0 e d ≠ 0 dos dois lados da equação, obtém-se af = be, e
portanto (a,b)≡(e,f).
Logo, ≡ é transitiva.
Obs.: Do ponto de vista gráfico, uma relação é reflexiva se para todo vértice existir uma
aresta ligando-o a ele mesmo. A estas arestas dá-se o nome de lacetes. A relação será
simétrica se sempre que ao existir uma aresta de a para b também exista uma aresta de b
para a e será transitiva sempre que ao existir uma aresta da a para b e outra de b para c,
também exista uma aresta de a para c.
Subconjuntos:
A é um subconjunto de B.
Cardinalidade
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Exemplos
Notação
Embora o zero não seja um número natural no sentido que tenha sido proveniente de
objetos de contagens naturais, iremos considerá-lo como um número natural uma vez
que ele tem as mesmas propriedades algébricas que os números naturais. Na verdade, o
zero foi criado pelos hindus na montagem do sistema posicional de numeração para
suprir a deficiência de algo nulo.
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Na sequência consideraremos que os naturais têm início com o número zero e
escreveremos este conjunto como:
N = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}
Excluindo o zero do conjunto dos números naturais, o conjunto será representado por:
Exemplos:
Exemplos:
4. Todo número natural dado n, exceto o zero, tem um antecessor (número que vem
antes do número dado).
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Exemplos: Se m é um número natural finito diferente de zero.
O conjunto abaixo é conhecido como o conjunto dos números naturais pares. Embora
uma seqüência real seja um outro objeto matemático denominado função, algumas vezes
utilizaremos a denominação sequência dos números naturais pares para representar o
conjunto dos números naturais pares:
O conjunto abaixo é conhecido como o conjunto dos números naturais ímpares, às vezes
também chamado, a sequência dos números ímpares.
Igualdade e Desigualdades
Diremos que um conjunto A é igual a um conjunto B se, e somente se, o conjunto A está
contido no conjunto B e o conjunto B está contido no conjunto A. Quando a condição
acima for satisfeita, escreveremos A=B (lê-se: A é igual a B) e quando não for satisfeita
denotaremos tal fato por:
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podemos afirmar que um conjunto é maior do que o outro conjunto. Neste caso,
afirmamos que o conjunto A é diferente do conjunto B.
Exercício: Há um espaço em branco entre dois números em cada linha. Qual é o sinal
apropriado que deve ser posto neste espaço: <, > ou =?
159 170
852 321
587 587
Sistema de numeração:
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• Dar a cada número representado uma única descrição (ou pelo menos uma
representação padrão);
• Refletir as estruturas algébricas e aritméticas dos números.
Por exemplo, a representação comum decimal dos números inteiros fornece a cada
número inteiro uma representação única como uma seqüência finita de algarismos, com
as operações aritméticas (adição, subtração, multiplicação e divisão) estando presentes
como os algoritmos padrões da aritmética. Contudo, quando a representação decimal é
usada para os números racionais ou para os números reais, a representação deixa de ser
padronizada: muitos números racionais têm dois tipos de numerais, um padrão que tem
fim (por exemplo 2,31), e outro que repete-se periodicamente (como 2,30999999...).
Base:
Propriedades da Adição
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2. Associativa: A adição no conjunto dos números naturais é associativa, pois na
adição de três ou mais parcelas de números naturais quaisquer é possível
associar as parcelas de quaisquer modos, ou seja, com três números naturais,
somando o primeiro com o segundo e ao resultado obtido somarmos um terceiro,
obteremos um resultado que é igual à soma do primeiro com a soma do segundo
e o terceiro.
Para somar dois números, com a tabela, um em uma linha e outro em uma coluna, basta
fixar um número na 1a. coluna e um segundo número na 1a. linha. Na interseção da
linha e coluna fixadas, obtemos a soma dos números.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
15
4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
4 x 9 = 9 + 9 + 9 + 9 = 36
Propriedades da multiplicação
16
2. Associativa: Na multiplicação, podemos associar 3 ou mais fatores de modos
diferentes, pois se multiplicarmos o primeiro fator com o segundo e depois
multiplicarmos por um terceiro número natural, teremos o mesmo resultado que
multiplicar o terceiro pelo produto do primeiro pelo segundo.
(m.n).p = m.(n.p)
(3.4).5 = 3.(4.5) = 60
1.n = n.1 = n
1.7 = 7.1 = 7
m.n = n.m
3.4 = 4.3 = 12
Propriedade Distributiva
Multiplicando um número natural pela soma de dois números naturais, é o mesmo que
multiplicar o fator, por cada uma das parcelas e a seguir adicionar os resultados obtidos.
Dados dois números naturais, às vezes necessitamos saber quantas vezes o segundo está
contido no primeiro. O primeiro número que é o maior é denominado dividendo e o
outro número que é menor é o divisor. O resultado da divisão é chamado quociente. Se
multiplicarmos o divisor pelo quociente obteremos o dividendo.
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No conjunto dos números naturais, a divisão não é fechada, pois nem sempre é possível
dividir um número natural por outro número natural e na ocorrência disto a divisão não
é exata.
1. Em uma divisão exata de números naturais, o divisor deve ser menor do que o
dividendo.
35 : 7 = 5
35 = 5 x 7
n÷0=q
n=0xq=0
o que não é correto! Assim, a divisão de n por 0 não tem sentido ou ainda é dita
impossível.
mn = m . m . m ... m . m
m aparece n vezes
O número que se repete como fator é denominado base que neste caso é m. O número de
vezes que a base se repete é denominado expoente que neste caso é n. O resultado é
donominado potência.
Esta operação não passa de uma multiplicação com fatores iguais, como por exemplo:
18
23 = 2 × 2 × 2 = 8
43 = 4 × 4 × 4 = 64
Propriedades da Potenciação
1. Uma potência cuja base é igual a 1 e o expoente natural é n, denotada por 1n,
será sempre igual a 1.
Exemplos:
a. 1n = 1×1×...×1 (n vezes) = 1
b. 13 = 1×1×1 = 1
c. 17 = 1×1×1×1×1×1×1 = 1
2. Se n é um número natural não nulo, então temos que no=1. Por exemplo:
3. (a) nº = 1
4. (b) 5º = 1
5. (c) 49º = 1
6. A potência zero elevado a zero, denotada por 0o, é carente de sentido no contexto
do Ensino Fundamental. O visitante que necessitar aprofundamento neste
assunto, deve visitar nosso link Zero elevado a zero?
7. Qualquer que seja a potência em que a base é o número natural n e o expoente é
igual a 1, denotada por n1, é igual ao próprio n. Por exemplo:
8. (a) n¹ = n
9. (b) 5¹ = 5
10. (c) 64¹ = 64
11. Toda potência 10n é o número formado pelo algarismo 1 seguido de n zeros.
Exemplos:
a. 103 = 1000
b. 108 = 100.000.000
c. 10o = 1
Divisibilidade:
2
Um número é divisível por 2 quando é par (o algarismo das unidades é 0, 2, 4, 6, 8).
Por exemplo são divisíveis por 2 : 46, 188, 234...
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Um número é divisível por 3 quando a soma dos seus algarismos é 0, 3, 6 ou 9 (ou
então noves fora dá 0, 3 ou 6).
Por exemplo: 147 - 1+4+7= 12 (Pode-se somar novamente ) e 1+2= 3.
167265 - 1 + 6 + 7 + 2 + 6 + 5 = 27 e 2 + 7 = 9 é divisível.
4
Se os dois últimos algarismos de um número forem divisíveis por 4, então o número é
divisível por 4.
Para ver se os dois últimos algarismos formam um número divisível por 4 - deve ser um
número par e a sua metade continuar par.
5
Um número é divisível por 5 se terminar em 0 ou 5.
6
Se um número for divisível por 2 e por 3 é divisível por 6.
7
Duplica-se o algarismo das unidades e subtrai-se do resto do número . Se o resultado for
divisível por 7 o número é divisível por 7.
Por exemplo:
245 - 5 x 2 = 10 e depois 24 - 10 = 14 então é divisível por 7.
1589 - 9 x 2 = 18 e 158 - 18 = 140 então é divisível por 7 .
20
Se os 3 últimos algarismos forem divisíveis por 8 então o número é divisível por 8. (3
últimos pares , a sua metade par e novamente metade par).
9
Somar os algarismos do número e verificar se a soma é divisível por nove ( ou fazer os
noves fora e dar zero).
10
Um número é divisível por 10 se o algarismo das unidades é zero.
11
Soma o 1º, o 3º, o 5º, o 7º algarismo ....
Soma o 2º, o 4º, o 6º, o 8º algarismo ....
Se a diferença for múltiplo de 11 (incluindo o zero) então o número é divisível por 11.
4723866862 - 4+2+8+6+6 = 26
7+3+6+8+2 = 26 e 26-26 = 0 então o número é divisível por 11
12
Se o número for divisível por 3 e por 4 é divisível por 12.
13
Multiplica o algarismo das unidades por 9 e subtrai-o do restante número. Se o resultado
for múltiplo de 13 então o número inicial é múltiplo de 13.
Por exemplo:
21
1105 - 5 x9=45 e 110 - 45 = 65 ( se ainda tiveres dúvidas podes fazer
novamente.... ) que é múltiplo de 13 - 13x5= 65
Números Primos:
Números primos são os números naturais que têm apenas dois divisores
diferentes: o 1 e ele mesmo.
Exemplos:
1) 2 tem apenas os divisores 1 e 2, portanto 2 é um número primo.
2) 17 tem apenas os divisores 1 e 17, portanto 17 é um número primo.
3) 10 tem os divisores 1, 2, 5 e 10, portanto 10 não é um número primo.
Observações:
=> 1 não é um número primo, porque ele tem apenas um divisor que é
ele mesmo.
=> 2 é o único número primo que é par.
Exemplos:
1) O número 161:
2) O número 113:
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• 1+1+3 = 5, portanto não é divisível por 3;
• não termina em 0 nem em 5, portanto não é divisível por 5;
• por 7: 113 / 7 = 16, com resto 1. O quociente (16) ainda é maior que o
divisor (7).
• por 11: 113 / 11 = 10, com resto 3. O quociente (10) é menor que o
divisor (11), e além disso o resto é diferente de zero (o resto vale 3),
portanto 113 é um número primo.
Fatoração Completa:
Outros exemplos:
Fração é um número que exprime uma ou mais partes iguais que foi divida uma unidade
ou um inteiro.
Assim, por exemplo, se tivermos uma pizza inteira e a dividirmos em quatro partes
iguais, cada parte representará uma fração da pizza.
Na matemática, um número racional (ou, vulgarmente, fração) é uma razão entre dois
inteiros, geralmente escrita na forma onde é um número inteiro diferente de Zero.
23
Exemplos:
Exemplo:
+ =
Cada número racional pode ser escrito de diversas formas, como, por exemplo, 3/6 = 2/4
= 1/2. A forma mais simples é quando a e b não possuem divisores em comum, e todo
racional tem uma forma como esta. A expansão decimal de um racional é finita ou
periódica, propriedade que caracteriza os números racionais.
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Definições
De modo simples, pode-se dizer que uma fração de um número, representada de modo
genérico como designa este número dividido em partes iguais. Neste caso,
corresponde ao numerador, enquanto corresponde ao denominador.
={ / = com e }
Decimais
Decimais exatos
Decimais periódicos
= (a)
= (b)
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Geratriz de dízima periódica
Dízima simples
Dízima composta
A fração geratriz terá como numerador a parte não-periódica, seguida do período menos
a parte não-periódica, e denominador um número formado de tantos noves quanto são os
algarismos do período, seguido de tantos zeros quantos são os algarismos da parte não-
periódica (ante-período).
=> + = + = =
Outro exemplo mais complexo desta conversão, que ocorre quando a dízima se
apresente mais à frente da vírgula: x = 38,07821821821... (dízima). Após a virgula,
temos os números "07"´(dois dígitos) que não fazem parte do período e o período "821"
(três dígitos).
100*x = 3807,821821821...
100.000*x = 3807821,821821821...
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99900*x = 3804014 , portanto
Eis os passos:
2. Após a vírgula temos 2 dígitos que não fazem parte da dízima, que é o número de
zeros (00 portanto);
Tipos de frações
simplificação. Ex.:
27
• decimal: o denominador é uma potência de 10. Ex.:
Operações
Multiplicação
Para multiplicar uma fração por um número inteiro, considera-se que este é uma fração
cujo denominador é igual a 1. Ex.:
Divisão
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Adição
Caso os denominadores não sejam iguais é preciso, antes de efetuar a adição, encontrar
o menor múltiplo comum (MMC) entre os denominadores:
Encontrado o MMC, este será dividido por cada um dos denominadores, multiplicando-
se o resultado desta divisão pelo respectivo numerador. Como o MMC de 3 e 5 é 15,
tem-se que:
∴ ∴
Subtração
Exponenciação
Radiciação
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Expoente fracionário
Simplificação de frações
Uma fração pode ser simplificada quando numerador e denominador não são primos
entre si. Ex.:
Para tanto basta dividi-los pelo máximo divisor comum (MDC) entre eles, obtendo-se
uma fração que, além de manter a proporção da original, é do tipo irredutível:
Para estabelecer comparação entre frações, é preciso que elas tenham o mesmo
denominador. Isso é obtido através do menor múltiplo comum, como foi visto na adição.
∴ ∴
< ∴ <
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Conversão entre frações impróprias e mistas
Uma fração do tipo imprópria pode ser convertida para mista e vice-versa.
Para tanto, basta dividir o numerador pelo denominador. O quociente será o numerador
da fração mista e o resto será o numerador. Como o quociente da divisão 7 ÷ 3 é igual a
2 e o resto é 1, tem-se que a fração acima, escrita como fração mista, terá a seguinte
notação:
Para fazer o caminho inverso, basta multiplicar o denominador pela parte inteira e somar
o resultado ao numerador, mantendo-se o denominador. Como o produto 3 × 2 é igual a
6 e a soma 6 + 1 é igual a 7, obtém-se novamente a notação sob a forma de fração
imprópria, como visto acima.
Uma delas é completar as operações que são indicadas pelos valores que se querem
comparar, e proceder à comparação final entre os números que foram calculados. Este é
o procedimento mais corrente, mas não é o único, e apresenta o inconveniente de poder
obrigar a fazer arredondamentos dum lado ou de outro, os quais podem até viciar o
resultado final da comparação.
Chamei a esta opção por este nome, porque podemos considerar dois casos, que são a
divisão e a subtracção, as quais se podem substituir pelas operações da multiplicação ou
da soma, para efeitos de proceder à comparação final.
Assim, se o que pretendo é comparar as fracções 4/3 e 7/5, por exemplo, em vez de
fazer as divisões posso comparar os produtos 4x5 =20 e 7x3 =21. como 20 <21, logo se
31
conclui que 4/3 será menor do que 7/5.
A maneira como resolvemos uma situação problema é sempre a mesma, o que as tornam
diferentes é a estratégia de resolução, pois cada um deles envolve um conteúdo
diferente.
Uma piscina retangular ocupa 2/15 de uma área de lazer de 300 m2. A parte
restante da área de lazer equivale a quantos metros quadrados?
Resolução:
Para representarmos 2/15 (área ocupada pela piscina) na região retangular que está
representando a área de lazer, basta dividir esse retângulo em 15 partes iguais e
considerar apenas duas como sendo ocupadas pela piscina.
32
Foi dito no enunciado que a área total é de 300m², portanto, a área que a piscina ocupa
será de:
2 de 300 = 300:15 x2 = 40m2. Dessa forma, cada 1/15 do terreno corresponde a 20m².
15
Observando a figura acima percebemos que a fração que irá corresponder à parte
restante da área de lazer é 13/15, dessa forma, para descobrirmos quanto isso representa
em metros quadrados basta multiplicar 20 por 13 que será igual a 260m2 de área
restante.
Razões
A palavra razão vem do latim ratio e significa a divisão ou o quociente entre dois
números A e B, denotada por:
A
B
12
=4
3
3
= 0,5
6
A razão também pode ser expressa na forma de divisão entre duas grandezas de algum
sistema de medidas. Por exemplo, para preparar uma bebida na forma de suco,
normalmente adicionamos A litros de suco concentrado com B litros de água. A relação
entre a quantidade de litros de suco concentrado e de água é um número real expresso
como uma fração ou razão (que não tem unidade), é a razão:
A = A/B
33
B
Na Situação1, para cada 3 litros de suco puro coloca-se 8 litros de água, perfazendo o
total de 11 litros de suco pronto.
Na Situação2, para cada 6 litros de suco puro coloca-se 16 litros de água, perfazendo o
total de 24 litros de suco pronto.
10 : 20 = 1 : 2 = 0,5
Proporções
Proporção é a igualdade entre duas razões. A proporção entre A/B e C/D é a igualdade:
A C
=
B D
34
6:3::8:4.
Regiomontanus foi um dos matemáticos italianos que mais divulgou o emprego das
proporções durante o período do Renascimento.
A C
=
B D
A·D=B·C
3 6
=
4 8
Exercício: Determinar o valor de X para que a razão X/3 esteja em proporção com 4/6.
x 4
=
3 6
A________B, C ______________ D
m(AB) 2
=
m(CD) 4
35
Podemos também afirmar que AB está para CD na razão de 1 para 2 ou que CD está
para AB na razão de 2 para 1.
Polígonos Semelhantes
Dois polígonos são semelhantes se têm ângulos correspondentes congruentes e os lados
correspondentes proporcionais.
Afirmamos que os polígonos (triângulos) ABC e RST são semelhantes e indicamos isto
por :
ABC ~ DEF
Figuras Semelhantes
Duas figuras são semelhantes quando elas têm a mesma forma com medidas
correspondentes congruentes, ou seja, quando uma é uma ampliação ou redução da
outra. Isto significa que existe uma proporção constante entre elas sem ocorrência de
deformação. A figura final e a figura original são chamadas figuras semelhantes.
As figuras geométricas são semelhantes quando existe uma igualdade entre as razões
dos segmentos que ocupam as correspondentes posições relativas nas figuras.
36
observamos que os ângulos correspondentes possuem a mesma medida, ou seja, A=R,
B=S e C=T e os lados correspondentes são proporcionais.
ABC ~ DEF
Os dois mapas possuem a mesma forma mas têm tamanhos diferentes. O mapa verde é
uma ampliação do mapa amarelo ou o mapa amarelo é uma redução do mapa verde.
37
Exemplo: Suponhamos que um carro de Fórmula MAT percorreu 328Km em
2h. Qual foi a velocidade média do veículo nesse percurso?
o que significa que a velocidade média do veículo durante a corrida foi de 164
Km/h, ou seja, para cada hora percorrida o carro se deslocou 164 Km.
2. Escala: Uma das aplicações da razão entre duas grandezas se encontra na escala
de redução ou escala de ampliação, conhecidas simplesmente como escala.
Chamamos de escala de um desenho à razão entre o comprimento considerado
no desenho e o comprimento real correspondente, ambos medidos na mesma
unidade.
38
O barco vermelho é uma ampliação do barco azul, pois as dimensões do barco
vermelho são 2 vezes maiores do que as dimensões do barco azul, ou seja, os
lados correspondentes foram reduzidos à metade na mesma proporção.
39
madeira 0,5
gasolina 0,7
álcool 0,8
alumínio 2,7
ferro 7,8
mercúrio 13,6
5. Pi: Uma razão muito famosa: Os egípcios trabalhavam muito com certas
razões e descobriram a razão entre o comprimento de uma circunferência e seu
diâmetro. Este é um fato fundamental pois esta razão é a mesma para toda
circunferência. O nome desta razão é Pi e seu valor é aproximadamente:
Pi = 3,1415926535
C / D = Pi = 3,14159265358979323846264338327950...
significando que
C = Pi . D
PORCENTAGEM:
É frequente o uso de expressões que refletem acréscimos ou reduções em preços,
números ou quantidades, sempre tomando por base 100 unidades. Alguns exemplos:
Razão centesimal
Toda a razão que tem para consequente o número 100 denomina-se razão
centesimal. Alguns exemplos:
40
Podemos representar uma razão centesimal de outras formas:
João vendeu 50% dos seus 50 cavalos. Quantos cavalos ele vendeu?
Para solucionar esse problema devemos aplicar a taxa percentual (50%) sobre o total
de cavalos.
Portanto,
Exemplos:
EXERCÍCIOS:
41
Portanto o jogador fez 6 gols de falta.
Montamos uma equação, onde somando os R$250,00 iniciais com a porcentagem que
aumentou em relação a esses R$250,00, resulte nos R$300,00.
Fator de
Acréscimo ou Lucro
Multiplicação
10% 1,10
15% 1,15
20% 1,20
47% 1,47
67% 1,67
Fator de
Desconto
Multiplicação
42
10% 0,90
25% 0,75
34% 0,66
60% 0,40
90% 0,10
Números Proporcionais:
.
O resultado das divisões é denominado coeficiente de proporcionalidade. E no caso das
proporções, também é válida a seguinte propriedade:
Exemplo 1
43
razões.
Exemplo 2
Exemplo 3
Verifique se os números 2, 4, 6 são inversamente proporcionais aos números 90, 45, 30,
44
respectivamente.
Exemplo 4
45
2º) Identificar se as grandezas são diretamente ou inversamente
proporcionais.
Exemplos:
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª
coluna).
Observe que: Aumentando a área de absorção, a energia solar aumenta.
Como as palavras correspondem (aumentando - aumenta), podemos
afirmar que as grandezas são diretamente proporcionais. Assim sendo,
colocamos uma outra seta no mesmo sentido (para baixo) na 1ª coluna.
Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
Velocidade
Tempo (h)
(Km/h)
400 3
46
480 x
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª
coluna).
Observe que: Aumentando a velocidade, o tempo do percurso diminui.
Como as palavras são contrárias (aumentando - diminui), podemos afirmar
que as grandezas são inversamente proporcionais. Assim sendo, colocamos
uma outra seta no sentido contrário (para cima) na 1ª coluna. Montando a
proporção e resolvendo a equação temos:
47
4) Uma equipe de operários, trabalhando 8 horas por dia, realizou
determinada obra em 20 dias. Se o número de horas de serviço for reduzido
para 5 horas, em que prazo essa equipe fará o mesmo trabalho?
Exemplos:
48
A seguir, devemos comparar cada grandeza com aquela onde está o x.
Observe que:
Aumentando o número de horas de trabalho, podemos diminuir o
número de caminhões. Portanto a relação é inversamente proporcional (seta
para cima na 1ª coluna).
Observe que:
Aumentando o número de homens, a produção de carrinhos aumenta.
Portanto a relação é diretamente proporcional (não precisamos inverter a
razão).
49
Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
Exercícios complementares
Agora chegou a sua vez de tentar. Pratique tentando fazer esses exercícios:
50
3) Vinte operários, trabalhando 8 horas por dia, gastam 18 dias para
construir um muro de 300m. Quanto tempo levará uma turma de 16 operários,
trabalhando 9 horas por dia, para construir um muro de 225m? Resposta: 15 dias.
5) Com uma certa quantidade de fio, uma fábrica produz 5400m de tecido
com 90cm de largura em 50 minutos. Quantos metros de tecido, com 1 metro e
20 centímetros de largura, seriam produzidos em 25 minutos? Resposta: 2025 metros.
Juros:
Quem nunca ouviu falar do tal dos Juros? Ou das taxas de juros fixadas pelo Copom
(Banco Central do Brasil), taxas selic e etc?
Os Juros Simples - São acréscimos que são somados ao capital inicial no final da
aplicação
Juros Compostos - São acréscimos que são somados ao capital, ao fim de cada
período de aplicação, formando com esta soma um novo capital.
A grande diferença dos juros é que no final das contas quem financia por juros simples
obtem um montante (valor total a pagar) inferior ao que financia por juros compostos.
Onde:
51
Capital Aplicado (C) : R$ 2.000,00
Tempo de Aplicação (t) : R$ 3 meses
Taxa (i): 3% ou 0,03 ao mês (a.m.)
t
A fórmula dos Juros Compostos é: M = C. (1 + i)
Onde:
Normalmente quando fazemos uma compra nas "Casas Bahia", por exemplo, os Juros
cobrados são os Juros Compostos, praticamente todas lojas comerciais adotam os Juros
sobre Juros (Juros Compostos).
Câmbio:
Entenda como funcionam as operações de câmbio, isto é, trocas de moedas, feitas a cada
vez que você viaja para fora do Brasil, ou quando compra algum produto importado em
moeda estrangeira.
52
Libra esterlina R$ 4,04
Libra síria R$ 0,044
Peso argentino R$ 0,77
Analisando a tabela vemos que para comprar 1 dólar americano precisamos de 2,33
reais; para comprar 1 franco suíço de 1,77; para a libra esterlina (Grã Bretanha) de 4,04.
Mas para se comprar 1 real precisa-se de 22,73 libras sírias e para 1 peso argentino 1,30
reais.
Força e fraqueza
No dia em que essas cotações foram extraídas, o real estava mais forte do que a libra
síria e do peso argentino e mais fraca do que o dólar, o franco e a libra esterlina.
Mas é importante lembrar que o que faz uma moeda ser forte ou fraca em relação a uma
outra não é a sua cotação pontual. A moeda é um espelho da economia de um país,
então, a questão depende das condições econômicas que os países apresentam. O euro,
quando foi criado, valia menos que o dólar. Agora vale cerca de 20% mais. Dessa
maneira pode-se verificar que, ultimamente o dólar tem perdido força.
O mercado de dólar turismo é usado tanto pelo turista que quer viajar para fora do Brasil
como para o turista que vem ao Brasil e troca seus dólares por reais.
O mercado paralelo ou mercado negro é usado por contraventores que usam o caixa 2,
que agora está sendo chamado eufemisticamente de "dinheiro não contabilizado", para
mandar ou receber dinheiro vivo do exterior.
Caixa 2
Só por curiosidade, fique sabendo que toda empresa tinha sua contabilidade, sujeita à
fiscalização, escriturada em um livro chamado "livro caixa". Para controlar tudo o que
se queria esconder da fiscalização, e do pagamento de impostos, escriturava-se um
segundo livro o "livro caixa 2".
Voltando aos mercados do dólar eles são independentes porque são três tipos de clientes
e normalmente não há a interferência entre eles.
53
Oferta e procura
Às vezes "pesos pesados" atuam em um deles e afetam a lei da oferta e procura, por
exemplo, quando o governo federal tem que pagar alguma parcela grande de
empréstimos feitos em bancos do exterior, o Banco Central compra milhões ou até
bilhões de dólares no mercado oficial afetando a cotação para cima.
A lei de oferta e procura diz que se muita gente quer comprar um produto e ele não tem
uma oferta abundante o preço sobe, e ao contrário se um produto tem muita abundância
e poucos compradores o preço cai.
Conjuntos de números
Naturais
Inteiros
Racionais
Reais
Imaginários
Complexos
Números hiperreais
Números hipercomplexos
Quaterniões
Octoniões
Sedeniões
Complexos hiperbólicos
Quaterniões hiperbólicos
Bicomplexos
Biquaterniões
Coquaterniões
Tessarines
54
Interseção do conjunto dos naturais e dos inteiros.
N = { 0,1,2,3,4,5,6, ... }
N Z
►Os números inteiros são encontrados com freqüência em nosso cotidiano, por
exemplo:
♦ Exemplo 1:
Um termômetro em certa cidade que marcou 10°C acima de zero durante o dia, à noite e
na manhã seguinte o termômetro passou a marcar 3°C abaixo de zero. Qual a relação
dessas temperaturas com os números inteiros?
Quando falamos acima de zero, estamos nos referindo aos números positivos e quando
falamos dos números abaixo de zero estamos referindo aos números negativos.
♦ Exemplo 2:
Vamos imaginar agora que uma pessoa tem R$500,00 depositados num banco e faça
sucessivas retiradas:
55
• dos R$500,00 retira R$200,00 e fica com R$300,00
A última retirada fez com que a pessoa ficasse devendo dinheiro ao banco. Assim:
Dever R$100,00 significa ter R$100,00 menos que zero. Essa dívida pode ser
representada por – R$100,00.
56
OU:
Os números inteiros são constituídos pelos números naturais {0, 1, 2, …} e pelos seus
opostos {0, -1, -2, …}. Dois números são opostos se, e somente se, sua soma é zero.
Chamam-se a estes números inteiros relativos.
Os resultados das operações de soma, subtracção e multiplicação entre dois inteiros são
inteiros. Dois inteiros admitem relações binárias como =, > e <.
A ordem de Z é dada por … < -2 < -1 < 0 < 1 < 2 < … e faz de Z uma ordenação total
sem limite superior ou inferior. Chama-se de inteiro positivo aos inteiros maiores que
zero; o próprio zero não é considerado um positivo.
57
repete uma seqüência de algarismos da parte decimal infinitamente), como:
“1,3333333”... ; “0,232323...” ; “1,5888...”, chamados também de dízimas periódicas.
Subconjuntos de Q:
OU:
Cham
amos
núme
ros
racion
ais
aos
númer
os
inteiro
s
reunid
os
com
os
númer
os
fracci
onário
s.
Ao conjunto dos números racionais positivos, negativos e zero, chamamos conjunto dos
números racionais relativos e representa-se por .
58
Nota: Nem todos os números são racionais relativos.
Por exemplo:
Nota: Como podemos verificar, o conjunto dos números naturais é igual ao conjunto
dos números inteiros positivos, tal como, o conjunto dos números naturais e o zero é
igual ao conjunto dos números inteiros não negativos.
59
Exercício 20
Verdadeiro ou Falso?
a) 6 f) 4,5
b) -5 g) -1,(3)
c) 0 h)
d) -2,5 i) 0
e) j) 1000
Operações inversas:
Gilberto Gil, num dos versos da música Copo Vazio, lembra que um copo vazio
está cheio de ar!
60
Quando uma operação desfaz outra realizada anteriormente, determinando a
volta ao estado original, dizemos que uma é a inversa da outra.
Vejamos mais alguns exemplos:
A adição e a subtração são operações inversas. Uma desfaz o que a outra fez. Se
a um número a somamos o número b, obtemos o número c, então de c
subtraimos b, voltamos ao número a. Essa idéia pode ser representada assim:
Da mesma forma:
Entre a multiplicação e a divisão há uma relação parecida com a que existe entre
a adição e a subtração. Veja os exemplos:
Da mesma forma:
Em outras palavras essa idéia pode ser expressa assim: dividir o número a pelo
número b significa encontrar o número c que, multiplicado por b, dá a. Assim,
61
por exemplo, dividir 793 por 13 significa encontrar o número que multiplicado
por 13 dá 793. Que número é este?
De fato, 61 x 13 = 793.
Nesse cálculo mental, a divisão de 793 por 13 foi efetuada com base na relação
inversa existente entre a multiplicação e a divisão. Ela não foi efetuada assim:
Resposta:5
Adição e Subtração
62
Para simplificar a escrita, transformamos a adição e subtração em somas algébricas.
Eliminamos os parenteses e escrevemos os números um ao lado do outro, da mesma forma
como fazemos com os números inteiros.
Multiplicação e divisão
Potenciação e radiciação
63
Na potenciação, quando elevamos um número racional a um determinado expoente,
estamos elevando o numerador e o denominador a esse expoente, conforme os exemplos
abaixo:
1. Numa adição com três parcelas, o total era 58. Somando-se 13 à primeira parcela, 21
à segunda e subtraindo-se 10 da terceira, qual será o novo total?
2. Numa subtração a soma do minuendo com o subtraendo e o resto resulto 412. Qual o
valor do minuendo?
4. Numa divisão inteira, o divisor é 12, o quociente é uma unidade maior que o divisor e
o resto, uma unidade menor que o divisor. Qual é o valor do dividendo?
5. Certo prêmio será distribuído entre três vendedores de modo que o primeiro receberá
R$ 325, 00; o segundo receberá R$ 60,00 menos que o primeiro; o terceiro receberá R$
250,00 menos que o primeiro e o segundo juntos. Qual o valor total do prêmio
repartindo entre os três vendedores?
6. Um dicionário tem 950 páginas; cada página é dividida em 2 colunas; cada coluna
tem 64 linhas; cada linha tem, em média 35 letras. Quantas letras há nesse dicionário?
7. Uma pessoa ganha R$ 40,00 por dia de trabalho e gasta R$ 800,00 por mês. Quanto
ela economizará em uma ano se ela trabalhar, em média, 23 dias por mês?
64
capacidade de cada barrica?
9. Em um saco havia 432 balinhas. Dividindo-as em três montes iguais, um deles foi
repartido entre 4 meninos e os dois montes restantes foram repartidos entre 6 meninas.
Quantas balinhas recebeu cada menino e cada menina?
10. Marta, Marisa e Yara têm, juntas, R$ 275, 00. Marisa tem R$ 15,00 mais o que Yara
e Marta possui R$ 20,00 mais que Marisa. Quanto tem cada uma das três meninas?
11. Do salário de R$ 3.302,00, Seu José transferiu uma parte para uma conta de
poupança. Já a caminho de casa, Seu José considerou que se tivesse transferido o dobro
daquele valor, ainda lhe restariam R$ 2.058,00 do seu salário em conta corrente. De
quanto foi o depósito feito?
Gabarito
1. 82
2. 206
3. 20 e 31
4. 167
5. R$ 930,00
6. 4.256.000
7. R$ 1.440
8. 110 litros
9. Cada menino recebeu 36 e cada menina, 48
10. Marta: R$ 110,00, Marisa: R$ 90,00 e Yara: R$ 75,00
11. R$ 622,00
12. Renato: 15 e Flávia: 8
65
Equações do primeiro grau em 1 variável
Trabalharemos com uma situação real e dela tiraremos algumas informações
importantes. Observe a balança:
Usaremos uma letra qualquer, por exemplo x, para simbolizar o peso de cada melancia.
Assim, a equação poderá ser escrita, do ponto de vista matemático, como:
2x + 2 = 14
Este é um exemplo simples de uma equação contendo uma variável, mas que é
extremamente útil e aparece na maioria das situações reais. Valorize este exemplo
simples.
2x+2 = 14
1o. membro sinal de igualdade 2o. membro
66
Para resolver essa equação, utilizamos o seguinte processo para obter o valor de x.
2x + 2 = 14 Equação original
2x + 2 - 2 = 14 - 2 Subtraímos 2 dos dois membros
2x = 12 Dividimos por 2 os dois membros
x=6 Solução
Exemplos:
c + a = 22
c + (c - 4) = 22
2c - 4 = 22
2c - 4 + 4 = 22 + 4
2c = 26
c = 13
a + b = 100.000
3b + b = 100.000
4b = 100.000
b = 25.000
3. Uma casa com 260m2 de área construída possui 3 quartos de mesmo tamanho.
Qual é a área de cada quarto, se as outras dependências da casa ocupam 140m2?
67
3x + 140 = 260
3x = 260 -140
3x = 120
x = 40
1. 2x + 4 = 10
2. 5k - 12 = 20
3. 2y + 15 - y = 22
4. 9h - 2 = 16 + 2h
< menor
> maior
< menor ou igual
> maior ou igual
2x + 2 < 14
Concluímos que o conjunto solução é formado por todos os números inteiros positivos
menores do que 6:
S = {1, 2, 3, 4, 5}
Exemplo: Para obter todos os números pares positivos que satisfazem à desigualdade
68
2x + 2 < 14
S = {2, 4}
Exemplo: Para determinar todos os números inteiros positivos para os quais valem as
(duas) desigualdades:
12 < 2x + 2 < 20
O conjunto solução é:
S = {6, 7, 8, 9}
Exemplo: Para obter todos os números inteiros negativos que satisfazem às (duas)
desigualdades
12 < 2x + 2 < 20
S=Ø={}
ax+by<c
Exemplo: Para obter todos os pares ordenados de números reais para os quais:
69
2x + 3y > 0
Processo geométrico:
(3) Se (1,1) satisfaz à desigualdade 2x+3y>0, colorimos a região que contém este ponto,
caso contrário, colorimos a região que está do outro lado da reta.
Uma equação do primeiro grau, é aquela em que todas as incógnitas estão elevadas à
potência 1. Este tipo de equação poderá ter mais do que uma incógnita.
2 x + 3 y = 38
3 x - 2 y = 18
x=10 e y=6 são as soluções deste sistema e denotamos esta resposta como um par
ordenado de números reais:
70
S = { (10,6) }
2 x + 3 y = 38
3 x - 2 y = 18
2x + 3y = 38 Primeira equação
2x + 3y - 3y = 38 - 3y Subtraímos 3y de ambos os membros
2x = 38 - 3y Dividimos ambos os membros por 2
x = 19 - (3y/2) Este é o valor de x em função de y
3x - 2y = 18 Segunda equação
3(19 - (3y/2)) - 2y = 18 Após substituir x, eliminamos os parênteses
57 - 9y/2 - 2y = 18 multiplicamos os termos por 2
114 - 9y - 4y = 36 reduzimos os termos semelhantes
114 - 13y = 36 separamos variáveis e números
114 - 36 = 13y simplificamos a equação
78 = 13y mudamos a posição dos dois membros
13 y = 78 dividimos ambos os membros por 6
y=6 Valor obtido para y
x+y=2
x-y=0
71
Cada equação do sistema acima pode ser visto como reta no plano cartesiano. Construa
as duas retas no plano e verifique que, neste caso, a solução é um par ordenado que
pertence à interseção das duas retas.
Reta 1: ax + by = c
Reta 2: dx + ey = f
Há três modos de construir retas no plano: retas concorrentes, retas paralelas e retas
coincidentes.
Se o sistema é formado por duas equações que são retas no plano cartesiano, temos a
ocorrência de:
Retas concorrentes: quando o sistema admite uma única solução que é um par
ordenado localizado na interseção das duas retas;
Retas paralelas: quando o não admite solução, pois um ponto não pode estar localizado
em duas retas paralelas;
Retas coincidentes: quando o admite uma infinidade de soluções pois as retas estão
sobrepostas.
Tipos de retasSistema
x+y=2
Concorrentes
x-y=0
x+y=2
Paralelas
x+y=4
x+y=2
Coincidentes
2x + 2y = 4
72
1. A soma das idades de André e Carlos é 22 anos. Descubra as idades de cada um
deles, sabendo-se que André é 4 anos mais novo do que Carlos.
Solução: A idade de André será tomada com a letra A e a idade de Carlos com a
letra C. O sistema de equações será:
C + A = 22
C - A = 4
Resposta: C = 13 e A = 9
A + B = 100000
A = 3B
3. Uma casa com 260m2 de área construída tem 3 dormitórios de mesmo tamanho.
Qual é a área de cada dormitório se as outras dependências da casa ocupam
140m2?
3D + O = 260
O = 140
Resposta: D = 40
ax+by<c
dx+ey>f
2x + 3y > 6
5x + 2y < 20
73
Há infinitos pares ordenados de números reais satisfazendo a esta desigualdade, o que
torna impossível exibir todas as soluções. Para remediar isto, utilizaremos um processo
geométrico que permitirá obter uma solução geométrica satisfatória.
Processo geométrico:
(2) Escolher um ponto fora da reta, como o par (2,2) e observar que ele satisfaz à
primeira desigualdade;
(5) Escolher um ponto fora da reta, por exemplo, o próprio par já usado antes (2,2) (não
é necessário que seja o mesmo) e observamos que ele satisfaz à segunda desigualdade;
(6) Colorir o semi-plano contendo o ponto (2,2), inclusive a própria reta. (cor azul)
(8) Esta interseção é o conjunto solução para o sistema com as duas desigualdades.
EXPRESSÕES EQUIVALENTES
74
A balança e a equação.
Princípio da igualdade
Para melhor visualizarmos uma igualdade, vamos observar a balança de dois pratos.
Na balança acima temos uma balança equilibrada (igual), pois a quantidade de cubos
que tem em um prato é a mesma que tem em outro. Os cubos verdes e laranja têm
massas iguais.
Agora, se pegarmos essa mesma balança e somarmos ou retirarmos cubos? O que irá
acontecer?
6+2 = 1+7
Para que a balança continue em equilíbrio o mesmo peso que colocarmos em um lado
deveremos colocar do outro, então:
6+2+3 = 1+7+3
Se retirarmos algum cubo, devemos retirar a mesma quantidade de cada lado para que a
75
balança continue equilibrada.
2+3 = 1+4
2 . (2 + 3) = 2 . (1 + 4)
Equações Equivalentes
3X + 2 = X + 10 (equação 1)
Para que seja verdadeira essa igualdade o X nos dois lados irá assumir o mesmo valor:
X = 4 (equação 2)
Então:
3 . 4 + 2 = 4 + 10
12 + 2 = 4 + 10
14 = 14
2X = 8 (equação 3)
2.4=8
8=8
76
X = 4 (equação 4)
Para acharmos mais facilmente a raiz de uma equação transformamos a equação inicial
em outras equações mais simples até chegar ao valor da incógnita.
Sistema de redução
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Quando nenhuma regra de redução pode ser aplicada para uma determinada expressão, é
dito que esta está na Forma Normal.
Visão geral
Um sistema de liguagem formal que pode ser transformado de acordo com um conjunto
finito de regras de reescrita é chamado de sistema de redução. Enquanto sistemas de
redução também são conhecidos como sistemas de reescrita de strings ou sistema de
reescrita de termos, o termo sistemas de redução é mais geral.
Cálculo lambda, como já foi dito, é um exemplo de sistema de redução com regras
conversões lambda, constituindo assim as regras de reescrita.
77
Exemplo
Redução
Seja o SRA (A, ), uma cadeia de redução é uma cadeia finita ou infinita da seguintes
forma: ... .
n-Redução
Notações
• Fecho reflexivo: .
• Fecho transitivo: .
• Fecho simétrico: .
• Fecho transitivo e reflexivo: .
• Fecho transitivo e simétrico: .
• Fecho transitivo, simétrico e reflexivo: .
• Relação inversa: .
78
• y é um sucessor direto de x se e somente se x y;
• y é um sucessor de x se e somente se x y;
• x e y são ligáveis se e somente se existe um z tal que x z y.
Fatoração
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
79
• Soma de potências (n ímpar):
Sistemas equivalentes de
equações simultâneas
Sistemas equivalentes de equações simultâneas
Exercícios
1)Resolver os sistemas
x + 2y = 3
4x - 3y = 7
x + 2y = 3
x= -2y + 3
y= 5
___
11
x + 2y = 3
x+2(5) =3
___
11
x + 10
80
___ = 3
11
11x + 10 33
________ =
11
11x + 10 = 33
11x = 33 - 10
11x = 23
x = 23
___
11
V = 23 5
___ ; ___
11 11
2) 6x - 4y = 0
4x + 2y = 7
6x - 4y =0
6x = 0 + 4y
6x = 4y
x = 4y
___
6
x = 2y
---
3
4x + 2y = 7
4(2y ) + 2y = 7
__
3
8y + 2y = 7
__
81
3
8y + 6y = 21
___________
3
14y = 21
y = 21
___
14
y=3
_
2
x= 2y
---
3
x = 2(3 )
__
2
__
3
x=6
___
2
___
3
x=3
__ = 1
3
V = 1; 3
___
2
82
3) -3x + 5y = 0
4x - 3y = 4
-3x + 5y = 0
-3x = 0 - 5y
-3x = -5y
-x = -5y
___
3
x = 5y
___
3
4(5y) - 3y = 4
__
3
20y - 3y = 4
___
3
20y - 9y = 12
_____________
3
11y = 12
y = 12
___
11
x = 5y
___
3
x = 5 (12)
83
___
11
____
3
x = 60
____
11
____
3
x = 20
___
11
V = 20 ; 12
___ ___
11 11
4) 7u + 7v = 1
-u -3v = -2
-u -3v = -2
-u = -2 + 3v
u = 2 - 3v
7u + 7v = 1
7(2-3v) + 7v = 1
14 -21v + 7v = 1
14 - 14v = 1
-14 v = 1 - 14
-14v = -13
-v = -13
___
14
v = 13
___
14
84
Substituindo os valores de "V"
u = 2 - 3v
u = 2 - 3 (13)
___
14
u = 2 - 39
___
14
u = 28 - 39
_______
14
u = -39 + 28
_______
14
u = - 11
___
14
V = -11 ; 13
____ ___
14 14
1. Definição:
Denomina-se polinômio na variável x e indica-se
por P(x) a toda expressão do tipo:
P(x) = anxn + an-1xn-1 + an-2xn-2 + ... + a2x2 + a1x1 + a0
Onde:
an, an-1, an-2,... , a2 e a1 são números reais
denominados coeficientes.
a0 (termo independente)
n é um número natural
O maior valor do expoente de x, numa parcela de
coeficiente não nulo, define o GRAU de um polinômio.
Exemplos 1:
85
grau (gr(P) = 4) e seus coeficientes são: a4 = 2, a3 = 5,
a2 = 0, a1 = 6 e a0 = -2 (termo independente).
d) C(x) = x 2 +1
x
não representa um polinômio,
pois 1 = x-1
x
.
02. Valor Numérico de Um Polinômio:
O valor numérico de um polinômio P(x) para um
número x = k, é obtido quando substituímos a variável x
pelo número k e efetuamos as operações indicadas.
Exemplos 2:
1. Sendo P(x) = 3x + 3, calcule P(4).
Resolução:
Observe que no lugar da variável x encontra-se o
número 4, logo no polinômio dado, onde aparecer a
variável x, deveremos substituir por seu valor numérico,
que neste caso está sendo representado pelo número 4.
Daí teremos:
P(4) = 3. 4 + 3
P(4) = 15
2. Dado o polinômio P(x) = 4x3 – 2x2 – x – 1,
encontre P(1).
Resolução:
P(1) = 4. (1)3 – 2. (1)2 – (1) – 1
P(1) = 4 – 2 – 1 – 1
P(1) = 0, logo, 1 é raiz do polinômio P(x)
Observação:
Se P(k) = 0, então k é denominado RAIZ do polinômio.
86
Exemplos 3:
Se P(x) = 2x 2 - 3x + 1 e Q(x) = 1 + 2x 2 - 3x, então
P(x) = Q(x).
Exercício Resolvido
Exercício Resolvido
Determinar os valores de a e b, sabendo que
F(x) = 2x 2 - (a + b). x + 3 e G(x) = (2a – b – 1). x 2 - 3x +
(5b – a) são iguais.
87
Graficamente,seriam os pontos em que o gráfico corta o eixo-x.
Ex:
No polinômio 3x+5=0
x é a nossa incógnita.
que valor x pode assumir para que este polinômio (equação) seja verdadeiro?
3x+5=0 se e somente se
3x=-5
x=-5/3
Se o polinomio for de grau 2 (equação do segundo grau por exemplo) ele tera 2
"zeros"
E assim sucessivamente.
Exemplos:
1. a x + b = 0
2. a x² + bx + c = 0
3. a x4 + b x² + c = 0
Uma equação algébrica está em sua forma canônica, quando ela pode ser
escrita como:
88
onde n é um número inteiro positivo (número natural). O maior expoente da
incógnita em uma equação algébrica é denominado o grau da equação e o
coeficiente do termo de mais alto grau é denominado coeficiente do termo
dominante.
O fundamento usado para obter esta fórmula foi buscar uma forma de reduzir a
equação do segundo grau a uma do primeiro grau, através da extração de
raízes quadradas de ambos os membros da mesma.
Seja a equação:
a x² + b x + c = 0
x² + (b/a) x + c/a = 0
x² + (b/a) x = -c/a
89
linguagem HTML ainda não permite apresentar notações matemáticas na
Internet de uma forma fácil.
ou
contendo um sinal ± que é lido como mais ou menos. Lembramos que este
sinal ± não tem qualquer significado em Matemática.
ou
D = b² - 4ac
90
a x² + b x + c = 0
Exemplos:
1. 2 x² + 7x + 5 = 0
2. 3 x² + x + 2 = 0
Exemplos:
1. 4 x² + 6x = 0
2. 3 x² + 9 = 0
3. 2 x² = 0
Equações do tipo ax²=0: Basta dividir toda a equação por a para obter:
x² = 0
x² = -c/a
Se -c/a for negativo, não existe solução no conjunto dos números reais.
Se -c/a for positivo, a equação terá duas raízes com o mesmo valor absoluto
(módulo) mas de sinais contrários.
91
Equações do tipo ax²+bx=0: Neste caso, fatoramos a equação para obter:
x (ax + b) = 0
Exemplos gerais
1. x² + 6x = 0
2. 2 x² = 0
3. 3 x² + 7 = 0
4. 2 x² + 5 = 0
5. 10 x² = 0
6. 9 x² - 18 = 0
1. Se D<0, não há solução real, pois não existe raiz quadrada real de
número negativo.
2. Se D=0, há duas soluções iguais:
x' = x" = -b / 2a
92
x' = (-b + R[D])/2a
x" = (-b - R[D])/2a
Você pode realizar o Cálculo das Raízes da Equação do segundo grau com a
entrada dos coeficientes a, b e c em um formulário, mesmo no caso em que D
é negativo, o que força a existência de raízes complexas conjugadas. Para
estudar estas raízes, visite o nosso link Números Complexos.
x² - 5 x + 6 = 0
Exercícios
93
d. 3 x² - 15 x + 12 = 0
e. 10 x² + 72 x - 64 = 0
2. Resolver as equações:
a. x² + 6 x + 9 = 0
b. 3 x² - x + 3 = 0
c. 2 x² - 2 x - 12 = 0
d. 3 x² - 10 x + 3 = 0
Exemplos:
1. 3/(x² - 4) + 1/(x - 3) = 0
2. 3/(x²-4)+1/(x-2)=0
3/(x² - 4) + 1/(x - 3) = 0
3(x - 3) + 1(x² - 4) = 0
x2 + 3x - 13 = 0
que é uma equação do segundo grau que pode ser resolvida pela
fórmula de Bhaskara. Não existirão números reais satisfazendo esta
equação.
94
2. Consideremos agora o segundo exemplo:
(x+3)/(2x-1)=2x/(x+4)
(x+3)(x+4)=2x(2x-1)
x² + 7x + 12 = 4x² - 2x
-3x² + 9x + 12 = 0
3x² - 9x - 12 = 0
x² - 3x - 4 = 0
(x-4)(x+1) = 0
3/(x²-4)+1/(x-2)=0
3 + (x+2)=0
cuja solução é x= -5
1. x + 6/x = -7
2. (x+2)/(x+1) = 2x/(x-4)
3. (2-x)/x + 1/x² = 3/x
4. (x+2)/(x-2) + (x-2)/(x+2) = 1
Equações bi-quadradas
a x4 + b x² + c = 0
Na verdade, esta é uma equação que pode ser escrita como uma equação do
segundo grau através da substituição:
y = x²
95
para gerar
a y² + b y + c = 0
x² = y' ou x² = y"
Exemplos:
x² = 4 ou x² = 9
S = { 2, -2, 3, -3}
x² = -4 ou x² = 9
S = {3, -3}
x² = -4 ou x² = -9
Logo:
96
Observe as seguintes relações:
Como ,temos:
Solução
Assim: Assim:
Solução
97
Nesta equação, temos: a=1, b=2k e c=2.
S= x1 + x2 = 7
grau
Exemplos:
a) x2 – 5x + 6 = 0
Soma das raízes = S = 5
Produto das raízes = P = 6
Ora, os números que somados dá 5 e multiplicados dá 6, são 2 e 3 que são as
raízes da equação.
98
b) x2 – x – 12 = 0
S = 1 e P = -12
Os números que somados é igual 1 e multiplicados dá - 12 são 4 e –3 , que são
as raízes da equação.
c) x2 +3x - 4 = 0
S = - 3 e P = -4
Os números que somados dá –3 e multiplicados dá –4 são –4 e 1, que são as
raízes da equação.
d) x2 + x - 999000 = 0
S = -1 e P = -999000
Verifique mentalmente que as raízes são -1000 e 999.
A solução pela fórmula de Bhaskara seria um pouco trabalhosa. Perceberam?
e) x2 – (1+Ö 3)x + Ö 3 = 0
Verifique mentalmente que as raízes são 1 e Ö 3.
Com a prática, você será capaz de resolver muitas equações do 2º grau, sem o
uso da fórmula de Bhaskara, com o uso do método acima.
99
COMPOSIÇÃO DE UMA EQUAÇÃO DO 2º GRAU, CONHECIDAS
AS RAÍZES
x2 - Sx + P= 0
Exemplos:
Solução
S= x1 + x2 = -2 + 7 = 5
P= x1 . x2 = ( -2) . 7 = -14
Solução
100
Se uma equação do 2º grau, de coeficientes racionais, tem uma raiz ,a
outra raíz será .
Assim:
FORMA FATORADA
101
Exemplos:
Solução
(x-2).(x-3) = 0
Solução
2.(x - 5) (x - 5) = 0 ou 2. (x - 5)2=0
Solução
Equações Irracionais
Considere as seguintes equações:
102
Equação irracional é toda equação que possui incógnita no
radicando
Exercícios Resolvidos
103
104
Respostas dos Exercícios Propostos
0
x = 11 02 x = 2 03 x = 7
1
04 x = 35 05 x=8 06 x = 1 ou x = 2
07 x = 2 ou x = 3 08 x = 4 ou x = 5 09 x=3
10 x=4 11 x=4 12 x=9
13 x=2 14 x=1 15 x = 4 ou x = - 4
16 x = 10 17 x = 8 ou x = 1 18 x=5
19 x = 15 20 x = 24 21 k = 15
22 x=4 23 x=5 24 x=9
25 x=7 26 x=7 27 x=2
28 k = 16 29 a = 2/3 30 x=5
105
Uma quadra de tênis tem a forma da figura, com perímetro de 64 m e área de
192 m2. Determine as medidas x e y indicadas na figura.
8x + 4y = 64
Simplificando, obtemos:
2x + y = 16 1
x2 +xy = 48 2
Assim: 2x + y = 16 1
y = 16 - 2x
Substituindo y em 2 , temos:
x2 + x ( 16 - 2x) = 48
x 2 + 16x - 2x2 = 48
x2 - 16x + 48 = 0
x'=4 e x''=12
106
Determinando y para cada um dos valores de x, obtemos:
y'=16 - 2 . 4 = 8
y''=16 - 2 . 12 = - 8
Largura =2x = 2. 4 = 8m
Isolando y em 1
y - 3x = -1 y = 3x - 1
Substituindo em 2
x2 - 2x(3x - 1) = -3
x2 - 6x2 + 2x = -3
5x2 - 2x - 3 =0
x'=1 e x''=-
107
As soluções do sistema são os pares ordenados ( 1, 2) e .
PROBLEMAS DO 2º GRAU
Sequência prática
inversos seja .
Solução
Resolvendo-a:
108
Observe que a raiz não é utilizada, pois não se trata de número inteiro.
Solução
Observe:
Número: 10x + y
Isolando y em 1 :
-x + y = 3 y= x + 3
Substituindo y em 2:
xy = 18
x ( x + 3) = 18
2
x + 3x = 18
109
x2 + 3x - 18 = 0
x'= 3 e x''= -6
y'= 3 + 3 = 6
y''= -6 + 3 = -3
36 ( x=3 e y=6).
Solução
Resolvendo-a, temos:
6( x + 5 ) + 6x = x ( x + 5 )
6x + 30 + 6x = x2 + 5x
x2 - 7x - 30 = 0
x'= - 3 e x''=10
110
Como a raiz negativa não é utilizada, teremos como solução x= 10.
Solução
Resolvendo-a:
Funções
A função que associa um elemento x a outro valor pode ser indicada por f(x). O
aparecimento de x na simbologia da função não ocorre por acaso, uma vez que
111
o valor f(x) depende de x. Por isso mesmo, x é chamada variável
independente e f(x) (ou y) é chamada de variável dependente.
Matematicamente a função é definida:
, ou mais simplificadamente,
f(x,y) = x + y
No entanto, neste livro será dada mais atenção às funções de uma variável,
apenas. São duas características da função enquanto relação:
A tabela a seguir mostra dois exemplos de relações que não são funções:
112
Duas funções f(x) e g(x) são ditas iguais (f = g) se e somente se para cada
valor de x no domínio D, f(x) e g(x) assumam o mesmo valor:
Introdução
Existe um valor fixo que o vendedor ganha mesmo se não conseguir vender
nada naquele mês e uma comissão, que depende da quantidade de vendas
que o vendedor realizou. Por exemplo:
113
E com isso, construímos um gráfico que relaciona vendas a salário, onde
verifica-se que:
Definição
Ou seja:
Representações
Abaixo você pode ver as três mais comumente utilizadas, sendo a primeira a
predominante.
114
Nomenclaturas
Abaixo você confere o que significa cada nome utilizado ao se falar sobre
funções:
Gráfico Cartesiano
Abscissa
Todo e qualquer elemento do domínio.
Ordenada
Todo e qualquer elemento do conjunto imagem.
Gráfico em Plano Cartesiano da função
Representação de todos os pontos que compõem uma função através
de dois eixos perpendiculares.
115
Funções Sobrejetoras, Injetoras e Bijetoras
• Resumindo:
o Função Injetora é aquela na qual cada elemento do domínio
corresponde a um único do contra-domínio.
o Função sobrejetora é aquela na qual o contra-domínio é igual à
imagem, ou seja, cada elemento do contradomínio é
correspondido por ao menos um do domínio.
o Função bijetora é aquela na qual para cada elemento no domínio
corresponde a um único elemento no contradomínio, e cada
elemento no contradomínio corresponde a um único do domínio.
116
Exemplos
• Funções bijetoras
o Funções do primeiro grau são bijetoras.
Função x2, definida para { -3,-2,-1,0 }. Observar o conjunto domínio (D), contra-
domínio (CD) e imagem (delineado pela linha tracejada).
117
FUNÇÕES LOGARÍTMICAS
= ( )
y=
118
Em outras palavras, a equação nos diz que as funções logb(bx) e blog x cancelam
o efeito de outra quando compostas em qualquer ordem; por exemplo
DIFERENCIAÇÃO IMPLÍCITA
yx + y +1 = x
não está na forma y = f (x). Contudo, esta equação ainda define y como uma
função de x, uma vez se pode reescrever como
y=
f (x) =
119
y= y=-
sen(xy) = y
não pode ser resolvida para y em termos de x por qualquer método elementar.
Assim, mesmo que uma equação em x e y possa definir uma ou mais funções
de x, pode não ser prático ou possível achar fórmulas explícitas para aquelas
funções.
120
Chama-se Sistema de Coordenadas no plano cartesiano ou espaço cartesiano ou
plano cartesiano um esquema reticulado necessário para especificar pontos num
determinado "espaço" com n dimensões. Cartesiano é um adjetivo que se refere ao
matemático francês e filósofo Descartes que, entre outras coisas, desenvolveu uma
síntese da álgebra com a geometria euclidiana. Os seus trabalhos permitiram o
desenvolvimento de áreas científicas como a geometria analítica, o cálculo e a
cartografia.
A idéia para este sistema foi desenvolvida em 1637 em duas obras de Descartes:
Nos quadrantes I e III os sinas de x,y são os mesmos (+,+) e (-,-), já nos quadrantes II e
IV os sinas de x,y são opostos (-,+) e (+,-), respectivamente.
Quadrantes das bissetrizes ímpares ( quadrantes I e III ) Quadrantes das bissetrizes pares
( quadrantes II e IV )
121
Quadrantes
Círculo de raio 2 marcado com seu ponto central no ponto de origem. A equação
algébrica cria a imagem em vermelho acima, ao manipular as coordenadas de x e y na
seguinte fórmula: x2 + y2 = 22.
Função polinomial
122
o grau é 1 e é composto de dois monômios.
• Se f(x) e g(x) têm grau diferente, então o grau de f(x) + g(x) é igual ao
maior dos dois
• Se f(x) e g(x) têm o mesmo grau, então o grau de f(x) + g(x) é menor ou
igual ao grau de f(x)
Função constante
Dado um número k,
123
O gráfico de uma função constante é uma reta paralela ao eixo x.
Função Afim
Uma função afim é definida como uma função que apresenta o expoente 1
como maior expoente da variável independente. O seu gráfico é constituído por
uma reta inclinada, podendo determiná-lo apenas com dois pontos. É expressa
por:
Função linear
Uma função linear é aquela cujo coeficiente linear é igual a 0. É expressa por:
• Aditividade:
• Homogeneidade:
124
Crescimento ou decrescimento da função afim
Uma função afim é crescente quando o valor do coeficiente angular for superior
a 0 e decrescente quando for inferior.
Função quadrática
Uma função quadrática é definida como uma função que apresenta o expoente
2 como maior expoente das variáveis. O seu gráfico é constituído por uma
parábola. É expressa por:
A concavidade é a abertura da parábola, que ora está voltada para cima e ora
está voltada para baixo. O sentido da concavidade depende do coeficiente a,
se este for superior a 0, ou seja, positivo, ela é voltada para cima, caso seja
negativo ela é voltada para baixo.
125
• Se , a função terá dois zeros.
Vértice da parábola
Declividade
Assim,
126
Inequações de primeiro grau
Introdução
As inequações do 1º grau com uma variável podem ser escritas numa das
seguintes formas:
Método prático
auxiliar.
127
Tabela
x y (x, y)
0 4 (0, 4)
2 0 (2, 0)
Solução
Traçando as rectas -x + y = 4 e 3x + 2y = 6.
Tabela
x y (x, y)
0 4 (0, 4)
-4 0 (-4, 0) Gráfico
Tabela
128
x y (x, y)
0 -1 (0, -1)
1 0 (1, 0)
Verificamos:
(Afirmativa
positiva, o ponto auxiliar satisfaz a inequação)
Introdução
129
Planos e retas
Retas paralelas: Duas retas são paralelas se elas não possuem interseção e
estão em um mesmo plano.
Retas reversas: Duas retas são ditas reversas quando uma não tem
interseção com a outra e elas não são paralelas. Isto significa que elas estão
em planos diferentes. Pode-se pensar de uma reta r desenhada no chão de
uma casa e uma reta s, não paralela a r, desenhada no teto dessa mesma
casa.
Um plano no espaço R3 pode ser determinado por qualquer uma das situações:
130
5. Dois segmentos de reta paralelos que não se sobrepõe.
6. Duas retas concorrentes.
7. Dois segmentos de reta concorrentes.
131
3. Diedro: Quando dois planos são concorrentes, dizemos que tais planos
formam um diedro.
Construção de gráficos
Inequação do 2º Grau
ax² + bx + c > 0;
ax² + bx + c < 0;
ax² + bx + c ≥ 0;
ax² + bx + c ≤ 0.
132
1. Igualar a sentença do 2° grau a zero;
2. Localizar e (se existir) as raízes da equação no eixo x.
3. Estudar o sinal da função correspondente, tendo-se como possibilidades:
a>0 a<0
Solução:
-x² + 4 = 0.
x² – 4 = 0.
x1 = 2
x2 = -2
133
Ponto, Reta e Plano são noções primitivas dentre os conceitos geométricos.
Os conceitos geométricos são estabelecidos por meio de definições. As noções
primitivas são adotadas sem definição. Como podemos imaginar ou formar
idéias de ponto, reta e plano, então serão aceitos sem definição.
134
Pontos A, B, L e M representados por letras maiúsculas latinas;
Planos Alfa, Beta e Gama representados por letras gregas minúsculas. Plano
Alfa (rosa), Plano Beta (azul claro) e Plano Gama (amarelo).
135
Pontos Colineares e semi-retas
Pontos colineares: são pontos que pertencem a uma mesma reta. Na figura
da esquerda, os pontos A, B e C são colineares, pois todos pertencem à
mesma reta r. Na figura da direita, os pontos R, S e T não são colineares, pois
T não pertence a reta s.
Semi-retas: Um ponto O sobre uma reta s, divide esta reta em duas semi-
retas. O ponto O é a origem comum às duas semi-retas que são denominadas
semi-retas opostas.
136
As semi-retas AB e AC estão na mesma reta, têm a mesma origem e são
infinitas em sentidos contrários, isto é, iniciam em um ponto e se prolongam
infinitamente.
Dada uma reta s e dois pontos distintos A e B sobre a reta, o conjunto de todos
os pontos localizados entre A e B, inclusive os próprios A e B, recebe o nome
de segmento de reta, neste caso, denotado por AB. Às vezes, é interessante
trabalhar com segmentos que tem início em um ponto chamado origem e
terminam em outro ponto chamado extremidade. Os segmentos de reta são
classificados como: consecutivos, colineares, congruentes e adjacentes.
AB e BC MN e NP EF e GH
são consecutivos são consecutivos não são consecutivos
AB e CD MN e NP EF e FG
são colineares são colineares não são colineares
137
Os segmentos AB, BC e CD são consecutivos e colineares, mas os segmentos
AB e CD não são consecutivos embora sejam colineares, mas os segmentos
de reta EF e FG são consecutivos e não são colineares
138
um outro arco com o mesmo raio que antes;
Os arcos terão interseção em dois pontos
localizados fora do segmento AB;
Traçamos a reta (vermelha) ligando os pontos
obtidos na interseção dos arcos;
Retas paralelas
Dada uma reta r e um ponto C fora dessa reta, podemos construir uma reta
paralela à reta dada que passa por C. Este tipo de construção gerou muitas
controvérsias e culminou com outras definições de geometrias denominadas
139
"não Euclidianas", que embora sejam utilizadas na prática, não se comportam
da forma usual como um ser humano olha localmente para um objeto
geométrico.
Retas concorrentes
Retas perpendiculares
Ângulo reto: Um ângulo que mede 90 graus. Todos os ângulos retos são
congruentes. Este tipo de ângulo é fundamental nas edificações.
140
Propriedade da reta perpendicular: Por um ponto localizado fora de uma reta
dada, pode ser traçada apenas uma reta perpendicular.
Dada uma reta e um ponto fora da reta, podemos construir uma outra reta
perpendicular à primeira, da seguinte forma:
Dada uma reta e um ponto P na reta, podemos obter uma reta perpendicular à
reta dada, do seguinte modo:
141
Centrar o compasso no ponto A
e raio igual à medida de AB
para traçar um arco;
Centrar o compasso no ponto B
e com o mesmo raio, traçar um
outro arco;
Os arcos cruzam-se em C;
A reta contendo PC é
perpendicular à reta contendo o
segmento AB.
Reta transversal a outras retas, é uma reta que tem interseção com as outras
retas em pontos diferentes.
142
Ângulos alternos e colaterais ainda podem ser internos ou externos:
Se duas retas paralelas (em cor preta) são cortadas por uma reta
transversal (em cor vermelha), os ângulos correspondentes são
congruentes, isto é, têm as mesmas medidas.
Ângulos de lados paralelos: são ângulos cujos lados são paralelos, sendo
que tais ângulos podem ser congruentes ou suplementares.
143
Suplementares: Quando ambos os ângulos são retos ou quando um deles for
agudo e o outro obtuso.
144
2. Calcular a medida do ângulo x.
Solução: 2x+40º=180º (ângulos de lados perpendiculares um deles
agudo e o outro obtuso), logo x=70º.
145
6. Se as retas r e t são paralelas, determinar as medidas dos ângulos a e b.
Solução: a+125º=180º (ângulos com lados paralelos um agudo e outro
obtuso) e b+60º=125º (ângulos agudos com lados paralelos). Logo
a=55º e b=65º.
Polígonos
146
Polígono é uma figura geométrica cuja palavra é proveniente do grego que quer
dizer: poli(muitos) + gonos(ângulos). Um polígono é uma linha poligonal
fechada formada por segmentos consecutivos, não colineares que se fecham.
147
Região poligonal não convexa: É uma região poligonal que apresenta
reentrâncias no corpo da mesma, o que ela possui segmentos de reta cujas
extremidades estão na região poligonal mas que não estão totalmente contidos
na região poligonal.
148
Triângulos e a sua classificação
1. Vértices: A,B,C.
2. Lados: AB,BC e AC.
3. Ângulos internos: a, b e c.
149
Ângulo Interno: É formado por dois lados do triângulo. Todo triângulo possui
três ângulos internos.
150
Triângulo
Possui um ângulo interno reto (90 graus).
Retângulo
A soma dos ângulos internos de qualquer triângulo é sempre igual a 180 graus,
isto é:
a + b + c = 180º
Todo ângulo externo de um triângulo é igual à soma dos dois ângulos internos
não adjacentes a esse ângulo externo. Assim:
151
Exemplo: No triângulo desenhado ao lado: x=50º+80º=130º.
Congruência de Triângulos
Para escrever que dois triângulos ABC e DEF são congruentes, usaremos a
notação:
ABC ~ DEF
AB ~ RS, BC ~ ST, CA ~ TR
e entre os ângulos:
A~R,B~S,C~T
ABC ~ RST
152
Casos de Congruência de Triângulos
153
Dois triângulos são congruentes quando têm um lado, um ângulo, um
ângulo adjacente e um ângulo oposto a esse lado respectivamente
congruentes.
A _____________ B
Não é possível dividir um segmento de reta por outro, mas é possível realizar a
divisão entre as medidas dos dois segmentos.
AB/CD=2/5
Segmentos Proporcionais
154
m(AB) =2cm A______B P__________Q m(PQ) =4cm
m(CD) =3cm C__________D R___________________S m(RS) =6cm
e como 2/3 = 4/6, segue a existência de uma proporção entre esses quatro
segmentos de reta. Isto nos conduz à definição de segmentos proporcionais.
Diremos que quatro segmentos de reta, AB, BC, CD e DE, nesta ordem, são
proporcionais se:
AB/BC = CD/DE
m(AB) m(CD)
=
m(BC) m(DE)
155
Teorema de Tales: Um feixe de retas paralelas determina sobre duas
transversais quaisquer, segmentos proporcionais. A figura ao lado representa
uma situação onde aparece um feixe de três retas paralelas cortado por duas
retas transversais.
AB/BC = DE/EF
BC/AB = EF/DE
AB/DE = BC/EF
DE/AB = EF/BC
Assim:
BC/AB = EF/DE
AB/DE = BC/EF
DE/AB = EF/BC
Semelhança de Triângulos
156
A idéia de semelhança: Duas figuras são semelhantes quando têm a mesma
forma, mas não necessariamente o mesmo tamanho.
Realmente:
Como as razões acima são todas iguais a 2, este valor comum é chamado
razão de semelhança entre os triângulos. Podemos concluir que o triângulo
ABC é semelhante ao triângulo RST.
157
Dois triângulos são semelhantes se, têm os 3 ângulos e os 3 lados
correspondentes proporcionais, mas existem alguns casos interessantes a
analisar.
ABC~DEF
Como
então
ABC ~ EFG
158
Realmente, x pode ser determinado a partir da semelhança de triângulos.
Identificaremos os lados homólogos e com eles construiremos a proporção:
3 4
=
6 x
159
internos de um triângulo é 180 graus, concluímos que a soma dos ângulos
internos de um quadrilátero é igual a 360 graus.
160
1. AB é paralelo a CD
2. BC é não é paralelo a AD
3. AB é a base maior
4. DC é a base menor
Exercício: Prolongar as retas apoiadas nos lados opostos não paralelos dos
trapézios da figura acima para obter, respectivamente, um triângulo retângulo,
um isósceles e um escaleno. Observar mais acima nesta mesma página os
nomes dos triângulos obtidos e os nomes destes trapézios!
Translação
161
Translação é o movimento que um objeto realiza de um ponto a outro. Ele é o
deslocamento paralelo em linha recta de um objecto ou figura, em função de
um vector.
Rotação
Duas dimensões
Em outras palavras
162
Então a magnitude do vetor (x, y) é a mesma do vetor (x′, y′).
Rotação é a figura que, sem sair da origem, vai rodando em diferentes graus
definindo a sua posição final. Pode ser positiva, quando se move ao contrário
do sentido dos ponteiros do relógio, ou negativa, quando se move no mesmo
sentido dos ponteiros dos relógios.
Simetria
De forma mais lata, existe simetria se uma mudança num dado sistema mantém as
características essenciais do sistema inalteradas; e.g., num determinado arranjo de
cargas eléctricas, se trocarmos o sinal de cada uma das cargas eléctricas aí presentes, o
comportamento eléctrico do sistema permanecerá inalterado.
Ainda que dois objectos semelhantes pareçam o mesmo, eles são, logicamente,
diferentes. De facto, a simetria refere-se mais a semelhanças que a igualdades (até
porque muitas imagens simétricas não são sobreponíveis ponto por ponto, à luz da
geometria euclidiana). A dificuldade que a nossa capacidade perceptiva tem em
diferenciar imagens que à partida parecem ser iguais (o que se percebe nas crianças que
têm dificuldade em desenhar figuras geométricas a partir de um eixo) será,
provavelmente, responsável pela ligeireza e ameno estado de consciência alterada
provocado pela observação de padrões geométricos intrincados baseados na simetria.
Simetria na geometria
163
invertendo-a, ela for sobreponível ponto por ponto (segundo os princípios da geometria
euclidiana) ela é simétrica. É o caso Para a maioria das pessoas, a idéia de simetria está
ligada mais a pensamentos sobre Arte e Natureza do que sobre Matemática. De fato,
nossas idéias de beleza estão intimamente relacionada a princípios de simetria e
simetrias são encontradas por toda a parte no mundo que nos rodeia.das imagens
reflectidas por um espelho, como já foi referido. Efectivamente, se no meio da letra O
colocarmos um espelho exactamente a meio da figura, na vertical, a mistura das duas
imagens (a real e a reflectida) forma um novo O já que a letra referida tem esse eixo de
simetria. Dada uma imagem, a sua simétrica preservará comprimentos e ângulos, mas
nem sempre mantém a direcção e sentido das várias partes da figura (embora isso possa
acontecer em alguns casos).
Simetria na Matemática
Uma das primeiras coisas que notamos a respeito de simetrias é que elas podem ser de
diferentes tipos. Os dois tipos principais são as simetrias axiais e as simetrias centrais.
Simetrias Axiais
Simetrias axiais ou em relação a retas são aquelas onde pontos, objetos ou partes de
objetos são a imagem espelhada um do outro em relação à reta dada, chamada eixo de
simetria. O eixo de simetria é a mediatriz do segmento que une os pontos
correspondentes de uma expressão matemática onde está presente simetria é em a²c +
3ab + b²c. Se a e b forem trocados, o valor da expressão mantém-se inalterado devido à
propriedade comutativa da adição algébrica e à propriedade comutativa da
multiplicação.
Generalização da simetria
Simetria na Contabilidade
Ela é conceita em dois tipos de objetos que pode ser ocasionada a relação entre um fato
e outro ex: x+1 1+x.
Semelhança de polígonos
164
Introdução
Observe as figuras:
Figura A
Figura B
Figura C
m( ) m( ) ângulo
Fig. C 3,9 cm 1,3 cm = 90º
Fig. B 4,5 cm 1,5 cm = 90º
Fig. A 6,0 cm 2,0 cm = 90º
Observe que:
165
Desse exemplo, podemos concluir que duas ou mais figuras são
semelhantes em geometria quando:
Polígonos Semelhantes
166
Observe que:
ou
Ou seja:
Propriedades
Demonstração:
167
Os perímetros desses polígonos podem ser assim representados:
Perímetro de ABCDE (2p) = AB + BC + CD + DE + EA
Perímetro de A'B'C'D'E' (2p') = A'B' + B'C' + C'D' + D'E' + E'A'
Por uma propriedade das proporções, podemos afirmar que:
Exemplo:
Solução
Razão de semelhança =
168
Razões trigonométricas de ângulos agudos
Catetos e Hipotenusa
Observe a figura:
Hipotenusa:
Catetos: e
Hipotenusa: , m( ) = a.
Catetos: , m( ) = b.
, m( ) = c.
Ângulos: , e .
Assim:
169
• Cosseno de um ângulo agudo é a razão entre a medida do cateto
adjacente a esse ângulo e a medida da hipotenusa.
Assim:
170
A fórmula fundamental da trigonometria é conhecida pelo seguinte articulado:
o quadrado do sen(a) mais o quadrado do cos(a) é sempre igual à unidade.
171
• O produto entre a hipotenusa e a altura relativa a ela é igual ao produto
dos catetos.
Teorema de Pitágoras
O Teorema de Pitágoras diz que "A soma dos quadrados dos catetos é igual ao
quadrado da hipotenusa!" (b²+c²=a²).
Se somarmos as relações
Geometria Espacial
Dois planos, , são perpendiculares se, e somente se, existe uma reta
de um deles que é perpendicular ao outro:
172
Observação: Existem infinitos planos perpendiculares a um plano dado; esses
planos podem ser paralelos entre si ou secantes.
Projeção ortogonal
Distâncias
173
A distância entre um
ponto e um plano é a
medida do segmento cujos
extremos são o ponto e sua
projeção ortogonal sobre o
plano:
Resolução de triângulos
174
Os elementos fundamentais de um triângulo são os seus lados, os seus ângulos e a sua
área, resolver um triângulo, segnifica conhecer as medidas destes elementos.
Conhecendo-se três entre estes elementos podemos usar as relações métricas ou as
relações trigonométricas dependendo do caso, para calcular os outros elementos. Estas
relações estão expostas na sequência.
Seja um triângulo qualquer, como o que aparece na figura ao lado, com lados
a, b e c, que são os lados opostos aos ângulos A, B e C, respectivamente. O
quociente entre a medida de cada lado e o seno do ângulo oposto a este lado é
uma constante igual a 2R, em que R é o raio da circunferência circunscrita ao
triângulo, isto é:
a b c
= = =2R
sen(A) sen(B) sen(C)
175
1. Triângulo acutângulo: Os ângulos correspondentes aos vértices A e A'
são congruentes, pois são ângulos inscritos à circunferência que
correspondem a um mesmo arco BC. Então:
a
sen(A')=sen(A)=
2R
isto é,
a
=2R
sen(A)
b c
= =2R
sen(B) sen(C)
a
sen( -A)= = sen( -A)
2R
isto é,
a
=2R
sen(A)
176
Repetindo o mesmo processo para as bases AC e AB, encontraremos
os outros quocientes
b c
= =2R
sen(B) sen(C)
b c
sen(B)= , sen(C)= e sen(A)=sen( /2)=1
a a
a b c
= =
sen(A) sen(B) sen(C)
a² = b² + c² - 2bc cos(A)
b² = a² + c² - 2ac cos(B)
c² = a² + b² - 2ab cos(C)
177
Demonstração: Temos três casos a considerar, dependendo se o triângulo
ABC é acutângulo, obtusângulo ou retângulo.
a² = b² + c² - 2bc cos(A)
a² = b² + c²
a² = h²+(c-x)² = h²+(c²-2cx+x²) =
=(h²+x²)+c²-2cx (Eq.1)
178
Seja o segmento de reta HC perpendicular ao lado AB (altura do
triângulo relativa ao lado AB), passando pelo vértice C. Aplicando o
Torema de Pitágoras no triângulo CHB, temos que:
a² = h²+(c+x)² = h²+(c²+2cx+x²) =
=(h²+x²)+c²+2cx (Eq.2)
a² = b² + c² - 2bc cos(A)
S = R[p(p-a)(p-b)(p-c)]
179
Relações métricas no círculo
AP * PC = BP * PD
Exemplo 1
x * 6 = 24 * 8
6x = 192
x = 192/6
x = 32
180
RP * RQ = RT * RS
Exemplo 2
181
multiplicação da medida do segmento secante pela medida de sua parte
externa.
(PQ)2 = PS * PR
Exemplo 3
x2 = 6 * (18 + 6)
x2 = 6 * 24
x2 = 144
√x2 = √144
x = 12
Considere as figuras:
182
Triângulo eqüilátero de lado
I e altura
183
Resumindo
x sen x cos x tg x
30º
45º
60º
Aplicação
Um foguete é lançado a 200m/s, segundo um ângulo de inclinação de 60º (ver
figura). Determinar a altura do foguete após 4s, supondo a trajetória retilínea e
a velocidade constante.
184
Relações entre as razões trigonométricas
185
Observações:
a) cotg x = co-tangente de x
b) sec x = secante de x
c) cosec x = co-ssecante de x
Aplicação
Simplificar a expressão:
1 – sen x . cos x . tg
186
Aplicação
Solução:
Podemos observar que 75º = 30º + 45º; logo sen 75º = sen (30º + 45º). A partir
da fórmula, temos:
sen (30º + 45º) = sen 30º. cos 45º + sen 45º . cos 30º =
TABELA TRIGONOMÉTRICA
187
2 0,034899 0,999391 0,034921
3 0,052336 0,99863 0,052408
4 0,069756 0,997564 0,069927
5 0,087156 0,996195 0,087489
6 0,104528 0,994522 0,105104
7 0,121869 0,992546 0,122785
8 0,139173 0,990268 0,140541
9 0,156434 0,987688 0,158384
10 0,173648 0,984808 0,176327
11 0,190809 0,981627 0,19438
12 0,207912 0,978148 0,212557
13 0,224951 0,97437 0,230868
14 0,241922 0,970296 0,249328
15 0,258819 0,965926 0,267949
16 0,275637 0,961262 0,286745
17 0,292372 0,956305 0,305731
18 0,309017 0,951057 0,32492
19 0,325568 0,945519 0,344328
20 0,34202 0,939693 0,36397
21 0,358368 0,93358 0,383864
22 0,374607 0,927184 0,404026
23 0,390731 0,920505 0,424475
24 0,406737 0,913545 0,445229
25 0,422618 0,906308 0,466308
26 0,438371 0,898794 0,487733
27 0,45399 0,891007 0,509525
28 0,469472 0,882948 0,531709
29 0,48481 0,87462 0,554309
30 0,5 0,866025 0,57735
31 0,515038 0,857167 0,600861
32 0,529919 0,848048 0,624869
33 0,544639 0,838671 0,649408
34 0,559193 0,829038 0,674509
35 0,573576 0,819152 0,700208
36 0,587785 0,809017 0,726543
37 0,601815 0,798636 0,753554
38 0,615661 0,788011 0,781286
39 0,62932 0,777146 0,809784
40 0,642788 0,766044 0,8391
188
41 0,656059 0,75471 0,869287
42 0,669131 0,743145 0,900404
43 0,681998 0,731354 0,932515
44 0,694658 0,71934 0,965689
45 0,707107 0,707107 1
46 0,71934 0,694658 1,03553
47 0,731354 0,681998 1,072369
48 0,743145 0,669131 1,110613
49 0,75471 0,656059 1,150368
50 0,766044 0,642788 1,191754
51 0,777146 0,62932 1,234897
52 0,788011 0,615661 1,279942
53 0,798636 0,601815 1,327045
54 0,809017 0,587785 1,376382
55 0,819152 0,573576 1,428148
56 0,829038 0,559193 1,482561
57 0,838671 0,544639 1,539865
58 0,848048 0,529919 1,600335
59 0,857167 0,515038 1,664279
60 0,866025 0,5 1,732051
61 0,87462 0,48481 1,804048
62 0,882948 0,469472 1,880726
63 0,891007 0,45399 1,962611
64 0,898794 0,438371 2,050304
65 0,906308 0,422618 2,144507
66 0,913545 0,406737 2,246037
67 0,920505 0,390731 2,355852
68 0,927184 0,374607 2,475087
69 0,93358 0,358368 2,605089
70 0,939693 0,34202 2,747477
71 0,945519 0,325568 2,904211
72 0,951057 0,309017 3,077684
73 0,956305 0,292372 3,270853
74 0,961262 0,275637 3,487414
75 0,965926 0,258819 3,732051
76 0,970296 0,241922 4,010781
77 0,97437 0,224951 4,331476
78 0,978148 0,207912 4,70463
79 0,981627 0,190809 5,144554
189
80 0,984808 0,173648 5,671282
81 0,987688 0,156434 6,313752
82 0,990268 0,139173 7,11537
83 0,992546 0,121869 8,144346
84 0,994522 0,104528 9,514364
85 0,996195 0,087156 11,43005
86 0,997564 0,069756 14,30067
87 0,99863 0,052336 19,08114
88 0,999391 0,034899 28,63625
89 0,999848 0,017452 57,28996
90 1 0 -
Aplicações da trigonometria
Problema de trigonometria
Se a distância entre uma pessoa e uma torre é 100 m e o ângulo formado pelo topo da
torre e o chão é30o, qual a altura da torre em metros?
Passos:
190
• Substitua o valor da função trigonométrica e resolva a equação para a variável
desconhecida.
Solução:
191
Polígonos regulares
Um polígono é chamado de eqüiângulo quando possui todos os ângulos
internos congruentes, e eqüilátero quando possui todos os lados
congruentes.
Exemplos:
192
c) O quadrado tem todos os lados e todos
os ângulos internos congruentes.
Logo, o quadrado é eqüilátero e eqüiângulo.
193
.
As cordas consecutivas
formam um quadrado
inscrito na circunferência.
194
195
196
197
Área de um Polígono Regular
No pentágono inscrito abaixo podemos notar que a altura de cada triângulo que
o compõe corresponde ao apótema do polígono, podemos substituir a altura h
pelo apótema a, na expressão que calcula a área de cada triângulo:
198
triângulo pelo perímetro do polígono e dividir por dois como demonstra a
expressão final:
Vamos calcular a área de um pentágono regular, onde cada lado mede 4m.
199
A área total de um pentágono cujo lado mede 4 metros é de 27,5 m2.
Triângulo retângulo
200
Relações métricas no triângulo retângulo
Observe os triângulos:
h² = mn b² = na c² = am bc = ah
Diagonal do quadrado
201
Altura de um triângulo equilátero
202
x² = a² + b²
d² = x² + c²
substituindo, temos:
Quadrado
Retângulo
Triângulo Paralelogramo
203
Trapézio Losango
Triângulo equilátero
Medidas de volume
Introdução
Metro cúbico
204
Múltiplos e submúltiplos do metro cúbico
Unidade
Múltiplos Fundament Submúltiplos
al
quilômetro hectômetr decâmetr metro decímetr centímetro milímetro
cúbico o cúbico o cúbico cúbico o cúbico cúbico cúbico
3 3 3 3 3 3
km hm dam m dm cm mm3
1.000.000.000 1.000.000 0,000001 0,00000000
3 3 1.000m3 1m3 0,001m3
m m m3 1 m3
Medidas de capacidade
1l = 1dm3
205
Múltiplos e submúltiplos do litro
Múltiplos Unidade Fundamental Submúltiplos
quilolitro hectolitro decalitro litro decilitro centilitro mililitro
kl hl dal l dl cl ml
1000l 100l 10l 1l 0,1l 0,01l 0,001l
Relações
1l = 1dm3
1ml = 1cm3
1kl = 1m3
kl hl dal l dl cl ml
2, 4 7 8
Medidas de massa
Relações Importantes
Observação:
206
Na medida de grandes massas, podemos utilizar ainda as seguintes unidades
especiais:
1 arroba = 15 kg
kg hg dag g dg cg mg
8 3, 7 3 1
kg hg dag g dg cg mg
0, 0 4 3
Medidas de Comprimento
207
Metro
A palavra metro vem do gegro métron e significa "o que mede". Foi
estabelecido inicialmente que a medida do metro seria a décima milionésima
parte da distância do Pólo Norte ao Equador, no meridiano que passa por
Paris. No Brasil o metro foi adotado oficialmente em 1928.
Unidade
Múltiplos Submúltiplos
Fundamental
quilômetro hectômetro decâmetro metro decímetro centímetro milímetro
km hm dam m dm cm mm
1.000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m
Pé = 30,48 cm
Polegada = 2,54 cm
Jarda = 91,44 cm
Milha terrestre = 1.609 m
Milha marítima = 1.852 m
Observe que:
1 pé = 12 polegadas
1 jarda = 3 pés
208
Leitura das Medidas de Comprimento
Seqüência prática
km hm dam m dm cm mm
km hm dam m dm cm mm
1 5, 0 4 8
15 metros e 48 milímetros
Outros exemplos:
Transformação de Unidades
• Transforme 16,584hm em m.
km hm dam m dm cm mm
209
Para transformar hm em m (duas posições à direita) devemos
multiplicar por 100 (10 x 10).
Ou seja:
16,584hm = 1.658,4m
km hm dam m dm cm mm
Ou seja:
1,463dam = 1.463cm.
km hm dam m dm cm mm
176,9 : 10 = 17,69
Ou seja:
176,9m = 17,69dam
km hm dam m dm cm mm
Ou seja:
978m = 0,978km.
210
Observação:
Para resolver uma expressão formada por termos com diferentes unidades,
devemos inicialmente transformar todos eles numa mesma unidade, para a
seguir efetuar as operações.
Perímetro de um Polígono
Perímetro do retângulo
b - base ou comprimento
h - altura ou largura
Perímetro = 2b + 2h = 2(b + h)
Pentágono Hexágono
P=l+l+l+l+l P=l+l+l+l+l+l
P = 5 ·l P=6·l
211
Para um polígono de n lados, temos:
P=n·l
Comprimento da Circunferência
Assim:
212
O número 3,141592... corresponde em matemática à letra grega (lê-se "pi"),
que é a primeira lera da palavra grega perímetro. Costuma-se considera =
3,14.
Logo:
Medidas de superfície
Introdução
Superfície e área
Metro Quadrado
Unidade
Múltiplos Fundamenta Submúltiplos
l
213
hectômetr decâmetr decímetr centímetr
quilômetros metro milímetro
o o o o
quadrado quadrado quadrado
quadrado quadrado quadrado quadrado
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
1.000.000m 0,000001m2
2 10.000m2 100m2 1m2 0,01m2 0,0001m2
O dam2, o hm2 e km2 sào utilizados para medir grandes superfícies, enquanto
o dm2, o cm2 e o mm2 são utilizados para pequenas superfícies.
Exemplos:
Medidas Agrárias
214
agrária
Equivalência
100a 1a 0,01a
de valor
Lembre-se:
1 ha = 1hm2
1a = 1 dam2
1ca = 1m2
Transformação de unidades
215
216