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Ecossistema

Um ecossistema é uma unidade natural consistindo de todas as plantas,


animais e micro-organismos (fatores bióticos) em uma área funcionando em
conjunto com todos os fatores físicos não-vivos (abióticos) do ambiente.[23]

Um conceito central do ecossistema é a ideia de que os organismos vivos


estão continuamente empenhados em um conjunto altamente
interrelacionado de relacionamentos com cada um dos outros elementos
constituindo o ambiente no qual eles existem. Eugene Odum, um dos
fundadores da ciência da ecologia, afirmou: "Any unit that includes all of the
organisms (ie: the "community") in a given area interacting with the
physical environment so that a flow of energy leads to clearly defined
trophic structure, biotic diversity, and material cycles (ie: exchange of
materials between living and nonliving parts) within the system is an
ecosystem."[24]

O conceito humano de ecossistema é baseado na desconstrução


da dicotomia homem / natureza, e na promessa emergente que todas as
espécies são ecologicamente integradas com as outras, assim como os
constituintes abióticos de seu biótipo.

Um maior número ou variedade de espécies ou diversidade biológica de um


ecossistema pode contribuir para uma maior resiliência do ecossistema,
porque há mais espécies presentes no local para responder a mudanças e
assim "absorver" ou reduzir seus efeitos. Isso reduz o efeito antes da
estrutura do ecossistema mudar para um estado diferente. Esse não é
sempre o caso e não há nenhuma prova da relação entre a diversidade de
espécies em um ecossistema e sua habilidade para prover um benefício a
nível de sustentabilidade. Florestas tropicais úmidas produzem muito pouco
benefício e são extremamente vulneráveis a mudança, enquanto florestas
temperadas rapidamente crescem de volta para seu estado anterior de
desenvolvimento dentro de um lifetiome após cair ou a floresta pegar fogo.
[carece de fontes] Algumas pradarias tem sido exploradas
sustentavelmente por milhares de anos (Mongólia, turfa européia,
e mooreland communities).[carece de fontes]

O termo ecossistema pode também ser usado para ambientes criados pelo
homem, como ecossistemas humanos e ecossistemas influenciados pelo
homem, e pode descrever qualquer situação na qual há uma relação entre
os organismos vivos e seu ambiente. Atualmente, existem poucas áreas na
superfície da terra livres de contato humano, apesar de algumas áreas
genuinamente wilderness continuem a existir sem qualquer forma de
intervenção humana.

Agua

A água é uma substância química composta de hidrogênio e oxigênio, sendo


essencial para todas as formas conhecidas de vida.[1]

Algumas vezes, no uso típico, a água se refere apenas à sua forma ou


estado líquido, mas a substância também possui um estado sólido, o gelo, e
um estado "gasoso", mais corretamente denominado de vapor de
água ou vapor. A água cobre 71% da superfície da Terra.[2] Na Terra, ela é
encontrada principalmente nos oceanos e em outros corpos d'água grandes,
1,6% em aquíferos e 0,001% na atmosfera como vapor, nuvens (formada de
partículas de água sólidas e líquidas suspensas no ar) e precipitação.
[3] Os oceanos detêm 97% da água superficial, geleiras e calotas polares
detêm 2,4%, e outros, como rios, lagos e lagoas detêm 0,6% da água do
planeta. Uma pequena quantidade da água da Terra está contida dentro de
organismos biológicos e de produtos manufaturados.

A água na Terra se move continuamente por


um ciclo de evaporação e transpiração (evapotranspiração), precipitação e
escoamento superficial, geralmente atingindo o mar. A evaporação e a
transpiração contribuem para a precipitação sobre a terra.

A água é essencial para os humanos e para as outras formas de vida. Ela


age como reguladora de temperatura, diluidora de sólidos e transportadora
de nutrientes e resíduos por entre os vários órgãos. Bebemos água para
ajudar na diluição e funcionamento normal dos órgãos para, logo depois, ser
eliminada pela urina os resíduos decorrentes desse metabolismo, ou
evaporada pelos poros, mantendo a temperatura corporal, assim como
eliminando sais e impurezas. As lágrimas são um outro exemplo disso.

Na indústria ela desempenha o mesmo papel de diluidora, transportadora e


resfriadora nos vários processos de manufatura e transformações de
insumos básicos em bens comerciais.

O acesso à água potável tem melhorado continuamente e substancialmente


nas últimas décadas em quase toda parte do mundo.[4][5] Existe uma
correlação clara entre o acesso àágua potável e PIB per capita de uma
região.[6] No entanto, alguns pesquisadores estimaram que em 2025 mais
de metade da população mundial sofrerá com a falta de água potável.[7]A
água desempenha um papel importante na economia mundial, ja que ela
funciona como um solvente para uma grande variedade de substâncias
químicas, além de facilitar arefrigeração industrial e o transporte. Cerca de
70% da água doce do mundo é consumida pela agricultura
Ciclo da água

O ciclo da água (conhecido cientificamente como o ciclo hidrológico) refere-


se à troca contínua de água nahidrosfera, entre a atmosfera, a água do solo,
águas superficiais, subterrâneas e das plantas.

A água se move perpetuamente através de cada uma destas regiões no


ciclo da água constituindo os seguintes processos de transferência:
Evaporação dos oceanos e outros corpos d'água no ar e transpiração das
plantas terrestres e animais para o ar.

Precipitação, pela condensação do vapor de água do ar e caindo para a


terra ou no mar.

Escoamento da terra geralmente atingem o mar.

A maior parte do vapor de água sobre os oceanos retorna aos oceanos, mas
os ventos transportam o vapor de água para a terra com a mesma taxa de
escoamento para o mar, a cerca de 36 Tt por ano. Sobre a terra,
evaporação e transpiração contribuem com outros 71 Tt de água por ano.
A chuva, com uma taxa de 107 Tt por ano sobre a terra, tem várias formas:
mais comumente chuva, neve e granizo, com alguma contribuição
em nevoeiros e orvalho. A águacondensada no ar também
podem refratar a luz solar para produzir um arco-íris.

O escoamento das águas, muitas vezes recolhe mais de bacias


hidrográficas que correm para os rios. Um modelo matemático utilizado
para simular o fluxo do rio ou córrego e calcular os parâmetros de qualidade
da água é o modelo de transporte hidrológico. Parte da água é desviada
na irrigação e para a agricultura. Rios e mares são importantes para viagens
e para o comércio. Através da erosão, o escoamento molda o ambiente
criando vales e deltas fluviais que fornecem um solo rico para o
estabelecimento de centros de população. Uma inundação ocorre quando
uma área de terra, geralmente de baixa altitude, é coberta com água. É
quando um rio transborda dos seus bancos ou por uma inundação do mar.
A seca é um período de meses ou anos, quando uma região regista uma
deficiência no seu abastecimento de água. Isto ocorre quando uma região
recebe, sistematicamente, níveis abaixo da precipitação média.

O ciclo

A água é a única substância que existe, em circunstâncias normais, em


todos os três estados da matéria (sólido, líquido e gasoso) na Natureza. A
coexistência destes três estados implica que existam transferências
contínuas de água de um estado para outro; esta sequência fechada de
fenômenos pelos quais a água passa do globo terrestre para a atmosfera é
designado por ciclo hidrológico.

A água da evapotranspiração (nome cientifico dado ao vapor de água obtido


da transpiração e da evaporação) atinge um certo nível da atmosfera em
que ele se condensa, formando as nuvens. Nas nuvens, o vapor de água
condensa-se formando gotículas, que permanecem em suspensão na
atmosfera. Estas gotículas, sob certas condições, agregam-se formando
gotas maiores que precipitam-se, ou seja, chove. A chuva pode seguir dois
caminhos, ela pode infiltrar-se e formar um aquífero ou um lençol freático
ou pode simplesmente escoar superficialmente até chegar a um rio, lago ou
oceano, onde o ciclo continua.
[editar]Da superfície para a atmosfera

O ciclo da água inicia-se com a energia solar que incide na Terra. A


transferência da água da superfície terrestre para a atmosfera, passando do
estado líquido ao estado gasoso, processa-se através da evaporação direta,
por transpiração das plantas e dos animais e por sublimação (passagem
direta da água da fase sólida para a de vapor). A vegetação tem um papel
importante neste ciclo, pois uma parte da água que cai é absorvida pelas
raízes e acaba por voltar à atmosfera pela transpiração ou pela simples e
direta evaporação. Durante esta alteração do seu estado físico absorve
calor, armazenando energia solar na molécula de vapor de água à medida
que sobe à atmosfera.

Dado a influência da energia solar no processo de evaporação, a água


evapora-se em particular durante os períodos mais quentes do dia e em
particular nas zonas mais quentes daTerra.

A evaporação é elevada nos oceanos que estão sob a influência das altas
subtropicais. Nos oceanos equatoriais, onde a precipitação é abundante, a
evaporação é menos intensa. Nos continentes, os locais onde a precipitação
é mais elevada existem florestas e onde a precipitação é mais baixa,
existem desertos.

Em terra, em algumas partes dos continentes, a precipitação é maior que


a evaporação e em outras regiões ocorre o contrário, contudo predomina a
precipitação, sendo que os oceanos cobrem o terreno evaporando mais
água que recebem pela precipitação.

[editar]Da atmosfera de volta à superfície

O vapor de água é transportado pela circulação atmosférica e condensa-se


após percursos muito variáveis, que podem ultrapassar 1000 km. Poderá
regressar à superfície terrestre numa das formas de precipitação (por
exemplo, chuva, granizo ou neve), como voltar à atmosfera mesmo antes
de alcançar a superfície terrestre (através de chuva miúda quente). Em
situações menos vulgares, poderá ainda transformar-se em neve e cair em
cima de uma montanha e permanecer lá 1000 anos. Toda esta
movimentação é influenciada pelo movimento de rotação da Terra e das
correntes atmosféricas.

A água que atinge o solo tem diferentes destinos. Parte é devolvida à


atmosfera através da evaporação, parte infiltra-se no interior do solo,
alimentando os lençóis freáticos. O restante, escorre sobre a superfície em
direcção às áreas de altitudes mais baixas, alimentando diretamente os
lagos, riachos, rios, mares e oceanos. A infiltração é assim importante, para
regular a vazão dos rios, distribuindo-a ao longo de todo o ano, evitando,
assim, os fluxos repentinos, que provocam inundações. Caindo sobre uma
superfície coberta com vegetação, parte da chuva fica retida nas folhas A
água interceptada evapora, voltando à atmosfera na forma de vapor.
O ciclo hidrológico atua como um agente modelador da crosta terrestre
devido à erosão e ao transporte e deposição de sedimentos por via
hidráulica, condicionando a cobertura vegetal e, de modo mais genérico,
toda a vida na terra.

O ciclo hidrológico é, pois, um dos pilares fundamentais do ambiente,


assemelhando-se, no seu funcionamento, a um sistema de destilação
global. O aquecimento das regiões tropicais devido à radiação solar provoca
a evaporação contínua da água dos oceanos, que é transportada sob a
forma de vapor pela circulação geral da atmosfera, para outras regiões.
Durante a transferência, parte do vapor de água condensa-se devido ao
arrefecimento formando nuvens que originam a precipitação. O retorno às
regiões de origem resulta da acção conjunta da infiltração e escoamento
superficial e subterrâneo proveniente dos rios e das correntes marítimas.

[editar]Processos

Precipitação consiste no vapor de água condensado que cai sobre a


superfície terrestre. (Chuva)

Infiltração consiste no fluxo de água da superfície que se infiltra no solo.

Escoamento superficial é o movimento das águas na superfície terrestre,


nomeadamente do solo para os mares.

Evaporação é a transformação da água no seu estado líquido para o estado


gasoso à medida que se desloca da superfície para a atmosfera.

Transpiração é a forma como a água existente nos organismos passa para a


atmosfera.

Evapotranspiração é o processo conjunto pelo qual a água que cai é


absorvida pelas plantas, voltando à atmosfera através da transpiração ou
evaporação directa (quando não absorvida).

Condensação é a transformação do vapor de água em água líquida, com a


criação de nuvens e nevoeiro.

Desmatamento

Desflorestação, desflorestamento ou desmatamento é o processo de


desaparecimento de massas florestais, fundamentalmente causada pela
atividade humana. A desflorestação é diretamente causado pela ação
do homem sobre a natureza, principalmente devido à destruição de
florestas para a obtenção de solo para cultivos agrícolas ou para extração
de madeira, por parte da indústria madeireira.

Uma consequência da desflorestação é o desaparecimento de absorventes


de dióxido de carbono, reduzindo-se a capacidade do meio ambiente em
absorver as enormes quantidades deste causador do efeito estufa, e
agravando o problema do aquecimento global.

Para tentar conter o avanço do aquecimento global diversos organismos


internacionais propõem o reflorestamento, porém essa medida é apenas
parcialmente aceita pelos ecologistas, pois estes acreditam que a
recuperação da área desmatada não pode apenas levar em conta apenas à
eliminação do gás carbônico, mas também a biodiversidade de toda a
região.

O reflorestamento é, no melhor dos casos, um conjunto de árvores situadas


segundo uma separação definida artificialmente, entre as quais surge
uma vegetação herbácea ou arbustiva que não costuma aparecer na
floresta natural. No pior dos casos, se plantam árvores não nativas e que
em certas ocasiões danificam o substrato, como ocorre em muitas
plantações de pinheiro ou eucalipto.

Biodiversidade

Biodiversidade ou diversidade biológica é a diversidade da natureza viva.


Desde 1986, o termo e conceito têm adquirido largo uso entre biólogos,
ambientalistas, líderes políticos e cidadãos informados no mundo todo. Este
uso coincidiu com o aumento da preocupação com a extinção, observado
nas últimas décadas do Século XX.

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os


organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem.
Ela pode ser entendida como uma associação de vários componentes
hierárquicos: ecossistema, comunidade, espécies, populações e genes em
uma área definida. A biodiversidade varia com as diferentes regiões
ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas
temperados.

Refere-se à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade


genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies
da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de microrganismos, a
variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos
ecossistemas; e a variedade de comunidades, hábitats e ecossistemas
formados pelos organismos.

A Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes


categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitatividade) dessas
categorias. E inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade),
complementaridade biológica entre habitats (beta diversidade) e
variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Ela inclui, assim, a
totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e
seus componentes.

A espécie humana depende da Biodiversidade para a sua sobrevivência.

Não há uma definição consensual de Biodiversidade. Uma definição é:


"medida da diversidade relativa entre organismos presentes em diferentes
ecossistemas". Esta definição inclui diversidade dentro da espécie, entre
espécies e diversidade comparativa entre ecossistemas.

Outra definição, mais desafiante, é "totalidade dos genes, espécies e


ecossistemas de uma região". Esta definição unifica os três níveis
tradicionais de diversidade entre seres vivos:

diversidade genética - diversidade dos genes em uma espécie.

diversidade de espécies - diversidade entre espécies.

diversidade de ecossistemas - diversidade em um nível mais alto de


organização, incluindo todos os níveis de variação desde o genético.

A diversidade de espécies é a mais fácil de estudar, mas há uma tendência


da ciência oficial em reduzir toda a diversidade ao estudo dos genes. Isto
leva ao próximo tópico.

Atitudes que fazem a diferença

Não importa quem somos, onde estamos e o que fazemos, todos nós
dependemos da água. Necessitamos dela todos os dias, de muitas
maneiras. Precisamos dela para nos manter saudáveis, para cultivarmos
nossos alimentos, para o transporte, a irrigação e a indústria. Precisamos
dela para os animais e plantas, para mudar de cores e de estações.
Entretanto, apesar da importância dos recursos hídricos em nossas vidas e
para nosso bem estar, eles são cada vez mais desrespeitados por nós. Nós
abusamos deles. Nós os desperdiçamos. Nós os poluímos, esquecendo quão
essenciais são para nossa própria sobrevivência.

2003 é um ano de oportunidades. É um ano para prestarmos atenção na


proteção e respeito aos recursos hídricos, como indivíduos, como
comunidades, como países e como uma família global de cidadãos
conscientes. 2003 é um ano para ação e reflexão. Durante este ano teremos
uma chance de melhorar nossas maneiras, de checar nossos estoques e
fazer a diferença. Protegendo nossas águas doces, ajudamos a assegurar
nosso futuro e as prospectivas de longo prazo de nosso planeta.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, menos de 1% da água


doce do mundo, ou 0,007% de toda a água na Terra, está disponível
imediatamente para o consumo humano mundial. Tudo se relaciona com a
água. Seja consciencioso; não desperdice, polua ou faça mau uso da água.

1. Em sua vida cotidiana

1. Mantenha sua comunidade limpa, recicle e não jogue lixo nas ruas. Você
estará na verdade evitando a poluição da água.

2. Estimule seus amigos e famílias a serem mais conscientes também! Você


pode mudar as regras em sua casa!

3. Tome decisões ambientalmente corretas em sua vida diária, em termos


do que compra e usa. Coma produtos que venham de uma agricultura que
respeite o ambiente e que usem menos pesticidas, químicos e menos água
do que a agricultura intensiva.

4. Quando lave pratos, não deixe a água correndo enquanto os ensaboa.


Encha a pia com água para lavar e enxágüe rapidamente. (Para quem tem
pia com dois bojos, use um para lavar e outro para enxaguar).

5. Apenas use a máquina de lavar e a lavadora de pratos quando estiverem


cheias.

6. Mantenha uma garrafa de água na geladeira com água fria. Isso é melhor
do que esperar a água da torneira correr até ficar fria.

7. Em muitas cidades, a água de torneira é de excelente qualidade e por


isso não há necessidade de água mineral engarrafada. Beba a água da
torneira e salve nosso ambiente natural de garrafas plásticas. Se você de
fato compra água engarrafada, reuse as garrafas ou compre grandes
garrafões.

8. Quando você limpa seu aquário, use a água para regar plantas. A água
está enriquecida com nitrogênio e fósforo, proporcionando a você um
fertilizante gratuito e efetivo. Em geral, nunca jogue fora a água que
poderia ser usada mais uma vez.
9. Tome banhos curtos!

10. Antes de tomar banho, instale um redutor de fluxo no chuveiro. Eles não
são caros e podem fazer uma enorme diferença em seu consumo de água.

11. Desligue a torneira enquanto você escova dentes, barbeia-se etc.

12. Normalmente observamos mais os vazamentos dentro de casa, mas não


se esqueça de checar torneiras externas, encanamento e mangueiras que
pingam. Eles causam enormes desperdícios.

13. Sempre regue seu gramado e jardins durante as primeiras horas da


manhã, quando as temperaturas são mais frias, para minimizar a
evaporação. Tenha em mente que em algumas famílias isso representa 50%
do seu consumo de água.

14. Colete água de chuva para aguar suas plantas.

Texto adaptado de:


www.unesco.org (APREMA)
www.ambientebrasil.com.br
Acessado em 17 jan. 2007

Declaração Universal dos Direitos da Água

A ONU redigiu um documento em 22 de março de 1992 – intitulado


"Declaração Universal dos Direitos da Água"

O texto merece profunda reflexão e divulgação por todos os amigos e


defensores do Planeta Terra, em todos os dias.

1 - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo,


cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente
responsável aos olhos de todos.

2 - A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de


todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber
como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.

3 - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são


lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada
com racionalidade, precaução e parcimônia.

4 - O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da


água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando
normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este
equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por
onde os ciclos começam.

5 - A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é,


sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui
uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com
as gerações presentes e futuras.

6 - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor


econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e
que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

7 - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De


maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e
discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou
de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

8 - A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui


uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta
questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

9 - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua


proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

10 - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade


e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

Fonte: ONU (Organização das Nações Unidas)

Declaração de Dublin

A declaração recomenda ações locais, nacionais e internacionais, baseadas


em quatro princípios:

a água é um recurso finito e vulnerável, essencial para a manutenção da


vida, do desenvolvimento e do meio ambiente; partindo-se do princípio que
a água sustenta a vida, o gerenciamento dos recursos hídricos requer ruma
abordagem holística, integrando o desenvolvimento econômico e social com
a proteção dos ecossistemas naturais. O gerenciamento efetivo integra o
uso do solo com os usos da água no âmbito da bacia de drenagem ou do
aqüífero subterrâneo;

o gerenciamento e o desenvolvimento dos recursos hídricos devem ser


baseados no enfoque participativo, envolvendo usuários, planejadores e
governos de todos os níveis; a abordagem participativa implica no fomento
à conscientização da importância da água em todos os setores público e
privado e sugere que as decisões sejam tomadas na base, com ampla
participação e consulta pública e o envolvimento dos usuários no
planejamento e implementação dos projetos;

as mulheres tem um papel fundamental na administração, gerenciamento e


proteção dos recursos hídricos; implica no papel das mulheres no processo,
o que raramente se verifica nos arranjos institucionais do gerenciamento de
recursos hídricos;
a água tem valor econômico para todos os seus usos e deve ser
reconhecida como um bem econômico; este último princípio embute o
conceito fundamental do reconhecimento do direito de todos à água potável
e ao saneamento, a preços compatíveis.

www.wmo.ch/web/homs/documents/english/icwedece.html

Código de Água

O Código de água, estabelecido pelo Decreto Federal n.º 24.643, de 10 de


julho de 1934, necessita de atualização, principalmente para ser ajustado à
Constituição Federal de 1988, à Lei nº 9.433, de 08 de Janeiro de 1997, e de
regulamentação de muitos de seus aspectos.

O referido Código assegura o uso gratuito de qualquer corrente ou nascente


de água para as primeiras necessidades da vida e permite a todos usar as
águas públicas, conformando-se com os regulamentos administrativos.
Impede a derivação das águas públicas para aplicação na agricultura,
indústria e higiene, sem a existência de concessão, no caso de utilidade
pública, e de autorização nos outros casos; em qualquer hipótese, dá
preferência à derivação para abastecimento das populações.

O Código de águas estabelece que a concessão ou a autorização deve ser


feita sem prejuízo da navegação, salvo nos casos de uso para as primeiras
necessidades da vida ou previstos em lei especiais. Estabelece, também,
que a ninguém é lícito contaminar as águas que não consome, com prejuízo
a terceiros.

Ressalta ainda, que os trabalhos para a salubridade das águas serão


realizados à custa dos infratores que, além da responsabilidade criminal, se
houver, responderão pelas perdas e danos que causarem e por multas que
lhes forem impostas pelos regulamentos administrativos.

Também esse dispositivo é visto como precursor do princípio usuário-


pagador, no que diz respeito ao uso para assimilação e transporte de
poluentes.

Fonte: Recursos Hídricos no Brasil, de abril de 1998

Legislação Ambiental Relacionada à Qualidade das Águas

LEIS FEDERAIS:

Lei n.º 5.357, de 07/12/67:


Estabelece penalidades para embarcações e territoriais Marítimas ou fluviais
que lançaram detritos ou óleo em águas brasileiras.

Lei n.º 4.771, de 15/09/65:


Código Florestal.
Lei n.º 6.938, de 31/08/81:
Dispõe a Política Nacional do Meio Ambiente.

Lei n.º 7.661, de 16/05/88:


Institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro.

Lei n.º 9.433, de 08/ 01/97:


Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos.

DECRETOS FEDERAIS:

Decreto n.º 89.336, de 31/01/84:


Dispõe sobre as reservas Ecológicas e áreas de relevante Interesse
Ecológico.

Decreto n.º 99.274, de 06/06/90:


Regulamenta a Lei n.º6.938, sobre a Política Nacional do Meio Ambiente.

RESOLUÇÕES do CONAMA:

Resolução n.º 04, de 18/09/85:


Define Reservas Ecológicas.

Resolução n.º 20, de 18/06/86:


Classifica as águas segundo seus usos preponderantes.

LEIS ESTADUAIS - SÃO PAULO


Lei n.º 898, de 18/12/75:
Disciplina o uso do solo para a proteção dos mananciais, cursos e
reservatórios de água e demais recursos hídricos de interesse da Região
Metropolitana da Grande São Paulo.

Lei n.º 997, de 31/05/76:


Dispõe sobre controle da poluição do meio ambiente.

Lei n.º 1172, de 17/11/76:


Delimita as áreas de proteção relativas aos mananciais, cursos e
reservatórios de água.

Lei n.º 6.134, de 02/06/88:


Dispõe sobre a preservação dos depósitos naturais de águas subterrâneos
no Estado de São Paulo.

Lei n.º 7.663, de 30/12/91:


Estabelece a Política de Recursos Hídricos.

Lei n.º 7.750, de 31/03/92:


Dispõe sobre a Política de Saneamento.

Lei n.º 9.509, de 20/03/97:


Dispõe sobre a Política Estadual do Meio Ambiente.
Lei n.º 9.866, de 28/11/97:
Diretrizes e normas para proteção e recuperação das Bacias hidrográficas
dos mananciais de interesse Regional do Estado de São Paulo.

DECRETOS ESTADUAIS - SÃO PAULO

Decreto n.º 9714, de 19/04/77:


Aprova o Regulamento das Leis 898/75 e 1172/76.

Decreto n.º 10755, de 22/11/77:


Dispõe sobre o enquadramento dos corpos de água receptores na
classificação prevista no Decreto 8468/76.

Além do Código de água e da Legislação Ambiental, segue abaixo relação


de algumas Leis, Decretos e Resolução Federais:

Decreto nº 50.877, de 29 de junho de 1961:


Dispõe sobre o lançamento de resíduos tóxicos ou oleosos nas águas
interiores ou litorâneas do país e dá outras providências.

Lei nº 5318, de 26 de setembro de 1967:


Institui a Política Nacional de Saneamento e cria o Conselho Nacional de
Saneamento.

Decreto nº 78.171, de 2 de agosto de 1976:


Dispõe sobre o controle e fiscalização sanitária das águas minerais
destinadas ao consumo humano.

http://www.sesisp.org.br/agua/telas/Atitudes.asp

Na agricultura, armazenar mais água da chuva e reduzir o desperdício ao


irrigar as plantações. Utilizar métodos e equipamentos de irrigação
poupadores de água. Reduzir o uso de fertilizantes e agrotóxicos. Implantar
medidas de controle de erosão do solo. No campo ou na cidade evitar a
obstrução dos rios. Fazer o descarte adequado de embalagens de
agrotóxicos , introduzir técnicas de reúso da água, tratamento de efluentes
e reduzir o desperdício.
http://www.gruponacionalservicos.com.br/servicos/index.php?
option=com_content&view=article&id=45:dicas-para-evitar-o-desperdicio-
de-agua-e-exigir-a-preservacao-dos-recursos-hidricos&catid=1:latest-news

Reúso para fins agrícolas

Face às grandes vazões envolvidas, (chegando

a até 80% do uso consuntivo, em alguns países),

especial atenção deve ser atribuída ao reuso para


fíns agricolas. No Brasil esta porcentagem chega

muito próxima a 70%, devendo merecer a atenção

dos tomadores de decisão, quando forem decididas

as prioridades para reuso.

A agricultura depende, atualmente, de suprimento

de água em um nível tal que a sustentabilidade

da produção de alimentos não poderá ser

mantida, sem o desenvolvimento de novas fontes

de suprimento e a gestão adequada dos recursos

hídricos convencionais. Esta condição crítica é fundamentada

no fato de que o aumento da produção,

não pode mais ser efetuado através da mera expansão

de terra cultivada. Com poucas exceções,

tais como áreas significativas do nordeste brasileiro,

que vêm sendo recuperadas para uso agrícola,

a terra arável, em nível mundial, se aproxima muito

rapidamente de seus limites de expansão. A Índia

solo arável, enquanto que Bangladesh dispõe de

apenas 3% para expansão lateral. O Paquistão, as

Filipinas e a Tailandia, ainda têm um potencial de expansão

de aproximadamente 20%. A taxa global de

expansão de terra arável diminuiu de 0,4% durante a

década 1970 1979 para 0,2%, durante o período

1980 1987. Nos países em vias de desenvolvimento

e em estágio de industrialização acelerada, a taxa

de crescimento também caiu de 0,7% para 0,4%

(WORLD BANK, 1990, FAO, 1987 e 1988).

Durante as duas últimas décadas, o uso de esgotos


para irrigação de culturas aumentou, significativamente,

devido aos seguintes fatores (HESPANHOL,

1994).

• dificuldade crescente de identificar fontes alternativas

de águas para irrigação;

• custo elevado de fertilizantes;

• a segurança de que os riscos de saúde pública

e impactos sobre o solo são mínimos, se as precauções

adequadas são efetivamente tomadas;

• os custos elevados dos sistemas de tratamento,

necessários para descarga de efluentes em corpos

receptores;

• a aceitação sócio-cultural da prática do reuso

agrícola;

• o reconhecimento, pelos orgãos gestores de recursos

hídricos, do valor intrínseco da prática.

Estima-se que, na região do Alto Tietê, a jusante

do Reservatório de Ponte Nova, até às imediações

de Guarulhos, poder-se-ia, com o atendimento da

demanda agrícola através dos esgotos coletados

dos munícipios da região, dispor de aproximadamente

três metros cúbicos por segundo adicionais,

de água de boa qualidade, para abastecimento público.

Na região da influência da ETE Suzano, por exemplo,

existe uma grande área de uso agrícola, irrigada

com água de qualidade elevada. Esta área se

concentra, particularmente ao longo do Rio Taiaçupeba

e dista, aproximadamente, oito quilômetros


da ETE Suzano. É muito provável, entretanto, que

a elevada concentração de efluentes industriais recebidos

na ETE Suzano, torne os seus efluentes

incompatíveis para o reuso agrícola.

A aplicação de esgotos no solo é uma forma

efetiva de controle da poluição e uma alternativa viável

para aumentar a disponibilidade hídrica em regiões

áridas e semi-áridas. Os maiores benefícios

dessa forma de reuso, são os associados aos aspectos

econômicos, ambientais e de saúde pública.

Benefícios econômicos do reuso agrícola

(Forero, 1993)

Os benefícios econômicos são auferidos graças

ao aumento da área cultivada e ao aumento da produtividade

agrícola, os quais são mais significativos

em áreas onde se depende apenas de irrigação

natural, proporcionada pelas águas de chuvas. Um

exemplo notável de recuperação econômica, associada

à disponibilidade de esgotos para irrigação é

o caso do Vale de Mesquital, no México, onde a renda

agrícola aumentou de quase zero no início do

século, quando os esgotos da cidade do México foram

postos à disposição da região, até aproximadamente

quatro milhões de dólares americanos por

hectare, em 1990.

Estudos efetuados em diversos países demonstraram

que a produtividade agrícola aumenta significativamente

Tabela 2. Aumento da produtividade


agrícola (ton/ha/ano) possibilitada pela irrigação com

esgotos domésticos em sistemas de irrigação com

Tabela 2

Aumento da produtividade agrícola (ton/ha/ano) possibilitada pela irrigação

com esgotos domésticos

Irrigação efetuada com

Trigo

8 anos*

Feijão

5 anos*

Arroz

7 anos*

Batata

4 anos*

Algodão 3

anos*

Esgoto bruto 3,34 0,90 2,97 23,11 2,56

Efluente primário 3,45 0,87 2,94 20,78 2,30

Efluente de lagoa de estabilização 3,45 0,78 2,98 22,31 2,41

Água + NPK 2,70 0,72 2,03 17,16 1,70

* Número de anos para cálculo da produtividade média.

Fonte: Shende, 1985

BAHIA ANÁLISE & DADOS Salvador, v. 13, n. ESPECIAL, p. 411-437, 2003


421

IVANILDO HESPANHOL

esgotos adequadamente administrados. A Tabela 2

mostra os resultados experimentais efetuados em

Nagpur, India, pelo Instituto Nacional de Pesquisas

de Engenharia Ambiental (NEERI), que investigou


os efeitos da irrigação com esgotos, sobre as culturas

produzidas (SHENDE, 1985).

Efluentes de sistemas convencionais de tratamento,

tais como lodos ativados, têm uma concentração

típica de 15 mg/litro de N total e 3 mg/litro de P total,

proporcionando, portanto, às taxas usuais de irrigação

em zonas semi-áridas (aproximadamente dois

metros por ano), uma aplicação de N e P de 300 e

60 kg/ha/ano, respectivamente. Essa aplicação de

nutrientes reduz, substancialmente, ou mesmo elimina,

a necessidade do emprego de fertilizantes comerciais.

Além dos nutrientes (e dos micronutrientes, não

disponíves em fertilizantes sintéticos), a aplicação de

esgotos proporciona a adição de matéria orgânica,

que age como um condicionador do solo, aumentando

a sua capacidade de reter água (WHO, 1989).

O aumento de produtividade não é, entretanto,

o único benefício, uma vez que se torna possível ampliar

a área irrigada e, quando as condições climáticas

permitem, efetuar colheitas múltiplas, praticamente

ao longo de todo o ano (BARTONE, ARLOSOROFF,

1987).

A prática de aqüicultura fertilizada com esgotos

ou excreta também representa uma fonte de receita substancial em


diversos países, entre os quais Bangladesh, India, Indonésia e Perú. O
sistema de lagoas, operando há muitas décadas em Calcutá, é o maior
sistema existente atualmente, utilizando apenas esgotos, como fonte de
alimentos para a produção de peixes. Dados de 1987 (Edwards, 1992),

indicam uma área total de lagoas com aproximadamente

3.000 hectares, e uma produção anual entre


4 e 9 ton/hectare, que supre quase que exclusivamente

o mercado local. Outros elementos sobre os

benefícios econômicos da aqüicultura fertilizada

com excreta ou esgotos, podem ser encontrados

na literatura especializada (BARTONE, 1985; BARTONE;

MOSCOSO; NAVA, 1990; IKRAMULLAH,

1994).

Benefícios ambientais e à saúde pública

Sistemas de reuso adequadamente planejados

e administrados, trazem melhorias ambientais e de

condições de saúde, entre as quais:

• evita a descarga de esgotos em corpos de água;

• preserva recursos subterrâneos, principalmente

em áreas onde a utilização excessiva de aquíferos

provoca intrusão de cunha salina ou subsidência

de terrenos;

• permite a conservação do solo, através da acumulação

de “humus” e aumenta a resistência à

erosão;

• contribui, principalmente em países em desenvolvimento,

para o aumento da produção de alimentos,

elevando, assim os níveis de saúde, qualidade

de vida e condições sociais de populações

associadas aos esquemas de reuso;

Apesar disso, alguns efeitos detrimentais podem

ocorrer em associação com o uso de esgotos na irrigação.

Um efeito potencialmente negativo é a poluição,

particularmente por nitratos, de aquíferos


subterrâneos, utilizados para abastecimento de água.

Isso ocorre quando uma camada insaturada, altamente

porosa se situa sobre o aqüífero, permitindo

a percolação de nitratos. Entretanto, ocorrendo uma

camada profunda e homogenea, capaz de reter nitratos,

a possibilidade de contaminação é bastante

pequena. A assimilação de nitrogênio pelas culturas,

reduz a possibilidade de contaminação por nitrato,

mas isso depende das taxas de assimilação

pelas plantas e das taxas de aplicação de esgotos

no solo.

O acúmulo de contaminantes químicos no solo

é outro efeito negativo que pode ocorrer. Dependendo

das características dos esgotos, a prática da

irrigação por longos períodos, pode levar à acumulação

de compostos tóxicos, orgânicos e inorgânicos,

e ao aumento significativo de salinidade, em

camadas insaturadas. Para evitar essa possibilidade,

a irrigação deve ser efetuada com esgotos de

origem predominantemente doméstica. A necessidade

de um sistema adequado de drenagem, deve

ser também considerada, visando minimizar o processo

de salinização de solos irrigados com esgotos.

Da mesma maneira, a aplicação de esgotos

por períodos muito longos, pode levar à criação de

habitats, propícios à proliferação de vetores transmissores

de doenças, tais como mosquitos e algu422

BAHIA ANÁLISE & DADOS Salvador, v. 13, n. ESPECIAL, p. 411-437, 2003


POTENCIAL DE REUSO DE ÁGUA NO BRASIL: AGRICULTURA, INDÚSTRIA,
MUNICÍPIOS, RECARGA DE AQÜÍFEROS

mas espécies de caramujos. Nesse caso, devem

ser empregadas técnicas integradas de controle de

vetores, para proteger os grupos de risco correspondentes.

http://www.hidro.ufcg.edu.br/twiki/pub/ChuvaNet/ChuvaTrabalhosPublicados
/PotencialdereusodeguanoBrasilagriculturaindstriamunicpiosrecargadeaqfer
os.pdf

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