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PROCEDIMENTOS EM TÉCNICAS
LABORATORIAIS VEGETAIS
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PRECAUÇÕES......................................................................5
TE PH 8.0 ...............................................................................................................................14
TAMPÃO FOSFATO DE SÓDIO 1M ............................................................................................14
STE ........................................................................................................................................15
TAMPÃO DE AMOSTRA PARA ELETROFORESE ..........................................................................15
TAMPÃO FOSFATO SALINA- PBS 10X......................................................................................16
MACERAÇÃO ....................................................................................................................16
CENTRIFUGAÇÃO.............................................................................................................16
TIPOS DE CENTRÍFUGAS ...........................................................................................................17
VELOCIDADES DE SEPARAÇÃO DE COMPONENTES ....................................................................18
CENTRIFUGAÇÃO X SOLVENTES ..............................................................................................19
ESPECTROFOTOMETRIA................................................................................................19
ELETROFORESE................................................................................................................21
ELETROFORESE EM GEL ..........................................................................................................22
Gel de Agarose........................................................................................................................23
Gel de Poliacrilamida ..............................................................................................................24
DNA ......................................................................................................................................25
SENTIDO 5’- 3’ .......................................................................................................................28
PROTEÍNAS ........................................................................................................................29
RNA.......................................................................................................................................30
ENZIMAS MODIFICADORAS DE ÁCIDOS NUCLÉICOS.............................................34
NUCLEASES E RIBONUCLEAES.....................................................................................34
NUCLEASES ........................................................................................................................35
Enzimas de restrição tipo II ....................................................................................................36
.......................................................................................................................36
Nuclease Bal 31 ......................................................................................................................36
Nuclease S1 ............................................................................................................................36
Desoxirribonuclease I (DNAse I) .............................................................................................37
Nuclease Microcócica .............................................................................................................37
Exonuclease III .......................................................................................................................38
RIBONUCLEASES ..............................................................................................................38
Ribonuclease A (RNAse A) .....................................................................................................38
Ribonuclease H (RNAse H).....................................................................................................38
Ribonuclease T1......................................................................................................................39
DNA POLIMERASES ..........................................................................................................39
DNA Polimerases DNA – Dependentes...................................................................................39
DNA Polimerase I ..................................................................................................................40
Fragmento Klenow ..................................................................................................................41
T4 DNA Polimerase................................................................................................................42
T7 DNA Polimerase................................................................................................................42
Taq DNA Polimerase ..............................................................................................................42
DNA POLIMERASES RNA – DEPENDENTES .............................................................................43
AMV Transcriptase Reversa ..................................................................................................43
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GEL DE ELETROFORESE...........................................................................................................72
....................................................................................................................................74
MULTIPLICAÇÃO DO DNA, APÓS SUA EXTRAÇÃO.................................75
PRINCÍPIOS DO MÉTODO REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) ....................................75
VARIAÇÃO DO PCR ................................................................................................................77
EXTRAÇÃO DE RNA VEGETAL PELO MÉTODO CTAB ...............................78
ISOLAMENTO DE RNA PELO MÉTODO TRIZOL ....................................80
Guia de Solução de Problemas.................................................................................................85
ISOLAMENTO DE PROTEÍNAS USANDO O MÉTODO TRIZOL ......................88
Guia de Solução de Problemas.................................................................................................90
GEL PARA ELETROFORESE DE PROTEÍNAS .......................................91
QUANTIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS ...............................................91
MÉTODOS COLORIMÉTRICOS PARA PROTEÍNAS ................................92
MÉTODO COLORIMÉTRICO BRADFORD PARA DETERMINAÇÃO DE
PROTEÍNA ..........................................................................................................................93
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 95
PRECAUÇÕES
• Durante extrações de RNA as luvas devem ser trocadas se houver contato com
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• A vidraria deve ser aquecida a 180ºC por no mínimo 8 horas, ou 2 horas a 210ºC.
• Pode-se tratar vidraria e material de plástico com DEPC 0,1%, lavando com água
previamente tratada com DEPC e esterilizando-os em autoclave por 20 min a
121ºC.
• Folhas coletadas para análises devem ser rapidamente congeladas a fim de inibir
ação de RNAses endógenas.
• Fenol, clorofórmio, formaldeído e β-mercaptoetanol são tóxicos e devem ser
manipulados em capela de exaustão com EPIs.
• A pipetagem deve ser feita com exatidão, tomando o cuidado com excessos do
lado de fora da ponteira.
PREPARO DE SOLUÇÕES
Molaridade (M – g/L)
Molaridade é a concentração de uma SOLUÇÃO em molar.
1 molar = 1 mol de soluto em 1L de solução final.
1 mol de soluto = soma de todas massas moleculares que compõem o soluto.
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Percentual (% - g/mL)
Outras Relações
mg/mL,µg/mL
Ex. qualquer solução de 100mL em concentração 10 mg/mL =
1g de soluto em 100 mL de solução final =
1000mg/100mL = 10mg/1mL
0,001g = 1 mg
100g = 0,1 Kg
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Diluições de Soluções
Antes da Diluição
Após a Diluição
Ou:
Exemplo:
Obter álcool etílico 70% a partir de álcool etílico 95%:
Álcool 70% = 700 mL de álcool + 300 mL de água
Álcool 95% = 950 mL de álcool + 50 mL de água
Álcool 100% = 1000 mL de álcool + 000 mL de água
Para 1L:
315,78 mL de álcool 95% + 684,22 mL de água = 1 L de álcool 30%
95% x V1 = 30% x 1 L
V1 = 0,31578 L = 315,78 mL
1 L – 315,78 mL = 684,22 mL
DEPC 0,5 mL
Água destilada autoclavada por 2 horas 500 mL
Água destilada autoclavada por 2 horas = U.P.A
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EDTA 18,612 g
Água DEPC 70 mL
Ajustar o pH para 8.0 com NaOH
Completar o volume para 100mL com água DEPEC.
Na2EDTA.2H2O 186,1 g
Água destilada 800 mL
Agitar com agitador magnético
Ajustar pH para 8.0 com NaOH, aprox. 20g em pastilhas
Completar o volume para 1L após atingir o pH 8.0.
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Clorofórmio 480 mL
Álcool isoamílico 20 mL
Fenol equilibrado 500 mL
Agarose 2g
TAE ou TBE 1X 200 mL
Fundir em microondas. Deixar esfriar até 70ºC aprox.
Adicionar brometo de etídio 1% 1 µL
Misturar suavemente.
NaOH 400 g
Água destilada 1L
NACL 5M -DEPC
NaCl 146 g
Água DEPC q.s.p. 500 mL
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NACL 5M
NaCl 292,2 g
Água destilada q.s.p. 1 L
Esterilizar em autoclave
RNASE A 10MG/ML
SDS 20%
SDS 200 g
Água destilada 700 mL
Banho-maria a 50ºC, no mínimo.
Água destilada q.s.p. 1 L
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TAMPÕES
Tris HCl 1M
BSA 0,25g
Completar o volume com água UPA com DEPC (re-autoclavar a água UPA após
adicionar DEPC 0,1% reagindo por 1 hora) até 500mL
TAE 50X
TBE 10X
TE pH 8.0
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NaH2PO4.H2 Na2HPO4 pH
53,7 mL 46,3 mL 6.8
42,3 mL 57,7 mL 7.0
22,6 mL 77,4 mL 7.4
15,5 mL 84,5 mL 7.6
10,4 mL 89,6 mL 7.8
STE
NaCl 5M 2 mL
Tris-HCl 1M 1 mL
EDTA 500mM; pH 8.0 200 µL
Água destilada q.s.p. 100 mL
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Xilene Cianol FF 25 mg
Água destilada q.s.p. 10 mL
*Usar água DPEC 0,1% para géis de RNA
Na2HPO4 14,4 g
KH2PO4 2,4 g
NaCl 80 g
KCl 2g
Água destilada q.s.p. 1L
Ajustar o pH para 7.4. Esterilizar em autoclave
MACERAÇÃO
Em cadinhos com nitrogênio líquido: as paredes celulares devem ser rompidas com o
objetivo de liberar os constituintes celulares.
CENTRIFUGAÇÃO
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Tipos de centrífugas
Microcentrífugas
0,5 a 1,5 mL de capacidade e até 14000 rpm em segundos.
Centrífugas de média velocidade
São geralmente preparativas. Apresenta vários volumes, aceleração máxima até 20000
rpm e vários tipos de rotores. Pode ser feita a separação de bactérias ou outras células
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Centrifugação X Solventes
Na centrifugação diferencial usa-se meio aquoso de densidade baixa que separa o solúvel
no sobrenadante.
Na ultra-centrifugação pode ser usado gradiente de densidade para ultra centrifugação
zonal e ultra centrifugação em gradiente de equilíbrio de densidade (isopínica).
Na ultra-centrifugação zonal usa-se um gradiente leve (como a sacarose) preparado com
uma concentração compatível com a do material a ser separado (entre 15% e 50%)
A densidade máxima do meio deve ser inferior á menos densidade das macro-moléculas
de interesse.
Ocorre uma migração das partículas em função de sua massa molecular. A taxa de
migração é fortemente definida pelo coeficiente de sedimentação (s). Ao fim do
procedimento há zonas ou faixas de material separado ao longo do gradiente.
Na ultra-centrifugação zonal uma centrifugação por longo período de tempo pode levar
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ESPECTROFOTOMETRIA
Espectrofotômetro é o aparelho utilizado para quantificação do comprimento de luz
absorvido ou refletido por uma substância.
A cor é a luz resultante de vários comprimentos de onda que foram refletidos, assim,
uma substância que tem a cor vermelha sendo refletida, é por que absorveu a cor azul.
No espectrofotômetro há um prisma que decompõe a luz em vários comprimentos de
onda. Uma fenda deixa passar apenas o comprimento de onde que se quer analisar.
Através dessa fenda a luz atinge a substância colocada dentro de uma cubeta de vidro ou
quartzo. A luz que é refletida do outro lado da cubeta é medida por sua intensidade.
Toda substância tem um padrão de absorção de energia característico. Cada substância
tem um espectro de absorção específico e um comprimento de onda específico com o
qual ocorre um máximo de absorção de luz.
Com esses dados um pesquisador pode saber, por exemplo, se uma amostra de DNA
está ou não contaminada com proteínas, e vice-versa.
Alguns dados relevantes são apresentados a seguir:
dsDNA - 1,0 A260 = 50µg/mL = 0,15 mM/ número de pares de bases
ssDNA – 1,0 A260 = 33µg/mL = 0,10 mM/ número de pares de bases
ssRNA - 1,0 A260 = 40µg/mL = 0,11 mM/ número de pares de bases
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Por exemplo: um fragmento de DNA com 100pb com leitura de A260 = 1,0 – 0,15
mM/100 = 0,0015 = 1,5 nM
1µg de um fragmento de DNA com 1000pb = 1,52 pmol = 9,1 x 1011 moléculas
1µg do plasmídeo pUC19 (2686pb) = 0,57 pmol = 3,4 x 1011 moléculas
1µg do plasmídeo pBR 322(4361pb) = 0,35 pmol = 2,1 x 1011 moléculas
1µg de DNA do bacteriófago M13mp19 (fita dupla com 7249pb na forma) = 0,21 pmol
= 1,3 x 1011 moléculas
1µg de DNA do bacteriófago λ(48502pb) = 0,03 pmol = 1,8 x 1011 moléculas
1 pmol de um fragmento de DNA com 1000pb = 0,66 µg
1 pmol de plasmídeo pUC19 (2686pb) = 1,77 µg
1 pmol do plasmídeo pBR322(4361pb)= 2,88 µg
1pmol de DNA do bacteriófago M13mp19(fita dupla com 7249pb) = 4,78 µg
1pmol de DNA do bacteriófago λ(48502pb) = 32,01
ELETROFORESE
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Eletroforese em Gel
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No caso dos meios em gel, as partículas se movimentam dentro dele. Antes da semi-
solidificação é preciso colocar um pente no lugar onde serão depositadas as partículas a
serem separadas, pois no lugar dos dentes do pente formam poços para o depósito das
partículas.
A eletroforese em gel pode ser feita em posição vertical ou horizontal, com um tipo de
gel ou com dois tipos de gel.
O gel é preparado como a gelatina comum, a partir da agarose ou amido ou
poliacrilamida que semi-solidificam em temperaturas mais baixas que 50ºC.
A estrutura do gel depende da sua composição e cada estrutura apresenta uma
porosidade por onde vão transitar as partículas. Alguns géis apresentam uma malha mais
estreita que outros. O que determina que as estruturas de cargas mais leves e pesadas
sejam mais bem separadas. Partículas mais pesadas indicam que os seus tamanhos são
maiores que as partículas de cargas mais leves.
Para ter um parâmetro são usados marcadores moleculares com pesos conhecidos que
migram ao lado das partículas analisadas. Eles devem ter a mesma natureza das
partículas.
O processo de eletroforese pode ser contínuo ou descontínuo. Na composição do gel é
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utilizada uma solução tampão que pode ser a mesma que cobrirá o gel para fazer a
condução elétrica (sistema contínuo) ou pode ser diferente (sistema descontínuo).
No sistema descontínuo há dois tipos de géis: o gel concentrador e o gel separador, que
é usado na técnica para separação de proteínas (gel de poliacrilamida).
A malha do gel de agarose é mais larga que a malha do gel de poliacrilamida, assim, o gel
de agarose permite a passagem, por exemplo, de DNAs com dezenas e até mesmo
centenas de quilobases, mas não diferem no peso de pares de bases específicos. Já o gel
de poliacrilamida pode separar um único par de bases, mas apenas em moléculas com
tamanhos de até algumas centenas de pares de bases. Por isso são usadas as enzimas de
restrição anteriormente à técnica de separação em eletroforese, pois quebram as
partículas em pedaços conhecidos.
Gel de Agarose
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0,3 5-60
0,6 1-20
0,7 0,8-10
0,9 0,5-7
1,2 0,4-6
1,5 0,2-3
2,0 0,1-2
Para a visualização do DNA a técnica pode ser acrescentada de brometo de etídeo que é
um análogo de base que se intercala na molécula de DNA e emite fluorescência violeta
quando exposto aos raios UV. Na sua presença ocorre redução de velocidade de
migração, pois o DNA aumenta o seu tamanho e muda de forma.
A forma do DNA pode ser circular superenovelada (I), circular relaxada (II) e linear
(III). A forma I migra mais rápido que a forma III em géis comuns. A forma II é a mais
lenta de todas.
Gel de Poliacrilamida
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15 12-43
10 16-68
7,5 36-94
5,0 57-212
* A relação molar acrilamida/bisacrilamida é de 29;1.adaptado de sambrook&Russel,2001.
DNA
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Cada molécula de açúcar liga-se a um fosfato que se liga a outra molécula de açúcar.
O tamanho da ligação entre açúcar –fosfato – açúcar é de 3.4 A.
O tamanho da ligação entre aprox. 10 grupos de ligações de pares de bases é de 34 A.
Isso muda para aprox. 11 pares de bases em alta concentração de sal ou desidratando o
DNA. “In vivo “ou “in vitro” essa situação pode ocorrer se houver formação de
heterodúplices como DNA-RNAc ou dúplices RNA-RNA.
O giro da fita é pela direita, mas certas seqüências giram para esquerda (zDNA- DNA
zigue-zague).
Segmentos específicos no DNA podem sofrer mudanças de sentido.
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Uma mesma molécula de DNA pode se apresentar sob três formas ou topoisômeros
distintos.
A forma do DNA pode ser circular superenovelada (I), circular relaxada (II) e linear
(III).
Uma bactéria como a E.coli contém aproximadamente 4 milhões de pares de bases em
seu genoma. O genoma humano é composto por aproximadamente 3 bilhões de pares de
bases. A salamandra africana contém cerca de 50 bilhões de pares de bases e o lírio tem
cerca de 250 bilhões de pares de bases.
Em procariotos a maior parte do DNA parece ser codificante, já em eucariotos grande
parte são seqüências repetidas ao longo de todo o genoma (DNA - não codificante).
Sentido 5’- 3’
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O fósforo diéster liga o carbono 5’ ao carbono 3’ do outro açúcar na fita. Quem se liga à
T, G, A ou C é o açúcar, sempre pelo carbono 1’.
A ligação do fósforo diéster e o açúcar se dá no sentido 5’-3’, o que faz com que a
torção da fita fique para a direita.
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PROTEÍNAS
“In vivo”, a ação da síntese de proteínas ocorre nos ribossomos. A primeira etapa para
síntese de proteínas é retransmitir a informação do DNA para os ribossomos. Para isso,
as enzimas celulares sintetizam uma cópia funcional de um gene para levar seu código
genético até os ribossomos. Essa cópia funcional é chamada RNA mensageiro, que é
uma molécula muito parecida com o DNA.
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Em uma segunda etapa os códons do RNAm é associado aos aminoácidos corretos pelo
RNT transportador.
Na terceira etapa, os aminoácidos são ligados para formar uma cadeia protéica. O
ribossomo que é formado de proteínas e RNA executa essa função.
Quando a cadeia protéica termina um sinal de terminação é adicionado à cadeia fazendo
com que o ribossomo não tenha mais como ligar aminoácidos e libere a cadeia formada.
Existem 20 aminoácidos que se combinam para formar milhares de proteínas.
Uma proteína de tamanho médio requer cerca de 1200 bases de seqüências codificante.
Além da combinação entre aminoácidos, as proteínas podem se enovelar tendo uma
característica tridimensional, expondo ligações onde se encaixarão aos receptores com
estrutura química compatível.
RNA
O RNA é formado por nucleotídeos compostos por açúcar, fosfatos e uma das quatro
diferentes bases orgânicas.
açúcar-fosfato e bases. Embora seja capaz de parear com fitas simples não forma dupla
hélice.
Síntese do RNAm
Assemelha-se à replicação do DNA.
A dupla hélice de DNA é desenrolada e as bases são expostas. Nucleotídeos que estão
no meio separados se pareiam com os nucleotídeos complementares da fita. A Uracila se
pareia com a Adenina. Ligações fosfodiésteres são formadas entre os nucleotídeos e o
RNAm recém sintetizado possui uma seqüência de bases que é exatamente completar à
fita molde de DNA.
O processo de usar uma fita molde de DNA para criar uma molécula de RNAm
complementar é chamado de transcrição.
Os RNA transportadores e ribossomais não são traduzidos em proteínas.
Diferenças entre transcrição e replicação
Na replicação do DNA ambas as fitas são usadas como molde para geração de duas
novas fitas para duas novas hélices.
Na transcrição, apenas uma fita simples de RNA é produzida e a nova molécula de
RNAm é liberada do molde conforme é sintetizada e a dupla hélice de DNA volta a
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RNAt
O ribossomo reconhece o RNAm e o prende na posição adequada para que seus códons
sejam “lidos” corretamente. A tarefa é traduzir o código que o RNAm trás do DNA em
aminoácidos e estes serão agrupados e determinarão a proteína formada.
No RNAt há um anticódon que é o complementar do RNAm que só se liga a uma
sequencia específica de três bases. Na outra extremidade do RNAt está um aminoácido
que é ligado a esse RNAt através de uma enzima, a aminoacil sintetase. Assim o
aminoácido correto correspondente ao códon do RNAm é trazido ao ribossomo e pode
ser ligado à cadeia de aminoácidos em uma sequencia específica que determinará a
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Tradução em bactérias
No RNAm há sinais, seqüências específicas de bases que têm complemento no
ribossomo de bactérias que fica a 8 e 13 nucleotídeos antes do códon de iniciação
(geralmente esse códon de iniciação em bactérias é o AUG). Essas seqüências são
formadas por 5’GAGG-3’ ou 5’-AGGA-3’. No RNAm também há uma sequencia de
terminação. Não existe um RNAt que se pareie com uma sequencia de terminação. Uma
proteína é a responsável pela terminação da tradução.
Como os sinais de começo e término de uma proteína estão no RNAm, estão também no
DNA. Por isso é importante saber reconhecer os sinais de comando das bactérias que são
os vetores de estudo em Biotecnologia.
Enzimas purificadas a partir dos organismos nos quais foram inicialmente identificadas.
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A nomenclatura é feita pelas iniciais desse organismo, incluindo a sua linhagem, e por
algarismos romanos que indicam a ordem em que foi encontrada a cepa. Exemplo: EcoR
I, primeira enzima isolada de Escherichia coli, cepa R.
Para evitar a desnaturação das enzimas numa reação, a concentração de proteína nunca
deve ser inferior a 0,1 mg/mL. A fração V da albumina bovina (BSA) é uma fonte de
proteína neutra para estabilizar a enzima.
Geralmente são classificadas de acordo com os tipos de reações que elas catalisam.
As mais utilizadas são: Nucleases e Ribonucleases, DNA polimerases, RNA
polimerases, Ligases, Fosfatases e quinases.
NUCLEASES E RIBONUCLEAES
Nucleases são responsáveis pela quebra enzimática da ligação fosfodiéster do DNA e às
vezes do RNA também e as ribonucleases são responsáveis pela quebra enzimática da
ligação fosfodiéster do RNA.
As nucleases têm atividade exonucleásicas ou endonucleásica, as ribonucleases têm
atividade endorribonucleásica.
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NUCLEASES
Dentre outras, estão incluídas as endonucleases de restrição ou enzimas de restrição.
Reconhecem pequenas regiões de 4 a 8 pb específicas do DNA, chamadas de sítio de
restrição, e clivam estas regiões em ambas as fitas de DNA.
Levam o termo “restrição” porque algumas enzimas específicas clivam o DNA exógeno
que o bacteriófago implanta na célula bacteriana. Para que essa enzima não clive o
próprio DNA, existem enzimas modificadoras que metilam o DNA endógeno,
modificando o sítio de restrição, impedindo ligação de enzimas clivadoras.
Há enzimas de restrição que clivam o mesmo sítio no DNA, mas que foram isoladas de
microrganismos diferentes, estas são chamadas de isosquizômeros.
As endonucleases de restrição I e III clivam o DNA fora do sítio de especificidade,
enquanto as do tipo II clivam dentro do próprio sítio.
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Nuclease Bal 31, Nuclease S1, Desoxirribonuclease I (DNAse I), Nuclease Microcócica,
Exonuclease III.
As enzimas de restrição tipo II têm um padrão de clivagem previsível se for conhecida a
seqüência de DNA analisada. Funcionam reconhecendo uma seqüência palindrômica, isto
é, que possui um duplo eixo rotacional, tendo a mesma seqüência quando lida no sentido
5’- 3’ em ambas as fitas. Por exemplo: 5’- GAATTCC-3’, que é o sítio de restrição da
EcoR I.
Atua melhor em fita dupla de DNA do que em fita simples.
São aplicadas em digestão total ou parcial de DNA para serem clonadas ou em análise de
restrição.
Nuclease Bal 31
Nuclease S1
São endonucleases de fita simples que atuam melhor em DNA de fita simples do que em
RNA de fita simples.
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Desoxirribonuclease I (DNAse I)
Nuclease Microcócica
Têm atividade nucleásica não específica sobre DNA e RNA fita simples ou dupla.
São aplicadas para remoção de ácidos nucléicos de extratos celulares e para estudos em
cromatina.
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Exonuclease III
São específicas para DNA fita dupla com terminal 3’-OH, atuando como exonuclease 3’-
5’; removem grupos fosfatos da região 3’ terminal de DNA fita simples e DNA fita dupla
através da ação da parte 3’ fosfatase que apresenta e funciona como endonuclease
atuando assim especificamente para RNA e híbridos DNA-RNA.
São aplicadas como End-labelling de DNA fita dupla que têm extremidades abruptas;
geram subclones de DNA sobrepostos para sequenciamento; fazem deleção controlada
de seqüências a partir de extremidades de DNA fita simples ( em conjunto com uma
endonuclease específica para fita simples, como a Nuclease S1) e em técnicas de
mutagênese.
RIBONUCLEASES
Ribonuclease A (RNAse A), Ribonuclease H (RNAse H), Ribonuclease T1.
São usadas para eliminar RNA, ou quando se mapeia, quantifica ou sequencia um RNA.
Para o sequenciamento de RNA é preciso usar uma combinação de RNAses que clivam
em seqüências específicas, como as RNAses T1, U2 e CL3.
Ribonuclease A (RNAse A)
Ribonuclease H (RNAse H)
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Ribonuclease T1
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DNA POLIMERASES
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DNA Polimerase I
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Fragmento Klenow
Age no sentido 5’-3’(DNA polimerase) requerendo molde de DNA fita simples, iniciador
de DNA ou RNA com extremidade 3’-OH livre
Pode agir retirando nucleotídeos (ação exonucleásica) no sentido 3’-5’, degradando o
DNA fita simples ou DNA fita dupla a partir da extremidade 3’-OH.
É aplicado em end-filling e marcação de DNA fita dupla com extremidade 5’ saliente; na
marcação de DNA por random priming; no sequenciamento de DNA pelo método de
terminação de cadeia; na síntese de segunda fita de cDNA; na mutação sítio-dirigida, n
síntese da segunda fita e na produção de sondas de DNA fita simples por primer
extension.
T4 DNA Polimerase
Pode agir no sentido 5’-3’(DNA polimerase) requerendo molde de DNA fita simples e
iniciador de DNA ou RNA com extremidade 3’-OH.
Pode agir retirando nucleotídeos no sentido 3’-5’ (ação exonucleásica), degradando
ativamente o DNA fita simples ou DNA fita dupla a partir da extremidade 3’-OH.
Não age retirando nucleotídeos no sentido 5’-3’.
É aplicado em end-filling e marcação de DNA fita dupla com extremidade 5’ saliente; na
marcação de DNA fita dupla pela técnica de replacement synthesis; na geração de
subclones de DNA sobrepostos para sequenciamento e em gap-filling na manutenção
sítio-dirigida.
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T7 DNA Polimerase
Pode agir no sentido 5’-3’(DNA polimerase) requerendo molde de DNA fita simples
iniciador de DNA ou RNA com extremidade 3’-OH.
Pode agir retirando nucleotídeos no sentido 3’-5’(ação exonucleásica) degradando o
DNA fita simples ou DNA fita dupla a partir da extremidade 3’-OH.
Não retira nucleotídeos no sentido 5’-3’.
É aplicado no sequenciamento de DNA pelo método da terminação em cadeia e na
síntese da segunda fita de DNA.
Esta enzima substitui a Polimerase Klenow quando se deseja mais rapidez e afinidade
pelo molde de DNA.
Há um aversão dessa enzima (Sequenase) que não possui a capacidade de retirada de
nucleotídeos da extremidade 3’-5’, sendo ideal pra o sequenciamento de DNA, pois é
altamente processiva.
Age como DNA polimerase 5’-3’requerendo molde de RNA fita simples ou fita dupla e
um iniciador de DNA ou RNA com extremidade 3’-OH.
Não possui atividade exonucleásica.
Pode agir no sentido 5’-3’ e 3’-5’ como exorribonuclease degradando especificamente o
componente de RNA dos híbridos DNA-RNA. Essa atividade é denominada “atividade
tipo RNAse H”
É aplicada para síntese da primeira fita de cDNA; no sequenciamento de DNA pelo
método da terminação de cadeia (sobretudo em moldes ricos em G e C), pois não possui
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Terminal Transferase
Enzima isolada de timo de novilho que catalisa a incorporação de dNTP
(ribonucleotídeo) a uma extremidade 3’-OH de DNA sem necessidade de molde. Essa
capacidade foi utilizada para tornar compatíveis as extremidades de insertos e vetores de
clonagem através da construção de extremidades homopoliméricas complementares.
RNA POLIMERASES
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DNA– dependentes
Podem ter origem bacteriana ou viral.
Bacteriana:
RNA polimerase DNA - dependentes
RNA polimerase de E. coli responsável pelo reconhecimento das regiões -10 e -35 do
promotor bacteriano. Têm baixa processividade “in vitro”, portanto são preferíveis as
RNA polimerases dos vírus SP6, T7 e T3.
RNA polimerases DNA – independentes
Poli (A) polimerase isolada de E. coli que não requer molde de DNA e que adiciona
resíduos de AMP a uma extremidade 3’-OH de RNA a partir de ATP.
Polinucleotídeo fosforilase foi a enzima chave para a síntese das moléculas de RNA que
permitiu a elucidação do código genético. Age como a Poli (A) polimerase, mas a partir
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de precursores de NDP.
Polinucleotídeo Fosforilase
Adiciona ribonucleotídeo a uma extremidade 3’-OH de um RNA aceptor.
É aplicada na síntese artificial de moléculas de RNA.
LIGASES
As ligases catalisam a formação de uma ligação fosfodiéster entre grupos justapostos 3’-
OH e 5’-PO4.
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A reação ocorre entre moléculas de DNA fita dupla com extremidades abruptas ou
coesivas.
Podem ser de origem bacteriana ou viral.
A DNA ligase de E. coli de origem bacteriana usa como fonte de energia o NADH.
A T4 DNA ligase de origem viral usa como fonte de energia o ATP, por isso são
preferenciais em clonagens moleculares para ligar extremidades abruptas.
A RNA ligase une moléculas de RNA ou DNA fita simples na presença de ATP.
Há evidências de que a T4 RNA ligase estimula a atividade da T4 DNA ligase na ligação
de extremidades abruptas.
T4 DNA Ligase
Catalisa a formação da ligação fosfodiéster entre extremidades adjacentes 3’-OH e 5’-
PO4 intramolecularmente em regiões de corte (nicks) ou entre extremidades coesivas ou
abruptas.
È aplicada entre moléculas de DNA para clonagem de fragmentos.
T4 RNA Ligase
Catalisa a formação da ligação fosfodiéster entre extremidades 3’-OH e 5’-PO4 de DNA
fita simples e RNA fita simples.
È aplicada na união de moléculas de DNA fita simples ou RNA fita simples; no aumento
de eficiência da T4 DNA ligase em ligações de extremidades abruptas e na marcação da
extremidade 3’-OH de RNA.
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FOSFATASES E QUINASES
Fosfatases são empregadas para desfosforilar extremidades 5’-PO4 de vetores de
clonagem para evitar o religamento dos mesmos após a adição da DNA ligase na
presença de insertos, assim aumenta o número de clones transformantes contendo
insertos clonados no vetor.
Podem agir em associação com as Quinases, pois a Polinucleotídeo Quinase transfere um
grupo fosfato terminal do ATP (y fosfato) à extremidade 5’-OH das extremidades
defosforiladas. Esse grupo terminal pode ser marcado radiotivamente.
As quinases também podem trocar o grupo 5’-PO4 do DNA para o ADP, mas essa
reação é menos eficiente que a atividade de transferência do grupo fosfato do ATP ao
5’-OH.
Fosfatases
Quinases
T4 Polinucleotídeo Quinase
5’quinase: transfere y- fosfato de ATP para uma extremidade 5’-OH de DNA fita
simples, DNA fita dupla, RNA fita simples ou RNA fita dupla.
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3’fosfatase: remove grupos fosfato da extremidade 3’ de DNA fita simples, DNA fita
dupla, RNA fita simples ou RNA fita dupla.
São usadas na marcação de extremidade 5’ de DNA ou RNA para sequenciamento de
DNA pela técnica de Maxam-Gilbert; no sequenciamento de RNA e na remoção de 3’-
PO4.
SOLUÇÃO TAMPÃO
Soluções capazes de manter o pH constante mesmo que pequena quantidade de ácido ou
base seja a ela adicionada.
Para a escolha do tampão:
a) escolher um sistema ác/bas conjugado com pKa (da base ou do ácido ) mais próximo
possível do pH desejado.
pKa: ponto de inflexão da curva de neutralização de um grupamento ácido ou básico.
A capacidade tamponante será maior em um pH próximo ao pKa, pois nessa faixa é mais
fácil absorver radicais OH- e H+ gerados nessa solução.
b) permitir o preparo de solução tampão de menor concentração depende da capacidade
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TAMPÃO DE CORRIDA
A composição e a força iônica do tampão de corrida influenciam na migração e na
qualidade do resultado de uma eletroforese. Em baixa força iônica, a migração é muito
lenta, e em extrema força iônica provoca uma alta condutividade elétrica, que gera calor
e pode levar à desnaturação das partículas analisadas.
Os tampões mais utilizados são: TAE e TBE
TAE (TRIS-ACETATO-EDTA)
Tem baixo custo, mas capacidade tamponante menor que o TBE.
Não deve ser utilizado em corridas longas nem em altas voltagens. Caso seja necessário
seu uso nesses casos, deve-se trocar o tampão no meio da corrida.
O TAE promove uma corrida cerca de 10% mais rápida quando o DNA apresenta-se sob
a forma linear ou supernoveladas.
CTAB 2%
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NaCl 5M
• Precipitação do DNA
• Neutralizante
INCUBAÇÃO EM BANHO-MARIA
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• Hidrólise do RNA
β-Mercaptoetanol 0,2%
• Antioxidante: O DNA deve ser protegido da ação de compostos fenólicos, como
peroxidades e polifenoloxidades que oxidam o DNA (a contaminação por
compostos fenólicos pode ser evidenciada pela coloração do DNA marrom).
Ação: quebra parte do dissulfeto para a molécula ficar linear, eliminando a
contaminação por fenóis.
PVP (POLIVINILPIRROLIDONA)
• Também antioxidante, evita a oxidação de polifenóis, eliminando a contaminação
por fenóis.
BROMETO DE ETÍDEO
• É um análogo de base que se intercala na molécula de DNA e emite fluorescência
violeta quando exposto aos raios UV. Na sua presença ocorre redução de
velocidade de migração, pois o DNA aumenta o seu tamanho e muda de forma.
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DPEC
• Inibidor de RNA. Para extração de RNA, é comum tratar as soluções com dietil
pirocarbonato (DEPC) de forma a desnaturar RNAses. Entretanto, em certos
casos e situações, apenas a esterilização em autoclave já é suficiente para inativar
ribonucleases. Não é necessário tratar o tampão de extração. Todos os tubos de
centrífugas, cadinhos, almofariz, pipetas (plásticas ou de vidro) devem ser
autoclavadas e secadas antes do uso, ou tratados com DEPC.
• Não misturar DEPC e TRIS. Caso o protocolo necessite de TRIS livre de
RNAse, usar água livre de RNAse.
PROTEÍNA K
• Alguns protocolos incorporam proteases (proteinase K) para facilitar a separação
do DNA das proteínas da cromatina.
ETANOL OU ISOPROPANOL
• Recuperação dos ácidos nucléicos totais por precipitação em álcool (etanol ou
isopropanol).
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Tampão USO:
7,0 ml tampão fosfato monobásico
12,0 ml tampão fosfato dibásico
181 ml água destilada
Por último: 12 g bissulfito
PROCEDIMENTO:
• Macerar em nitrogênio líquido 3g de tecido vegetal.
• Transferir para tubo de polipropileno com 15 mL de tampão CTAB pré aquecido
a 65ºC.
• Incubar a 65ºC e agitar a cada 10 min por 30 min suavemente.
A agitação suave emulsifica as fases formadas preservando o DNA.
• Adicionar 1 volume de clorofórmio( álcool isoamílico) ou trisol e agitar o tubo
manualmente ou com agitador por 10 min.
• Centrifugar por 10 min a 5000g (8000 rpm)
• Transferir o sobrenadante para outro tubo.
• Repetir a extração com clorofórmio ou trisol e agitar o tubo manualmente ou
com agitador por 10 min
• Centrifugar por 10 min a 5000g (8000rpm)
Quanto mais repetição, mais pura a amostra, mas com menos DNA.
• Opcionalmente, adicionar RNAse a uma concentração final de 100mg/ml e
incubar a 37ºC por 30 min.
• Adicionar 0,6 volume de isopropanol gelado ou 2,5 volumes de etanol absoluto
gelado. Misturar suavemente por inversão do tubo.
• Se o complexo DNA-CTAB formar uma rede filamentosa visível, recuperar esse
DNA com um gancho feito de pipeta de Pasteur. Caso o DNA não aparecer ou
ficar floculento, centrifugar a 10000 g (12.000 rpm) por 20 min e descartar o
sobrenadante.
Sempre que possível, evitar a centrifugação por levar a uma co-precipitação de DNA
e polissacarídeos.
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Clorofórmio
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O DNA de plantas será extraído de acordo com protocolo modificado de Doyle e Doyle
(l990). Esse método foi adaptado de um método proposto por Saghai-Maroof et al.
(1984). Ler considerações em Ferreira e Grattapaglia (1995) (pg 121 a 139).
1. Coletar as amostras de folhas jovens e saudáveis das plantas, evitando áreas atacadas
por pragas e doenças. De modo geral devem-se lavar as folhas em água corrente,
usando, sempre que necessária água sanitária e/ou sabão. Enxaguar, e em seguida rinsar
em água destilada, e secar com papel toalha. Esse material pode ser congelado,
liofilizado, seco em estufa a aproximadamente 4oC, ou usado diretamente.
2. Utilizar cerca de 150 mg de lâminas de folha frescas ou 50 mg de folhas liofilizadas ou
secas. As amostras serão trituradas em almofariz na presença de nitrogênio líquido.
Uma possibilidade é utilizar discos foliares cortados com a tampa dos microtubos
Eppendorf de 1,5 ml. O material pode ser triturado em cadinho e transferido para o
tubo, ou diretamente no tubo usando um micro-pistilo.
3. O material será transferido para um tubo de centrífuga, e 650 µ1 do tampão de
extração será adicionado:
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10 ml
2% CTAB 0,2 g do produto
1.4 M NaCl 2,8 ml do estoque 5 M NaCl
100 mM Tris-HCl (pH 8,0) 1 ml estoque 1 M Tris Cl pH 8,0
20 mM EDTA, pH 8,0 400 µl do estoque 0,5 M EDTA, pH 8,0
1% polivinilpirrolidona MW10,000 0,1 g do produto
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13. Coletar a fase aquosa superior e transferir para um novo tubo, e adicionar um
volume igual de isopropanol.
14. Centrifugar o DNA por 5 minutos a 12000 rpm.
15. Lavar o pellet com 1 ml de Etanol 70% para remover sais por duas vezes, e secar ao
ar ou sob vácuo num dessecador.
16. Ressuspender o DNA em 20 µl de tampão TE contendo ribonuclease [RNAse]
(10µg.ml-l). A RNAse deve ser fervida dependendo da origem comercial. Várias
preparações são contaminadas por DNAses, que são inativadas pela fervura,
enquanto que as RNAses não são (demonstrando a resistência dessas enzimas). Em
geral prepara-se estoque dissolvendo 100 mg de RNAse em 10 mM de Tris-HCl (pH
7,5) e 15 mM NaCl; aquecer em água fervente por 15 minutos e resfriar lentamente a
temperatura ambiente. Fazer alíquotas de 1 ml e armazenar a –20oC.
Soluções e material
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TBS
• Tris-HCl 20mM; pH7.4
• NaCl 150mM
Proteinase K
Tampão de extração
• Tris HCl 10 mM ; pH 8.0
• EDTA 0,1M
• SDS 0,5%
RNAse a 20 µg/mL
Dissolvida em tampão acetato de sódio 50 mM; pH 4.8 e fervida em banho-maria por
vinte minutos para eliminar qualquer DNAse contaminante. Conservar em eppendorf de
1,5 mL a -20ºC.
Fenol equilibrado
• 1 volume de fenol
• 1 volume de Tris 1M
• B-Hidroxiquinolina 0,1% (p/v)
• B-Meracaptoetanol 0,2% (p/v)
• Solução equilibrada com Tris-HCl 100mM; pH8.0; EDTA 1mM; NaCl 200mM
Etanol absoluto
TE
• Tris-HCl 10mM; pH8.0
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Método
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