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Universidade Federal de Uberlândia

Faculdade de Engenharia Química

Modelagem e Simulação do Processo de Separação


Sólido-Líquido para Reciclagem do Fluido de
Perfuração Usado em Poços de Petróleo e Gás I:
Peneiras Vibratórias

Aluno: Jean Vicente Ferreira


Orientadora: Valéria Viana Murata

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Introdução
Extração de Petróleo

Perfuração

Sonda

Sistema de Circulação

Fluido de Perfuração
Imagem retirada do site:
www.histpetroleo.no.sapo.pt
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Introdução
Fluido de Perfuração: Características

•Mistura Complexa
•Quimicamente Estável
• Inerte
• Baixo Grau de Corrosão e Abrasão
• Base Oleosa, Aquosa ou a Base de
Ar

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Introdução
Fluido de Perfuração: Funções

• Limpeza
• Lubrificação
• Resfriamento
• Evita kick
• Estabilidade

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Introdução
Fluido de Perfuração: Problemas

• Poluição
• Custo
• Desgaste
• Gasto Energético

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Introdução
Fluido de Perfuração: Soluções

• Controle do teor de sólidos


Diluição

• Tratamento do Fluido

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Processo de Separação Sólido-Líquido
1

2 Peneiras (1)

3
Hidrociclones 4 Peneiras (2) 7 Secadores

9
6
1 – Lama 5
2 – Filtrado (1)
3 – Retido (1) Caçamba 11
Tanques
4 – Underflow
5 – Overflow 8
10
6 – Filtrado (2)
7 – Retido (2)
Centrífugas
8 – Retido
9 – Cascalho seco
10 – Sobrenadante
11 – Fluido recuperado 7
Objetivos

• Realizar revisão bibliográfica sobre o tema


proposto
•Propor modelo matemático que descreva o
processo de peneiramento sólido-líquido feito
no tratamento do fluido de perfuração.

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Peneiramento

• Operação Unitária Bastante


Utilizada
• Poucos estudos
• Complexa
• Regras Heurísticas

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Peneiramento: Processo
I.Acúmulo
(Estratificação)
Reposição > passagem
Taxa crescente de peneiramento
II.Equilíbrio
Reposição = passagem
Taxa constante de peneiramento
III. Esgotamento
Reposição < passagem
Taxa decrescente de peneiramento
(Kelly et al, 1982)

Imagem Retirada de artigo (Subasinghe et al, 1989)

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Peneiramento: Principais Parâmetros

• Mesh • Teor de Sólidos


• Freqüência Vibratória • Granulometria
• Tipo de Movimento • Viscosidade
• Ângulo de Inclinação • Densidade
• Vazão de Alimentação • Força Gel

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Peneiramento: Processo

Imagem retirada do Livro Drilling Fluids Processing Handbook

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Peneiramento: Processo

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Revisão Bibliográfica

•Artigos referentes ao peneiramento


•Dados experimentais do processo de separação
Granulometria
Reologia
Teor de sólidos
Densidade
Força Gel
• Informações sobre o processo de peneiramento no
tratamento do fluido

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Revisão Bibliográfica

Modelos

1.Lei de 1ª Ordem, Constantes de Velocidade de


Peneiramento, Influência de parâmetros (Standish,
1985)

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Revisão Bibliográfica

Modelos
• Nomenclatura das Partículas
Undersize (0 < d/a < 0,8) a = abertura da peneira
Nearmesh ( 0,8 < d/a < 1,0) d = diâmetro da partícula
Oversize (d/a > 1,0)
•Quanto menor a partícula, maior sua constante de
velocidade
•Quanto maior a densidade das partículas, maior sua
constante de velocidade
•Comportamento Diferente, Partículas Nearmesh

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Revisão Bibliográfica

Modelos
•Aumento do Fluxo Mássico Favorece o Processo de
Peneiramento
•Presença de Partículas Oversize Favorece o
peneiramento das Partículas Nearmesh
•Aumento na Vibração Favorece o peneiramento das
Partículas Undersize
•Aumento no Ângulo de Inclinação, até certo ponto,
Favorece o peneiramento das Partículas Undersize
•A composição da alimentação não afeta a cinética do
peneiramento
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Revisão Bibliográfica

Modelos

2.Lei de 1ª Ordem, Diferença de Tamanho


entre as Aberturas da Peneira e das Partículas
(Grozubinsky et al, 1997)

•Eficiência do Peneiramento é Proporcional a


Diferença de Tamanho Mesh/Partícula
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Revisão Bibliográfica

Modelos

3.Média e Variância dos Tamanhos das


Aberturas da Peneira e das Partículas (Grozubinsky et
al, 1997)

•Uniformidade dos Orifícios da Peneira e a Maior


Diferença entre as Médias dos Tamanhos Favorecem a19
Revisão Bibliográfica

Outros Artigos
4.Simulação do peneiramento de sólidos
utilizando o Método do Elemento Discreto (DEM)
(Li et al, 2003)
5.Processos de Estratificação e Passagem no
Peneiramento (Soldinger, 1999)
6. Probabilidade de Passagem das Partículas
(Subasinghe et al, 1988)

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Próximos Passos
•Desenvolvimento do modelo matemático
para a etapa de peneiramento do tratamento do
fluido procurando relacionar os modelos
apresentados e a teoria vista para o processo de
peneiramento de sólidos com o processo de
peneiramento sólido-líquido

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Referências Bibliográficas
• E.G. Kelly and D. J. Spottiswood, Introduction to Mineral Processing, Wiley-
Interscience, New York, 1982.
• G.K.N.S. Subasinghe, W. Schaap, E.G. Kelly, Modelling the screening process: a
probabilistic approach, Powder Technology 59 (1989) 37-44.
• J.E. Thomas, Fundamentos de Engenharia de Petróleo, Editora Interciência 2ª
Edição, 2001.
•J. Li, C. Webb, S.S. Pandiella, G.M. Campbell, Discrete particle motion sieves – A
numerical study using the DEM simulation, Elsevier, Powder Technology (2003).
•N. Standish, The kinetics of batch sieving, Powder Technology 41 (1985), 57-67.
• M. Soldinger, Influence of particle size and bed thickness on the screening process,
Minerals Engineering 13 (2000), 297-312.
•N. Standish, I.A. Meta, Some kinetic aspects of continuos screening, Powder
Technology 41 (1985), 165-171.
•Shale Shakes and Drilling Fluid Systems, Gulf Publishing ompany, Book Division,
1999.
• V. Grozubinsky, E. Sultanovitch, I.J. Lin, Efficiency of solid particle screening as a
function of screen slot size, particle size, and duration of screening – the theoretical
approach, International Journal of Mineral Processing 52 (1998) 261-272.
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