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À Noite No Jardim
À Noite No Jardim
Luz em mutação
Feito de cerâmica natural, o balizador Bihai, da Espaço 2 (R$ 154, em média), tem
protetor de lâmpada de vidro jateado e base de eucalipto autoclavado. A lâmpada de 40
W é suficiente para iluminar a cica (Cycas revoluta) e a bromélia (Vriesea imperialis).
'Quanto melhor a qualidade da lâmpada, maior o índice de reprodução de cores', destaca
o iluminador José Carlos Bartholomeu
As formas, cores e texturas deste jardim de 60 m2, com piscina, projetado por Gilberto Elkis no
bairro do Morumbi, São Paulo, foram realçadas com diferentes tipos de iluminação: balizadores,
projetores do tipo cone, embutidos no piso e luminárias para destaque. Com essas peças, arbustos,
orquídeas e palmeiras ganharam evidência. 'Em um jardim, a iluminação artificial adequada realça
caminhos, destaca árvores e arbustos, multiplica o colorido das flores e, sobretudo, oferece
segurança', afirma a paisagista Lúcia Borges, da Jardinar Paisagismo e Floricultura, de Belo
Horizonte.
Ao redor da piscina foram usados balizadores do modelo Bihai. 'Com pouca altura, esta luminária
geralmente é usada para demarcar caminhos no jardim', explica o iluminador José Carlos
Bartholomeu, da Espaço 2, que executou o projeto. 'Levamos em conta o volume dos arbustos e
das copas das árvores, além do fato de que os elementos estarão mais detalhados com a luz.' Para
ele, à medida que as plantas vão crescendo ou sendo substituídas, o jardim vai se modificando e a
projeção da luz ganha uma nova cara.
Segundo Lúcia Borges, o projeto de iluminação para jardim deve prever a capacidade da rede
elétrica disponível, o que é feito com consultoria de um técnico em eletricidade. É importante
manter uma distância de segurança na fiação abaixo do solo e 'mapear' as instalações para evitar
acidentes com enxadas, cortadores e outras ferramentas usadas na manutenção do paisagismo.
Efeito do fogo
Para criar energia positiva, o paisagista Marcelo Faisal dispôs velas no chão, na piscina,
em castiçais de ferro e em tocheiros de bambu, numa produção despojada para o jardim
de 45 m2 desta casa no Alto de Pinheiros, em São Paulo. 'A integração entre a luz elétrica
mais fraca e o charme do fogo cria uma atmosfera intimista', garante Faisal. 'Por outro
lado, a luz das velas é dinâmica, o que confere um movimento surpreendente ao jardim.'
As luminárias foram instaladas durante a montagem dos vasos, antes do transplante das
espécies, de modo que os fios ficassem escondidos internamente e tivessem saída pelos
orifícios de drenagem. Segundo o iluminador José Carlos Bartholomeu, que executou o
projeto, a fiação deve ser protegida por uma mangueira de polipropileno (ou cabo pp),
que não se deteriora em contato com a terra.
Soluções luminosas
Práticas, estas peças que embelezam e clareiam o jardim podem ser levadas de um lugar a
outro sem a menor complicação
As velas de citronela
podem ser
encontradas em
quatro versões na
Velas ao Vento: a
cilíndrica custa R$
22, a quadrada
menor, R$ 33,
quadrada maior, R$
40 e baldinho de
alumínio, R$ 35
Da Milênio, a luminária
balinesa de madeira teka,
com cobertura de
piaçava, custa R$ 78. A
arandela confeccionada
com fibra de coqueiro, do
mesmo lugar, sai por R$
58